sexta-feira, 31 de maio de 2013

Estações de SP devem ganhar mais 155 lojas

31/05/2013 - O Estado de SP

 Na Barra Funda: Jardim suspenso pode ter novas lojas

O Metrô de São Paulo está lançando editais para abrir mais lojas no sistema. Atualmente, existem 66 espaços em funcionamento. Agora, a empresa - controlada pelo governo do Estado - pretende fazer com que mais 155 atualmente desativados passem a funcionar nas quatro linhas sob sua supervisão - a Linha 4-Amarela é operada pela concessionária ViaQuatro.

Ao todo, são 4,8 mil metros quadrados disponíveis em estações para serem reocupados por estabelecimentos comerciais.

Espaço ocupado por lojas crescerá 4,8 mil m2

A previsão da companhia é de que lojas de setores como saúde, alimentação e telefonia móvel já estejam funcionando até o fim do ano.

Os contratos devem ser assinados entre junho e agosto. Outras atividades, porém, podem ser contempladas mais para a frente, em novos contratos.

Jardim suspenso.Entre os pontos onde, futuramente, a empresa estuda colocar uma loja está parte do jardim suspenso da Estação Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3-Vermelha, sobre o terminal de ônibus da Avenida Auro Soares de Moura Andrade, na zona oeste da capital.

Recoberto de plantas ao ar livre, o local é uma das poucas áreas verdes no entorno da parada, embora há anos o público seja proibido de acessá-lo.

Ouvidos pela reportagem, passageiros que circulam por ali se mostraram, em sua maioria, desfavoráveis à retirada da vegetação para instalação de uma loja.

"Acho jardim melhor, porque areja mais a estação", disse a dona de casa Lúcia Jesus Santos, de 28 anos.

O operador de máquina Elson Melo Araújo, de 21, afirmou que as árvores ajudam a trazer um contato com a natureza em um espaço onde dominam o concreto e os metais. "Assim está bom. Só acho que deveriam abrir para o público."

Por sua vez, o aquarista Elton Fogaça, de 30 anos, diz acreditar que as lojas facilitam a vida das pessoas que circulam pelas estações, mas acha que um estabelecimento instalado no lugar do jardim só seria positivo se fosse uma lanchonete ou uma farmácia.

Questionado, o Metrô não informou o tamanho nem desde quando o jardim suspenso da Barra Funda está fechado.

Embora as pessoas não possam circular por ali, o local não tem paredes ou grades, o que permite a entrada de luz e ar na estação.

Sem definição. A empresa informou apenas que "realiza estudos para ampliar as áreas comerciais no sistema", mas "ainda não há uma definição" se o jardim da Barra Funda será usado.

Com as lojas e os quiosques que já existem, a receita obtida pelo Metrô no ano passado foi de R$ 18,5 milhões. Dos espaços vazios, a maioria está desocupada desde 2010, quando os últimos contratos venceram.

Os novos contratos têm duração média de cinco anos.

Apesar do sucesso de público, Turismetrô está desativado

31/05/2013 - O Estado de SP

Uma das formas mais práticas de conhecer a cidade está desativada. Trata-se do Turismetrô, serviço lançado em 2006 pela São Paulo Turismo (SPTuris), da Prefeitura, que usava o sistema metroviário para levar turistas e paulistanos a pontos turísticos da capital. Em quase sete anos de funcionamento, o programa atendeu 42 mil pessoas. Apesar do sucesso de público, desde dia 17 o serviço - que funcionava aos sábados e domingos em dois horários, às 9h e às 14h - está indisponível.

O contrato de operação venceu e não foi renovado a tempo. Segundo a SPTuris, ainda não há prazo para que o projeto seja reativado.

Por mês, 700 pessoas em média usavam o Turismetrô para percorrer lugares que marcaram a história paulistana, especialmente na região central.

O serviço guiado era gratuito e os interessados só precisavam ter o número mínimo de passagens de metrô - ou os créditos suficientes no bilhete único - para realizar o roteiro escolhido no dia.

Os passeios eram guiados por pessoas bilíngues e conhecedoras dos locais do itinerário. Esses funcionários falavam, além do português, espanhol e inglês, dependendo do trajeto.

Havia seis roteiros regulares por fim de semana: República, Sé, Niemeyer (voltado a explorar as obras do arquiteto na metrópole) e Modernismo Paulista, além de Paulista, Liberdade e Luz. Em algumas ocasiões, durante datas comemorativas ou festivais, eram oferecidos percursos especiais.

Todas as saídas partiam da Estação Sé - onde fica o balcão do Turismetrô -, mas, dependendo do passeio, percorriam também as Estações São Bento, Anhangabaú, República, Paulista, Consolação, Brigadeiro, Luz, Tiradentes, São Joaquim e Liberdade. Os roteiros tinham previsão de duração de quatro horas.

Ajustes. Em nota, a SPTuris informou que o contrato para restabelecimento do serviço "deverá ser renovado em breve entre a São Paulo Turismo e a Secretaria de Governo Municipal, assim que forem realizados alguns pequenos ajustes no projeto". Segundo a Prefeitura, o valor do contrato do serviço em 2012 foi de R$ 376.565,40.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Primeiro trem de monotrilho brasileiro começa a ganhar forma no interior de SP

10/12/2012 - Metrô SP

São Paulo será a primeira cidade do mundo a receber um monotrilho de alta capacidade.

O primeiro trem em sistema monotrilho do Brasil, que irá circular na Linha 15-Prata (Ipiranga - Hospital Cidade Tiradentes) do Metrô de São Paulo a partir do final de 2013, começa a ganhar forma com o início da montagem do terceiro "carro" (vagão) em solo nacional.

Formada por sete carros, a primeira composição está sendo produzida na fábrica da Bombardier no município de Hortolândia, interior de São Paulo. Paralelamente, outro trem, o "protótipo" da frota, está sendo montado na matriz da empresa, em Kingston, no Canadá. Nesse caso, os dois primeiros carros, que já estão em fase final de montagem, deverão iniciar período de testes dinâmicos na linha de testes da fábrica canadense em fevereiro do próximo ano.

Os primeiros carros produzidos no Brasil começarão a passar por testes estáticos no início de 2013. Já a composição inteira, com sete carros e capacidade para 1.000 pessoas, tem previsão de conclusão para abril do próximo ano.

A tecnologia empregada na fabricação do monotrilho se assemelha à utilizada na aeronáutica. Os carros têm peso aproximadamente 30% menor que de um trem convencional, e com desempenho equivalente. Para ter esse resultado, estão sendo utilizados materiais mais leves e resistentes, como o alumínio, estrados de aço carbono e aplicação de "rebites" estruturais no fechamento da caixa ao invés de soldas.

No monotrilho, foram incorporadas inovações tecnológicas já presentes nos novos trens do Metrô, entre as quais se destacam a operação totalmente automática, passagem livre entre carros, ar-condicionado, câmeras de vigilância e baixo nível de ruído. Também estão contemplados itens de acessibilidade, como espaços apropriados para cadeiras de rodas, sinalização audiovisual de abertura e fechamento de portas, saída de emergência sinalizada, comunicação em Braille e dispositivos de emergência de comunicação.

Monotrilho de alta capacidade

São Paulo será a primeira cidade do mundo a receber um monotrilho de alta capacidade. A frota contará com 54 trens que poderão atingir velocidade máxima de 80 km/h. Quando concluída totalmente, a nova linha terá extensão de 25,8 km e 18 estações, entre Ipiranga e Cidade Tiradentes, e atenderá a uma demanda de até 48 mil usuários por hora e por sentido, o que equivale a meio milhão de pessoas diariamente. O monotrilho reduzirá para apenas 50 minutos o trajeto entre os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes, que hoje leva mais de duas horas.

O monotrilho é uma opção ecologicamente limpa, por produzir menor impacto visual, ambiental e sonoro. Por ser um transporte elétrico, o sistema não emite gases poluentes na atmosfera e é silencioso. Com recursos de controle totalmente automatizados, o veículo do monotrilho também é muito mais seguro e confiável. Sob a via elevada está previsto um programa de tratamento paisagístico no entorno da linha, com área verde e ciclovia, para tornar o ambiente harmonioso, agradável e completamente integrado à vida da população.

Fonte: Metrô de São Paulo

Primeiro trem do monotrilho de São Paulo já está em fabricação

12/12/2012 - Pini

Linha 15-Prata terá capacidade para transportar 48 mil passageiros por hora, o maior monotrilho do mundo segundo a Bombardier

Por Carlos Carvalho, da Infraestrutura Urbana

O primeiro trem do monotrilho (veículo semelhante ao metrô, mas de via elevada e que utiliza apenas um trilho) já está sendo fabricado na cidade de Hortolândia, no interior de São Paulo, e, paralelamente, na cidade de Kingston, no Canadá. A composição terá sete vagões, com capacidade para até mil passageiros no total. Os dois primeiros são protótipos fabricados na matriz da canadense Bombardier. Cada trem deve medir, aproximadamente, 85 m de comprimento e 3 m de largura.

Os protótipos devem entrar em fase de testes já em fevereiro de 2013, quando serão colocados em uma linha na própria fábrica para simulação de funcionamento, análises em toda sua rede elétrica e avaliações de desempenho de circulação na via, como aceleração, frenagem e simulação de peso dos passageiros. Todas as 54 composições (378 vagões) devem estar prontas em 2016 e a previsão é de que a primeira esteja pronta em abril do ano que vem.

De acordo com a Bombardier, foi utilizada uma tecnologia da aeronáutica para a produção dos trens, que têm estrutura de alumínio e estrados de aço carbono. Segundo o diretor de comunicação da empresa, Luís Ramos, "essa tecnologia permitiu a redução de peso do veículo de forma significativa, fazendo dele 30% mais leve que os trens convencionais. O peso economizado será compensado com passageiros", diz.

O monotrilho terá capacidade de transportar 48 mil passageiros por hora, nos dois sentidos, a uma velocidade de aproximadamente 40 km/h. Segundo Ramos, atualmente, "o maior monotrilho do mundo, que fica na China, atende a apenas 30 mil passageiros por hora".

Assim como os trens da Linha 4-Amarela do metrô, o monotrilho terá condução automática (sem a utilização de um operador dentro do trem), ar-condicionado e câmeras internas de vigilância.

Com passagem livre entre os veículos, o intervalo médio entre os trens deve ser de 75 segundos. No total, a linha terá 17 estações, entre a Vila Prudente e a Cidade Tiradentes, na Zona Leste da capital paulista, num total de 24,5 km de linha. Há estudos para uma 18ª estação, no bairro Ipiranga, que poderá estender a via para 25,8 km.

De acordo com o metrô, já estão sendo construídos 2,9 km de via entre as estações Vila Prudente e Oratório, com previsão de término das obras para o segundo semestre de 2013. A Linha 15-Prata começa a funcionar a partir do final de 2013 e a previsão é a de que as 17 estações estejam em funcionamento em 2016.

Fonte: Editora PINI

Obras da Linha 5 terão 3 tatuzōes

09/01/13 - Via Trólebus

Conforme o Caio postou hoje aqui no Via Trolebus, o governador Geraldo Alckmin vistoriou as obras da Linha 5 – Lilás, mais precisamente as instalações do futuro Pátio Guido Caloi, o famoso oba oba de autoridades.
A novidade anunciada por Alckmin é que, a para a construção dos túneis da expansão da Linha 5-Lilás, serão utilizados três tuneladoras shield (equipamentos construtores de túnel popularmente conhecidos como "tatuzões"). Segundo o governador, será a primeira vez na história do Metrô de São Paulo que serão operados três equipamentos deste porte ao mesmo tempo. Já éra tempo!
De acordo com o site do Metrô, o futuro pátio vai ter oficinas dos trens, sistemas eletromecânicos e áreas administrativas, que estarão divididas em 28 blocos. Também terá uma alça de acesso, 5.650 metros de vias e capacidade para estacionar 26 trens, podendo receber futuramente mais 24 composições. O patio realmente é gigantesco: A área total do pátio é superior a 176 mil m2 (o equivalente à área de 25 campos oficiais de futebol, 65x108m).
A previsão é que o novo pátio seja entregue em 2015 e o valor total da obra é de cerca de R$ 297 milhões. Até o momento, já foram realizados 95% do total do terraplenagem necessária para a instalação do pátio e, em paralelo, ocorre a preparação do terreno para dar início às fundações de mais três blocos. O total da área a ser edificada será de 43 mil m².
A Linha 5-Lilás esta sendo expandida entre o Largo Treze, em Santo Amaro a Chácara Klabin, com acréscimos de 11,5 km e 11 estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin). A previsão de demanda diária de passageiros para a linha completa (Capão Redondo-Chácara Klabin) é de cerca de 771 mil.

Por Renato Lobo

Primeiro trem de monotrilho brasileiro começa a ganhar forma no interior de SP

10/12/2012 - Metrô SP

São Paulo será a primeira cidade do mundo a receber um monotrilho de alta capacidade.

O primeiro trem em sistema monotrilho do Brasil, que irá circular na Linha 15-Prata (Ipiranga - Hospital Cidade Tiradentes) do Metrô de São Paulo a partir do final de 2013, começa a ganhar forma com o início da montagem do terceiro "carro" (vagão) em solo nacional.

Formada por sete carros, a primeira composição está sendo produzida na fábrica da Bombardier no município de Hortolândia, interior de São Paulo. Paralelamente, outro trem, o "protótipo" da frota, está sendo montado na matriz da empresa, em Kingston, no Canadá. Nesse caso, os dois primeiros carros, que já estão em fase final de montagem, deverão iniciar período de testes dinâmicos na linha de testes da fábrica canadense em fevereiro do próximo ano.

Os primeiros carros produzidos no Brasil começarão a passar por testes estáticos no início de 2013. Já a composição inteira, com sete carros e capacidade para 1.000 pessoas, tem previsão de conclusão para abril do próximo ano.

A tecnologia empregada na fabricação do monotrilho se assemelha à utilizada na aeronáutica. Os carros têm peso aproximadamente 30% menor que de um trem convencional, e com desempenho equivalente. Para ter esse resultado, estão sendo utilizados materiais mais leves e resistentes, como o alumínio, estrados de aço carbono e aplicação de "rebites" estruturais no fechamento da caixa ao invés de soldas.

No monotrilho, foram incorporadas inovações tecnológicas já presentes nos novos trens do Metrô, entre as quais se destacam a operação totalmente automática, passagem livre entre carros, ar-condicionado, câmeras de vigilância e baixo nível de ruído. Também estão contemplados itens de acessibilidade, como espaços apropriados para cadeiras de rodas, sinalização audiovisual de abertura e fechamento de portas, saída de emergência sinalizada, comunicação em Braille e dispositivos de emergência de comunicação.

Monotrilho de alta capacidade

São Paulo será a primeira cidade do mundo a receber um monotrilho de alta capacidade. A frota contará com 54 trens que poderão atingir velocidade máxima de 80 km/h. Quando concluída totalmente, a nova linha terá extensão de 25,8 km e 18 estações, entre Ipiranga e Cidade Tiradentes, e atenderá a uma demanda de até 48 mil usuários por hora e por sentido, o que equivale a meio milhão de pessoas diariamente. O monotrilho reduzirá para apenas 50 minutos o trajeto entre os bairros de Vila Prudente e Cidade Tiradentes, que hoje leva mais de duas horas.

O monotrilho é uma opção ecologicamente limpa, por produzir menor impacto visual, ambiental e sonoro. Por ser um transporte elétrico, o sistema não emite gases poluentes na atmosfera e é silencioso. Com recursos de controle totalmente automatizados, o veículo do monotrilho também é muito mais seguro e confiável. Sob a via elevada está previsto um programa de tratamento paisagístico no entorno da linha, com área verde e ciclovia, para tornar o ambiente harmonioso, agradável e completamente integrado à vida da população.

Fonte: Metrô de São Paulo

domingo, 12 de maio de 2013

Metrô SP licita telecomunicações e energia da Linha 17

19/04/2013 - Revista Ferroviária

A Companhia do Metropolitano de São Paulo abriu licitação para o fornecimento de sistemas de telecomunicações e alimentação elétrica do monotrilho da Linha 17-Ouro. As concorrências são separadas, mas a data de entrega e abertura das propostas é a mesma: 17 de maio.

Os editais estão disponíveis no site do Metrô de São Paulo www.metro.sp.gov.br até 17 de maio. A sessão de entrega das propostas dos sistemas de telecomunicações está marcada para 20 de maio. Enquanto a dos sistemas de alimentação elétrica agendada para 21 de maio.

A Linha 17-Ouro ligará a estação Jabaquara, da Linha 1-Azul, à estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela (ainda em construção), através de um monotrilho. Essa linha terá como principal parada o Aeroporto de Congonhas, passando também pela Linha 5-Lilás do metrô e pela Linha 9 da CPTM.

Metrô SP lança edital para Linha 15-Prata

22/04/2013 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo publicou na última quinta-feira (18/04) o edital referente ao fornecimento e implantação dos sistemas de alimentação elétrica e auxiliares para o trecho São Lucas-Hospital Cidade Tiradentes da Linha 15-Prata, que será o monotrilho da extensão da Linha 2-Verde.

A licitação é do tipo menor preço. A vencedora da licitação terá 47 meses a partir da data da assinatura para efetuar a obra que esta orçada em R$ 700.758.994,07.

As propostas e os documentos para habilitação deverão ser entregues na sessão pública que será realizada no dia 17 de maio, na Rua Boa Vista, 175, 2º Andar. O edital pode ser obtido gratuitamente por meio da Internet, no site www.metro.sp.gov.br.

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo será uma linha de monotrilho com 24,6 quilômetros de extensão e 17 estações, ligará os distritos de Vila Prudente e Cidade Tiradentes e integrará os terminais de ônibus de Vila Prudente, Sapopemba, São Mateus e Cidade Tiradentes.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Metrô garante lucro em PPP até com terremoto

07/05/2013 - O Estado de SP

Edital da Linha 6 publicado ontem assegura retorno financeiro a investidores; ramal do Metrô vai ligar centro à zona norte e passar por 5 universidades

O governo do Estado apresentou ontem seu modelo para viabilizar a construção da Linha 6-Laranja do Metrô, a maior Parceria Público-Privada do País até o momento. O edital garante a investidores que, até em caso de "terremoto ou queda de meteoros", haverá retorno. As obras devem começar no ano que vem.

O novo ramal, que vai passar por cinco universidades e ligará o centro à zona norte, é tido como um dos mais urgentes para a cidade no momento. Tanto que, de sete novas linhas que a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos tem nas pranchetas, será a primeira a sair do papel. E deve transportar 600 mil passageiros por dia.

O edital publicado ontem é uma reedição de um edital anterior, do ano passado, que não foi para frente porque investidores privados exigiram mais garantias do governo de que haveria retorno financeiro. O Estado teve de ceder.

A construção da linha está estimada em cerca de R$ 8 bilhões e, com a contrapartida do Estado, o custo da obra, em 25 anos, pode chegar a R$ 20,5 bilhões.

"Tudo o que foi possível foi feito para que não houvesse fuga (de empresas)", disse o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. As empresas interessadas têm até 30 de junho para apresentar as propostas. Vencerá quem pedir a menor contrapartida.

As novas garantias incluem cobertura para desastres naturais e "parceria" em arcar com custos de desapropriações mais caros do que o estimado. As desapropriações são consideradas um risco financeiro porque moradores atingidos podem contestar valores na Justiça. Com a parceria, além de o Estado ter encomendado um estudo sobre o preço das desapropriações para o Tribunal de Justiça, o governo ficou de arcar, pelo edital, com metade dos valores que ficarem acima do preço estimado pelos imóveis.

Financiamento. O Plano Plurianual do governo para a área de transportes metropolitanos está estimado em R$ 45 bilhões até 2015. As garantias aos investidores são vitais para que as promessas de ampliação da rede sejam cumpridas porque São Paulo não tem todo esse dinheiro. Até o momento, o governo conseguiu R$ 14 bilhões em empréstimos para as obras, está negociando mais R$ 9 bilhões e tem uma previsão de gastos de cerca de R$ 10 bilhões em recursos do orçamento. O resto depende de empresas privadas dispostas a investir alguns bilhões no Metrô - mas querem ter certeza de que nem políticas tarifárias novas nem fenômenos climáticos possam comprometer a garantia de retorno do investimento.

Metrô SP recebe mais dois trens modernizados

29/04/2013 - Revista Ferroviária

A Companhia do Metropolitano de São Paulo recebeu mais dois trens que passavam por modernização em Cabreúva e Araraquara, no interior de São Paulo. O primeiro trem chegou na última sexta-feira (26/04) e o segundo nesta segunda-feira (29/04). Com a chegada dos trens, o Metrô de São Paulo agora tem 33 trens modernizados, de um total de 98, que consumirão um investimento de cerca de R$ 1,75 bilhão.

Depois de passar por testes finais, que são iniciados ainda na fábrica, entrarão em operação nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Os trens, cada um com seis carros, receberam novo sistema de ar-condicionado, câmeras de vigilância, monitores e displays de informação audiovisual e caixas pretas, que fazem o monitoramento contínuo dos equipamentos.

O sistema de controle de patinagem e deslizamento, que melhora o desempenho dos freios em condições de baixa aderência, também foi modernizado, além de melhorias no sistema de tração. As cabines dos condutores também foram ampliadas e receberam novos bancos.

Companhia do Metropolitano completa 45 anos com reconhecimento internacional

23/04/2013 - Metrô SP

A Companhia do Metropolitano de São Paulo completa 45 anos nesta quarta-feira (24/4), com um serviço de metrô reconhecido internacionalmente como um dos melhores do mundo. Diariamente, o Metrô transporta 4,6 milhões de passageiros em suas cinco linhas.

Hoje, São Paulo conta com uma malha metroviária de 74,3 quilômetros e 64 estações (sendo seis da Linha 4-Amarela) e, até 2014, deverá ultrapassar 100 km de extensão. Pela primeira vez em sua história, o Metrô está realizando quatro obras simultâneas de construção e ampliação de linhas: 4-Amarela (Vila Sônia-Luz), 5-Lilás (Largo 13-Chácara Klabin), 15-Prata (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17-Ouro (Aeroporto de Congonhas-Morumbi).

Em 2013, poderão ainda ser iniciadas mais três linhas: a extensão da 2-Verde (Vila Prudente à Via Dutra), com licitação em andamento; 18-Bronze (Tamanduateí até o ABC) e a 6-Laranja (Brasilândia - São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada. Esse é o maior projeto de construção simultânea de linhas metroviárias do Ocidente.

Por sua qualidade de serviços, nos últimos dois anos (2010/2012), o número de passageiros transportados diariamente pelo Metrô aumentou 25% - passando de 3,6 milhões para 4,6 milhões de passageiros. Para atender a nova demanda de passageiros, entre outras coisas, o Metrô comprou mais trens e está instalando novo sistema de controle das composições, com o objetivo de oferecer ainda mais viagens.

Por mês, os 150 trens do Metrô percorrem o equivalente a duas viagens de ida e volta Terra-Lua (384.405 km), realizando mais de 80 mil viagens programadas mensalmente. A manutenção do Metrô garante aos usuários a disponibilidade de mais de 99% dos trens nos horários de pico. Todos os dias são executadas manutenções preventivas nos trens, equipamentos e instalações do sistema metroviário.



História

O Metrô foi idealizado com base em dois princípios: a cultura de manutenção e a qualidade do serviço público. A operação se espelhou nos valores da aviação, para prestar um serviço público de qualidade, aliada à sua função primordial que é o transporte da população. Para a Companhia, não bastava apenas fazer os investimentos; era preciso conservar seu patrimônio, zelar por suas instalações e equipamentos. Para se ter uma ideia, seis meses antes de começar a operar comercialmente, o Metrô iniciou um programa de treinamento com seus futuros usuários, objetivando transmitir e habituar o público a utilizar corretamente o novo meio de transporte, conscientizando-o do valor de sua colaboração na conservação de todo o equipamento disponível.

Em 14 de dezembro de 1968, foram iniciadas as obras da Linha 1 – Azul, com a conclusão em setembro de 1974, quando foi realizada a primeira viagem de uma composição metroviária no país, no trecho em funcionamento de 6,5 km de linhas, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana. No início da sua operação comercial, o Metrô funcionava de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas, e fechava ao público nos fins de semana. A média diária de passageiros era de 2.858 pessoas.

Para se ter uma ideia, só na estação Sé circulam cerca de 618 mil usuários diariamente. Esses usuários utilizam o cruzamento dos maiores fluxos de São Paulo, de norte a sul, com a Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), e de leste a oeste, com a Linha 3-Vermelha (Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera).

Fonte: Metrô-SP
Publicada em:: 23/04/2013

Bilhete único em SP vai valer para uso de bicicletas

03/05/2013 - AE - Agência Estado

A partir de segunda-feira, 6, será possível usar o bilhete único para pegar emprestadas as bicicletas do projeto Bike Sampa. No início, 100 pessoas já inscritas no serviço poderão participar do teste. Outros interessados devem atualizar seu cadastro no Bike Sampa. Os leitores de bilhete único foram instalados em três estações de empréstimo de bicicletas: Parque Trianon, Shopping Eldorado e Shopping Santa Cruz, todos na zona sul.

Atualmente, há 1.000 bikes disponíveis para empréstimo. Elas podem ser utilizadas por 30 minutos e devolvidas em qualquer outra das 100 estações do projeto - todas na zona sul. Ao longo das próximas quatro semanas, a Secretaria Municipal dos Transportes pretende monitorar os locais e horários de retirada e devolução das bicicletas. A SPTrans afirma que as três primeiras estações foram escolhidas por estarem interligadas a terminais de ônibus e estações de Metrô.

Em junho, a Prefeitura e os parceiros privados que patrocinam o projeto pretendem começar a instalar mais 100 estações - todas com leitor de bilhete único e em bairros da região central. A expansão colocará mais mil bikes à disposição. Em 2014, a pretensão é construir mais 100 estações, com 10 bicicletas cada. O Bike Sampa foi inaugurado em 24 de maio de 2012. Foram contabilizadas 220 mil viagens e 140 mil usuários cadastrados, segundo a SPTrans.

Uma avaliação dos usuários do empréstimo de bicicleta feita pela Prefeitura mostra que 70% das viagens são realizadas em dias úteis e duram até 15 minutos. Além disso, 60% das bicicletas são utilizadas nos horários de pico. Quase metade dos ciclistas (45%) também são usuários do transporte público.

Metrô ganha usuário de baixa renda, e perde rico

06/05/2013 - Folha de SP

O Metrô de São Paulo ganhou usuários de baixa renda entre 2001 e 2012, enquanto os mais ricos da cidade deixaram de usar o sistema.


A proporção atual, mostra pesquisa inédita do perfil do usuário do Metrô de 2012, é de quase oito passageiros entre dez que ganham até quatro salários mínimos. Em 2001, havia quase cinco pessoas entre dez na mesma categoria.

Já os mais ricos estão sumindo dos trens. Se há mais de dez anos, 23% de usuários que ganhavam mais de oito salários mínimos entravam nas linhas do metrô, hoje, 7% da amostra registrada na pesquisa se enquadra na mesma faixa salarial.

Com o crescimento de renda da população, diz Cecília Guedes, chefe do departamento de relações com o cliente da companhia, mais pessoas de classes sociais que antes não usavam os trens estão agora no sistema.

Ela frisa também outra mudança importante, detectada pelo levantamento.

"O aumento da rede do Metrô tem feito com que pessoas de outras cidades da região metropolitana optem mais pelo transporte sobre trilhos", afirma Guedes.

Um dos indicadores que mostram essa tendência é o aumento do tempo de viagem de quem pega o metrô.

Considerado toda a viagem do passageiro, desde a sua casa até o seu destino final, aumentaram as viagens que duram mais de 1h30.

Em 2001, 18% dos entrevistados demoravam mais de 90 minutos para chegar, principalmente ao trabalho, de transporte público, incluindo os trilhos. Em 2012, foram 25% dos passageiros.

A pesquisa foi feita com 7.320 pessoas. Nenhuma entrevista ocorreu dentro das estações da linha 4-amarela do sistema, que é administrada por outra empresa.

O crescimento recorde do Metrô de São Paulo, que transportou 877.171 pessoas em 2012 (mais de 20% em relação ao ano anterior), diminuiu o conforto dos usuários.

Por causa da lotação, ainda mais nos horários de pico, parte das pessoas está recorrendo ao carro.

"O metrô era bom porque fugia do trânsito, mas pela demora no embarque, lentidão e pelo desconforto, não vale a pena", diz Daniele Benedito, 28. Ela sai de Guarulhos (Grande SP) e vai todos os dias de carro ao trabalho, no Brooklin (zona sul).

Durante o ano passado, Daniele usou o metrô e o trem para economizar com gasolina e estacionamento.

Ela reclama da lotação e da lentidão na linha vermelha. "Demora muito pra conseguir entrar, todos os vagões vêm lotados. Você tem que empurrar todo mundo e torcer para a porta conseguir fechar."

Otávio Laranjeiras, 31, publicitário, utilizou por cinco meses as linhas verde e amarela para chegar ao trabalho e decidiu voltar a utilizar o carro. Ele diz não se sentir "respeitado como cidadão" quando anda de metrô.

Gabrielle Picholari, 26, tentou o sistema por dois meses. Desistiu devido ao "desrespeito que as mulheres sofrem" nos vagões.

Metrô estuda novo acesso para estação Paulista

07/05/2013 - Folha de SP

Para desafogar a tumultuada ligação entre as linhas 2-verde e 4-amarela, na região da avenida Paulista, o Metrô de São Paulo estuda abrir mais uma entrada na estação Paulista --que fica na rua da Consolação.

De acordo com o projeto básico da obra, que ainda não foi concluído, o novo acesso será feito na rua Bela Cintra.

O início da obra está previsto para até o fim do ano.

Com a nova entrada, a companhia espera que mais pessoas acessem a linha amarela de forma direta, sem passar pela linha verde.

Hoje, o compartilhamento dos acessos acaba congestionando a ligação subterrânea entre os dois ramais do metrô paulistano.

A ligação por um túnel é uma das opções que estão em estudo para a nova passagem. Não está descartado, entretanto, que seja feita uma entrada no nível do chão, pelo meio de edifícios que existem na região.

ESBARRÕES

Para quem passa todos os dias pela ligação entre as estações Consolação (da linha verde, que fica na Paulista) e Paulista (da linha amarela), o corre-corre e os esbarrões já viraram rotina --principalmente no horário do pico.

Apesar de os funcionários do Metrô terem separado os corredores e manobrarem todos os dias os acessos para evitar confusão, o problema permanece.

A demanda de passageiros nas duas estações é elevada. Atualmente, circulam na estação Paulista, em média, 145,3 mil pessoas por dia útil. Em 2012, a mesma média era de 138,7 mil.

Já a estação Consolação recebeu neste ano 131 mil passageiros por dia --no ano passado, o fluxo diário de usuários foi de 168 mil.

O Metrô transporta 4,5 milhões de passageiros em todas as suas linhas (contando todas as entradas e transferências feitas no sistema).

A companhia não tem uma estimativa exata de quantas pessoas poderão deixar de usar a ligação entre as duas linhas com a nova entrada. Afirma apenas que é um número "significativo".

Ainda não há um custo fechado para a obra.