sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Em crise de manutenção, Metrô/SP põe trens com falhas para circular

28/08/201 3- Rede Brasil Atual

Registros mostram que empresa releva problemas de segurança em composições da mesma frota cujo trem descarrilou no início de agosto, colocando em risco vida de trabalhadores e usuários

Por Tadeu Breda

São Paulo – A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) ignorou falhas apontadas por funcionários e colocou em circulação, na noite da última sexta-feira (23), pelo menos um trem com defeito para atender os usuários da Linha 3-Vermelha, que liga a capital paulista de leste a oeste. A "solução" teria sido adotada para contornar um desfalque de sete composições no trecho, todas afastadas por problemas técnicos. Registros no diário de condutores e telas de monitoramento do sistema revelam ainda que, na semana passada, dois trens da chamada frota K foram retirados e colocados em circulação pelo menos seis vezes em cinco dias – também devido a falhas.

A frota K possui 25 composições, que estão sendo paulatinamente reformadas desde 2010 pelo consórcio MTTrens, formado pelas empresas MPE, Temoinsa e TTrens – esta última envolvida nas denúncias de cartel em conluio com governos tucanos em São Paulo. Pertence a essa frota a composição que descarrilou na manhã do dia 5 de agosto, nas proximidades da estação Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3 Vermelha. Havia passageiros, mas, felizmente, ninguém se feriu. Segundo o Sindicato dos Metroviários, o acidente foi provocado pela ruptura de uma peça chamada "truque" ou "truck", termo técnico que designa o sistema composto por rodas, tração, frenagem e rolamentos do trem.

Fonte: Rede Brasil Atual

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Linha 18-Bronze do Metrô SP terá licitação até agosto

04/06/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo de São Paulo promete publicar até agosto o edital de licitação da nova linha do Metrô que vai ligar a cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, à estação Tamanduateí, onde haverá conexão com a linhas 2 - Verde do Metrô e a linha 10 Turquesa da CPTM.

A nova linha, denominada linha 18-bronze, terá 12 estações em 14,3 km de extensão e vai funcionar com 23 trens. A demanda estimada é de 365 mil passageiros por dia.
O trajeto irá da estação Tamanduateí até o Paço Municipal de São Bernardo, interligando a região do ABC e o Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo.
A nova via metroviária vai utilizar um sistema inédito de monotrilho usado em cidades como Nova York, Chicago, Sidnei e Osaka.

Trata-se de uma alternativa de custo mais baixo para a expansão da rede do Metrô em São Paulo. A implantação, operação e manutenção ficarão a cargo de uma concessionária privada, no modelo de Parceira Público-Privada (PPP) que vem sendo usada pelo governo paulista.

"Os investimentos são da ordem de R$ 3 bilhões, sendo 55% de aportes públicos e 45% aplicados pelo setor privado", informou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.

A concessão patrocinada, com prazo previsto para 25 anos, passou por audiência pública para oferecer ao mercado o modelo de parceria e suprir empresas interessadas com informações sobre o projeto.

"Haverá desoneração de parcela de ICMS em obras civis, sistemas e material rodante", diz Julio Semeghini.

Nesta quarta-feira, 5, o secretário terá encontros na Prefeitura de São Paulo com o prefeito Fernando Haddad, e autoridades dos municípios da grande São Paulo (ABC), para acertar detalhes do projeto, que contou com assessoria do Banco Mundial (Bird).

Trem piloto do monotrilho passa por testes no Canadá

10/04/2013 - Metrô SP

Testes com o primeiro monotrilho já foram iniciados na fábrica de Kingston, no Canadá

Atualmente, as obras de implantação da Linha 15-Prata do Metrô estão a pleno vapor. Das 14 vigas que pertencem ao corpo da estação, 10 já foram lançadas. A construção da estação Vila Prudente conta com 167 operários que executam as obras de fundação das salas técnicas, mezanino e acessos. As salas técnicas vão abrigar subestação elétrica, transformadores, baterias, equipamentos de sinalização e controle, ar-condicionado, entre outros equipamentos.

Quando concluída, a estação Vila Prudente terá 16 mil m², incluindo o terminal de ônibus integrado. Contará com três acessos, sendo um deles localizado na área do mezanino, fazendo a ligação da estação Vila Prudente, da Linha 2-Verde, com a nova estação do monotrilho. A estação Vila Prudente contará com dois pavimentos: mezanino e plataforma. Para facilitar a locomoção dos usuários, haverá sete elevadores e 19 escadas rolantes.

No trecho de via elevada entre as estações Vila Prudente e Oratório, cerca de 40 operários estão construindo as lajes onde serão instalados os track switches (aparelhos de mudança de via). Juntamente a essa atividade acontece o lançamento das vigas-guia. Das 130 vigas necessárias, 124 já estão lançadas, restando apenas seis para concluir a instalação.

A estação Oratório é o ponto mais avançado em construção na Linha 15-Prata. A obra bruta foi concluída em dezembro e, neste momento, é realizado o acabamento geral da estação. Quando finalizada, serão 5.400 m² de área construída e dois acessos, cada um com bicicletário para 50 bicicletas. A estação será totalmente acessível, contará com cinco elevadores e sete escadas rolantes que permitirão o acesso ao mezanino e às plataformas.

Obras avançam rumo à Cidade Tiradentes

Áreas que totalizam 19.860 m² nos bairros de Iguatemi e Cidade Tiradentes, necessárias para a implantação da Linha 15-Prata, estão sendo desapropriadas. O decreto estadual nº 59.052 que declara os terrenos de utilidade pública, assinado pelo governador Geraldo Alckmin, foi publicado pelo Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (9/4).

Ao todo, foram decretados de utilidade pública para fins de desapropriação 49 imóveis, cujos proprietários e inquilinos começarão a ser notificados nas próximas semanas pelo Metrô. Durante o processo, equipes da Coordenadoria de Relacionamento com a Comunidade da Companhia realizarão visitas às casas dos moradores para orientação e esclarecimentos em caso de dúvidas. A comunidade também pode entrar em contato com a Coordenadoria pelos telefones (3371-7519, 3371-7523, 3371-7525), em horário comercial, e no site www.metro.sp.gov.br/fale conosco.

Esse é o quarto decreto de utilidade pública para a implantação da Linha 15. Nos três anteriores (57.837, de 06/03/2012, 57.838, de 06/03/2012 e 58.456, de 15/10/2012), já haviam sido apontados 110 imóveis.

O conceito adotado no sistema monotrilho minimiza a necessidade de desapropriações, pois o corpo central das estações fica localizado no canteiro central das avenidas pelas quais o monotrilho vai passar. Apenas para a construção dos acessos e edificação de salas técnicas e operacionais, que são implantados nas laterais das avenidas, é que são necessárias desapropriações.

Trechos

O primeiro trecho da Linha 15-Prata, de Vila Prudente a Oratório, com extensão de 2,9 km, é composto por duas estações: Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório. A previsão é que as duas estações entrem em operação (visita controlada) a partir de dezembro de 2013 e a estimativa é que 13.300 passageiros utilizem o novo trecho por dia.

Posteriormente, a Linha 15-Prata seguirá de Oratório a São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. Neste trecho, 1.380 operários trabalham nas obras de fundações, pilares e capitéis da estrutura do monotrilho. Além disso, já foram lançadas 236 vigas, restando ainda 443 até São Mateus. Este trecho deverá entrar em funcionamento em 2014.

O último trecho ligará São Mateus à Cidade Tiradentes, terá 11,4 km e sete estações: Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Quando concluída, em 2016, a Linha 15-Prata atenderá mais de meio milhão de usuários por dia.

Testes com o primeiro monotrilho

Para garantir a realização do projeto com maior rapidez, um trem piloto (com dois carros) foi produzido na matriz da Bombardier (empresa vencedora da licitação para fornecimento dos 54 trens de monotrilho) em Kingston, no Canadá. O primeiro trem já está pronto e começou os testes em um circuito de provas avançado, que vai permitir simular e representar todas as situações de operação a que os trens vão estar sujeitos em na Linha 15-Prata.

A fabricação dos outros trens está sendo feita na unidade da Bombardier em Hortolândia/SP. Atualmente, 250 operários trabalham no quinto carro da linha de produção.

Os trens que circularão na Linha 15-Prata terão 86 metros de comprimento e capacidade para transportar 1.000 passageiros cada um. O sistema terá capacidade para atender a uma demanda de até 40.000 passageiros por hora e por sentido, com um intervalo entre trens de apenas 90 segundos.

Fonte: Metrô de São Paulo

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

BNDES aprova R$ 800 milhões para o metrô de SP

17/08/2013 - Agência Estado

As obras já estão em curso e esse financiamento irá acelerar o ritmo de expansão delas.

O Banco Nacional  de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou na tarde desta sexta-feira, 16, financiamento de R$ 800 milhões para o governo do Estado de São Paulo que serão investidos na construção da Linha 15 - Prata do metrô, informou o secretário estadual da Fazenda, Andrea Calabi. A liberação ocorreu em reunião no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, e contou com a presença do governador, Geraldo Alckmin, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, além de Calabi.

A linha 15 liga a Vila Prudente à Cidade Tiradentes em monotrilho. De acordo com Calabi, as obras já estão em curso e esse financiamento irá acelerar o ritmo de expansão delas. "Esse financiamento permite uma expansão do ritmo de atividade, mas (a obra) já está em execução. Já tem obras de 11 estações, entre São Lucas e a Jacu Pêssego. A previsão é de termos duas estações (prontas) em janeiro de 2014, e do Oratório até São Mateus em dezembro de 2014 e a conclusão até dezembro de 2016", explicou Calabi na saída da reunião.

De acordo com o secretário, o BNDES deu um total de R$ 922 milhões para essa linha do metrô. "E R$ 800 milhões acabaram de ser aprovados pela Secretaria do Tesouro Nacional em julho deste ano", detalhou.

Fonte: Agência Estado 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Governo de SP vai relançar edital da Linha 6 do Metrô

31/07/2013 - O Estado de SP

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quarta-feira, 31, que será "relançado rapidamente" o edital da Linha 6 - Laranja (Brasilândia-São Joaquim), da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô). Questionado se isso ocorreria em agosto, Alckmin afirmou que não há prazo definido, mas o objetivo é fazê-lo "o mais rápido possível". Ele disse que empresas manifestaram dúvidas sobre alguns pontos relacionados à licitação, especialmente envolvendo os valores para desembolso de desapropriações de imóveis e para o aporte do financiamento inicial das obras. Por isso, a disputa não teria registrado interessados.

"Tivemos muitas perguntas no edital e vamos relançá-lo rapidamente. Será mantido o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) integral. A PPP parcial pode ter desencontro de datas, enquanto na PPP integral a responsabilidade é só do setor privado", afirmou Alckmin, destacando o exemplo da obra realizada da asa leste do Rodoanel Metropolitano, que vai de Mauá a Guarulhos.

O governador citou que o consórcio vencedor foi responsável por desapropriações, pela construção da obra e operação. "Esse é o modelo que já deu certo. O problema é que, no caso do Metrô, os custos são elevados", destacou Alckmin.

O governador ressaltou que a principal dificuldade para empresas participarem da licitação da Linha 6 teriam sido as dúvidas quanto ao financiamento de desapropriações de imóveis residenciais e comerciais. Ele disse que o governo de São Paulo "está conversando com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para ver que tipo de apoio o banco estatal pode dar a esse empreendimento público". "O desembolso é muito alto no começo e esse foi o problema", destacou.

Fonte: Estadão Conteúdo
Publicada em:: 31/07/2013

Estado de S. Paulo quer ampliar mobilidade urbana sobre trilhos

13/08/2013 - DCI

O governador de São Paulo, Gerado Alckmin (PSDB), anunciou no último sábado em Campinas, que a sua administração está terminando o edital para fazer uma parceria público-privada (PPP) de trens para a implantação do trem de média velocidade de passageiros interligando todo o Estado de São Paulo. "Este trem passa por Santa Bárbara dOeste, Americana, Campinas Jundiaí, São Paulo, ABC, Santo André e Santos No trecho norte-sul sai da região de Campinas passa por São Paulo até o litoral. O sistema Anchieta-Imigrantes está esgotado e por isso precisa de uma ligação ferroviária. No trecho oeste-leste sai de Sorocaba, São Roque, São Paulo, Guarulhos, São José do Campos até Taubaté.", explicou Alckmin.

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), disse que está em conversação com o Ministério do Planejamento para apresentar projetos de mobilidade urbana envolvendo trilhos.

"Estamos fazendo o estudo para o governo federal para que na nova liberação de R$ 50 bilhões, Campinas possa ser prestigiada e ser beneficiada com um percentual dessa verba", disse. Jonas disse que é possível uma compatibilização do Trem de Alta Velocidade (TAV) com o projeto do trem de media velocidade do estado. "Um não exclui o outro. Eu já estive com Bernardo Figueiredo, que comanda o TAV, e um convencimento ao governo do Estado é para que apresse o quanto antes essa questão do trem de média velocidade", destacou. O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse que o governo estuda também a implantação do trem suburbano da CPTM até Campinas. "Há a intenção e os estudos já estão contratados e estudamos a vinda do suburbano até Campinas. De Jundiaí para Campinas passando por Vinhedo, Louveira, Valinhos e Campinas. Esse suburbano que é a CPTM não significa o trem Campinas - São Paulo é o popular pinga pinga, mas ele tem uma utilidade muito grande porque ele vai fazer as ligações cidade a cidade", disse. "É preciso retirar os caminhões de estradas e centros urbanos. O Ferroanel é a solução para agilizar e reduzir as despesas do transporte com esta finalidade. Falta logística no que diz respeito ao campo institucional e fiscal", alertou.

Cerca de 55 km de metrô estão sendo construídos em São Paulo sendo que, em 40 anos, somente 75 km foram implantados. Serão produzidas 51 novas estações ao mesmo tempo, contra 64 já existentes. "Nosso objetivo é trazer os trens regionais para o interior. Além de toda mobilidade, o investimento gerado por empresas nas regiões fora da grande São Paulo é um ponto positivo para a região", disse Jurandir Fernandes.

domingo, 4 de agosto de 2013

Metrô de SP gasta 1,7 ano por km construído

24/06/2013 - Valor Econômico

A rede brasileira de metrôs soma 276,4 quilômetros em operação comercial, em sete capitais

Por Gleise de Castro

O atraso que o Brasil acumula no sistema metroviário, mais seguro, confiável, regular, menos agressivo ao meio ambiente e mais rápido e confortável do que os meios rodoviários, deve-se meramente a questões políticas, segundo o consultor e ex-secretário dos Transportes e da Habitação do Estado de São Paulo Adriano Murgel Branco, da AM Branco Consultoria. "Uma linha de metrô leva quatro a cinco anos para ser construída e ninguém queria lançar uma linha para outro inaugurar", explica.

A rede brasileira de metrôs soma 276,4 quilômetros em operação comercial, em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Teresina. A extensão é menor do que a rede de várias cidades no mundo, como Londres (402 km), Nova York (337 km) e Tóquio (328 km). Com o estrangulamento generalizado do tráfego, os governos federal, estaduais e municipais passaram a apostar no metrô, com investimentos em projetos nas principais cidades do país, que devem chegar a 253,5 quilômetros construídos até 2018, aumentando a malha brasileira para cerca de 530 quilômetros. Nesse total incluem-se Curitiba, Fortaleza e Salvador, que ainda não contam com operação comercial dessa modalidade de transporte.

A comparação entre São Paulo e a Cidade do México, mais próxima da realidade brasileira, é ilustrativa. Apesar de terem começado a construir seus sistemas metroviários na mesma época, na década 1970, São Paulo tem hoje apenas 74,3 quilômetros de metrô, enquanto a Cidade do México construiu uma rede de 226,5 quilômetros, com 195 estações. "Construir 74 quilômetros em 45 anos é uma coisa absolutamente ridícula", diz Branco.

Para o consultor, a comparação com cidades de países que implantaram linhas de metrô entre o final do século XIX e início do século XX, como as europeias, passa longe dos problemas enfrentados hoje por São Paulo. "Aquelas que atingiram níveis populacionais muito altos não vivem situação tão caótica como a de São Paulo porque fizeram antes centenas de quilômetros de metrô", afirma.

Mas, apesar de seus atributos, o metrô não pode ser considerado como alternativa isolada para resolver todos os problemas do transporte urbano. Assim como os trens metropolitanos, ele é indicado para trechos de grande demanda de passageiros, de 50 mil a 70 mil pessoas por hora por destino, ou acima disso. Em uma metrópole como São Paulo, Rio, Salvador ou Brasília, ele precisa ser complementado por sistemas de média capacidade, como os BRTs, VLTs e monotrilhos, e de baixa capacidade, como ônibus comuns e automóveis. "O interesse hoje por sistemas de média capacidade deve-se ao fato de que, além de darem vazão ao tráfego, podem ser construídos em curto prazo. Esses sistemas e o metrô não são alternativas, eles têm de ser construídos ao mesmo tempo. As grandes cidades têm demandas grandes, médias e pequenas", diz Branco.

Para José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), o sistema metroviário é um dos modos de transporte que poderiam resolver questões como as longas distâncias que pessoas de menor renda têm de percorrer entre casa, na periferia de grandes centros urbanos, e trabalho, nas áreas centrais. "É um sistema com características para atender altas demandas. O metrô tem que ser alimentado por vans e micro-ônibus, para transportar as pessoas até terminais com capacidade de atendimento maior", observa.

Fonte: Valor Econômico

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Metrô SP recebe licença para linha 17-Ouro

19/06/2013 - Revista Ferroviária

A Companhia do Metropolitano de São Paulo publicou nesta quarta-feira, um comunicado informando que recebeu da Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo, a Licença Ambiental de Instalação para a Linha 17-Ouro.

A linha ligará o aeroporto de Congonhas à malha metroferroviária da cidade através de um sistema de monotrilho. O trecho terá integração com a Linha 1-Azul na estação Jabaquara e com a Linha 9-Esmeralda da CPTM na estação Morumbi.

A licença corresponde ao trecho 1C que engloba o Pátio de Manutenção e Estacionamento de Trens Água Espraiada e a futura estação Jardim Aeroporto.

Além disso, a companhia também informou que a licitação para o fornecimento de sistemas de alimentação elétrica da linha foi adiada para o dia 01/07/2013.

Fonte: Revista Ferroviária
Publicada em:: 19/06/2013