segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Governo Tarcísio de Freitas fornece previsões mais detalhadas de inaugurações de linhas de metrô
15/10/2023 - Metrô CPTM
Por Ricardo Meier
Obras atuais nas linhas 2-Verde, 6-Laranja, 15-Prata e 17-Ouro têm prazos de entrega entre 2025 e 2027, segundo coordenador da Secretaria dos Transportes Metropolitanos
Tatuzão da Linha 2-Verde: trabalho dividido em duas etapas (Márcia Alves/CMSP)
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) deverá perder algumas inaugurações de estações de metrô caso não decida concorrer à reeleição em São Paulo. É o que indica uma apresentação feita pelo coordenador de Planejamento e Gestão da Secretária de Transportes Metropolitanos, Alberto Epifani, durante o evento Forúm Infra 2025, organizado pela revista O Empreiteiro no final do mês passado.
Durante sua apresentação, Epifani mostrou os prazos para conclusão de trechos das linhas 2-Verde e 15-Prata e também da inauguração das novas linhas 6-Laranja e 17-Ouro.
Embora algumas datas sejam próximas às já divulgadas, em certos casos houve um detalhamento que inclui o postergamento de entrega de certos trechos. Confira:
Linha 2-Verde – extensão entre Vila Prudente e Penha
Trecho Vila Prudente-Vila Formosa – 2026
Trecho Vila Formosa-Penha – 2027
A previsão é a mesma já informada pelo governo anteriormente, com duas fases de abertura, cada uma com quatro estações. O motivo é que os dois trechos serão escavados pelo mesmo tatuzão, mas com partida de pontos diferentes. Nos próximos meses, a tuneladora sairá do Complexo Rapadura em direção à Vila Prudente, passando por Vila Formosa, Anália Franco, Santa Clara e Orfanato. Só então a máquina será levada para o final da extensão e voltará a escavar no sentido Rapadura, passando por Penha, Aricanduva, Guilherme Giorgi e Santa Isabel.
Não se sabe por que o Metrô decidu escavar de pontos à frente da Linha 2-Verde operacional e no sentido contrário da expansão, como ocorreu na Linha 5-Lilás, que pode ser aberta progressivamente. No entanto, a opção inviabiliza essa estratégia.
Previsão é ter quatro estações em 2026 e outras quatro em 2027
Linha 15-Prata – extensões Jardim Colonial-Jacú Pêssego e Vila Prudente-Ipiranga
Trecho Vila Prudente-Ipiranga – Setembro de 2026
Trecho Jardim Colonial-Boa Esperança – Setembro de 2026
Trecho Boa Esperança-Jacú-Pêssego – Setembro de 2027
Essa é uma surpresa no planejamento atual do governo já que se esperava que o trecho Jardim Colonial-Jacú Pêssego ficasse pronto antes que Ipiranga, que ainda não teve as obras iniciadas. Pela programação informada, Jacú-Pêssego acabará sendo entregue apenas no próximo mandato.
Linha 17-Ouro – Fase prioritária com oito estações – inauguração em 2026
Recentemente reiniciadas, as obras de conclusão do trecho com oito estações da Linha 17-Ouro deverão ser concluídas em 2025. Até lá espera-se que ocorram testes com os trens da BYD SkyRail e outros contratos também avancem. Por isso não é esperado que o governo divulgue um período claro sobre inauguração
Oito estações da Linha 17 previstas para 2026, mas mês exato ainda não é conhecido
Linha 6-Laranja – 15 estações entregues em outubro de 2025
A apresentação do coordenador traz como previsão de abertura da Linha 6-Laranja, construída em regime de Parceria Público-Privada (PPP), em outubro de 2025. É, no entanto, o prazo divulgado logo que a obra foi retomada, em outubro de 2020.
Durante a chegada do Tatuzão Sul à Perdizes, o governador Tarcísio citou outra previsão, que indica que a LinhaUni, sua futura operadora, abrirá um trecho entre Brasilândia e Água Branca em 2026 e o restante, apenas em 2027.
A opção por inauugurar o ramal parcialmente existe no contrato e só requer que esse trecho esteja conectado à malha metroferroviária. Daí a necessidade de chegar até Água Branca, onde haverá a ligação com as linhas 7-Rubi e 8-Diamante.
Data informada para abertura da Linha 6 seria desatualizada. Governo fala em entregar uma parte em 2026, e o restante em 2027
Opinião do editor
Os prazos informados por Alberto Epifani parecem factíveis, com exceção da Linha 6-Laranja. No entanto, boa parte das obras ainda se encontra em estágios em que há grande risco de imprevistos como problemas com a escavação dos tatuzões, dificuldades com áreas com artefatos arqueológicos e mesmo assuntos burocráticos, como a novela para alargar a Avenida Ragueb Chohfi, entre outros.
Portanto, datas que caem no último ano de mandato costumam ser facilmente postergadas para o próximo governo. São três anos pela frente para transformar a teoria em prática.
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
quinta-feira, 13 de julho de 2023
Guarulhos
Metrô inicia processo de desapropriações para a Linha 2-Verde até Guarulhos
12/07/2023 - Via Trólebus
Por Renato Lobo
Reprodução Metro SP
O Metrô de São Paulo deve seguir com o processo de desapropriação para implantar a extensão da Linha 2-Verde até Guarulhos.
Uma publicação no Diário Oficial do Estado aponta um aviso de licitação para “prestação de serviços técnicos especializados de arquitetura e engenharia para cadastro individual de imóveis, avaliação imobiliária individual de imóveis, busca e obtenção de documentos, análise fundiária e montagem dos processos administrativos para fins de desapropriação das áreas necessárias para a implantação da extensão Penha-Dutra da linha 2-verde.”
De acordo com a publicação, o edital e todos os seus anexos estão disponíveis gratuitamente no site da companhia do metrô, www.metro.sp.gov.br, a partir de 12/07/2023. A sessão pública de recebimento de documentos e propostas deve ocorrer em 03/08/2023 às 10h00.
Atualmente, a linha 2 está em obras da Vila Prudente até a Penha, com 40% das construções concluídas. O trecho entre a Penha e aa Dutra terá 6,2 quilômetros de extensão e cinco estações:Reprodução Metro SP
A chegada do Metrô até Guarulhos é uma das prioridades da gestão de Tarcísio de Freitas. Os novos projetos que devem levar a malha metroviária além dos limites da capital paulista podem ter seus projetos estruturados até 2025, de acordo com membros do governo estadual. Além da Linha 2-Verde, há ainda o projeto da linha 19-Celeste.
Durante o Fórum de Debates – Ferrovias em Foco, evento ocorrido em 15 de junho de 2023, Augusto Almudin – Diretor de Assuntos Corporativos da Companhia Paulista de Parcerias – CPP, disse que a administração estadual pretende estruturar os empreendimentos até 2025, incluindo também a Linha 20-Rosa, entre São Paulo e ABC.
“Também são grandes projetos greenfield que a gente pretende iniciar os estudos agora para acabar em 2024 e 2025″, afirmou.. O termo greenfield que Augusto cita, se refere a um novo empreendimento que começa do zero, com nada além de um campo verde. As duas linhas devem ser concedidas para a iniciativa privada.
domingo, 25 de junho de 2023
Planejamento
Privatizações, metrô fora da capital e linha até Guarulhos e ABC: os planos de Tarcísio para o transporte sobre trilhos
24/06/2023 - Extra, Rio de Janeiro
Governo deve iniciar nos próximos meses estudos para privatizar três linhas do metrô
Por Hyndara Freitas, São Paulo
Governo de SP deve iniciar nos próximos meses estudos para privatizar três linhas do metrô. Foto Divulgação.
Governador de São Paulo há seis meses, Tarcísio de Freitas tem apostado nas privatizações como sua grande marca, e a concessão do transporte sobre trilhos a empresas privadas está em seu radar. O governo já autorizou estudos para privatizar todas as quatro linhas da CPTM que ainda são operadas pelo poder público, mas, nas próximas semanas, já deve anunciar os estudos também para a concessão das linhas 1, 2 e 3 do metrô. Com isso, todos os ramais de metrô e trem de São Paulo poderiam ser transferidos à iniciativa privada.
Essa mudança poderia significar o fim do metrô e da CPTM como são hoje, mas a ideia do governo não é extinguir as empresas públicas e sim dar “um novo papel” a elas, que sairiam da operação diária das linhas e ficariam responsáveis pela estruturação do sistema e pelos projetos de expansões. Tarcísio ainda aposta em uma interiorização do trem, sendo que a primeira etapa para isso é o trem intercidades (TIC) da capital até Campinas, cuja licitação deve ser publicada no fim do ano.
— Nós estamos transferindo linhas já em operação, mas nada impede que as empresas possam fazer novos investimentos. A CPTM, por exemplo, é vocacionada para resolver a questão dos trens regionais. O metrô tem o papel estruturador e pode desenvolver novas linhas junto com a iniciativa privada. Nada impede o trabalho conjunto — explica Alberto Epifani, coordenador de Planejamento e Gestão da Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
Obras por fazer
A prioridade do governo é terminar as obras de expansão já em andamento para só depois, nos últimos anos da gestão e após estudar as possibilidades de concessão, anunciar novas linhas. Estão em andamento a construção de duas novas estações na Linha 15/Prata, na Zona Leste, para levar o ramal até Jacu-Pêssego; e a expansão da Linha 2/Verde até a Penha, também na Zona Leste, que envolve a inauguração de oito novas paradas. A ideia é reduzir os custos públicos com as linhas já existentes em troca de conseguir, entre 2025 e 2026, tirar do papel projetos ambiciosos e cobrados há décadas: levar o metrô até o ABC e Guarulhos.
Uma mudança que Tarcísio pretende implementar em relação a seus antecessores é colocar as empresas privadas para investirem na infraestrutura do transporte sobre trilhos. Isso porque as linhas já concedidas foram construídas pelo poder público e as concessionárias pegaram tudo pronto. A exceção é a Linha 6/Laranja, que ligará a Brasilândia, na Zona Norte, até São Joaquim, no Centro. A obra é tocada pela Acciona e será operada pela mesma empresa quando pronta.
Tarcísio articula mudar essa lógica no que já foi concedido na Linha 4/Amarela para que a própria ViaQuatro toque a expansão até Taboão da Serra, na Zona Oeste da região metropolitana. Seria a primeira vez que o metrô sairia da capital. A obra é considerada relativamente simples, já que seriam apenas duas novas estações. O acordo para que a própria empresa arque com a obra vem sendo negociado pela Secretaria de Parcerias em Investimentos, comandada por Rafael Benini, assim como a eventual expansão da Linha 5/Lilás, operada pela ViaMobilidade, para o Jardim Ângela, na Zona Sul. A concessionária avalia as possibilidades.
Atualmente, há duas linhas de trem (8/Diamante e 9/Esmeralda) e duas de metrô (4/Amarela e 5/Lilás) concedidas à iniciativa privada. As quatro linhas são operadas pela CCR, por meio de seus braços de mobilidade ViaQuatro e ViaMobilidade. Em função de falhas constantes especialmente nos dois ramais de trem, a empresa é alvo de investigação do Ministério Público paulista, que cobrou do governo a rescisão do contrato. A concessionária apresentou um plano de redução de problemas que deve ser concluído até agosto.
Em nota, ViaMobilidade afirmou que, desde desde o início de sua operação nas linhas de trem já investiu mais de R$ 1,7 bilhão em modernização da infraestrutura e em melhorias e que está gradualmente trocando trilhos, fazendo a manutenção da rede aérea de energia e reformando estações e que já trocou 9.570 metros de trilhos.
Tarcísio recusa-se a rescindir o contrato. Pesa em sua avaliação, de acordo com fontes ouvidas pelo GLOBO, que tirar os ramais da ViaMobilidade e devolvê-las a CPTM não resolveria o problema porque são necessárias grandes reformas estruturais nas duas linhas que custariam bilhões ao governo, já que a empresa pública tem situação financeira precária — em 2022, foram R$ 432 milhões de prejuízo — e não conseguiria arcar com as obras. Por isso, tem pressionado a concessionária para fazer as reformas o mais breve possível. Da mesma forma, o governo vê dificuldade do Metrô em tocar as obras já previstas, por isso quer ampliar a atuação do privado.
No entanto, o governo sabe que não será fácil atrair o mercado para assumir os riscos de novas obras. No caso do TIC Campinas, a licitação será um pacote que incluirá a Linha 7/Rubi da CPTM, já em operação, como meio de garantir que o privado já terá alguma receita enquanto as obras não ficarem prontas. Hoje, a gestão estadual divulga que poderá financiar cerca de 50% do projeto, mas a reportagem apurou que, conforme avançam as conversas com o setor, o poder público já trabalha com a possibilidade de ter que pagar até 75% do projeto, cerca de 9,5 bilhões, valor que viria de financiamentos de bancos nacionais e internacionais.
Público ou privado?
Rafael Calabria, coordenador de Mobilidade Urbana do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), afirma que a privatização não resolve o problema de custeio do transporte público. Isso porque, tanto no caso dos ônibus quanto do metrô e trem, o padrão no país é o custeio basicamente pela tarifa paga pelo usuário. O governo entra com recursos adicionais para completar o restante necessário, já que há gratuidades para idosos e descontos para estudantes.
— A gestão privada não vai corrigir os problemas que tem no transporte público e talvez até agrave alguns. O que precisa ser feito para melhorar o metrô e o trem principalmente, que tem uma infraestrutura mais antiga, é investimento. Não importa se a gestão é pública ou privada, o problema é recurso. Basear a arrecadação só na tarifa está se mostrando insuficiente há algum tempo. A CPTM e o metrô não têm condições de fazer novos investimentos porque o recurso tem sido reduzido ao longo dos anos. A privatização não vai trazer recursos novos, o privado não vai investir mais dinheiro do que ele receber e se a receita for só a tarifa, vai ser insuficiente, a exemplo do que aconteceu na SuperVia no Rio de Janeiro — aponta Calabria.
Em abril, a SuperVia informou ao governador Claudio Castro que não tinha mais interesse em operar os trens no Rio, alegando desequilíbrio financeiro pela queda no número de passageiros. Por isso, não conseguiria mais fazer os investimentos e melhorias que estavam previstos em contratos.
Joubert Flores, presidente do conselho da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), que representa empresas públicas e privadas de mobilidade, ressalta que o problema de custeio exclusivamente pela tarifa ficou mais evidente nos últimos anos, já que a pandemia da Covid-19 provocou uma queda no número de passageiros que ainda não foi recuperada. Ele afirma que, na média nacional, hoje há 75% dos passageiros que havia pré-pandemia.
— O transporte de passageiros é uma obrigação do Estado, que pode prestar por meios próprios ou sob concessão. Em muitos lugares, o passageiro paga 100% do custo, mas se você for em outras cidades do mundo o passageiro paga entre 30 e 50% do custo da viagem integrada e outros recursos públicos fazem o resto — destaca.
Metrô no ABC e em Guarulhos
O Metrô e a CPTM têm diversos projetos sobre novas linhas e expansões, mas dois ramais que são considerados mais relevantes e prioritários para a estruturação do transporte sobre trilhos são as linhas 19/Celeste e 20/Rosa. A primeira é o projeto mais avançado do metrô, e deve ligar Guarulhos até o Anhangabaú, no Centro da capital. Guarulhos é a segunda cidade mais populosa do estado, mas foi colocada nos mapas dos trilhos em 2018 e apenas com duas estações, somente para ligar São Paulo até o aeroporto internacional. Já a Linha 20 ligaria Santo André, no ABC, até a capital. Paulo Amalfi Meca, diretor de engenharia e planejamento do Metrô, conta que “há um grande interesse” nas linhas 19 e 20.
quarta-feira, 14 de junho de 2023
Linha 22
Metrô assina contrato para anteprojeto de engenharia da Linha 22-Marron (Cotia-São Paulo)
29/05/2023 - Metrô CPTM
Por Ricardo Meier
Consórcio SYSTRA Prime L22 foi selecionado em fevereiro, mas contrato só foi assinado na quinta-feira, 25. Serviço terá de ser executado até maio de 2026
Terminal intermunicipal de ônibus de Cotia: estação da Linha 22
Foto Google
A licitação de anteprojeto de engenharia, arquitetura e geologia da futura da Linha 22-Marrom (Cotia-São Paulo) teve seu contrato assinado em 25 de maio, divulgou o Metrô de São Paulo. O serviço será executado pelo Consórcio SYSTRA Prime L22, formado pela SYSTRA e Prime e que foi vencedor do certame realizado em janeiro.
O consórcio teve sua proposta habilitada em 14 de fevereiro, mas apenas agora os trâmites para a assinatura do contrato foram resolvidos. O SYSTRA Prime L22 terá 35 meses para executar o levantamento e produzir os documentos a partir da assinatura da ordem de serviço.
Na prática, isso deve ocorrer até o fim de junho, o que estipula que o Metrô terá de receber todas as informações contratadas até maio de 2026.
Embora a data seja distante é importante salientar que o material produzido será repassado ao Metrô durante todo esse período. Ou seja, a companhia poderá dar sequência ao desenvolvimento do empreendimento, inclusive decidindo qual será o modal a ser adotado.
Como já mostrado neste site, o Metrô ainda analisa como será o ramal que ligará o centro de Cotia e chegará até a estação Sumaré, na Zona Oeste da capital.
O mapa esquemático de estações da Linha 22-Marrom
Divulgação CMSP
A hipótese mais provável é que seja uma linha convencional, subterrânea no trecho da maior parte de São Paulo. Já a extensão que deve correr próxima a Rodovia Raposo Tavares é uma dúvida já que pode ser viável uma estrutura elevada. Há ainda a questão de levar a linha nesse perfil até Cotia ou então dividir o projeto em dois tipos de modais.
Com o anteprojeto de engenharia e arquitetura, somado aos estudos geológicos, esse cenário será compreendido e então caberá à gestão estadual decidir quando a Linha 22 pode sair do papel.
sexta-feira, 26 de maio de 2023
Linha 16
Metrô seleciona empresa para estudos da Linha 16 até a Cidade Tiradentes
25/05/2023 - Via Trólebus
Por Renato Lobo
O Metrô de São Paulo escolheu empresa para prestação de serviços técnicos especializados de geologia para o acompanhamento técnico, assessoria e controle de qualidade das atividades de sondagens geológicas necessárias ao desenvolvimento do anteprojeto de engenharia da Linha 16-violeta.
O novo eixo de transporte deve ligar a Cidade Tiradentes até a estação Oscar Freire. Terá 31,9 quilômetros de extensão e 23 estações.
A operadora apontou a empresa Moretti Engenharia Consultiva como a proponente com a melhor proposta, e agora a concorrente terá que apresentar os documentos necessários para sua contratação.
Estudos de mercado
A expansão da malha metroviária vem considerando a obtenção de receitas não tarifárias em sistemas de transportes de alta capacidade como forma de aumentar a sustentabilidade de projetos no ponto de vista financeiro. A “verba extra” viria de centros comerciais vinculados a estações de metrô, entre outros.
Além de potencializar a geração de receitas não-tarifarias, esse estudo pode possibilitar uma melhor experiência de viagem do passageiro, com serviços e conveniências, além de empreendimentos imobiliários que trazem dinâmica ao entorno da estação e geram empregos.
Segundo relatório integrado 2022 da empresa, a Companhia do Metrô contratou consultoria especializada
para prestação de serviços técnicos de elaboração de estudos mercadológicos referentes as construções da futura linhas 19-Celeste (Bosque Maia – Anhangabaú) e 20-Rosa (Santo André – Santa Marina).
De acordo com a empresa, o objetivo destes estudos é fornecer parâmetros de projeto (diretrizes de comercialização durante as fases de concepção e durante o ciclo de vida dos empreendimentos) para subsidiar a elaboração dos projetos básicos de arquitetura e civil, especificamente quanto aos seguintes segmentos:
Empreendimentos denominados “Centros Comerciais” (neighborhood retail) integrados aos acessos das futuras estações;
Empreendimentos de médio e grande porte em terrenos adjacentes às estações e pátios;
Diretrizes de projeto civil, arquitetura e instalações para os centros comerciais, abrangendo os aspectos dedes empenhos técnico e comercial, e legislação pertinente.
O documento aponta ainda que para 2023 estão previstas as contratações de estudos similares para expansão das linhas 2-Verde e 15-Prata e futuras linhas 16-Violeta e 22-Marrom.
Assinar:
Postagens (Atom)