domingo, 23 de maio de 2010

Após atraso, Linha 4 do Metrô abre na terça em SP


Agencia Estado
23/05/2010 09h22 - Atualizado em 23/05/2010 09h22


Agencia Estado
Com dois meses de atraso, uma das obras de transporte público mais aguardadas dos últimos anos será finalmente inaugurada na terça-feira. Ao meio-dia, entrará em operação o primeiro trecho da Linha 4-Amarela do Metrô. Com 4,9 km, a linha vai ligar as Estações Paulista, na Rua da Consolação, e Faria Lima, no Largo da Batata, em Pinheiros.
Nos primeiros meses, as estações funcionarão fora do horário de pico, apenas entre 9 e 15 horas. O período reduzido é adotado para que sejam feitos os ajustes necessários quando o volume de passageiros é menor - o Consórcio ViaQuatro, que vai operar o ramal, estima que nesse período cerca de mil pessoas utilizem as duas estações da Linha 4. A previsão é de que o horário seja expandido para o padrão de toda a rede até setembro.
Nos próximos dias - entre uma e três semanas -, usuários não precisarão pagar pelas viagens na Linha 4, que vai funcionar no esquema de operação assistida. Nesse período, a ligação com a Linha 2-Verde, por meio das Estações Paulista e Consolação, estará fechada ao público.
Há oito anos, São Paulo não tinha uma nova linha de Metrô. As obras da Linha 4 começaram em abril de 2004. A previsão inicial era de que a primeira fase ficasse pronta até 2008. Mas problemas com desapropriações de imóveis e o desmoronamento da Estação Pinheiros - em janeiro de 2007, matando sete pessoas - atrasaram as inaugurações.
Após Paulista e Faria Lima, a previsão é de que duas novas estações sejam abertas até novembro: Butantã e Pinheiros. Entre as duas, os trens do Metrô passarão 15 metros abaixo do leito do Rio Pinheiros. Até abril, o governo promete também entregar as Estações República e Luz. Por essas seis estações, deverão passar diariamente 700 mil passageiros por dia. Numa segunda etapa, prevista para 2012, haverá ainda as Estações Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Mackenzie-Higienópolis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .

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