segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Tiisa fará oito estações de monotrilhos em SP

30/09/2013 - Revista Ferroviária

A Tiisa – Triunfo Iesa Infraestrutura S. A. - foi a vencedora da licitação para a construção de quatro das 17 estações da Linha 15-Prata e também quatro das 19 estações da Linha 17-ouro dos monotrilhos de São Paulo.

Na Linha 15, as estações construídas pela empresa serão Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus, contemplando obra bruta e acabamentos. Segundo o edital, as estações elevadas medirão 90 metros de extensão, e deverão ter elevadores para portadores de necessidades especiais e acesso por meio de passarelas, que também servirão aos pedestres na travessia das avenidas onde elas forem instaladas. O prazo previsto para a execução dos serviços da Linha 15 é de 26 meses, totalizando investimentos da ordem de R$ 151 milhões.

Enquanto na Linha 17-Ouro, as obras pelas quais a empresa está encarregada são das estações Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista, e Vereador José Diniz. Segundo a empresa, as estações terão um mezanino a cerca de sete metros acima do nível da rua, de modo a garantir uma passagem mínima para o tráfego de cargas especiais (6,20m). Já as plataformas encontram-se cerca de 15 metros acima da rua.

Nesses mezaninos estarão localizados os bloqueios, Sala de Apoio ao Usuário – SAU (com bilheteria e controle operacional), sanitários e sala técnica, numa área de aproximadamente 100 m².

Existirão acessos em ambos os lados das vias onde será implantada a estação, os quais se conectarão ao mezanino por meio de passarelas. Cada um deles contará com duas escadas rolantes, uma escada fixa e um elevador. O prazo previsto para a execução dos serviços da Linha 17 é de 24 meses, totalizando investimentos da ordem de R$ 182 milhões.

Metrô de SP recebe primeiro carro do monotrilho

27/09/2014 - Grndes Construçōes

O Metrô recebeu na quinta-feira (26) o primeiro carro do monotrilho no pátio Oratório, da Linha 15-Prata

A composição completa, com 7 carros, chegará até o final de outubro. Já os testes começam em novembro.
O monotrilho que começa a operar na Linha 15-Prata no ano que vem, está sendo construído em Hortolândia (SP) com tecnologia usada em aviões. A composição terá capacidade de percorrer os 24 quilômetros do trecho total entre a Vila Prudente e a Cidade Tiradentes em 50 minutos, contra as atuais 2 horas.

Na primeira etapa, os carros vão circular entre a Vila Prudente e a Oratório, em um percurso de dois quilômetros. O trecho completo só estará operando em 2016.

Segundo o diretor geral da empresa canadense Bombardier Transportation, Manoel Gonçalves, para reduzir o peso do carro e alcançar a capacidade similar do metrô de 48 mil passageiros por hora, foi preciso usar a mesma estrutura de alumínio das aeronaves, para que fiquem leves. "Com isso, reduzimos o peso em até 30%.

Foi otimização máxima de peso", explica Gonçalves, sobre a tecnologia canadense utilizada na produção dos carros no Brasil. Com a redução do peso, a composição atinge até 80 km/h. Rodando em pneus de borracha, a velocidade será praticamente mantida mesmo em dias de chuva, segundo os técnicos da empresa.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Entrega das propostas da Linha 6 será 31 de outubro

16/09/2013 - Revista Ferroviária

A entrega das propostas da Parceria Público-Privada (PPP) da Linha 6-Laranja de São Paulo está marcada para 31 de outubro, às 14h, em São Paulo. A PPP da Linha 6 engloba a construção, manutenção e operação da linha que ligará a Brasilândia ao Centro (São Joaquim). A concessão será de seis anos para implantação e mais 19 anos de operação. 

A licitação internacional deu vazio no final de outubro e agora é relançada com a alteração de alguns itens que fizeram com que não houvessem interessados, como a questão das desapropriações. Durante a palestra de encerramento da Semana de Tecnologia da Aeamesp, na sexta-feira (13/09), o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, explicou que o "mercado ressentiu muito" a questão dos riscos das desapropriações, que serão executadas pela iniciativa privada, mas custeadas pelo Estado. As desapropriações estão estimadas em R$ 673 milhões. Esse acerto será judicializado. 

Além das desapropriações, o novo edital contempla a desoneração de PIS-Confins sobre toda a receita de transporte e teve seus indicadores financeiros alterados por conta das oscilações do dólar. Fala-se no mercado que três ou quatro grupos participarão da licitação. O secretário esclareceu que está otimista com a participação da iniciativa privada no processo e esses grupos podem se unir ou mesmo formarem novos grupos. 

O edital da Linha 6 e seus anexos estão disponíveis no site da Secretaria dos Transportes Metropolitanos – www.stm.sp.gov.br , na opção obras, Linha 6 Brasilândia -São Joaquim, na aba "Edital da PPP da Linha 6". 

No evento da Aeamesp, Jurandir Fernandes explicou que a concepção e o desenvolvimento de um projeto leva cerca de oito anos, caso não hajam contestações que paralisem o andamento. Fernandes explicou que quando a Linha 6 chegar a Água Branca o trecho já poderá entrar em operação. 

Fernandes explicou ainda que as fases de licenciamento de projeto são demoradas, mas que cada uma das etapas devem ser respeitadas. Para facilitar o processo, algumas licitações podem ser feitas em paralelo. Ele explicou que são necessárias 30 licitações básicas para um projeto e cada leva cerca de 290 dias. Somente antes do projeto funcional são necessárias nove licitações envolvendo EIA-Rima, avaliações ambientais, diagnóstico arqueológico, entre outras. 

"Há uma carência de velocidade de projetos", destacou o secretário ao falar que os processos são longos e demorados. Fernandes destacou que as empresas precisam se modernizar para estruturar "essa avalanche de projetos" que o setor tem pela frente. Ele explicou que é importante existir a figura de um gerente de projetos para gerenciar e dar andamento a esses projetos. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Novos 15 trens da Linha 4 de SP serão coreanos

17/09/2013 - Revista Ferroviário

Os 15 novos trens que a ViaQuatro para a Linha 4-Amarela de São Paulo serão fabricados pelo consórcio Siemens/Hyundai-Rotem, na Coreia do Sul.  O consórcio é o mesmo que fabricou os 14 trens em operação na linha, que é a primeira com sistema driverless (sem condutor) da América Latina.

Segundo o presidente da ViaQuatro, Luís Valença,  os trens estão adquiridos e a opção de compra dos novos trens faz parte contrato inicial firmado com o consórcio. Os trens serão os mesmos modelos dos atuais, com seis carros cada.

Em relação aos prazos de entrega, Valença não informou datas e disse que os trens serão entregues em função da conclusão das novas estações da Linha 4, previstas para 2014. "Não faz sentido ter trem para ficar parado e nem trem faltando para a operação das novas estações", explicou Valença ao dizer que os atuais trens atendem a demanda.

Em agosto, a Companhia de Participações em Concessões (CPC), empresa para concessões do Grupo CCR, do qual a ViaQuatro faz parte, venceu a licitação da PPP para construção, manutenção, compra de material rodante e operação do metrô de Salvador.

A construção do metrô baiano iniciou em 2000 e somente seis quilômetros entre a Lapa e o Acesso Norte foram construídos, mas nunca operados. Seis trens foram comprados do consórcio Mitsui/Hyndai-Rotem e aguardam seu destino na estação Acesso Norte. Os trens passarão por inspeção, que será definida pelo vencedor da licitação.

O fabricante dos trens do metrô baiano é o mesmo dos trens da Linha 4-Amarela de São Paulo. Valença explica que o contrato de Salvador exige índice de nacionalização e a chance dos trens serem comprados no formato da Linha 4, que são trens 100% importados, são mínimas. Mas com a parceria entre a Iesa e Hyndai-Rotem para montar a fabrica na área da Iesa, em Araraquara, existe a possibilidade de o grupo CCR adquirir os 49 novos trens para a capital baiana da fabricante coreana.

"Vai ganhar quem apresentar o melhor negócio. Apesar dele (fabricante Hyndai-Rotem) ter uma vantagem, ele precisa saber aproveitar a vantagem. Ele nos conhece e sabe que quanto mais uniforme a frota, melhor para todo mundo. As companhias áreas fazem isso. A Tam era notadamente Airbus, a Gol Boing. Evidentemente, essa vantagem o fornecedor tem que aproveitar e ser mais competitivo. Se não for mais competitivo, essa vantagem desaparece", explicou Valença, ressaltando que a escolha do fabricante dos trens para Salvador não esta definida.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Novo edital da Linha 6 de SP deve ser disponibilizado hoje

13/09/2013 - Revista Ferroviária

O novo edital para a licitação da PPP da Linha 6-Laranja de São Paulo deve ser disponibilizado nesta sexta-feira (13/09) no site da Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM). Pela manhã, o material ainda não estava disponível no site, mas, segundo a secretaria, deve ser disponibilizado até o final do dia.

O novo edital da primeira PPP integral de São Paulo, contemplando a construção, manutenção e operação do sistema, é aguardado pelo mercado após a licitação ter dado vazio no final de julho. Uma das principais preocupações dos interessados eram os riscos de desapropriações, que o Governo do Estado já declarou que será assumido por ele.

O orçamento da nova linha é de cerca de R$ 8 bilhões. O projeto é o primeiro do governo paulista feito integralmente por Parceria Público-Privada (PPP). A Linha 6-Laranja terá um total de 15 estações distribuídas por 15,3 quilômetros, ligando a Vila Brasilândia a São Joaquim.

A primeira experiência de PPP ferroviária do Brasil foi a da Linha 4-Amarela de São Paulo. Neste projeto, o Estado construiu a linha e a iniciativa privada fez a compra dos sistemas e trens. A linha é operada pela ViaQuatro.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Primeiro Tatuzão da Linha 5 do Metrô começa a escavar

12/09/2013 - Via Trólebus

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Com 1 mês de atraso, o primeiro tatuzão da extensão da linha 5 do Metrô começou a escavação nesta terça, 11. Este tatuzão, que é um apelido para a máquina que chama shield, irá escavar um túnel, do Poço Bandeirantes até a Estação Chácara Klabin. Este túnel será igual ao da linha amarela onde haverá as 2 vias.

Além deste tatuzão, outros dois shields menores também serão utilizados para a perfuração da Linha 5. Esses equipamentos foram construídos na Alemanha e transportados para o Brasil em navios. As duas escavadeiras de menor porte irão cavar o túnel entre as futuras estações Adolfo Pinheiro e Campo Belo.

A primeira estação desta nova fase, a Adolfo Pinheiro, será entregue em janeiro. As demais tem previsão entre 2015 e 2016.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Alterações no edital da Linha 6 reduzem riscos a estrangeiros

11/09/2013 - Valor Online 

O presidente do Metrô ressaltou que trabalhou bastante junto ao governo de São Paulo para que fossem incorporadas à licitação as mudanças solicitadas pelas empresas.

As mudanças realizadas no novo edital de licitação da Linha 6 - Laranja do metrô de São Paulo reduzirão os riscos, sobretudo para as companhias estrangeiras interessadas no projeto, afirmou, nesta terça-feira, 10, o presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), Luiz Antônio Carvalho Pacheco.

Segundo ele, a principal alteração no edital se refere às desapropriações necessárias para a realização das obras. O governo paulista modificou o documento para assumir integralmente o custo de desapropriações e reassentamentos.

"Temos expectativas de que grupos internacionais participem dessa licitação e eles não têm experiência nem em desapropriação nem em reassentamento. Essa questão afugentou o empresariado internacional [na primeira tentativa de licitação]. Quem está aqui no Brasil sabe como isso funciona, mas o estrangeiro não tem esse conhecimento", disse Pacheco, antes de participar de evento sobre mobilidade sustentável promovido pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô.

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O presidente do Metrô ressaltou que trabalhou bastante junto ao governo de São Paulo para que fossem incorporadas à licitação as mudanças solicitadas pelas empresas. "Estamos com bons presságios de que lograremos êxito dessa vez", destacou. A primeira tentativa de licitação, feita em julho, fracassou por falta de interessados. "Para o governo, não é tão difícil assumir o ônus das desapropriações", complementou Pacheco.

Estima-se que as desapropriações custem entre R$ 650 milhões e R$ 700 milhões. O novo edital será disponibilizado na próxima sexta, 13, e as propostas deverão ser entregues em 31 de outubro.

Além da desapropriação, outra alteração, segundo Pacheco, foi a correção dos preços do projeto, atualizados até agosto deste ano pelo INCC. A alta do dólar, de acordo com ele, não teve influência sobre a correção dos valores.

Linha 2 - Verde

Pacheco afirmou também que, até outubro, a Linha 2 - Verde estará operando pelo sistema CBTC, que permite transportar um número maior de passageiros com a mesma frota, apenas diminuindo a distância entre um trem e outro.

Em meados de 2014, segundo ele, o sistema estará implementado na Linha 1 - Azul e, até o fim do próximo ano, será estendido até a Linha 3 - Vermelha.

As afirmações foram feitas em resposta à reportagem publicada no jornal O Estado de S.Paulo, hoje, que mostra que a implantação do sistema deveria ter ocorrido em 2010.

"Tivemos problemas técnicos e isso está atrasando a implementação do sistema", admitiu Pacheco, que participa de evento sobre mobilidade sustentável.

Fonte: Valor Online 

Dilma anuncia metrô em São Gonçalo

11/09/2013 - O São Gonçalo



A verba será investida na revitalização de um trecho de 22 quilômetros, sendo 17,7 em viadutos e 4,3 em superfície.

Acompanhada do governador Sérgio Cabral e do vice-governador Luiz Fernando Pezão, a presidente Dilma Rousseff anuncia, amanhã, no Clube Mauá, no Centro, a obra mais esperada dos últimos 20 anos em São Gonçalo: a linha 3 do Metrô que ligará a cidade a Niterói. A ligação com Itaboraí ficará para um segundo momento. Orçada em 2,7 bilhões, a nova linha será bancada com dois terços do governo federal e o restante do governo do estado.

A verba será investida na revitalização de um trecho de 22 quilômetros, sendo 17,7 em viadutos e 4,3 em superfície. As obras, segundo a União, terão início em dezembro ainda deste ano com previsão de término para até três anos, beneficiando cerca de R$ 1,6 milhão de pessoas.

O prefeito Neilton Mulim destaca a obra como um marco para a melhoria da mobilidade urbana em São Gonçalo.

"Quando eu era deputado federal, sempre procurei mostrar a importância da obra para a cidade na tribuna da Câmara Federal. A Linha 3 agora é uma realidade", informou.

Calcula-se que 70% dos usuários da Linha 3 (cerca de 600 mil passageiros/dia) terão como destino a cidade do Rio, utilizando a Estação Araribóia, a maior estação do sistema como estação terminal e de integração. Essa estação ficará ao lado de onde hoje fica o terminal das Barcas de Niterói. Será a maior integração intermodal do país e a primeira a incluir um terminal aquaviário.

A outra estação terminal é Guaxindiba, em São Gonçalo. Há uma expectativa de ampliar o sistema até Itambi, em Itaboraí, ainda sem previsão.

A expectativa é reduzir o tempo de deslocamento entre as duas pontas da linha de duas horas para 40 minutos, garantindo um transporte limpo e seguro.

As outras estações que compõem o percurso do metrô são: Jansen de Melo, Barreto, Neves, Vila Lage, Paraíso, Zé Garoto, Mauá, Antonina, Trindade, Alcântara e Jardim Catarina.

Fonte: Jornal O São Gonçalo 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Edital da PPP da Linha 6 de SP será relançado dia 13

10/09/2013 - Revista Ferroviária

O edital da Parceria Público-Privada (PPP) da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim) do Metrô de São Paulo será relançado na próxima sexta-feira (13/09), segundo publicação do Diário Oficial do Estado desta terça-feira (10/09). O edital estará disponível no site www.stm.sp.gov.br, entre 13 de setembro e 30 de outubro.  A sessão pública para recebimento e abertura das propostas será em 31 de outubro, às 14h.

O edital será relançado 43 dias após a licitação da PPP dar vazio. O desinteresse dos investidores foi por conta da falta de garantias de pagamentos, riscos de desapropriações, riscos de construção, risco de engenharia, necessidade de mitigação de riscos, insegurança jurídica, necessidade de projetos viáveis e atualizados e  taxa de retorno compatível com o risco assumido.  Apesar de não terem apresentados propostas, empresas como o grupo CCR, Queiroz Galvão e Odebrecht, pretendem participar da licitação se os ajustes necessários forem feitos.  (veja a reportagem "PPPs: como atrair os investidores?", na edição Agosto-Setembro da Revista Ferroviária)

O governo tentou amenizar essas preocupações, principalmente em relação as desapropriações, e o edital da PPP da Linha 6 paulistana foi relançado em maio desse ano. O edital já tinha sido adiado depois de pedidos das empresas interessadas. Para ser tornar o projeto mais atrativo o edital foi alterado e entre as novidades estavam a garantia por desastres naturais, como terremoto e queda de meteoros, e a participação do governo nos custos de desapropriações mais caras do que o estimado. Agora o mercado aguarda o novo edital para saber quais as novas garantias propostas pelo governo.

Após licitação dar vazio, o governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que a principal dificuldade para empresas participarem da licitação da Linha 6 teriam sido as dúvidas quanto ao financiamento de desapropriações de imóveis residenciais e comerciais. Ele disse que o governo estava  conversando com o BNDES "para ver que tipo de apoio o banco estatal pode dar a esse empreendimento público.

O orçamento da nova linha é de cerca de R$ 8 bilhões. O projeto é o primeiro do governo paulista feito integralmente por Parceria Público-Privada (PPP). A Linha 6-Laranja terá um total de 15 estações distribuídas por 15,3 quilômetros, ligando a Vila Brasilândia a São Joaquim.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Menor contraprestação ganhará linha 6, diz Geraldo Alckmin

09/09/2013 - Exame

A linha 6- Laranja fará a ligação da Brasilândia à estação São Joaquim, no centro, passando ainda por regiões como Perdizes e Pacaembu

Por Beatriz Bulla

São Paulo - O governador Geraldo Alckmin afirmou nesta segunda-feira, 9, que a empresa que exigir a menor contraprestação do governo ganhará a licitação da linha 6 - laranja do metrô. O novo edital da parceria Público-Privada (PPP) será publicado nesta terça, 10, no Diário Oficial.

"É uma PPP integral, o setor privado tem que desapropriar, mas a desapropriação será paga pelo governo, porque há uma grande insegurança na questão das desapropriações. Vai ganhar a licitação quem exigir a menor contraprestação por parte do governo", explicou Alckmin.

A linha 6- Laranja fará a ligação da Brasilândia à estação São Joaquim, no centro, passando ainda por regiões como Perdizes e Pacaembu.

O governador fez as declarações em cerimônia de inauguração da estação Vila Aurora da Linha 7 - Rubi da CPTM, em São Paulo.

A inauguração da obra atrasou porque, conforme explicou Alckmin, a empresa responsável pela obra "quebrou" e o contrato teve de ser rompido e realizada uma nova licitação.

Caso Siemens

Questionado sobre o caso Siemens, que envolve o suposto caso de cartel em licitações de trem e metrô no Estado, Alckmin voltou a dizer que o governo quer "transparência absoluta e punição exemplar".

O governador comentou ainda os protestos que aconteceram no final de semana na capital paulista e disse que apoia as manifestações, mas classificou como "barbárie" atos violentos de depredação.

Fonte: Revista Exame