quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Alckmin apresenta monotrilho e promete operação para abril

31/10/2013 -  Folha de SP



Em julho de 2012, após visitar as obras do monotrilho que ligará a estação Vila Prudente ao Oratório, na zona leste da capital paulista, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu que a primeira etapa do projeto seria entregue à população ainda em 2013.

"As obras estão em um bom ritmo e devemos entregar no ano que vem as estações Vila Prudente e Oratório e o pátio Oratório", afirmou o governador à ocasião.

Ontem, ao voltar ao local, não deixou de cumprir a promessa: entregou aos presentes uma miniatura, feita em papel cartão, do monotrilho que deve começar a operar parcialmente em janeiro e, comercialmente, em abril, segundo a nova previsão.

O monotrilho será o primeiro a rodar no Estado. Mais barato e mais rápido de construir que o metrô, terá capacidade para levar até 48 mil passageiros por hora, 1.000 em cada composição --"o equivalente a 15 ônibus", como enfatizou Alckmin.

O custo total da linha, que deve ser expandida até o extremo leste, com conexão no terminal de ônibus de São Mateus, é de R$ 6, 4 bilhões --cerca da metade do custo do metrô, segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Também haverá conexão com a estação Ipiranga, da linha 10-Turquesa da CPTM.

O primeiro trecho --entre Vila Prudente e Oratório-- será operado por quatro trens. Um deles ficou ontem em exposição na garagem e atraiu a atenção inclusive de operários, que aproveitaram para fotografar o interior da composição.

Alckmin passeou pelo interior dos vagões e elogiou o "maior monotrilho do mundo". O trem é produzido pela Bombardier, uma das empresas acusadas pela Siemens de participar do cartel que agiu em licitações do Estado.

Após fracasso, governo paulista faz nova tentativa de licitação de metrô

31/10/2013 - Valor Econômico

Após não receber nenhuma proposta para o projeto três meses atrás, o governo do Estado de São Paulo realiza hoje uma nova licitação para a concessão da linha 6-Laranja do metrô da capital, que exigirá R$ 8 bilhões em investimentos para construção e operação. A modelagem é uma parceria público-privada (PPP), por meio da qual o governo repassará receitas anuais à concessionária.

A CCR, controlada por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido, tem forte interesse no projeto. "Devemos participar", disse Arthur Piotto, diretor financeiro da CCR, em entrevista ao Valor. Outras empresas, como a Odebrecht TransPort, continuavam a avaliação ontem.

Vence quem propor o menor valor a ser pago por parte do Estado. O máximo é de R$ 603,9 milhões anuais, sendo que o contrato dura 25 anos. Além dessa receita, chamada de contraprestação pecuniária, a concessionária também receberá o valor de R$ 1,60 por passageiro transportado. Os valores são de fevereiro de 2013.

O primeiro leilão para o empreendimento não atraiu nenhum interessado. O governo paulista, então, modificou o edital para assumir integralmente o custo de desapropriações e reassentamentos, reajustar os preços estimados e deixar mais evidente a ausência de cobrança de PIS-Cofins.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional paulista, Júlio Semeghini, disse no lançamento do edital que esperava, desta vez, dois ou três consórcios concorrendo.

A linha 6 vai ligar a Vila Brasilândia, na zona norte da capital paulista, à estação São Joaquim (linha 1-Azul). Terá 15 quilômetros de extensão e 15 estações. É chamada pelo governo de linha universitária, porque percorre os arredores das universidades Unip, PUC, Faap, Mackenzie e FMU. A expectativa do governo é transportar mais de 630 mil passageiros por dia.

A concessão terá três fases, sendo que a primeira será a execução da infraestrutura, com obras civis e instalação de equipamentos. Estão previstos quatro anos para esses trabalhos. A segunda etapa será a de operação dos serviços. E a terceira é a expansão da linha, que depende de aval posterior do poder concedente. A expectativa é que as obras sejam iniciadas ainda em 2014 e concluídas até 2020.

Essa será a segunda linha de metrô a passar às mãos da iniciativa privada em São Paulo. A primeira foi a 4-Amarela, arrematada pelo consórcio que posteriormente virou a ViaQuatro, controlada do grupo CCR, que tem como acionista minoritário a Odebrecht. A concessionária faturou R$ 158 milhões no acumulado do ano, conforme balanço da controladora.

SP muda licitação do Metrô e aceita pagar mais para construir Linha 6

31/10/2013 -  G1 SP / Valor Econômico

O governo do Estado de São Paulo decidiu mudar a licitação para a construção da Linha 6-Laranja, que ligará o Centro a bairros da Zona Norte, e deverá pagar mais caro pelo serviço. Após o primeiro edital lançado em julho não atrair nenhum interessado, o governo alterou os índices de inflação que serão usados para calcular os reajustes dos pagamentos que serão feitos ao consórcio que vencer a concorrência e ficar responsável por construir e operar a linha por 25 anos. Desta vez, também foi alterada a previsão de preço total subiu de R$ 8 bilhões para R$ 9 bilhões.

Os envelopes dos interessados na nova proposta serão abertos nesta quinta-feira (31).  O novo edital prevê que o reajuste da verba que será repassada ao consórcio para a construção da linha será feito por uma fórmula em que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) terá maior peso.

A inflação registrada por esse índice foi de 7,5% ao ano em média desde 2008. O número é bem mais expressivo que a inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que era o único índice de reajuste previsto no edital que fracassou em julho. O aumento médio do IPC foi de 5,4% ao ano nos últimos cinco anos.

Segundo especialistas em economia e administração pública ouvidos pelo G1, a mudança indica que o governo vai pagar mais caro pelo serviço em relação ao previsto no primeiro edital. "Em um contexto de aceleração dos preços da construção, o preço final acabará sendo mais alto do que o previsto antes", afirma o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Ronaldo Fiani.

Caso isso aconteça, a obra vai custar mais que os R$ 9 bilhões que o governo hoje calcula como preço final da obra. Trata-se da maior Parceria Público Privada (PPP) já feita pelo governo estadual, que vai bancar até R$ 4,5 bilhões do projeto em repasses ao consórcio vencedor. O restante ficará a cargo do consórcio.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, afirma ser impossível prever se a nova fórmula determinará reajustes maiores que as anteriores porque os índices são variáveis. Ele afirma que o os índices setoriais, como o INCC por exemplo, estão sendo aplicados em todas as PPPs porque permitem mais transparência e evitam que os empresários ofereçam preços altos em suas propostas alegando riscos de prejuízo na obra.

"A única forma de dar transparência ao processo, para saber quanto a empresa vai ganhar ou não para ela poder chegar no preço que a gente quer é mitigar os riscos da operação", disse. Segundo ele, o uso de índices como o INCC torna a parceria mais justa porque em uma PPP não podem ser feitos aditivos ou reequilíbrios como em outros tipos de contrato.

Desapropriações

A Linha 6-Laranja é conhecida como linhas das universidades, pois ligará a Brasilândia ao Centro passando por bairros como Sumaré e Higienópolis, com estações próximas a instituições de ensino superior.

A licitação ocorre em meio a uma investigação sobre um possível cartel para favorecer empresas em licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A investigação é conduzida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão ligado ao governo federal que recebeu denúncias de cartel da empresa Siemens, uma das participantes do cartel que teria atuado ao longo dos governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. O acordo ilegal entre as empresas teria o objetivo de aumentar o preço dos contratos dos quais participaram.

O secretário Julio Semeghini afirma que, no caso da Linha 6-Laranja, o motivo que fez as empresas não apresentarem proposta no primeiro edital foi o fato de elas terem de pagar parte das desapropriações e realocar as famílias. O novo edital, de fato, prevê que o governo do estado realizará o processo e bancará o custo total, de R$ 673 mil. Ainda segundo o secretário, o governo não atendeu a vários pedidos feitos por empresas que chegaram a solicitar, nas primeiras propostas de parceria, que custos fossem computados em dólar no contrato.

A nova fórmula para o cálculo dos reajustes será formada por 40% de variação do INCC e 30% pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-EP) Máquinas e Equipamentos, ambos da FGV. A fórmula ainda tem 30% da varia do Índice de Preços de Obras Públicas (Ipop), da (Fipe). Se o reajuste fosse feito com base no acumulado de 12 meses em agosto, a nova fórmula geraria um reajuste de 6,2%, frente aos 4,8% do IPC, único índice previsto no primeiro edital.

Para o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas, Samy Dana, não é possível dizer que as empresas vão ganhar obrigatoriamente mais com a nova fórmula, já que a valorização dos setores é variável. Apenas que terão uma garantia maior. "Se o cimento aumentar de preço, a empresa vai pagar mais pelo cimento, mas depois vai receber uma remuneração maior", afirmou.

O professor de Administração Pública da Universidade de Brasília (UnB), José Matias-Pereira, afirma que "o consórcio vencedor tem chance de ganhar mais, já que os índices de construção costumam ser maiores do que o IPC". Ele opina que o novo edital tornou as "regras mais claras" e faz concessões significativas para "evitar um novo fracasso da concorrência, diante dos elevados riscos do projeto".

Metrô funcionando

O aporte de recursos é a remuneração que é feita para a construção e aquisição de bens, como trens. Apenas a partir do sétimo ano da PPP, a concessionária passa a receber também parte da tarifa cobrada dos usuários que utilizaram o Metrô e ainda uma contraprestação do governo do estado pela prestação do serviço.

De acordo com o novo edital, o reajuste dessa contraprestação ano a ano também será calculado agora por uma fórmula diferente. No primeiro edital, apenas a variação do IPC estava prevista, mas agora o governo prevê que metade da remuneração será de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), da FGV. Nos últimos cinco anos, ele variou em média 6,4 pontos percentuais por ano, mais que os 5,4 pontos percentuais do IPC, segundo cálculos do professor de matemática financeira do Insper, José Dutra Vieira Sobrinho.

O secretário Julio Semeghini diz que o IPC antes era usado de forma genérica nos contratos. "É um índice bom, mas é medido na capital e é mais focado no custo de vida", disse.

Preço

A previsão de preço total da linha também foi alterado pelo governo do Estado de São Paulo no novo edital. O governo previa anteriormente que o custo da PPP seria de R$ 8 bilhões, sendo metade bancado pelo governo, com recursos do Tesouro Nacional e do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Agora, o governo já admite gastar um pouco mais, até R$ 4,5 bilhões, e prevê um custo total de R$ 9 bilhões (o restante será pago pela empresa vencedora).

Segundo o secretário Julio Semeghini, a mudança foi uma atualização do custo, que antes havia sido feito com base em valores de janeiro de 2012 e que agora foi atualizado para julho de 2013.

Linha 18-Bronze não será experimental, diz Morando

31/10/2013 -  Diário do Grande ABC

Integrante efetivo da comissão de transportes na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) afirmou que o Metrô chegará ao Grande ABC "sem passar por fases experimentais", alegando que a Linha 18-Bronze vai aliar experiência funcional da Linha 15-Prata (denominado também como Expresso Tiradentes) e fase licitatória da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim).

Ontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vistoriou o modelo de monotrilho da Linha 15-Prata – o mesmo equipamento será transferido para a região, cujo traçado de 14,9 quilômetros terá início na Avenida Prestes Maia, no Centro de São Bernardo, e terminará na Estação Tamanduateí, da Linha 2-Verde do Metrô.

Para hoje está prevista abertura dos envelopes para a plena PPP (Parceria Público-Privada, em que a vencedora fica responsável por intervenções da linha, fornecimento de tecnologia e até desapropriações) para construção da Linha 6-Laranja, que não será abastecida por monotrilho, mas que tem edital de contratação semelhante ao que será implementado no trajeto instalado no Grande ABC.

"O Metrô ao Grande ABC não será experimental. Como teremos modelos utilizados no sistema, o prazo de construção (da Linha 18-Bronze) certamente será reduzido e pronto para utilização", discorreu Morando, que acompanhou a vistoria de Alckmin ontem pela manhã.

O edital para obra da Linha 18-Bronze tem previsão de publicação no dia 7, com estimativa de até fevereiro para o início dos trabalhos. O prazo para entregar o sistema, começadas as intervenções, é de três anos.

LINHA 6-LARANJA

Será a segunda vez que o governo do Estado abre pregão para propostas à Linha 6-Laranja. Na primeira tentativa, no fim de julho, não houve interessados principalmente porque o vencedor teria de arcar com custos de metade das desapropriações do trajeto – cujo valor é estipulado em metade de todo investimento da linha.

O Palácio dos Bandeirantes fixou em R$ 4 bilhões a intervenção do projeto – há, inclusive, linha de financiamento  aberta no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para implementação da ligação entre Brasilândia, na Zona Norte, à Estação São Joaquim.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sessão pública da Linha 6-Laranja será dia 31

30/10/2013 - Revista Ferroviária

A primeira fase do projeto ligará a estação São Joaquim, já existente na Linha 1-Azul, a uma futura estação no bairro de Brasilândia.

A sessão pública para recebimento e abertura das propostas da licitação da Parceria Público-Privada da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim) será realizada nesta quinta-feira (31/10). O edital está disponível no site www.stm.sp.gov.br, desde 13 de setembro.

A Linha 6-Laranja, em sua primeira fase, ligará a estação São Joaquim, já existente na Linha 1-Azul, a uma futura estação no bairro de Brasilândia. Em uma segunda fase será estendida até Pirituba, na zona Norte, e ao Jardim Anália Franco, na zona Leste. As obras estão previstas para ser iniciadas em 2013, com término em 2017.

Paulistanos devem adotar os trilhos

28/10/2013 - Valor Econômico

Até 2020, haverá duas vezes mais paulistanos viajando de trem e metrô do que circulando nos ônibus. A previsão é que em sete anos o número de passageiros sobre trilhos passe dos atuais 7,2 milhões para 16,5 milhões. Já as viagens diárias em ônibus, que hoje são 9,8 milhões, cairão para 7,8 milhões em 2020. Essa mudança no cenário, que se aproxima muito mais do modelo das grandes cidades europeias, vai exigir do governo do Estado de São Paulo investimentos acima de R$ 45 bilhões no Plano Plurianual do Estado (PPA), que se estende de 2012 a 2015. No último dia 22, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, viajou a Brasília para amarrar um reforço de financiamento de R$ 10,7 bilhões dentro do pacote de R$ 50 bilhões do PAC anunciados pelo governo. "Estamos avançando a passos mais rápidos que o previsto", comemora o secretário.

Segundo Fernandes, o governo paulista elegeu como prioridades a expansão e modernização da rede metroferroviária (Metrô e CPTM), que conta atualmente com 335 km de extensão com integração física e tarifária. Faz parte dessa rede, a implantação de corredores de ônibus da EMTU/SP.

Um total de R$ 18,963 bilhões desse pacote está sendo destinado a quatro contratos em andamento nas linhas 4, 5, 15 e 17. Outros R$ 20,2 bilhões estão sendo absorvidos pelas linhas 2, 6 e 18 que serão lançadas no mercado e que - segundo o secretário - "já estarão em obras no próximo ano". Cerca R$ 5,4 bilhões estão endereçados à CPTM para a compra de mais 65 trens - o contrato foi assinado em setembro -, além da reforma e construção de 34 estações. De acordo com o secretário, caso se consiga um dinheiro novo do PAC - os R$ 10,7 milhões agora solicitados -, ele será aplicado na antecipação dos trens regionais, que ligarão São Paulo a Jundiaí, Campinas e Sorocaba. "Já estamos começando por Jundiaí-Campinas, mas em vez de tocar inicialmente um trecho, poderíamos começar com dois", afirma.

Outra possibilidade é aplicar esse recurso "em alguma nova linha do metrô ou fazer novas extensões". "Temos projetos já delineados até 2030, seis deles já apresentados, dois do metrô, dois da CPTM e dois da EMTU, que caberiam nesses valores", afirma. Essas possibilidades - que estão sendo discutidas com Brasília - incluem a extensão da Linha 5 até o Jardim Angela, além da construção de estações e corredores de ônibus. "Quando todos esses projetos estiverem concluídos, ultrapassaremos os 10 milhões de passageiros/dia sobre trilhos, diante de 7,2 milhões hoje" afirma o secretário.

Ainda sobre o modal trilho, o governo paulista está construindo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, obra que é tocada pela EMTU. "O VLT não é mais uma hipótese, a construção está em pleno vapor, soma R$ 1,03 bilhão e deve entrar em teste em junho de 2014", diz o secretário.

O trecho em obras envolve a ligação de 9,5 km entre São Vicente (Barreiros) e Conselheiros Nébias (Santos), mais a extensão de 7,1 km de Conselheiro Nébias a Valongo, também em Santos. Os dois trechos totalizam 16,6 km de extensão, serão totalmente integrados às linhas de ônibus metropolitanas e municipais, beneficiando 70 mil passageiros por dia.

O Plano Plurianual 2012-2015 apresenta, entre suas metas a implantação de mais 30 km de linhas de metrô, ultrapassando 100 km até 2014. Na CPTM, o foco é a modernização das seis linhas existentes, que recebem obras de infraestrutura, reconstrução e readequação das estações mais antigas e renovação da frota de trens.

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, estão em andamento as obras de construção e ampliação da linhas 4 (Vila Sônia-Luz), da Linha 5 (Largo 13-Chácara Klabin) - essas duas em metrô -, além das Linhas 15 (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17 (Jabaquara-Aeroporto de Congonhas-Morumbi), essas últimas em monotrilho.

Há obras previstas para serem iniciadas ainda neste ano: extensão da Linha 2 (Vila Prudente à Via Dutra), que está com licitação em andamento, e das linhas 18 (Tamanduateí até o ABC) e 6 (Brasilândia-São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada.

Ainda de acordo com a secretaria, em 2013 a CPTM começa as obras de extensão da Linha 9 até Varginha, a implantação da Linha 13, Trem de Guarulhos, e deve concluir o trecho Itapevi-Amador Bueno, da Linha 8.

Os planos do Metrô de São Paulo preveem para 2014 uma nova estação na Linha 5 e duas estações na Linha 15, que está sendo construída em elevado. A Linha 4 receberá as estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie e São Paulo-Morumbi. Já a estação Vila Sônia será entregue em 2015.

O primeiro trecho de 7,7 quilômetros da Linha 17, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi, deve estar funcionando a partir do segundo semestre de 2014.

Na lista de realizações para este ano, ainda estão previstas três novas licitações: Linha 6 (Brasilândia-São Joaquim), com 15,9 km e 15 estações; a Linha 18, (Tamanduateí-Paço Municipal - ABC), em monotrilho - a linha permitirá uma ligação direta entre a região do ABC (São Bernardo do Campo) com o sistema metroferroviário na estação Tamanduateí, em São Paulo. Com 12 estações, 14,3 km de extensão, a linha atenderá cerca de 304 mil passageiros por dia.

A terceira licitação ainda neste ano é para a extensão da Linha 2, ligando Vila Prudente à Dutra, com 13,5 km e 12 estações. Deve transportar em média 1,7 milhão de passageiros diariamente.

"Temos quatro obras do metrô em andamento com perspectiva de mais três para começar até o ano de 2014, que são a Linha 18, a extensão da 2 e a Linha 6", resume o secretário Fernandes. A proposta para a Linha 6, que ligará a Freguesia do Ó à estação São Joaquim, estava prevista para ser aberta no dia 31 de outubro. "Trata-se de uma parceria público-privada completa e arrojada, em que o capital privado vai fazer desde a execução das obras civis até a operação, passando pela compra dos trens, energia, sinalização e execução das desapropriações", diz o secretário. "È uma forma de PPP inédita", completa. Vamos ver se essa situação nova prevalece e abre um novo caminho para o futuro da infraestrutura no país", afirma.









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O monotrilho chegou

30/10/2013 - Revista Ferroviária

Em evento realizado na manhã dessa quarta-feira (30/10), o governador Geraldo Alckmin; o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes; e o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, apresentam o trem que vai circular no primeiro trecho de monotrilho do Brasil. O trem servirá a Linha 15-Prata do Metrô, que quando finalizada ligará o a Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes.

Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo, o monotrilho também é o de maior capacidade do mundo, pois tem capacidade para transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido. Essa capacidade será alcançada graças ao sistema automático de controle de tráfego, que permite um intervalo de circulação entre trens de até 75 segundos.

A linha 15 contará com 24,6 km de extensão e 17 estações. O primeiro trecho ligando a Vila Prudente ao Oratório (2,9 km) entrará em operação assistida em janeiro de 2014. Os trens do monotrilho são fabricados pela canadense Bombardier que tem ainda mais 14 carros em fase de montagem. Ao todo, serão 54 monotrilhos, totalizando 378 carros. A produção está sendo feita em Hortolândia (SP).

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Entenda por que o monotrilho agiliza ampliação de transportes sobre trilhos

28/10/2013 - Governo SP

A principal diferença do monotrilho é sua estrutura.

Ampliar o transporte sobre trilhos de forma rápida e barata é um dos grandes desafios em todo o Mundo. A construção de uma linha de metrô, que envolve grandes escavações subterrâneas, movimentações de terra que exigem certificações ambientais, desapropriações, entre outros, costuma ser demorada e não acompanhar o crescimento da demanda. Para agilizar o processo e ampliar a oferta de transporte público, o Governo de São Paulo vem utilizando o sistema de monotrilho, que fica pronto mais rápido e é mais barato, além de não interferir em redes subterrâneas de esgoto.

A principal diferença do monotrilho é sua estrutura. O metrô subterrâneo utiliza túneis para não atrapalhar o trânsito da superfície. O monotrilho, com o mesmo objetivo, usa uma estrutura elevada. Seus vagões circulam por estruturas suspensas, como passarelas, instaladas sobre os canteiros centrais de avenidas.

Um dos projetos, que foi internacionalmente premiado pela UITP (União Internacional dos Transportes Públicos), na categoria Inovação em Intermodalidade, é o da Linha 15-Prata, que vai conectar as estações Ipiranga e Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, em um percurso de 25,8 km, com 18 estações e capacidade para transportar 500 mil passageiros por dia.

A linha também será equipada com um sistema de controle automático de trens, que permite um intervalo de circulação entre trens de apenas 75 segundos. Um percurso que hoje é feito em mais de duas horas será reduzido para 50 minutos.

O Metrô utiliza ainda o sistema de monotrilho na Linha 17-Ouro, que vai ligar o Jabaquara, na zona sul, à futura estação São Paulo-Morumbi, passando pelo Aeroporto de Congonhas.

Fonte: Do Portal do Governo do Estado

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dilma Rousseff anuncia R$ 5,4 bi para mobilidade de SP

25/10/2013 - NBR/ O Estado de S. Paulo

Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, o governo federal anunciou que os recursos serão destinados para a expansão da Linha 2 do Metrô (Vila Prudente-Vila Formosa), expansão da Linha 9 do trem urbano para a Zona Sul, implantação de trem urbano na Linha Zona Leste-Aeroporto de Guarulhos, além da modernização de 19 estações de trem metropolitano.

Clique no link e veja o pronunciamento da presidenta:
http://tv.estadao.com.br/videos,DILMA-ROUSSEFF-ANUNCIA-R-54-BI-PARA-MOBILIDADE-URBANA-EM-SP,215436,260,0.htm

Paulistanos devem adotar os trilhos

28/10/2013 - Valor Econômico

Até 2020, haverá duas vezes mais paulistanos viajando de trem e metrô do que circulando nos ônibus. A previsão é que em sete anos o número de passageiros sobre trilhos passe dos atuais 7,2 milhões para 16,5 milhões. Já as viagens diárias em ônibus, que hoje são 9,8 milhões, cairão para 7,8 milhões em 2020. Essa mudança no cenário, que se aproxima muito mais do modelo das grandes cidades europeias, vai exigir do governo do Estado de São Paulo investimentos acima de R$ 45 bilhões no Plano Plurianual do Estado (PPA), que se estende de 2012 a 2015. No último dia 22, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, viajou a Brasília para amarrar um reforço de financiamento de R$ 10,7 bilhões dentro do pacote de R$ 50 bilhões do PAC anunciados pelo governo. "Estamos avançando a passos mais rápidos que o previsto", comemora o secretário.

Segundo Fernandes, o governo paulista elegeu como prioridades a expansão e modernização da rede metroferroviária (Metrô e CPTM), que conta atualmente com 335 km de extensão com integração física e tarifária. Faz parte dessa rede, a implantação de corredores de ônibus da EMTU/SP.

Um total de R$ 18,963 bilhões desse pacote está sendo destinado a quatro contratos em andamento nas linhas 4, 5, 15 e 17. Outros R$ 20,2 bilhões estão sendo absorvidos pelas linhas 2, 6 e 18 que serão lançadas no mercado e que - segundo o secretário - "já estarão em obras no próximo ano". Cerca R$ 5,4 bilhões estão endereçados à CPTM para a compra de mais 65 trens - o contrato foi assinado em setembro -, além da reforma e construção de 34 estações.

De acordo com o secretário, caso se consiga um dinheiro novo do PAC - os R$ 10,7 milhões agora solicitados -, ele será aplicado na antecipação dos trens regionais, que ligarão São Paulo a Jundiaí, Campinas e Sorocaba. "Já estamos começando por Jundiaí-Campinas, mas em vez de tocar inicialmente um trecho, poderíamos começar com dois", afirma.

Outra possibilidade é aplicar esse recurso "em alguma nova linha do metrô ou fazer novas extensões". "Temos projetos já delineados até 2030, seis deles já apresentados, dois do metrô, dois da CPTM e dois da EMTU, que caberiam nesses valores", afirma. Essas possibilidades - que estão sendo discutidas com Brasília - incluem a extensão da Linha 5 até o Jardim Angela, além da construção de estações e corredores de ônibus. "Quando todos esses projetos estiverem concluídos, ultrapassaremos os 10 milhões de passageiros/dia sobre trilhos, diante de 7,2 milhões hoje" afirma o secretário.

Ainda sobre o modal trilho, o governo paulista está construindo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, obra que é tocada pela EMTU. "O VLT não é mais uma hipótese, a construção está em pleno vapor, soma R$ 1,03 bilhão e deve entrar em teste em junho de 2014", diz o secretário.

O trecho em obras envolve a ligação de 9,5 km entre São Vicente (Barreiros) e Conselheiros Nébias (Santos), mais a extensão de 7,1 km de Conselheiro Nébias a Valongo, também em Santos. Os dois trechos totalizam 16,6 km de extensão, serão totalmente integrados às linhas de ônibus metropolitanas e municipais, beneficiando 70 mil passageiros por dia.

O Plano Plurianual 2012-2015 apresenta, entre suas metas a implantação de mais 30 km de linhas de metrô, ultrapassando 100 km até 2014. Na CPTM, o foco é a modernização das seis linhas existentes, que recebem obras de infraestrutura, reconstrução e readequação das estações mais antigas e renovação da frota de trens.

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, estão em andamento as obras de construção e ampliação da linhas 4 (Vila Sônia-Luz), da Linha 5 (Largo 13-Chácara Klabin) - essas duas em metrô -, além das Linhas 15 (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17 (Jabaquara-Aeroporto de Congonhas-Morumbi), essas últimas em monotrilho.

Há obras previstas para serem iniciadas ainda neste ano: extensão da Linha 2 (Vila Prudente à Via Dutra), que está com licitação em andamento, e das linhas 18 (Tamanduateí até o ABC) e 6 (Brasilândia-São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada.

Ainda de acordo com a secretaria, em 2013 a CPTM começa as obras de extensão da Linha 9 até Varginha, a implantação da Linha 13, Trem de Guarulhos, e deve concluir o trecho Itapevi-Amador Bueno, da Linha 8.

Os planos do Metrô de São Paulo preveem para 2014 uma nova estação na Linha 5 e duas estações na Linha 15, que está sendo construída em elevado. A Linha 4 receberá as estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie e São Paulo-Morumbi. Já a estação Vila Sônia será entregue em 2015.

O primeiro trecho de 7,7 quilômetros da Linha 17, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi, deve estar funcionando a partir do segundo semestre de 2014.

Na lista de realizações para este ano, ainda estão previstas três novas licitações: Linha 6 (Brasilândia-São Joaquim), com 15,9 km e 15 estações; a Linha 18, (Tamanduateí-Paço Municipal - ABC), em monotrilho - a linha permitirá uma ligação direta entre a região do ABC (São Bernardo do Campo) com o sistema metroferroviário na estação Tamanduateí, em São Paulo. Com 12 estações, 14,3 km de extensão, a linha atenderá cerca de 304 mil passageiros por dia.

A terceira licitação ainda neste ano é para a extensão da Linha 2, ligando Vila Prudente à Dutra, com 13,5 km e 12 estações. Deve transportar em média 1,7 milhão de passageiros diariamente.

"Temos quatro obras do metrô em andamento com perspectiva de mais três para começar até o ano de 2014, que são a Linha 18, a extensão da 2 e a Linha 6", resume o secretário Fernandes. A proposta para a Linha 6, que ligará a Freguesia do Ó à estação São Joaquim, estava prevista para ser aberta no dia 31 de outubro. "Trata-se de uma parceria público-privada completa e arrojada, em que o capital privado vai fazer desde a execução das obras civis até a operação, passando pela compra dos trens, energia, sinalização e execução das desapropriações", diz o secretário. "È uma forma de PPP inédita", completa. Vamos ver se essa situação nova prevalece e abre um novo caminho para o futuro da infraestrutura no país", afirma.

Projeto para Estação Água Branca inclui Trem Regional, Metrô e Linha 8

13/07/2013 - G1

Mudança foi apresentada em audiência sobre futura linha até Sorocaba. Atual estrutura precisará ser demolida, mas não há data prevista.

Por Tatiana Santiago

O governo estadual realizou nesta sexta-feira (12) uma audiência pública para apresentar as diretrizes do futuro Trem Regional São Paulo-Sorocaba, que deve influenciar diretamente a vida de moradores da Água Branca, na Zona Oeste da capital paulista.

A atual estação Água Branca, da Linha 7- Rubi da Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos (CPTM), será o ponto inicial da linha e tem previsão de investimentos para ser transformada em um complexo intermodal, com a ligação de diferentes tipos de transportes públicos em um único ponto.

No caso das instalações para abrigar o Trem Regional, a mudança ainda não tem data prevista para começar, mas a estimativa é que o edital para a contratação das empresas seja lançado em 2016.

Localizada na Avenida Santa Marina, a estação Água Branca também será integrada ao Metrô e a outras linhas de trem, como o Expresso Jundiaí.

"Ela [estação do Trem Regional] vai integrar o complexo da estação atual que atende a Linha 7 da CPTM, estará integrada à Linha 8 da CPTM, à Linha 6-Laranja do Metrô e ao Expresso Jundiaí", disse Silvestre Eduardo da Rocha, diretor de Planejamento da CPTM.

A atual Linha 8-Diamante da CPTM, que tem trajeto paralelo ao da Linha 7, terá uma nova parada na estação Água Branca. O modelo será parecido com o da estação Barra Funda.

Em janeiro, o governador Geraldo Alckmin disse que a previsão para inauguração da Linha 6 é o ano de 2020.

O início das obras da reforma da estação Água Branca ainda não foi definido, já que o projeto básico está em fase de licitação. A estação Água Branca será demolida para a construção do novo complexo. Ainda não há informações se será construída uma estação provisória no local durante as obras e se a circulação de trens no trecho será mantida.

Trem Regional
Com previsão de transportar cerca de 20 mil passageiros por dia, o Trem Regional terá quatro estações - Água Branca (São Paulo), São Roque, Brigadeiro Tobias (Sorocaba) e Sorocaba - e irá operar em velocidade comercial de 160 km/h. A linha férrea que será construída perto das rodovias Raposo Tavares e Castello Branco tem previsão inicial de R$ 4 bilhões de custos com a implantação do projeto básico.

Cada estação terá um projeto diferenciado. Nas estações intermediárias haverá estacionamentos e terminais de ônibus, já que são espaços novos e têm uma área maior.

Também estão previstos centros comerciais com lojas, lanchonetes e restaurantes. Como a estação Sorocaba está tombada pelo Patrimônio Histórico, a inclusão de serviços ficará restrita. "Os serviços internos dos trens passarão por uma análise do que oferecer, já que ter um restaurante pode não compensar, porque o tempo de trajeto é curto", ressaltou Rocha.

Durante os finais de semana e feriados, o número de 54 viagens diárias deve cair e o intervalo entre os trens deve ser superior a 15 minutos.

O edital para a licitação do início das obras está previsto somente para 2016. A previsão é que a passagem tenha valor competitivo com as tarifas rodoviárias, que hoje custam, em média, R$ 20.

Fonte: Do G1 São Paulo

Prefeito de Campinas propõe discussão sobre metrô na cidade

07/072013 - Correio Popular de Campinas

Jonas está de olho nos R$ 50 bilhões que o governo federal vai destinar para mobilidade urbana

Por Milene Moreto

Em meio às reivindicações pela melhora no sistema de transporte público em todo o Brasil, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), quer se antecipar para propor projetos ao governo federal diante do anúncio da liberação de R$ 50 bilhões para a mobilidade urbana. O prefeito afirmou que não descarta apresentar uma proposta de metrô para a cidade. Nos últimos anos, a discussão sobre a evolução do sistema do transporte coletivo teve o foco nos corredores do Campo Grande e Ouro Verde e no projeto do Veículo Leve sobre Trilhos, uma espécie de trem de superfície. Até agora, a única solução consolidada foi a dos corredores, que já têm até recursos da ordem de R$ 350 milhões liberados para a sua construção.

Segundo o presidente da Empresa de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Sérgio Benassi, o momento é de "retirar das gavetas" as propostas para o transporte em Campinas, entre elas a do metrô. "A cidade é cortada por cinco ferrovias desmontadas. Temos de pensar em um plano ferroviário. Seria um luxo desconsiderar o metrô. Campinas é uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes projetada para carros. Temos sérios gargalos no trânsito e precisamos priorizar o transporte coletivo de massa."

Propostas

Benassi defende que Campinas prepare um pacote de medidas para o transporte público que inclua as malhas ferroviária e rodoviária. Segundo ele, a estratégia de priorizar carros gerou atrasos. "A escala de investimentos é gigantesca. Não tem instrumentos, tecnologia. A cidade também tem a sua dificuldade orçamentária. O que nós precisamos entender agora é a demanda das ruas. Precisamos enfrentar o problema. Para isso, o BRT é fundamental. O VLT é um modelo e precisamos nos preparar para o metrô. É difícil imaginar uma solução para o transporte em Campinas sem pensar no metrô", disse.

Depois do anúncio de que a verba para a mobilidade urbana será liberada pelo governo federal, Benassi afirmou que analisa vários projetos. Entre eles, ampliação do monitoramento do tráfego, gerenciamento e planejamento dos custos do transporte público, uma proposta para novos corredores e a utilização das linhas férreas — que inclui o metrô. "Campinas tem uma vantagem por ter o traçado nas mãos, o que reduz custo de implantação. O que precisamos agora é definir ajustes de traçados para poder consolidar um futuro projeto", disse.

Corredores

Apesar da proposta do metrô, que depende de um projeto e é vista como solução a médio e longo prazo, as primeiras mudanças no transporte em Campinas serão os corredores do BRT (Bus Rapid Transit), no Campo Grande e no Ouro Verde. O governo Jonas quer ampliar as ligações com o Centro — para Benassi, existem outros eixos estruturantes que precisam se transformar em corredores, como ligação de Sousas, Barão Geraldo, Amarais e Valinhos com o Centro. "Um exemplo hoje do que é inadmissível é a única ligação com a região do Aeroporto de Viracopos ser uma rodovia. Precisamos de um corredor para isso."

Há também no Executivo o temor de que os recursos destinados para construção dos dois primeiros corredores não sejam suficientes para o projeto. "Teremos a dimensão do valor assim que o projeto ficar ponto. Vamos lançar novamente o edital na próxima semana", afirmou Benassi. Caso haja previsão de um gasto maior, Jonas quer que a diferença seja incluída na futura verba distribuída pela presidente Dilma Roussef (PT). A licitação para a contratação da empresa que fará o projeto dos corredores fracassou este mês. O governo corre contra o tempo porque precisa apresentar a proposta até outubro.

Fonte: Correio Popular de Campinas

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Guarulhos terá duas estações do prolongamento da Linha 2-Verde

19/07/2013 - O Estado de São Paulo

Segunda maior cidade do Estado (e sem nenhuma linha férrea), Guarulhos entrou no radar do governo estadual para a expansão do Metrô. Uma atualização do projeto de prolongamento da Linha 2-Verde agora prevê a construção de duas estações metroviárias na cidade da Grande São Paulo, embora longe do centro.

As duas paradas - Ponte Grande e Dutra - ficarão na área sudoeste do município, perto da Via Dutra. De acordo com um relatório apresentado pela Gerência de Planejamento Empresarial do Metrô, a estação terminal será construída em um terreno ao lado do Shopping Internacional, no bairro de Itapegica.

O plano original era a Estação Dutra ainda em solo paulistano, no Parque Novo Mundo, na zona norte, a cerca de 400 metros do limite com Guarulhos, do outro lado da Rodovia Fernão Dias. A decisão revela a mudança de postura da gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre investimentos em transportes sobre trilhos no município, há anos comandado por prefeitos petistas - o atual é Sebastião Almeida.

Com a mudança, a extensão da Linha 2 terá 13 estações e 14,4 km. A obra, que pode começar ainda neste ano, originalmente custaria R$ 8,5 bilhões. O valor, porém, ainda não considerava a Estação Ponte Grande.

Além da ampliação da Linha 2-Verde, a cidade terá o serviço de um ramal da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a 13-Jade, também anunciada por Alckmin, que conectará a zona leste da capital ao Aeroporto de Cumbica. As obras desse ramal começam neste ano.

"Para quem vem de São Paulo, vai facilitar bastante, mas para o resto da cidade, acho que não vai mudar muito", diz a cozinheira Idalvanete Correia Costa, de 45 anos, que mora em Santa Isabel, na Região Metropolitana, e que sempre faz compras no Shopping Internacional.

"Nos últimos anos, os governos focaram muito no aeroporto e esqueceram do resto da cidade, que precisa de mais transporte público", afirma o operador de supermercado Luciano Geraldo da Silva, de 34 anos. Ele trabalha há quase uma década na cidade, embora viva na zona leste de São Paulo. Para ir trabalhar, pega dois ônibus.

Situação parecida enfrenta o cozinheiro Marcelo Valentim de Oliveira, de 39 anos, que trabalha em uma empresa na Avenida Senador Adolf Schilling, perto de onde ficará a Estação Dutra. Morador de Guarulhos, quando precisa ir para o metrô, tem de pegar um ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) até a Estação Armênia, na Linha 1-Azul. "Está sempre cheio e o preço da viagem é alto. Fora que ficamos muito dependentes das condições da Dutra. Qualquer chuvinha já para tudo."

Necessidade. Em nota, o Metrô de São Paulo informou que "estudos preliminares" constataram a necessidade de mais uma estação" no prolongamento da Linha 2-Verde, que hoje liga a Vila Prudente, na zona leste da capital, à Vila Madalena, na zona oeste. Essa estação é a Ponte Grande, que atenderá, em média, 11,5 mil passageiros por dia. O projeto básico será contratado até o fim de 2013.

A Estação Dutra, por sua vez, deverá registrar 92 mil entradas por dia. Ela será importante, segundo a empresa, para a integração com ônibus municipais e intermunicipais.

Fonte: O Estado de S. Paulo
Publicada em:: 19/07/2013

O vagão para mulheres só anda para trás

23/10/2013 - Carta Capital

Segregar transporte público é sugerir, como outrora, que mulheres são culpadas pela própria sexualidade e pela dos homens

Por Marília Moschkovich

No Rio de Janeiro já funciona há 7 anos, no metrô, um vagão exclusivo para mulheres. Desde o meio deste ano, o metrô do DF adotou a mesma medida e um projeto de lei tramita no estado de São Paulo para que o mesmo seja feito. O "vagão rosa", como é conhecido em alguns lugares, já foi implementado no Japão, Egito, Índia, Irã, Indonésia, Filipinas, México, Malásia e em Dubai. Geralmente funcionam assim: nos horários de pico apenas ou prioritariamente mulheres podem ocupar o espaço do vagão. Isso garantiria, a princípio, que não fossem assediadas nos trens.

O fato de apenas países de cultura sabidamente machista terem implementado esse tipo de política pública não é uma coincidência. Observando um pouco mais de perto a questão, fica claro que além de não resolver nada e reforçar a heteronormatividade e o próprio machismo, os vagões exclusivos ainda fomentam uma outra forma de opressão de gênero. Acompanhem meu raciocínio.

Assédio, em todos os níveis

Quem nunca viveu ou viu uma situação de assédio em transporte público lotado? Em geral os assediadores aproveitam-se da superlotação dos trens para agir. Na cabeça dessas criaturas bizarras, as mulheres são corpos disponíveis, que existem no mundo para agradá-los. Essa é a faceta mais perversa do machismo estrutural, reproduzida e reforçada por homens que muitas vezes, na melhor das intenções, se dizem feministas: a ideia de que eles podem pautar o corpo e o comportamento das mulheres de alguma forma. Esse princípio está por trás de textos machistas do escritor Xico Sá, de versos de Vinicius de Moraes, mas também orienta ações como a de estupradores e assediadores (físicos e verbais) em todos os dias de nossas vidas.

Recentemente a força que esse princípio tem na cultura brasileira ficou evidente, quando os resultados da campanha "Chega de Fiu-Fiu", do blog ThinkOlga, foram divulgados. Houve muita resistência de diversos homens em aceitar que aquela cantadinha que parece inofensiva acaba limitando a liberdade das mulheres de andarem como quiserem, por onde quiserem, na hora que quiserem. A grande maioria se recusa ainda a entender que nós mulheres não queremos sua opinião sobre como nos vestimos, sobre nossa aparência física, exceto em alguns contextos muito específicos. Quer dizer: novamente, as mulheres existem para os homens, na cabeça de tais espíritos sem luz.

O assédio é frequente, em diversos níveis. Qualquer mulher sabe disso, na pele. Então por que uma medida que (em tese) visa combater o assédio é mal-vista por tantas feministas? As feministas endoidaram de vez?

Os problemas da política dos vagões exclusivos

Para o azar de quem nos odeia, nós feministas ainda não perdemos de vez o bom senso. Vejam só: ao propor a separação de homens e mulheres como solução para o assédio, a política dos vagões exclusivos pressupõe três coisas – e é nessas três coisas que reside a opressão de gênero da questão.

Em primeiro lugar, os vagões exclusivos culpabilizam as mulheres pelo próprio assédio. A questão é abordada como se elas fossem o problema da coisa toda. Essa pressuposição fica clara na ideia de que as mulheres devem ser separadas da "população normal" (ou seja: homens; vejam lá Simone de Beauvoir com seu Segundo Sexo). Separar as mulheres – que são em geral as vítimas da agressão – significa dar liberdade aos algozes.

Quer dizer, os homens que assediam podem continuar assediando em outros espaços, sem que isso tenha nenhum tipo de punição. São comuns os relatos de recusa da segurança do metrô – e das polícias civil e militar – em tomar providências em casos de assédio. Muito comuns. Não é preciso ser nenhum gênio para encontrá-los no bom e velho Google (fica a dica).

Ao mesmo tempo as mulheres, que sofrem as agressões, são confinadas a um espaço limitado. Quer dizer: além dos assédios que limitam nossa liberdade, as políticas públicas que deveriam combatê-los fazem o mesmo. Não faz o menor sentido, não tem a menor lógica. Para sermos livres precisamos ser menos livres – é isso, mesmo?

Esse tipo de inversão cruel e bizarra acontece em várias outras situações de culpabilização das mulheres. Nas sociedades de cultura machista como a nossa, as mulheres são culpadas pela própria sexualidade – e pela sexualidade dos homens também. Assim, quando sofrem agressões, a solução é limitar, fiscalizar e controlar o corpo e as atitudes delas. Jamais o comportamento dos homens.

Daqui derivamos mais uma pressuposição problemática das políticas de vagões exclusivos: a de que seria natural dos homens não se controlarem sexualmente. Essa pressuposição é problemática em todos os níveis possíveis. Pra começo de conversa, porque trata o assédio e o estupro como se fossem parte do sexo, como se estivessem relacionados a desejo sexual e não a uma opressão e a uma questão de poder (três textos excelentes sobre isso, se você ainda não leu: no Biscate Social Club, na revista Fórum e no Bidê Brasil).

Além desse problemão, a proposta de segregar vagões nos diz que o fato de alguém "ser homem" (o que quer que isso queira dizer – falo brevemente disso em seguida) faz com que necessariamente vá assediar e estuprar mulheres. Não preciso dizer o quão irreal é essa suposição, certo? Há muitos homens que não estupram e um bom tanto que não assediam, nem o farão ao longo de sua vida. Só não arrisco dizer que são maioria ou minoria porque, de fato, não há dados estatística e sociologicamente confiáveis sobre isso (lembrando que ser condenado criminalmente por algo não significa que a pessoa realmente fez, nem que quem não foi condenado deixou de fazer).

Ainda mais fora da realidade do que isso, é a terceira suposição implícita nas políticas de vagões exclusivos para mulheres: a de que homens necessariamente têm desejo sexual por mulheres, e vice-versa. Chamamos essa pressuposição de "heteronormatividade", e ela aparece também em vários outros contextos em nossa sociedade.

Separar as mulheres dos homens no transporte público, além de tudo que já mencionei, ainda reforça essa ideia retrógrada e surreal de que a heterossexualidade e heteroafetividade são o "normal", o "natural", e de que relacionamentos gays e lésbicos são exceção, aberração, etc. Ou seja, no fim das contas, políticas como essa do vagão exclusivo estão muito mais para Marco Feliciano do que para Simone de Beauvoir. Sacaram?

Ao criar esse vagões, assumimos que não haverá "desejo sexual" (ainda supondo que seja essa a questão do assédio – que, sabemos, não é) entre mulheres. Nem entre homens. Fingimos que também não existem vários tipos de assédio contra outras minorias no transporte público e no resto da sociedade brasileira (quem lembra de um adolescente que foi jogado de um trem por skinheads que encasquetaram que ele era gay, há uns anos atrás, em São Paulo?). Não vou nem me atrever a tocar na questão dos estupros corretivos a gays e lésbicas.

Dentro dessas minorias outras, talvez a que mais de ferre com essa separação dos vagões sejam os homens e mulheres trans*. Além dessas três suposições problemáticas das políticas de vagões exclusivos, então, temos mais um problema grave que elas alimentam: como definir quem é mulher e quem não é? Quem tem esse poder?

Na semana passada, uma mulher foi expulsa do vagão exclusivo no metrô do DF porque os seguranças do metrô "decidiram" que ela não era mulher. A definição dessa categoria – "mulher" – não é nada simples, e filósofas, antropólogas e militantes feministas de diversas áreas e profissões debatem exaustivamente a questão há décadas. Certamente na legislação dos vagões não há uma definição sequer sobre o que qualifica alguém de "mulher" e portanto dá acesso ao tal vagão exclusivo.

A classificação acaba sendo feita arbitrariamente pela aparência, portanto. Mas é a aparência que define se alguém é ou não é mulher? Definitivamente, não. O que define o gênero das pessoas é a identidade que cada um constrói para si com o passar dos anos. Dar aos seguranças do metrô o poder de definir quem é mulher, é retirar de cada um a possibilidade de viver sua identidade e sua expressão de gênero. É uma forma de dominação das mais abusivas e cruéis.

Sem nem entrar na discussão de que a identidade de gênero não precisa ser binária (homem ou mulher), e nem fixa para a vida toda, já temos bastante motivo ver que os vagões exclusivos são uma violência contra quaisquer pessoas que não sejam homens cissexuais, de aparência e comportamento lidos como suficientemente "masculinos".

O vagão exclusivo para mulheres é, portanto, um retrocesso para as relações e opressões de gênero de todos os tipos, já tão consolidadas na cultura brasileira. Tudo o que não precisamos agora, enquanto tramitam o estatuto do nascituro e outros absurdos no Congresso, é de retrocesso.

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Marília Moschkovich (@MariliaMoscou) é socióloga, militante feminista, jornalista iniciante e escritora; às segundas-feiras contribui com o Outras Palavrasna coluna Mulher Alternativa. Seu blog pessoal é www.mariliamoscou.com.br/blog.

Dilma anuncia R$ 5,4 bi para expansão do metrô e CPTM em SP

25/10/2013 - Agência Brasil

Investimento será destinado à expansão da linha 9-Esmeralda da CPTM e à implantação de trem urbano que vai ligar a zona leste da capital ao aeroporto de Guarulhos

Camila Maciel
 
Linha 13 ligará Guarulhos à zona leste da capital
Linha 13   ligará Guarulhos e a zona leste de São Pa
créditos: Via Trolebus
 
A presidenta Dilma Rousseff esteve hoje (25) na capital paulista, para anunciar investimentos de R$ 5,4 bilhões para expansão de linhas de metrô e de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 
 
Ainda na manhã desta sexta-feira, durante a cerimônia do anúncio das verbas federais no Palácio dos Bandeirantes, o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), declarou que, até o fim do ano, São Paulo terá 300 km de faixas para ônibus.
 
Uma parte dos recursos será destinada à expansão da Linha 2 do Metrô, ligando os bairros Vila Prudente e Vila Formosa, na zona leste. Também será ampliada a Linha 9 para a zona sul e implantado o trem urbano que vai ligar o aeroporto de Guarulhos à zona leste. Além disso, haverá modernização de 19 estações do trem metropolitano, informou a presidenta.
 
A expectativa é de que Dilma assine oficialmente ao menos R$ 500 milhões do Tesouro para auxiliar a construção da Linha 18 - Bronze, primeira de Metrô fora da Capital. O projeto idealizado pelo governo do Estado está avaliado em R$ 3,6 bilhões, sendo R$ 400 milhões em desapropriações, e está previsto para ser entregue em 2017. O edital  da linha  que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí, passando por Santo André e São Caetano, deve ser publicado em dezembro.
 
Dilma disse ainda que o governo federal está investindo R$ 21 bilhões em mobilidade urbana no estado de São Paulo. O financiamento tem prazo de 30 anos com 5 anos de carência e juros subsidiados, informou. "Seria impossível para estados e municípios tocarem obras sem apoio do crédito barato e garantido do governo federal", declarou.

Dilma anuncia R$ 5,4 bi para mobilidade em SP

25/10/2013 - O Estado de São Paulo

Com agenda focada na região Sudeste desde a metade do ano, presidente volta a São Paulo e diz que cidade não pode ficar associada à imagem de trânsito ruim

Gustavo Porto e Ricardo Chapola

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta sexta-feira, 25, que não é possível aceitar que os brasileiros percam parte do seu dia na "ida e volta para casa". Durante anúncio de investimentos de R$ 5,4 bilhões em recursos do PAC da Mobilidade, a presidente defendeu que a capital não fique associada a imagem de congestionamentos.

"Não podemos deixar que a imagem de São Paulo se associe à da dificuldade de trânsito", reiterou Dilma, no Palácio dos Bandeirantes. A presença da presidente no Estado ocorre num momento em que a petista vem intensificando sua agenda de viagens a cidades do Sudeste, em especial São Paulo e Minas Gerais, onde esteve nessa quarta-feira, 23, para inauguração de uma creche. Minas é reduto eleitoral do senador Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência em 2014. Em menos de três meses, foi sua oitava agenda oficial no Estado.

Ainda em abril, o Estado mostrou que Dilma priorizaria viagens para cidades paulistas e mineiras como parte da estratégia para quebrar a resistência de parte do eleitorado ao PT. Já a pauta da mobilidade ganhou força após as manifestações de junho. Anúncio parecido ao feito nesta sexta em São Paulo também deve ocorrer em Minas, segundo atencipou a própria presidente.

Dilma afirmou que há "um déficit histórico do Brasil" pela ausência de política de mobilidade coordenada nos três níveis do governo. Nas décadas passadas, o metrô era inadequado pelo custo, segundo a presidente, lembrando do avanço nos investimentos recentes. "Em 2005 recebi no meu gabinete um funcionário que comemorava os R$ 500 milhões de investimento em saneamento", disse a presidente.

No discurso, ela voltou a provocar o Fundo Monetário Internacional (FMI), que nesta semana alertou sobre a economia brasileira. "Foi bom ter pagado a dívida com o Fundo Monetário que não supervisiona mais as nossas contas". A presidente também citou a parceria com os outros entes de governo, que permite que prefeitos, presidente e governo do Estado tenham ação coordenada e comum para atacar um dos mais graves problemas que é a mobilidade urbana. "Reconhecer esse problema mostra que as autoridades convergiram para um projeto comum", afirmou, destacando: "Temos decisão política de participar juntos de esforços dos prefeitos."

Dilma considerou que investir no metrô é "absolutamente essencial", porque garante transporte sem interrupção do trânsito com escoamento rápido e seguro. "Metrô é o grande eixo de integração de modais, principalmente em áreas conturbadas e adensadas". A presidente afirmou que os investimentos fazem parte do amadurecimento do País e caminham no sentido de abandonar "o complexo de vira-lata", citando o escritor Nelson Rodrigues sobre o pessimismo antes da Copa de 1970, vencida pelo Brasil.

"Esse complexo tem de ser superado no caso dos transportes que hoje reconhecemos ser estratégico para o País. É estratégico o investimento em mobilidade urbana", disse. "É obra de alto custo e exigem parceria e ação coordenada", completou, lembrando do financiamento que viabilizam as obras. "São juros subsidiados pelo Tesouro Nacional. Sem ter esse tipo de financiamento não sai obra de longo prazo no Brasil."

Ainda segundo ela, os recursos totais para a área chega a R$ 21 bilhões. "Estamos construindo, renovando 2.257 quilômetros de vias para transporte em todo o País. E o governo vai investir R$ 140 bilhões em mobilidade urbana no total."

Fila para o metrô chega a 30 minutos na zona leste de São Paulo

08/04/2013 - Agência Estado

Problema afeta principalmente estações que dão acesso ao Itaquerão, o estádio do Corinthians, que vai ser uma das sedes dos jogos da Copa.

A superlotação do metrô de São Paulo chegou às ruas. Passageiros da Linha 3-Vermelha esperam até 30 minutos para ultrapassar as catracas das estações na zona leste - o trajeto entre Itaquera e Sé é percorrido, em média, em 50 minutos. As filas gigantescas tomam as passarelas - todas descobertas - e invadem as calçadas. O problema afeta principalmente as estações que dão acesso ao Itaquerão, o estádio do Corinthians que terá jogos da Copa no ano que vem.

A reportagem acompanhou a rotina dos usuários das Estações Artur Alvim e Corinthians-Itaquera, entre 6h30 e 7 horas, na semana passada. Nesse horário aumenta a demanda no embarque sentido centro. As reclamações são generalizadas. "Tenho de acordar muito mais cedo por causa das filas. Fico de 20 a 30 minutos esperando só para entrar no metrô todos os dias", diz o fisioterapeuta Aarão da Cruz, de 38 anos, que desembarca na Sé.

Há dias em que a espera pode ser mais longa ou mais complicada ainda. "Quando chove, vira bagunça e todo mundo tenta ir para a parte coberta", diz a auxiliar de escritório Iara Patrícia, de 18 anos, na Estação Corinthians-Itaquera. Ela conta que, em dias de caos no metrô, chegou a esperar uma hora do lado de fora. "Demorei duas horas para chegar ao trabalho. Deveriam gastar menos no estádio (Itaquerão) e mais no metrô", diz.

A representante comercial Maria Cruz, de 27 anos, afirma que a fila em Artur Alvim se divide em três. "Ela faz uma bifurcação para os dois lados da rua. Tem outra parte dela, que é a pior, que começa da outra entrada do metrô, pelo terminal de ônibus."

O estudante Danilo Liberato, de 17 anos, que pega o metrô diariamente na Corinthians-Itaquera, diz que, às vezes, fica difícil até descobrir onde começa a fila. "Tem dias que forma um caracol na passarela, com as pessoas indo e voltando." Para o churrasqueiro José Antonio da Silva, de 55 anos, a espera para passar pela catraca é só começo do sufoco. "Depois tem de pegar o trem lotado, daqui até a Estação Santa Cruz, onde eu desço."

Pela Linha 3-Vermelha, a mais lotada de todas as cinco da rede, passavam em 2012, por dia, 1,191 milhão de passageiros, em média. Foram cerca de 70 milhões a mais de pessoas diariamente na comparação com 2011, quando 1,119 milhão de usuários circulavam pela linha.No sistema inteiro, a demanda subiu 70% entre 2010 e 2012, passando de 2,7 milhões passageiros transportados por dia para 4,6 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Sistema que reduz espera no Metrô SP só funciona aos domingos

24/10/2013 - IG

Equipamento de R$750 milhões deveria ter sido instalado em 2011 nas linhas 1, 2 e 3, mas só chegou à Linha 2-Verde. Não há previsão para atender durante toda a semana

Autor: Wanderley Preite Sobrinho

Superlotação já chegou às Linhas 1, 2 e 3 do Metrô
Superlotação já chegou às Linhas 1, 2 e 3 do Metrô
créditos: Evaldo Fortunato/Futura Press
 
Anunciado pelo governo do Estado como uma das principais soluções para acabar com a superlotação no Metrô de São Paulo, um equipamento comprado em 2008 por R$ 750 milhões só funciona aos domingos e apenas na Linha 2-Verde.
 
De acordo com a Alstom - empresa que vendeu o sistema -, o Controle de Trens Baseado em Comunicação (CBTC na sigla em inglês) permitirá reduzir de 200 metros para 70 metros a distância entre as composições, diminuindo em 20% o tempo de espera para o usuário. Com o sistema, até oito novos trens poderão ser colocados em circulação, diminuindo a superlotação.
 
Segundo o projeto original, o CBTC deveria estar completamente instalado na Linha 2 em dezembro de 2009 e, em 2011, também nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Sem cumprir o cronograma, o Metrô voltou a prometer a instalação do equipamento para janeiro deste ano. O sistema, no entanto, só chegou à Linha 2 em outubro, depois de um ano em testes.
 
Questionada pela reportagem, a assessoria do Metrô confirmou que não há previsão para que o serviço passe a funcionar durante a semana, embora os testes aos domingos já ocorram há dois meses. Sem cravar uma data, a empresa planeja estender o serviço para os sábados a partir de novembro.
 
Segundo Paulo Pasin, presidente da Federação Nacional dos Metroviários e funcionário do Centro de Controle do Metrô paulista, somente no Metrô de São Paulo o CBTC foi comprado para ser instalado em composições que já funcionam. "É o único caso no mundo em que se troca o sistema em linhas que já estão em exploração, por isso a demora." Pasin afirma que o software já está em sua "11ª versão". "A cada erro, é preciso corrigir tudo."
 
Superlotação
A superlotação chegou à Linha-Verde em 2011, quando atingiu o índice internacional de seis pessoas por metro quadrado no horário de pico, das 6h às 9h e das 17h às 19h. Na Linha-Vermelha, a mais congestionada, esse índice é de dez pessoas por metro quadrado.
 
"Os trens chegam a ser mais rápidos que o Metrô", afirma o publicitário Felipe Paludetti (25), que utiliza um trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) antes de embarcar na Linha 2 do Metrô em direção à Vila Madalena, onde trabalha. Na última quarta-feira (16), ele ficou na estação Tamanduateí por 40 minutos. "Como os trens chegam mais rápido que o Metrô da Linha 2, a CPTM vai depositando usuários na estação, deixando ela lotada."

Alckmin anuncia hoje a 2ª linha do Metrô para região

24/10/2013 - Diário do Grande ABC

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) estará hoje no Grande ABC para divulgar série de investimentos para as sete cidades. Um dos principais anúncios será a segunda linha do Metrô na região, a extensão da 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi, passando pelo aeroporto de Congonhas) para Diadema. A primeira é a Linha 18-Bronze, cuja licitação será aberta dia 7, outra novidade.

Após reunião de três horas com a metade do secretariado, ontem à tarde, no Palácio dos Bandeirantes, o governador recebeu equipe do Diário com exclusividade. Falou de sua agenda de hoje, que começa às 9h, no Hospital de Clínicas de São Bernardo, onde revelará ajuda de mais R$ 20 milhões à unidade. Em seguida, vai para o Hospital Estadual Serraria de Diadema, em que falará sobre novo aparelho de ressonância magnética. Às 11h, estará em São Caetano, em pauta do Consórcio Intermunicipal. É neste momento que ocorrerá a maior parte dos anúncios aos municípios da região. O comandante paulista fecha o tour em São Bernardo novamente, às 14h, na sede do projeto Via Rápida Emprego.

Ao falar sobre a Linha 17-Ouro, Alckmin frisou que "o grande desafio das metrópoles é a Mobilidade Urbana". "Vamos anunciar estudo para incluir Diadema, cidade que não tem Metrô nem trem (da CPTM-Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). É mais fácil atendê-la por Jabaquara, que está a seis quilômetros", disse.

O governo de São Paulo discutirá com o Consórcio, nos próximos 30 dias, "o melhor trajeto, o mais rápido, a melhor alternativa". "A ideia definida é Diadema com Metrô ligado à (estação) Jabaquara. Não vai ser preciso (o munícipe diademense) ir para São Bernardo. Vai direto para São Paulo", projetou o tucano.

A opção mais fácil seria prolongar a Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi). "Mas o problema é que já está sobrecarregada. Vamos dar opção melhor, que é a (extensão da) Linha 17-Ouro, que é o monotrilho do aeroporto de Congonhas. Pega o monotrilho em Diadema, vai para o aeroporto direto. Se quer ir para o Ibirapuera, pega a Linha 17-Ouro e vai para a Linha 5-Lilás (Capão Redondo-Largo Treze), com acesso à rede de hospitais. Quer ir para o (estádio do) Morumbi? Vai direto. Se quiser ir para a (estação da) Luz, desce na Linha 1-Azul e vai para a Luz. Distribui melhor", discorreu.

O mandatário do Palácio dos Bandeirantes frisou ainda que há possibilidade de a Linha 17-Ouro também passar pelo Centro de Eventos Imigrantes, que será ampliado e ficará maior do que o Anhembi. "Queremos definir com a região, sem levar coisa pronta", afirmou.

Acerca das novidades de Mobilidade Urbana, haverá anúncio de corredor ABC-Guarulhos. Além da reativação da Estação Pirelli da CPTM, para atender os munícipes que utilizarão o Poupatempo de Santo André, no Atrium Shopping. Inclusive, outros dois Poupatempos, além do andreense, terão os convênios assinados hoje: Diadema e Mauá.

SEGURANÇA

No dia 18 será instalado no Grande ABC o primeiro grupo do Gamesp (Gabinete Metropolitano de Gestão Estratégica da Segurança Pública), em que serão discutidas políticas integradas com as prefeituras. "É fundamental a prefeitura estar junto com o Estado, na urbanização do bairro, iluminação, limpeza, área social", destacou Alckmin.

Tucano assina duas unidades Lucy Montoro e residência médica

 "Estamos apoiando a região na Saúde." A declaração de Geraldo Alckmin é seguida de confirmação de duas unidades da Rede de Reabilitação Lucy Montoro: uma para Santo André, outra para Diadema. "É importante triplamente: para pessoas com deficiência física; para as que sofreram traumas em acidente rodoviário, de moto, de carro; e para quem possui mobilidade reduzida, como os idosos. Vai ter prótese e órtese. Esperamos que em março a de Diadema esteja funcionando. No caso de Santo André, vamos disponibilizar internação", explicou o governador.

Ainda na área da Saúde, a administração paulista vai liberar R$ 20 milhões para compra de equipamentos do Hospital de Clínicas de São Bernardo. O Estado já havia destacado R$ 20 milhões para ajudar na obra, hoje avaliada em R$ 151,3 milhões.

Hoje será publicado no Diário Oficial a transferência de R$ 12 milhões para o Hospital Radamés Nardini, de Mauá. Já o Hospital Mário Covas, de Santo André, absorverá a maioria das 60 vagas de residências médicas que serão abertas no Grande ABC. No Estado serão 600, metade delas em unidades que não existem, como o Mário Covas. "Já para janeiro. Daqui dois anos serão 1.800 vagas (de residências 1, 2 e 3)."

Rio Grande da Serra terá Etec

A cidade de Rio Grande da Serra receberá uma Etec (Escola Técnica Estadual). Esse é um dos principais anúncios do governador Geraldo Alckmin referentes à Educação. "É a cidade da região que está faltando (as outras seis cidades possuem o equipamento). Fecha os sete municípios", afirmou o tucano.

A divulgação da unidade será feita no Teatro Paulo Machado de Carvalho, em São Caetano, em encontro do Consórcio Intermunicipal. Logo depois, o chefe do Palácio dos Bandeirantes vai para São Bernardo explanar sobre os cursos do Via Rápida Emprego. A cidade é a primeira do Estado a ter prédio próprio do programa.

"São cursos de 60 dias, 45 dias, cursos rápidos, sem vestibular. Qualquer pessoa pode fazer. Vamos visitar o local, que já está funcionando. Existem treinamentos de maquiagem, eletricista, pintor", salientou o governador, apontando outros benefícios. "A quem está desempregado, damos uma bolsa durante o curso para não desistir. São R$ 250 para transporte e lanche e mais R$ 210 se estiver desempregado, sem receber seguro-desemprego."

A gestão paulista colocará em breve em funcionamento 20 carretas para a Região Metropolitana, chamadas Via Rápida Móvel. "Serão promovidos cursos segmentados, para soldador, área industrial, de serviços, cabeleireiro, costura, construção civil..."

Alckmin anunciará ainda reformas de escolas estaduais e construção de 13 creches que as prefeituras pediram recentemente. Serão cerca de R$ 20 milhões de investimento.

Programa Recomeço credencia primeira clínica

O chefe do Palácio dos Bandeirantes assina hoje o credenciamento da primeira clínica que participará do Programa Recomeço. Será habilitada a Prodarfi, de São Bernardo, para atender pessoas de Diadema. Trata-se de benefício pago pelo Estado, no valor de R$ 45 por dia, por seis meses, para recuperação de dependentes químicos que procuram voluntariamente as entidades particulares especializadas.

 "Não é hospital, é comunidade terapêutica. O cartão não é para o dependente nem para a família, é para a instituição. O dependente químico não é como paciente com apendicite, que vai ao hospital, opera, retira, costura e pronto. Desintoxicou, saiu da clínica, pode ter reincidência. Aí tem de entrarnovo plano de vida, reinserção no mercado de trabalho, profissão, apoio da família", ressaltou Alckmin.

E já tem outra instituição na fila para ser habilitada: Desafio Jovem Viva Vida, de Rio Grande da Serra.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Último carro do primeiro trem do monotrilho chega dia 17

16/10/2013 - Revista Ferroviária

O monotrilho da Linha 15-Prata já recebeu seis carros da primeira composição, eles foram transportados em seis operações realizadas pela empresa Fama Transportes. Nesta quinta-feira (17/10) o sétimo carro chegará ao Pátio Oratório, completando o primeiro trem do sistema.

Os veículos são fabricados pela canadense Bombardier em Hortolândia, a 150 km da capital, as entregas dos carros são feitas por caminhão usando o trajeto Rodovia dos Bandeirantes, Rodoanel, Rodovia dos Imigrantes parada no KM 16 e retomando transporte após as 23h00, chegando ao Pátio Oratório por volta das 24h00.

O Metrô de São Paulo vêm investindo em sua expansão nos últimos anos, entre estes investimentos está a Linha 15-Prata, que utilizará o sistema de monotrilhos e ligará os bairros de Ipiranga e Cidade Tiradentes, na Zona Leste da cidade. A Linha 15 já conta com mais de 8 Km de trilhos construídos.

A previsão é que o trecho entre Vila Prudente e Oratório entre em operação controlada no inicio de 2014. No total, serão construídos 24,5 km de vias e 17 estações ao longo dos bairros Ipiranga, Vila Prudente, São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus, Iguatemi, Jequiriça, Jacu-Pessego, Erico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes.

Clique no link abaixo e veja a filmagem feita pelo Metrô do carro A1 sendo descarregado no Pátio Oratório.
http://www.youtube.com/watch?v=hUPEobHD1Go&feature=c4-overview&list=UUGJIDbgkmR-WvzVLV9lcg9g










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Linha 4-Amarela completa dois anos de operação plena

16/10/2013 - Revista Ferroviária

A Linha 4-Amarela, que liga os bairros da Luz ao Butatã, completa neste dia 16 de outubro dois anos de operação comercial plena. Segundo a ViaQuatro, consórcio operador, a linha já transportou nesses dois anos de existência 347 milhões de pessoas em seus 14 trens, uma média de média de 650 mil passageiros transportados por dia útil.

Os trens da linha realizaram mais de 450 mil viagens no trecho entre as estações Luz e Butantã, equivalente a uma distância de 4,5 milhões de quilômetros percorridos nos atuais 9,5 km de trilhos. "Transportamos pouco menos de dois Brasis na nossa Linha. O número mostra que temos demanda reprimida e que podemos transportar muito mais com um sistema integrado" afirma Luis Valença, presidente da ViaQuatro, concessionária responsável pela manutenção e operação da Linha 4-Amarela.

Quando as cinco novas estações (Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia) da Fase II estiverem prontas, a Linha 4-Amarela terá 12,8 quilômetros de extensão e 11 estações, ligando a região da Luz, no centro da cidade, ao bairro de Vila Sônia, na zona oeste. A expectativa é que transporte, com as 11 estações, cerca de um milhão de passageiros diariamente, serão 29 trens em operação para atender à essa demanda

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A Linha 4-Amarela, que liga os bairros da Luz ao Butatã, completa neste dia 16 de outubro dois anos de operação comercial plena. Segundo a ViaQuatro, consórcio operador, a linha já transportou nesses dois anos de existência 347 milhões de pessoas em seus 14 trens, uma média de média de 650 mil passageiros transportados por dia útil.

Os trens da linha realizaram mais de 450 mil viagens no trecho entre as estações Luz e Butantã, equivalente a uma distância de 4,5 milhões de quilômetros percorridos nos atuais 9,5 km de trilhos. "Transportamos pouco menos de dois Brasis na nossa Linha. O número mostra que temos demanda reprimida e que podemos transportar muito mais com um sistema integrado" afirma Luis Valença, presidente da ViaQuatro, concessionária responsável pela manutenção e operação da Linha 4-Amarela.

Quando as cinco novas estações (Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia) da Fase II estiverem prontas, a Linha 4-Amarela terá 12,8 quilômetros de extensão e 11 estações, ligando a região da Luz, no centro da cidade, ao bairro de Vila Sônia, na zona oeste. A expectativa é que transporte, com as 11 estações, cerca de um milhão de passageiros diariamente, serão 29 trens em operação para atender à essa demanda

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O Metrô de São Paulo vêm investindo em sua expansão nos últimos anos, entre estes investimentos está a Linha 15-Prata, que utilizará o sistema de monotrilhos e ligará os bairros de Ipiranga e Cidade Tiradentes, na Zona Leste da cidade. A Linha 15 já conta com mais de 8 Km de trilhos construídos.

A previsão é que o trecho entre Vila Prudente e Oratório entre em operação controlada no inicio de 2014. No total, serão construídos 24,5 km de vias e 17 estações ao longo dos bairros Ipiranga, Vila Prudente, São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus, Iguatemi, Jequiriça, Jacu-Pessego, Erico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes.

Clique no link abaixo e veja a filmagem feita pelo Metrô do carro A1 sendo descarregado no Pátio Oratório.
http://www.youtube.com/watch?v=hUPEobHD1Go&feature=c4-overview&list=UUGJIDbgkmR-WvzVLV9lcg9g

A partir do dia 5, Metrô vai ganhar 13 bicicletários

12/06/2013 - O Estado de SP

A partir do dia 5, 13 estações do Metrô de São Paulo vão oferecer o serviço de bicicletários. Além dos três existentes, mas que estavam fechados – Anhangabaú, Guilhermina-Esperança e Palmeiras-Barra Funda –, dez bicicletários passarão a operar nas Estações Liberdade, Paraíso, Sé, Vila Madalena, Tamanduateí, Brás, Carrão, Corinthians-Itaquera e Santa Cecília. Na sexta-feira, o credenciamento da empresa FGTV Produções, que vai operar o serviço, foi publicado no Diário Oficial do Estado. A empresa terá de oferecer, no mínimo, dez vagas para estacionamento de bicicletas em cada uma das estações. As 12 primeiras horas serão gratuitas e, após esse período, haverá cobrança de R$ 2 por hora.

Aluguel. Os 13 bicicletários terão ainda empréstimo de bicicletas. O aluguel será de graça por 30 minutos e, depois, vai custar R$ 2 por hora. O serviço funcionará diariamente das 7h às 22h.

Metrô de SP gasta 1,7 ano por km construído

24/06/2013 - Valor Econômico

A rede brasileira de metrôs soma 276,4 quilômetros em operação comercial, em sete capitais

Por Gleise de Castro

O atraso que o Brasil acumula no sistema metroviário, mais seguro, confiável, regular, menos agressivo ao meio ambiente e mais rápido e confortável do que os meios rodoviários, deve-se meramente a questões políticas, segundo o consultor e ex-secretário dos Transportes e da Habitação do Estado de São Paulo Adriano Murgel Branco, da AM Branco Consultoria. "Uma linha de metrô leva quatro a cinco anos para ser construída e ninguém queria lançar uma linha para outro inaugurar", explica.

A rede brasileira de metrôs soma 276,4 quilômetros em operação comercial, em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Teresina. A extensão é menor do que a rede de várias cidades no mundo, como Londres (402 km), Nova York (337 km) e Tóquio (328 km). Com o estrangulamento generalizado do tráfego, os governos federal, estaduais e municipais passaram a apostar no metrô, com investimentos em projetos nas principais cidades do país, que devem chegar a 253,5 quilômetros construídos até 2018, aumentando a malha brasileira para cerca de 530 quilômetros. Nesse total incluem-se Curitiba, Fortaleza e Salvador, que ainda não contam com operação comercial dessa modalidade de transporte.

A comparação entre São Paulo e a Cidade do México, mais próxima da realidade brasileira, é ilustrativa. Apesar de terem começado a construir seus sistemas metroviários na mesma época, na década 1970, São Paulo tem hoje apenas 74,3 quilômetros de metrô, enquanto a Cidade do México construiu uma rede de 226,5 quilômetros, com 195 estações. "Construir 74 quilômetros em 45 anos é uma coisa absolutamente ridícula", diz Branco.

Para o consultor, a comparação com cidades de países que implantaram linhas de metrô entre o final do século XIX e início do século XX, como as europeias, passa longe dos problemas enfrentados hoje por São Paulo. "Aquelas que atingiram níveis populacionais muito altos não vivem situação tão caótica como a de São Paulo porque fizeram antes centenas de quilômetros de metrô", afirma.

Mas, apesar de seus atributos, o metrô não pode ser considerado como alternativa isolada para resolver todos os problemas do transporte urbano. Assim como os trens metropolitanos, ele é indicado para trechos de grande demanda de passageiros, de 50 mil a 70 mil pessoas por hora por destino, ou acima disso. Em uma metrópole como São Paulo, Rio, Salvador ou Brasília, ele precisa ser complementado por sistemas de média capacidade, como os BRTs, VLTs e monotrilhos, e de baixa capacidade, como ônibus comuns e automóveis. "O interesse hoje por sistemas de média capacidade deve-se ao fato de que, além de darem vazão ao tráfego, podem ser construídos em curto prazo. Esses sistemas e o metrô não são alternativas, eles têm de ser construídos ao mesmo tempo. As grandes cidades têm demandas grandes, médias e pequenas", diz Branco.

Para José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), o sistema metroviário é um dos modos de transporte que poderiam resolver questões como as longas distâncias que pessoas de menor renda têm de percorrer entre casa, na periferia de grandes centros urbanos, e trabalho, nas áreas centrais. "É um sistema com características para atender altas demandas. O metrô tem que ser alimentado por vans e micro-ônibus, para transportar as pessoas até terminais com capacidade de atendimento maior", observa.

Fonte: Valor Econômico

Monotrilho do ABC vai abrir em 2016, diz Alckmin

05/07/2013 - Folha de São Paulo

O governo de São Paulo pretende inaugurar dentro de 36 meses a linha 18 do sistema sobre trilhos --entre a zona leste e a região do ABC.

O projeto da primeira fase envolve a construção de um monotrilho (trem elevado), com 13 estações e estimativa de 314 mil passageiros por dia.
Conforme anunciado ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a consulta pública ao edital do projeto começa hoje e dura 30 dias.

O modelo escolhido é o de PPP (Parceria Público Privada). O projeto deve consumir R$ 3,5 bilhões. A primeira fase da construção terá 14,9 quilômetros e vai circular pelos municípios de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo.

Na capital, a futura linha será conectada à estação Tamanduateí da linha 2-verde do Metrô (que passa pela região da av. Paulista) e a estação homônima da linha 10-turquesa da CPTM, que chega ao Brás.

A expectativa é contratar os vencedores da licitação até dezembro. "O prazo da obra, a partir disso, será de 30 meses", disse Jurandir Fernandes, secretário estadual de Transportes Metropolitanos.

Um dos obstáculos até lá será atrair interessados na PPP -- diante da subida do dólar e das condições adversas da economia internacional.
O projeto também enfrenta oposição dos moradores de um bairro de classe média alta de São Bernardo. Ali, a estação será praticamente colada aos prédios construídos depois do início do projeto.

Uma ideia em estudo é "envelopar" as laterais do trilho por onde passarão os trens.

Fonte: Folha de S. Paulo
Publicada em:: 05/07/2013

SP abre consulta pública para Linha 18 do monotrilho

04/07/2013 - Portal Terra

Obra vai ligar São Paulo a São Bernardo do Campo, no ABC Paulista

O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira o lançamento da consulta pública para o edital de concessão patrocinada (PPP) para a prestação dos serviços públicos de transporte de passageiros da Linha 18 (monotrilho). A previsão é a de que a linha ligue a estação Tamanduateí - de trem e Metrô - a São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Serão investidos cerca de R$ 3,5 bilhões na obra, que deverá ser iniciada no próximo ano.

A expectativa é que o edital de concessão da linha seja publicado em setembro e a assinatura do contrato se dê em dezembro deste ano. Serão 14,9 quilômetros de extensão e 13 estações, que sairão de São Paulo e passarão por São Caetano, Santo André até chegar a São Bernardo do Campo. Na cidade haverá integração com um novo corredor de ônibus que será construído pela Prefeitura local. A demanda prevista para a nova linha é de transportar 314 mil passageiros por dia.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que a PPP será integral e irá englobar desde os custos com a desapropriação e imóveis até a operação dos serviços, quando a obra estiver pronta, em 30 meses após a assinatura do contrato. "Essa é uma PPP integral, que vai da desapropriação à operação. Temos um cronograma a seguir para a melhoria dos transportes. A prioridade é a questão dos trilhos. Em abril do próximo ano entregaremos o trecho leste do rodoanel, que deverá tirar pelo menos 17 mil caminhões por dia de dentro das cidades", disse.

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), afirmou que o anúncio feito nesta quinta-feira não está diretamente ligado às manifestações por todo o País por melhorias no sistema de transportes das cidades. "Perguntaram se o anúncio era em virtude das manifestações. Caso fosse, o dia de hoje poderíamos transferir para daqui dois anos no mínimo. Iniciamos esse debate em 2008. Foi o debate que pautou para uma obra como essa", disse ele.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), diz que é obra é muito importante para a região metropolitana da capital paulista. "Vem em boa hora. Não foi pensada a partir das manifestações. Não deixa de ser uma boa notícia para São Paulo que sempre quis ter uma via de acesso rápido a São Bernardo do Campo. Vamos atrair investimento, atrair empregos e dar mais conforto àqueles que se locomovem pela metrópole", afirmou.

Fonte: Portal Terra

Guarulhos terá duas estações de extensão do Metrô-SP

20/07/2013 - O Estado de São Paulo

Segunda maior cidade de São Paulo (e sem nenhuma linha férrea), Guarulhos, na Grande São Paulo, entrou no radar

Segunda maior cidade de São Paulo (e sem nenhuma linha férrea), Guarulhos, na Grande São Paulo, entrou no radar do governo do Estado para a expansão do metrô. Uma atualização do projeto de prolongamento da Linha 2-Verde agora prevê a construção de duas estações metroviárias na cidade, embora longe do centro.

As duas paradas - Ponte Grande e Dutra - ficarão na área sudoeste do município, perto da Rodovia Dutra. De acordo com um relatório apresentado pela Gerência de Planejamento Empresarial do Metrô, a estação terminal será construída num terreno ao lado do Shopping Internacional, no bairro de Itapegica.

O plano original era a Estação Dutra ainda em solo paulistano, no Parque Novo Mundo, na zona norte, a cerca de 400 metros do limite com Guarulhos, do outro lado da Rodovia Fernão Dias. A decisão revela a mudança de postura da gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) sobre investimentos em transportes sobre trilhos no município, há anos comandado por prefeitos petistas - o atual é Sebastião Almeida.

Com a mudança, a extensão da Linha 2 terá 13 estações e 14,4 km. A obra, que pode começar ainda neste ano, originalmente custaria R$ 8,5 bilhões. O valor, porém, ainda não considerava a Estação Ponte Grande. Além da ampliação da Linha 2-Verde, a cidade terá o serviço de um ramal da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a 13-Jade, também anunciada por Alckmin, que conectará a zona leste da capital ao Aeroporto de Cumbica. As obras desse ramal começam neste ano.

"Para quem vem de São Paulo, vai facilitar bastante, mas para o resto da cidade, acho que não vai mudar muito", diz a cozinheira Idalvanete Correia Costa, de 45 anos, que mora em Santa Isabel, na região metropolitana, e que sempre faz compras no Shopping Internacional.

"Nos últimos anos, os governos focaram muito no aeroporto e esqueceram do resto da cidade, que precisa de mais transporte público", afirma o operador de supermercado Luciano Geraldo da Silva, de 34 anos. Ele trabalha há quase uma década na cidade, embora viva na zona leste de São Paulo. Para ir trabalhar, pega dois ônibus lotados.

Situação parecida enfrenta o cozinheiro Marcelo Valentim de Oliveira, de 39 anos, que trabalha em uma empresa na Avenida Senador Adolf Schilling, perto de onde ficará a Estação Dutra. Morador de Guarulhos, quando precisa ir para o metrô, tem de pegar um ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) até a Estação Armênia, na Linha 1-Azul. "Está sempre cheio e o preço da viagem é alto. Fora que ficamos muito dependentes das condições da Dutra. Qualquer chuvinha já para tudo."

Necessidade

Em nota, o Metrô de São Paulo informou que "estudos preliminares" constataram a necessidade de mais uma estação" no prolongamento da Linha 2-Verde, que hoje liga a Vila Prudente, na zona leste da capital, à Vila Madalena, na zona oeste. Essa estação é a Ponte Grande, que atenderá, em média, 11,5 mil passageiros por dia. O projeto básico será contratado até o fim de 2013. A Estação Dutra, por sua vez, deverá registrar 92 mil entradas por dia. Essa estação será importante, segundo a empresa, para a integração com ônibus municipais e intermunicipais.

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo.