sábado, 8 de junho de 2013

Pompeia terá estação elevada por causa de enchente

07/06/2013 - O Estado de S. Paulo

Situada em um ponto que costuma alagar há décadas nos meses de chuva, a futura Estação Sesc-Pompeia, na Linha 6-Laranja (que ligará a Brasilândia, na zona norte, ao centro), terá suas entradas construídas acima do nível de água das enchentes - para evitar que invadam seu interior. 

Quem garante é Laércio Mauro Santoro Biazotti, diretor de Planejamento e Expansão do Metrô. Ele participou ontem da audiência pública sobre o Metrô realizada pelo Ministério Público. 

A estação será subterrânea, na esquina da Avenida Pompeia com a Rua Venâncio Aires, na zona oeste. "Os acessos vão ficar em uma altura acima da quota de inundação", afirmou Biazotti. 

O promotor de Habitação e Urbanismo Maurício Ribeiro Lopes, que organizou a audiência pública, disse que obras da Prefeitura também deverão contribuir para reduzir os alagamentos na área. "Antes de se fazer o metrô ali, pela Operação Urbana Água Branca, há R$ 300 milhões separados e, se não me engano, custa R$ 146 milhões o trabalho que envolve a canalização dos córregos daquela região para parar de acontecer esse problema." 

A Linha 6-Laranja deve começar a ser feita no ano que vem e ser aberta em 2020. A obra será feita pela iniciativa privada. 

Linha 18-Bronze do Metrô SP terá licitação até agosto

04/06/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo de São Paulo promete publicar até agosto o edital de licitação da nova linha do Metrô que vai ligar a cidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, à estação Tamanduateí, onde haverá conexão com a linhas 2 - Verde do Metrô e a linha 10 Turquesa da CPTM.

A nova linha, denominada linha 18-bronze, terá 12 estações em 14,3 km de extensão e vai funcionar com 23 trens. A demanda estimada é de 365 mil passageiros por dia.
O trajeto irá da estação Tamanduateí até o Paço Municipal de São Bernardo, interligando a região do ABC e o Sistema Metroferroviário da Região Metropolitana de São Paulo.
A nova via metroviária vai utilizar um sistema inédito de monotrilho usado em cidades como Nova York, Chicago, Sidnei e Osaka.

Trata-se de uma alternativa de custo mais baixo para a expansão da rede do Metrô em São Paulo. A implantação, operação e manutenção ficarão a cargo de uma concessionária privada, no modelo de Parceira Público-Privada (PPP) que vem sendo usada pelo governo paulista.

"Os investimentos são da ordem de R$ 3 bilhões, sendo 55% de aportes públicos e 45% aplicados pelo setor privado", informou o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Julio Semeghini.

A concessão patrocinada, com prazo previsto para 25 anos, passou por audiência pública para oferecer ao mercado o modelo de parceria e suprir empresas interessadas com informações sobre o projeto.

"Haverá desoneração de parcela de ICMS em obras civis, sistemas e material rodante", diz Julio Semeghini.

Nesta quarta-feira, 5, o secretário terá encontros na Prefeitura de São Paulo com o prefeito Fernando Haddad, e autoridades dos municípios da grande São Paulo (ABC), para acertar detalhes do projeto, que contou com assessoria do Banco Mundial (Bird).