quinta-feira, 28 de junho de 2012

Metrô evita gasto anual de US$ 18 bilhões com mortes pela poluição

27/06/2012 - Planeta Universitário

É urgente que se amplie a malha metroviária. A desculpa pela demora tem sido os altos custos de implantação e operação.

Por Karina Toledo - Agência FAPESP

Caso o Metrô de São Paulo deixasse de funcionar durante um ano inteiro, a concentração de poluentes na capital aumentaria 75% e as mortes causadas por problemas cardiorrespiratórios cresceriam entre 9% e 14%. Isso representaria um custo de US$ 18 bilhões ao município. A estimativa foi feita por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em artigo publicado este mês no Journal of Environmental Management.

Para fazer o cálculo, os cientistas compararam o nível de poluição no ar de São Paulo em dias normais e em dias de greve de metroviários. Depois verificaram as mortes adicionais nos dias de paralisação e calcularam a perda de produtividade que isso representa no contexto estatístico da população.

“Escolhemos dois eventos de greve que duraram 24 horas, um no ano de 2003 e outro em 2006. Avaliamos então a concentração de poluentes nos dias antes, durante e depois da greve”, contou Simone Georges El Khouri Miraglia, coordenadora do estudo e membro do Instituto Nacional de Análise Integrada do Risco Ambiental (Inaira) – um dos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) financiados pela FAPESP e pelo CNPq no Estado de São Paulo.

As duas situações de greve foram analisadas separadamente e comparadas com um “dia controle”. “Escolhemos uma data no mesmo mês, no mesmo ano, no mesmo dia da semana e com características meteorológicas para dispersão de poluentes similares”, explicou Miraglia.

Em 2003, a concentração de poluentes no dia controle foi de 41 microgramas por metro cúbico (µ/m3). No dia da greve o número saltou para 101,49 µ/m3. Foi encontrado o equivalente a oito mortes adicionais associadas à poluição durante a paralisação, o que representa aumento de 14% e um custo de US$ 50 milhões.

“Para avaliar o impacto econômico dessas mortes adicionais, nos baseamos em uma revisão de estudos feita pela Agência Ambiental Americana, que estabeleceu o Valor de Vida Estatística. É um valor médio que leva em conta, entre outros fatores, os rendimentos que essa pessoa teria se estivesse viva”, disse Miraglia.

No ano de 2006, o impacto encontrado foi menor. A concentração de poluição saltou de 43.99 µ/m3 no dia controle para 78.02 µ/m3 durante a greve. As mortes adicionais foram seis, o que corresponde a um aumento de quase 9% e a uma perda de produtividade de US$ 36 milhões.

“Nossa hipótese para explicar o menor impacto em 2006 foi a renovação da frota de veículos na capital. Os carros novos são menos poluentes e, por esse motivo, o nível de poluição na base do cálculo diminuiu”, disse Miraglia.

Com base nesses resultados, os pesquisadores fizeram uma estimativa do custo para a saúde caso o metrô ficasse um ano inteiro sem funcionar. “Pegamos os dados e multiplicamos por 365 dias. O resultado foi de US$ 18 bilhões. Não acho que estamos longe do valor real. Fomos até conservadores”, opinou a pesquisadora.

Economia e mais saúde

Segundo dados do Inaira, 90% da poluição atmosférica em São Paulo é gerada por carros, motos e caminhões. O transporte individual é responsável por 45% dos deslocamentos na cidade, enquanto o transporte público corresponde a 55%.

“Nossa taxa de motorização é muito alta e, diariamente, são licenciados 1.200 novos carros na capital. O cenário é insustentável. Além de imobilidade, está causando muitos outros custos sociais”, apontou Miraglia.

Entre os meios de transporte de massa, os ônibus são responsáveis por levar 71% dos passageiros, o metrô fica com 24% e o trem, com 5%. De acordo com os pesquisadores, enquanto três pistas de carro em uma avenida como a marginal do rio Tietê têm capacidade de transportar 5,45 mil passageiros por hora, uma pista de ônibus leva até 6,7 mil pessoas e um trilho de metrô, 60 mil.

“É urgente que se amplie a malha metroviária. A desculpa pela demora tem sido os altos custos de implantação e operação. Mas, quando se insere a variável socioambiental nas avaliações de custo-benefício, as vantagens para a saúde superam muito os gastos”, disse Miraglia.

Para o coordenador do Inaira e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Paulo Saldiva, todas as medidas para diminuir a poluição dão lucro. “Investimentos em transporte resultam em menos gastos no setor de saúde”, avaliou.

A pesquisa coordenada por Miraglia deu origem à tese de mestrado defendida por Cacilda Bastos Pereira da Silva no Senac/São Paulo.

O artigo Evaluation of the air quality benefits of the subway system in São Paulo, Brazil, de Cacilda Bastos Pereira da Silva e outros, pode ser lido em http://bit.ly/LrKAKC

Metrô SP recebe propostas para projeto da Linha 15

25/06/2012 - Revista Ferroviária

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô SP) recebeu no dia 12 de junho propostas de 11 consórcios e três empresas individuais para a elaboração do projeto básico de arquitetura, de engenharia civil e de superestrutura da via permanente do trecho Ticoatira – Dutra, da Linha 15-Branca, e para o projeto básico de arquitetura e de engenharia civil da estação Nova Manchester.

As propostas foram entregues em dois lotes. O lote 1 recebeu propostas de 10 consórcios e duas empresas individuais. As duas empresas foram Bureau de Projetos e Consultoria Ltda e Sener Ingenieria Y Sistemas S.A. E os consórcios foram Projeto Manchester (Vetec, Opus);  Setepla-Themag-Tetraarq; Projeto Linha 15 (Concremat, Idom); Via Branca Ebei-Intertechne; GNG1 (Geometrica, Núcleo, Geocontrol); B-L15 (Planservi, Estra, EGT, SSF);  Consultor Engevix-Geodata Linha Branca; Expansão 15 (Sistran, Geocompany, Tito, Livio); Projetista ACF Linha 15 Branca  (Alena, Consulgal S.A, Consulgal Brasil, Ferconsult S.A); e Luso Brasileiro Linha 15 (Cleg, Newton, Metroporto, LCW).

Já o lote 2 teve propostas do consórcio Projetista ACF Linha 15 Branca  (Alena, Consulgal S.A , Consulgal Brasil, Ferconsult S.A)  e da Ieme Brasil Engenharia Consultiva Ltda.

O Metrô vai avaliar as propostas técnicas e a expectativa é que a licitação seja concluída na primeira quinzena de julho.

Alckmin fala sobre contratos com o BID, BNDES e Rio 20

21/06/2012 - Portal do Governo do Estado de SP

O governador também comentou a inauguração do Arquivo Público e liberação de recursos para o ABC

No programa de rádio Conversa com o Governador, Geraldo Alckmin falou sobre a assinatura de contratos com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Assinamos o contrato de financiamento de parte do trecho norte do Rodoanel Mário Covas”, disse o governador sobre o contrato com o BID.

Com o BNDES foram dois contratos. O primeiro, de R$ 922 milhões, para o Metrô, destinados ao prolongamento da Linha 2-Verde, referente ao sistema de monotrilho, que até 2016 vai ligar Vila Prudente e Cidade Tiradentes. O outro contrato, de R$ 550 milhões, será aplicado na modernização das estações da Linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Alckmin também falou da criação do Parque das Nascentes do Paranapanema, anunciada durante a Rio +20. Localizado no Alto do Ribeira, município de Capão Bonito, o parque possui 22,5 mil hectares de mata nativa e mais de mil nascentes de rios. “É uma grande conquista para preservar a fauna, a biodiversidade, as nascentes, e fortalecer o turismo ecológico”, destacou.

No programa, o governador detalha a inauguração do novo prédio do Arquivo Público do Estado de São Paulo, que foi especialmente projetado para abrigar documentos importantes, e fala sobre a liberação de recursos da área da saúde para a região do ABC (São Bernardo do Campo, São Caetano, Ribeirão Pires e Diadema) 

Bndes contrata financiamento de R$ 1,47 bilhão para metrô e trem de SP

20/06/2012 - Monitor Mercantil

Previstos para entrar em operação plena em 2016, os projetos deverão gerar cerca de 5 mil empregos diretos na fase de implantação.

O presidente do Bndes, Luciano Coutinho, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinaram nesta quarta-feira, 20, na sede do Banco, no Rio, dois contratos de financiamento, no valor total de R$ 1,47 bilhão. Um deles é referente a obras de expansão do Metrô de São Paulo, e o outro contempla modernização e reconstrução de estações do sistema de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). O diretor de Infra-estrutura Social do Bndes, Guilherme Lacerda, também participou da cerimônia.

Com financiamento de R$ 922 milhões, o contrato do metrô paulista prevê a expansão da Linha 2 - Verde no sentido leste, ligando a estação Vila Prudente à estação Hospital Cidade Tiradentes por meio de sistema monotrilho. O metrô expandido prevê atender demanda de até 48 mil passageiros por hora e 550 mil passageiros por dia.

Já o contrato da CPTM, no montante de R$ 550 milhões, destina-se à modernização e reconstrução de 13 das 20 estações da Linha 8 - Diamante, no trecho entre as estações Júlio Prestes e Itapevi.

Previstos para entrar em operação plena em 2016, os dois projetos deverão gerar cerca de 5 mil empregos diretos na fase de implantação.

O presidente do Bndes destacou a importância do projeto para a preservação do meio ambiente e para a mobilidade urbana de uma região, como a Grande São Paulo.

Alckmin agradeceu o empenho do Bndes e ressaltou a necessidade de São Paulo ampliar o transporte sobre trilhos de alta capacidade, com segurança e conforto.

O investimento permitirá acrescentar 24,5 quilômetros à rede do metrô de São Paulo por meio do sistema de monotrilho em vias elevadas. O projeto contempla ainda a implantação de 17 estações e dois pátios de estacionamento.

A operação plena está prevista para dezembro de 2016, e os trechos entrarão em operação gradualmente. O trecho da etapa 1, entre Vila Prudente e Oratório, deverá começar a funcionar a partir de setembro de 2013. Em seguida, a linha será expandida até a estação São Mateus, com previsão de entrada em operação em setembro de 2014, já atendendo uma demanda estimada de 340 mil passageiros por dia (etapa 2). Por fim, o trecho entre as estações São Mateus e Hospital Cidade Tiradentes deverá ser concluído em 2016 (etapa 3).

Modernização de Estações da Linha 8 - O projeto prevê a modernização e reconstrução de estações da Linha 8 - Diamante, com novos padrões de conforto e de acessibilidade, facilitando o deslocamento de passageiros e integrando melhor o usuário à rede metropolitana de transportes.

Em 2010, a Linha 8 registrou média diária de embarques de 420 mil passageiros. Segundo projeções da CPTM, essa média deverá se elevar para 526 mil passageiros/dia em 2014, com crescimento de 25% em relação a 2010.

A adequação das estações ocorre em paralelo ao fornecimento de 36 novos trens para a Linha 8, operação já contratada e que contou também com financiamento do Bndes, no valor de R$ 946,8 milhões.  

SP empresta R$ 1,47 bi do BNDES para expansão do metrô

19/06/2012 - Folha de S.Paulo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assina na quarta-feira (20) um empréstimo de R$ 1,47 bilhão com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar obras de expansão e reforma do metrô e CPTM.

A maior parte do dinheiro, R$ 922 milhões, será utilizada na construção do prolongamento da linha 2-verde, que, no formato de monotrilho (trem que circula sobre um elevado), deverá chegar em 2016 a Cidade Tiradentes, extremo leste da capital.

O prolongamento irá ligar a Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes, terá 24,5 km de extensão e 17 estações.

O empreendimento total deve custar R$ 4,9 bilhões. O primeiro trecho do prolongamento, entre Vila Prudente e Oratório, de 2,9 km, com duas estações, está em obras e deve ficar pronto em 2013.

O segundo trecho, de Oratório a São Mateus, com 10,1 km e oito estações, deverá entrar em operação em 2014, último ano da atual gestão de Alckmin --ele poderá disputar a reeleição.

A uma altura que varia de 12 a 15 metros, o monotrilho irá avançar sobre avenidas como Luiz Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Metalúrgicos e Estrada do Iguatemi.

A velocidade máxima será de 80 km/h, semelhante ao metrô convencional. A estimativa do governo é que o trajeto entre Cidade Tiradentes e Vila Prudente, hoje feito em pouco mais de duas horas, seja percorrido em 50 minutos.

Não é a primeira vez que o BNDES financia parcialmente obras de expansão da linha 2-verde do metrô: o banco já havia emprestado dinheiro para a extensão entre as estações Ana Rosa e Alto do Ipiranga (R$ 313 milhões) e entre Alto do Ipiranga e Vila Prudente (R$ 1,58 bilhão).

CPTM

Outros R$ 550 milhões do contrato de empréstimo que será firmado hoje com o BNDES irá para a modernização de estações da linha 8-diamante, da CPTM, que liga a estação Júlio Prestes, na região central da capital, a Itapevi (Grande São Paulo) cruzando cidades como Osasco, Carapicuíba e Barueri.

Seis estações (General Miguel Costa, Jardim Belval, Jardim Silveira, Quitaúna, Sagrado Coração, Santa Terezinha) serão modernizadas e outras cinco passarão por reconstrução (Lapa, Comandante Sampaio, Domingos de Moraes, Imperatriz Leopoldina e Antônio João).

As obras incluem a implantação de plataformas cobertas, passarelas de pedestre, sanitários, escadas rolantes e itens de acessibilidade, como piso tátil e comunicação em braile. Além do dinheiro do BNDES, o Estado investirá outros R$ 94,3 milhões na modernização das estações.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Metrô recebe licença ambiental para novo trecho da Linha-2 Verde

12/06/2012 - Portal Terra

A expansão terá um total de 24,5 km e um custo de R$ 4,9 bilhões.

O Metrô de São Paulo recebeu licença ambiental para seguir com as obras de expansão da Linha 2-Verde em monotrilho. A permissão, concedida na última quarta-feira, se refere a um trecho de 6 km na zona leste de São Paulo, entre o cruzamento da avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello com a rua Manuel Arruda Castanho, seguindo pela avenida Sapopemba, e cruzamento da avenida Ragueb Chohfi com a rua Ursa Menor, após a praça Felisberto Fernandes da Silva.

A licença obtida é de instalação. Ao fim da obra, para iniciar as operações, o Metrô precisará de nova permissão da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.

O primeiro trecho do prolongamento da linha, composto de duas estações - Vila Prudente e Oratório -, está em implantação e deve ser inaugurado no próximo ano. O projeto prevê ainda mais oito estações até São Mateus, que devem começar a funcionar em 2014, e mais sete estações até o Hospital Cidade Tiradentes. A expansão terá um total de 24,5 km e um custo de R$ 4,9 bilhões.
 

Metrô SP deve transportar mais de 1 bi até fim do ano

05/06/2012 - G1

Até o fim do ano, o Metrô de São Paulo deve transportar mais de um bilhão de passageiros, um recorde histórico e um desafio monumental. É o que mostram os repórteres Rodrigo Alvarez e Wilson Araújo na segunda reportagem especial da série sobre o transporte público.

Durante 29 minutos, Fátima e Adriana passam algo muito parecido com o que acontece com sardinhas quando entram em uma lata. Numa manhã de terça-feira, as enfermeiras querem ir para o trabalho no centro de São Paulo. Mas, assim como o primeiro, o segundo metrô também chega lotado à Estação do Brás.

Depois, vem o terceiro e o quarto. Elas não pegam o sexto nem sétimo. E resolvem entrar no oitavo metrô, mas não conseguem. O que era para ser a nona tentativa começa com um rapaz espremido e termina com o mesmo rapaz ainda mais espremido. As duas enfermeiras continuam do lado fora, mais uma vez. O décimo metrô chega com cara de decisão. Quando a porta abre, as duas agora entram no jogo para ganhar. Tudo em fim se resolve. Depois de tamanho esforço, a mulher descansa na porta e suspira. Fátima também suspira.

Somando as cinco linhas, são mais de 4 milhões de passageiros diários no metrô de São Paulo. E as caras de desapontamento e de esmagamento também são diárias. Roberta suspira e se aperta. E sem alternativa, ela acaba se divertindo: “Nossa, não consigo nem abaixar o braço. Um não sobe, o outro não desce”.

O número de passageiros em algumas linhas aumentou mais de 30% em apenas um ano. Foi de uma hora para outra por causa da conclusão da linha 4, em setembro. A nova linha, moderníssima, multiplicou as opções de trajetos, aumentou a integração com os trens e transporta hoje mais de 600 mil pessoas por dia. Não foi à toa que ficou lotada também.

Nesse ritmo, as cinco linhas do metrô paulistano vão fechar o ano com um recorde histórico: mais de um bilhão de passageiros. Transportar esse bilhão de pessoas em um metrô que cobre apenas 74 quilômetros é o grande desafio das autoridades.

A nossa viagem é pela Linha Vermelha, que corta São Paulo de leste a oeste, com uma escala importantíssima no coração da cidade. O aumento nela foi de 36%. Ou seja: para cada três passageiros do ano passado, apareceu mais um.

A jovem Marcela vai quase escondida entre tantos braços e ombros. Fecha os olhos pensando em aliviar as dores do aperto.

Quando a viagem termina, na Estação Sé, novo fôlego. De repente, parece tudo mais bonito. E nós encontramos motivos de sobra para lembrar por que o metrô de São Paulo, apesar de não cobrir nem um terço do que especialistas consideram necessário, é frequentemente citado entre os melhores do mundo. Na estação grandiosa, tem até um piano para quem quiser tocar. “Só estou só de passagem. Essa música dá mais tranquilidade para o pessoal ir para o trabalho”, comenta um rapaz que toca o instrumento.

Quando não tem superlotação, dá orgulho do metrô paulistano.

Metrô afirma que construção de quatro linhas vai desafogar sistema

O repórter Rodrigo Alvarez conversa com o gerente de operações do Metrô, Wilmar Fratini, responsável por organizar esse sistema.

Rodrigo Alvarez: Todos os dias as pessoas acordam sabendo que vão pegar esse metrô super lotado, espremidas dentro do metrô. O que acontece que isso não muda a cada dia que passa?

Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: Como em todas as grandes cidades do mundo inteiro, nos horários de pico, nós temos um grande fluxo de passageiros se dirigindo para o trabalho, se dirigindo para fazer suas atividades no centro da cidade. O que nós temos feito é aproveitar ao máximo a capacidade do sistema. E atualmente, estamos com um grande investimento na construção de quatro linhas simultâneas.

Rodrigo Alvarez: O argumento de que as grandes cidades também passam por isso foi usado também pela Companhia de Trens. Não é fato que todas as grandes cidades têm esse problema. É um problema que parece um pouco maior em São Paulo e talvez em algumas outras cidades.

Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: Por isso que nós estamos com a construção e quatro linhas simultâneas.

Rodrigo Alvarez: Falta linha? O que falta?

Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: O aumento da malha possibilita não apenas que mais pessoas tenham acesso ao sistema, mas também permite que as pessoas se redistribuam de uma forma mais otimizada e tenham mais alternativa de rota para chegar ao seu ponto de desejo.

Rodrigo Alvarez: O que podemos esperar? Qual é a promessa que vocês podem fazer para o morador de São Paulo?

Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: Que ele possa continuar colaborando com o metrô de São Paulo. É muito importante a colaboração deles, para evitar segurar as portas. Enfim, nos ajudar a manter o sistema circulando com a maior fluidez possível.

Moradores contam peregrinação para chegar ao trabalho

Muita gente gosta de andar de metrô, o problema é a super lotação nos horário de pico. “Eu moro em Guarulhos. O horário que o ônibus me permite chegar aqui é uma hora e meia antes do trabalho ou meia-hora depois. Então, tenho que chegar antes”, revela um rapaz.

Um jovem também conta a sua peregrinação diária par chegar ao trabalho: “Eu moro na cidade de Tiradentes. Eu gasto uma hora de percurso de perua até Itaquera. De Itaquera para cá, eu gasto uns 40 minutos. Daqui, mais uns 15 minutos até onde eu trabalho. Não dá para vir sentado no trem, porque a lotação é muito grande. Quando a gente chega no metrô, já tem muita gente na fila e está muito apertado”.

Criminosos aplicam golpe do bilhete no metrô de São Paulo

05/06/2012 - R7

Alvo são usuários que estão na fila para comprar bilhetes nas estações do metrô
Do R7, com Cidade Alerta
  
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Grupo tem aplicado um novo golpe na cidade de São Paulo. Espalhados em diversas estações do metrô da capital paulista, criminosos oferecem bilhetes mais baratos para os usuários. Preços podem chegar a R$ 2,00, proporcionando uma economia de R$ 1,00 para os passageiros.

O alvo desses criminosos são as pessoas que estão na fila para comprar os bilhetes – que custam R$ 3,00. Além de oferecer uma economia, a compra do “bilhete paralelo” evita as filas.

Leia mais notícias de São Paulo

Essas pessoas atuam durante o dia, como se estivessem trabalhando normalmente nas estações. A dúvida agora é como o grupo consegue vender os bilhetes por preços menores. Suspeita-se que sejam bilhetes roubados ou bilhetes especiais, com o destinado a idosos que tem o número de viagens ilimitadas.  

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Metrô SP deve transportar mais de 1 bi até fim do ano

05/06/2012 - G1

Até o fim do ano, o Metrô de São Paulo deve transportar mais de um bilhão de passageiros, um recorde histórico e um desafio monumental. É o que mostram os repórteres Rodrigo Alvarez e Wilson Araújo na segunda reportagem especial da série sobre o transporte público.

Durante 29 minutos, Fátima e Adriana passam algo muito parecido com o que acontece com sardinhas quando entram em uma lata. Numa manhã de terça-feira, as enfermeiras querem ir para o trabalho no centro de São Paulo. Mas, assim como o primeiro, o segundo metrô também chega lotado à Estação do Brás.

Depois, vem o terceiro e o quarto. Elas não pegam o sexto nem sétimo. E resolvem entrar no oitavo metrô, mas não conseguem. O que era para ser a nona tentativa começa com um rapaz espremido e termina com o mesmo rapaz ainda mais espremido. As duas enfermeiras continuam do lado fora, mais uma vez. O décimo metrô chega com cara de decisão. Quando a porta abre, as duas agora entram no jogo para ganhar. Tudo em fim se resolve. Depois de tamanho esforço, a mulher descansa na porta e suspira. Fátima também suspira.

Somando as cinco linhas, são mais de 4 milhões de passageiros diários no metrô de São Paulo. E as caras de desapontamento e de esmagamento também são diárias. Roberta suspira e se aperta. E sem alternativa, ela acaba se divertindo: “Nossa, não consigo nem abaixar o braço. Um não sobe, o outro não desce”.

O número de passageiros em algumas linhas aumentou mais de 30% em apenas um ano. Foi de uma hora para outra por causa da conclusão da linha 4, em setembro. A nova linha, moderníssima, multiplicou as opções de trajetos, aumentou a integração com os trens e transporta hoje mais de 600 mil pessoas por dia. Não foi à toa que ficou lotada também.

Nesse ritmo, as cinco linhas do metrô paulistano vão fechar o ano com um recorde histórico: mais de um bilhão de passageiros. Transportar esse bilhão de pessoas em um metrô que cobre apenas 74 quilômetros é o grande desafio das autoridades.

A nossa viagem é pela Linha Vermelha, que corta São Paulo de leste a oeste, com uma escala importantíssima no coração da cidade. O aumento nela foi de 36%. Ou seja: para cada três passageiros do ano passado, apareceu mais um.

A jovem Marcela vai quase escondida entre tantos braços e ombros. Fecha os olhos pensando em aliviar as dores do aperto.

Quando a viagem termina, na Estação Sé, novo fôlego. De repente, parece tudo mais bonito. E nós encontramos motivos de sobra para lembrar por que o metrô de São Paulo, apesar de não cobrir nem um terço do que especialistas consideram necessário, é frequentemente citado entre os melhores do mundo. Na estação grandiosa, tem até um piano para quem quiser tocar. “Só estou só de passagem. Essa música dá mais tranquilidade para o pessoal ir para o trabalho”, comenta um rapaz que toca o instrumento.

Quando não tem superlotação, dá orgulho do metrô paulistano.

Metrô afirma que construção de quatro linhas vai desafogar sistema

O repórter Rodrigo Alvarez conversa com o gerente de operações do Metrô, Wilmar Fratini, responsável por organizar esse sistema.

Rodrigo Alvarez: Todos os dias as pessoas acordam sabendo que vão pegar esse metrô super lotado, espremidas dentro do metrô. O que acontece que isso não muda a cada dia que passa?

Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: Como em todas as grandes cidades do mundo inteiro, nos horários de pico, nós temos um grande fluxo de passageiros se dirigindo para o trabalho, se dirigindo para fazer suas atividades no centro da cidade. O que nós temos feito é aproveitar ao máximo a capacidade do sistema. E atualmente, estamos com um grande investimento na construção de quatro linhas simultâneas.

Rodrigo Alvarez: O argumento de que as grandes cidades também passam por isso foi usado também pela Companhia de Trens. Não é fato que todas as grandes cidades têm esse problema. É um problema que parece um pouco maior em São Paulo e talvez em algumas outras cidades.

Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: Por isso que nós estamos com a construção e quatro linhas simultâneas.

Rodrigo Alvarez: Falta linha? O que falta?

Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: O aumento da malha possibilita não apenas que mais pessoas tenham acesso ao sistema, mas também permite que as pessoas se redistribuam de uma forma mais otimizada e tenham mais alternativa de rota para chegar ao seu ponto de desejo.

Rodrigo Alvarez: O que podemos esperar? Qual é a promessa que vocês podem fazer para o morador de São Paulo?

Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: Que ele possa continuar colaborando com o metrô de São Paulo. É muito importante a colaboração deles, para evitar segurar as portas. Enfim, nos ajudar a manter o sistema circulando com a maior fluidez possível.

Moradores contam peregrinação para chegar ao trabalho

Muita gente gosta de andar de metrô, o problema é a super lotação nos horário de pico. “Eu moro em Guarulhos. O horário que o ônibus me permite chegar aqui é uma hora e meia antes do trabalho ou meia-hora depois. Então, tenho que chegar antes”, revela um rapaz.

Um jovem também conta a sua peregrinação diária par chegar ao trabalho: “Eu moro na cidade de Tiradentes. Eu gasto uma hora de percurso de perua até Itaquera. De Itaquera para cá, eu gasto uns 40 minutos. Daqui, mais uns 15 minutos até onde eu trabalho. Não dá para vir sentado no trem, porque a lotação é muito grande. Quando a gente chega no metrô, já tem muita gente na fila e está muito apertado”.

Criminosos aplicam golpe do bilhete no metrô de São Paulo

05/06/2012 - R7

Alvo são usuários que estão na fila para comprar bilhetes nas estações do metrô
Do R7, com Cidade Alerta
  
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Grupo tem aplicado um novo golpe na cidade de São Paulo. Espalhados em diversas estações do metrô da capital paulista, criminosos oferecem bilhetes mais baratos para os usuários. Preços podem chegar a R$ 2,00, proporcionando uma economia de R$ 1,00 para os passageiros.

O alvo desses criminosos são as pessoas que estão na fila para comprar os bilhetes – que custam R$ 3,00. Além de oferecer uma economia, a compra do “bilhete paralelo” evita as filas.

Leia mais notícias de São Paulo

Essas pessoas atuam durante o dia, como se estivessem trabalhando normalmente nas estações. A dúvida agora é como o grupo consegue vender os bilhetes por preços menores. Suspeita-se que sejam bilhetes roubados ou bilhetes especiais, com o destinado a idosos que tem o número de viagens ilimitadas.  

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Metrô de SP gasta quase o valor de um trem novo para reformar vagões

04/06/2012 - Imprensa PT ALESP 

Deputado recebeu uma denúncia anônima e, durante cerca de sete meses, investigou o assunto, analisando os contratos, fazendo comparações com os valores pagos nos trens das linhas 4 e 5 e discutindo com especialistas na área.

O deputado petista Simão Pedro apresentou à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público da Capital, na na última segunda-feira (28/5), representação em que denuncia o Metrô e um grupo de empresas instaladas em território nacional que apontam indícios de conluio para que estas ganhassem a licitação para reforma dos trens das linhas 1 - Azul e 3 - Vermelha a um custo final 86% de um trem novo, além de causarem prejuízos milionários ao erário público. O deputado recebeu uma denúncia anônima e, durante cerca de sete meses, investigou o assunto, analisando os contratos, fazendo comparações com os valores pagos nos trens das linhas 4 e 5 e discutindo com especialistas na área.

Concorrência nacional: por que?

Segundo a Representação acompanhada de 17 documentos anexos em que o deputado solicita ao Ministério Público que investigue o caso, o Metrô decidiu abrir em 2009 uma concorrência para reformar os 96 trens – alguns com mais de 30 anos de uso – de suas duas linhas mais antigas, num valor total de R$ 1,75 bilhão. O trabalho de “modernização” dos trens teve início em 2010 e as empresas têm 68 meses para concluí-lo. Ao invés de optar pela concorrência na modalidade internacional – já que cerca de 50% das peças terão que ser importadas – a direção do Metrô à época, sem nenhuma justificativa técnica, fez uma licitação nacional e dividiu a obra em quatro lotes o que facilitou que elas se organizassem em consórcios onde apenas um consórcio por lote apresentou propostas em valores acima daqueles estipulados pelo Metrô nos editais. Segundo o deputado, a não realização de uma concorrência de fato, além de afronta à legislação, causou enormes prejuízos, além de o Metrô ter que pagar quatro projetos executivos, ao invés de apenas um, causando mais um prejuízo de quase R$ 70 milhões.

Quatro lotes para uma mesma obra

A divisão em quatro lotes também contra os interesses da administração, transformou a manutenção de uma frota de trens que era homogênea para um frota heterogênea, encarecendo seus custos de manutenção de ora em diante em evidente prejuízo ao erário público. Segundo técnicos do Metrô ouvidos pelo deputado, ainda não é possível calcular o valor do que a empresa terá que gastar em recursos humanos, logística e estoques de peças, o que pode encarecer ainda mais o projeto, sem contar que as peças reformadas têm apenas dois anos de garantia, enquanto um trem novo tem vida útil mais longa e garantia de dez anos em média.

O Tribunal de Contas do Estado, através de pareceres do Conselheiro Edgar Bittencourt, reprovou a ação do Metrô, alegando que, por conta do grande conteúdo de material importado, a licitação deveria ser internacional, pois apenas com o recurso à capacidade técnica estrangeira seria atendida convenientemente a demanda da empresa.

Taxa de câmbio no pico e mais prejuízos

E os problemas não param por aí. A decisão de fazer uma licitação nacional numa obra que exige compra de itens importados levou o Metrô a nominar os valores contratuais em moeda estrangeira com taxa de câmbio fixada em pico de alta, inventando uma cláusula de reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos se as mesmas variassem 10% a mais ou a menos. Ocorre que, segundo a denúncia do deputado, o Metrô fixou as taxas de câmbio quando elas estavam no alto (Euro a R$ 3,30 e Dólar a R$ 2,20) quando todas as análises mostravam que o Real iria se valorizar, como de fato ocorreu e isso causou um prejuízo, até o momento, de cerca de R$ 40 milhões podendo chegar a R$ 120 milhões até o final do contrato. Mesmo assim, segundo o deputado, o Metrô não solicitou o reequilíbrio, o que pode configurar em crime de responsabilidade administrativa.

Providências

Simão Pedro solicita ao Ministério Público a apuração de todos os processos licitatórios do projeto de modernização dos trens das linhas 1 e 3 bem como a apuração dos respectivos contratos, pedindo especial atenção aos cronogramas de entrega e pagamento previstos e à obediência da cláusula de reequilíbrio econômico-financeiro por parte do Metrô. Solicita ainda a oitiva de todos os envolvidos, a quantificação do prejuízo à Administração Pública decorrentes das equivocadas opções acima delineadas e que o MP tome as medidas necessárias para a responsabilização e condenação dos agentes envolvidos que deram causa aos prejuízos ao erário, tanto administrativamente, como civilmente e criminalmente. O deputado solicita finalmente a suspensão dos contratos, lesivos ao patrimônio público, até o final das apurações.

Quem paga a conta é o povo que sofre

Segundo o deputado – que em 2006 denunciou o Metrô e as empresas que construíam a Linha 4 – Amarela por danos à ordem urbanística e à segurança da população e dos trabalhadores seis meses antes de acontecer a tragédia que matou 7 pessoas na Estação Pinheiros e que no ano passado também denunciou um esquema de pagamento de propinas a dirigentes do Metrô e CPTM pela empresa Siemens para obtenção de contratos de manutenção dos trens da Linha 5 – o custo de uso, manutenção e construção do Metrô em São Paulo é um dos mais caros do mundo e por trás disso está um esquema que junta fraudes em licitações para beneficiar um mesmo grupo de empresas, pagamento de propinas a dirigentes e desprezo ao interesse público. Para ele, o povo de São Paulo é quem paga a conta cada vez mais cara desse processo, sofrendo com a superlotação, a lentidão e com a conseqüente baixa expansão do sistema de trens metropolitanos.

A Representação foi recebida pelo Secretário Executivo da Promotoria de Patrimônio Público, Dr. Valter Santim, distribuída aleatoriamente para o Promotor Dr. Marcelo Milani, o mesmo que apurou e denunciou o conluio da direção do Metrô com um grupo de empresas que se acertaram e fraudaram a licitação para a construção da Linha 5. (fonte: Ass. de Imprensa - dep. Simão Pedro)

Fonte: Imprensa PT ALESP 

sábado, 2 de junho de 2012

Projeto da Linha 4 de SP recebe premiação

31/05/2012 - RP1 Comunicação

A Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, operada pela concessionária ViaQuatro,  conquistou reconhecimento internacional ao ser eleita como um dos 100 projetos mais inovadores em infraestrutura em todo mundo pela publicação Infrastructure 100 World Cities Edition, editada pela KPMG, multinacional que presta serviços de auditoria e consultoria.

Os projetos foram selecionados por um seleto grupo de especialistas, com base em sua escala, viabilidade, complexidade, inovação e impacto na sociedade. A publicação será lançada mundialmente, em julho, durante o World Cities Summit, congresso que será realizado em Singapura.

Inaugurada há dois anos, a Linha 4-Amarela do metrô é a primeira parceria público-privada (PPP) do Brasil. Hoje, ela tem seis estações operando (Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Paulista, República e Luz) e transporta mais de 630 mil pessoas por dia. Quando estiver totalmente pronta, a linha terá 12,8 quilômetros de extensão e 11 estações, ligando a Estação da Luz, no centro da cidade, ao bairro de Vila Sônia, na zona Oeste.

SP: Obras da Linha-15 Branca devem começar em 2013

28/05/2012 - O Estado de São Paulo

O Metrô de São Paulo pretende iniciar em 2013 a construção da Linha 15-Branca, que ligará a Vila Prudente, na zona leste, às imediações da Via Dutra, na zona norte de São Paulo. O primeiro trecho, com 4,6 quilômetros, terá quatro estações (Orfanato, Água Rasa, Anália Franco e Vila Formosa) e deverá ficar pronto em 2017.

A previsão foi divulgada na semana passada pela empresa, durante audiência pública sobre o projeto. Trata-se de um prazo menor que o informado anteriormente - 2020 -, o que sugere uma tentativa de antecipar o início da operação do ramal.

Quando a primeira fase estiver concluída, 1,134 milhão de passageiros circularão pela linha diariamente. O número leva em conta a demanda da Linha 2-Verde e de uma futura extensão dela, ligando a Estação Vila Madalena a uma parada na Rua Cerro Corá, zona oeste. A Linha 15 será uma continuação da Linha 2 a partir da Vila Prudente. Ou seja, as pessoas percorrerão as duas linhas no mesmo trem.

Por isso, o Metrô estuda mudar a denominação da Linha 15 antes da inauguração. Ela poderá se chamar Linha 2 e ser identificada pela cor verde. O mapa futuro da rede metroviária da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos mostra o ramal dessa forma.

Desapropriações. A diretora de Assuntos Corporativos do Metrô, Alexandra Leonello Granado, disse que o decreto de desapropriações para a construção da Linha 15 será publicado pelo governo do Estado até o fim deste ano.

"A definição dos imóveis que serão desapropriados somente estará consolidada quando da conclusão do projeto básico, que já está em fase de elaboração", disse Alexandra.

Ainda de acordo com ela, a segunda fase da linha, com 8,7 km e oito estações (Guilherme Giorgi, Nova Manchester, Aricanduva, Penha, Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire e Dutra), tem previsão de abertura em 2019. Nessa fase, o ramal de metrô entre as estações Cerro Corá e Dutra transportará 1,718 milhão de passageiros por dia útil. O volume é quatro vezes maior do que o total de usuários que Linha 2-Verde transportava diariamente no ano passado.

Integração. Ao longo do trajeto, a Linha 15 terá seis terminais de ônibus. "O que já existe na Estação Penha (onde haverá conexão com a Linha 3-Vermelha) será adaptado para a incorporação da linha", disse Argimiro Alvarez Ferreira, gerente de Concepção de Projetos Civis do Metrô. Os demais ficarão nas Estações Água Rasa, Vila Formosa, Tiquatira, Paulo Freire e Dutra.

A Linha 2-Verde também se expandirá para o oeste. Da Vila Madalena rumará para uma parada final na Rua Cerro Corá, com uma estação intermediária. Uma fonte do Metrô disse que essa extensão de 2,6 km é necessária para que a Linha 15-Branca funcione integralmente, sem que o intervalo dos trens seja afetado - equipamentos usados para manobra após a Vila Madalena não seriam suficientes para a futura demanda.

ANPTrilhos quer desconto na conta de luz

28/05/2012 - Valor Econômico

Dentro de duas décadas a população do planeta saltará dos atuais 7 bilhões para 9 bilhões de pessoas. Até 2020, mais da metade dos habitantes estará concentrada nas cidades. A proporção pode chegar a 75% até 2030, com a acelerada urbanização da Ásia e da África. Os números da Organização das Nações Unidas são o principal argumento dos defensores do transporte público para a ideia de que o modelo de deslocamentos individuais - em especial o automóvel - está se esgotando.

Os dados são preocupantes, aponta Conrado Grava, diretor e conselheiro da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANP Trilhos), entidade que operadores de trens metropolitanos e metrôs, bem como fabricantes de equipamentos ferroviários. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 1997 o transporte público representava 68% dos deslocamentos nas cidades brasileiras com mais de 60 mil habitantes. Em 2005 já havia caído para 51%. No mapa desenhado pelo Ipea, a ferrovia equivale a apenas 3% dos deslocamentos, contra 27% do uso rodoviário.

Grava defendeu o trem como a melhor opção para o transporte de massa nos grandes corredores de deslocamento. Uma composição com 1.800 passageiros, disse, equivale à lotação de 43 ônibus ou 1.200 carros - pela média de 1,5 passageiro por veículo da cidade de São Paulo. E o trem ocupa apenas 5% do espaço de carros e ônibus. Investir em trens, porém, requer planejamento amplo, disse o executivo. Segundo ele, é preciso haver integração entre modais, com os trens e metrôs sendo abastecidos por outros meios.

A fim de estimular o uso pela redução tarifária, a ANP Trilhos está propondo ao governo a volta dos descontos de tarifa de energia para o setor. Na época do lançamento do metrô de São Paulo (anos 1970), o desconto chegava a 75%. Aos poucos, foi sendo retirado e hoje não existe mais.

Linhas 15 e 2 devem transportar cerca de 1,5 milhão de passageiros/dia 25/05/2012 - Via Trólebus A Nova Linha 15 Branca do Metrô, juntamente com a Linha 2 – Verde será um dos maiores ramais na cidade de São Paulo. Quando concluído serão 27 estações chegando a quase 30 km de extensão, ligando a futura estação Cerro Corá, que no futuro integrará a Linha 20 – Rosa (Moema – Lapa) até a Dutra, quer por dua vez vai integrar a linha 19 – Celeste (Água Espraiada – Tancredo Noves). Na segunda fase serão mais 8 estações ao longo de 8,7 km: Guilherme Jorge, Nova Manchester, Penha, Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire e Dutra. É previsto nesta fase também a construção de um pátio chamado de Paulo Freire. O sistema de sinalização será o CBTC, que vai permitir intervalo de 75 segundos no ramal. O Metrô estima carregar entre Dutra e Cerro Corá 1.718.000 passageiros por dia, com previsão para operação em 2019 (será² ?). 28 trens serão comprados, somado aos 17 da primeira fase, com os 27 já existentes. No entanto, futuramente as composições não serão fixos nas linhas. Todas as novas composições terão cabines para condutores. Novas interligações e terminais de ônibus Nesta segunda fase virão mais integrações: Na Penha com a Linha 3 – Vermelha e a 11 – Coral (Expresso Leste). Diria que uma das maiores importâncias da Linha vem nesta ligação, para o desafogamento do ramal vermelho, um dos mais lotados do mundo. Já na próxima estação Penha de França, é previsto uma ligação com uma nova linha, pouco conhecida por nós: A 21 – Grafite denominada Pari – São Miguel. Logo após na estação Tiquatira é previsto integração com a Linha 12 – Safira e 13 – Jade da CPTM. O ramal termina em uma estação de integração em Dutra com a futura Linha 19 – Celeste. São previstos novos terminais de ônibus em anexo às estações Água Rasa, Vila Formosa, Paulo Freire e Dutra. Inovações como portas de plataformas, escadas rolantes inteligentes, que funcionam com menos energia quando não são usadas, bloqueios de vidro, e arquitetura que leva em consideração a luz natural estarão presentes. Os dados foram coletados no site do Metrô  

25/05/2012 - Via Trólebus

A Nova Linha 15 Branca do Metrô, juntamente com a Linha 2 – Verde será um dos maiores ramais na cidade de São Paulo. Quando concluído serão 27 estações chegando a quase 30 km de extensão, ligando a futura estação Cerro Corá, que no futuro integrará a Linha 20 – Rosa (Moema – Lapa) até a Dutra, quer por dua vez vai integrar a linha 19 – Celeste (Água Espraiada – Tancredo Noves).

Na segunda fase serão mais 8 estações ao longo de 8,7 km: Guilherme Jorge, Nova Manchester, Penha, Penha de França, Tiquatira, Paulo Freire e Dutra. É previsto nesta fase também a construção de um pátio chamado de Paulo Freire. O sistema de sinalização será o CBTC, que vai permitir intervalo de 75 segundos no ramal. O Metrô estima carregar entre Dutra e Cerro Corá 1.718.000 passageiros por dia, com previsão para operação em 2019 (será² ?). 28 trens serão comprados, somado aos 17 da primeira fase, com os 27 já existentes. No entanto, futuramente as composições não serão fixos nas linhas. Todas as novas composições terão cabines para condutores.
Novas interligações e terminais de ônibus
Nesta segunda fase virão mais integrações: Na Penha com a Linha 3 – Vermelha e a 11 – Coral (Expresso Leste). Diria que uma das maiores importâncias da Linha vem nesta ligação, para o desafogamento do ramal vermelho, um dos mais lotados do mundo. Já na próxima estação Penha de França, é previsto uma ligação com uma nova linha, pouco conhecida por nós: A 21 – Grafite denominada Pari – São Miguel. Logo após na estação Tiquatira é previsto integração com a Linha 12 – Safira e 13 – Jade da CPTM. O ramal termina em uma estação de integração em Dutra com a futura Linha 19 – Celeste.
São previstos novos terminais de ônibus em anexo às estações Água Rasa, Vila Formosa, Paulo Freire e Dutra.
Inovações como portas de plataformas, escadas rolantes inteligentes, que funcionam com menos energia quando não são usadas, bloqueios de vidro, e arquitetura que leva em consideração a luz natural estarão presentes.
Os dados foram coletados no site do Metrô

 

ViaQuatro estreia novo site para Linha 4-Amarela do metrô

30/05/2012 - RPI

Na seção Linha 4-Amarela, os internautas podem acessar os mapas de todas as linhas do metrô e da CPTM, conhecer um pouco mais sobre a própria Linha e suas estações

O novo site da ViaQuatro, concessionária responsável pela Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo estará disponível a partir de amanhã aos usuários. Para facilitar o dia a dia dos passageiros da Linha, informações úteis, como status da operação e mapas do sistema metroferroviário estão na home para rápido acesso. Uma área de destaques, com as principais novidades da Linha 4-Amarela, e o Fale Conosco também aparecem na página principal para tornar o contato entre a concessionária e os usuários mais ágil. Os passageiros da Linha 4 também podem acessar e imprimir o mapa dos transportes metropolitanos, que contém todas as linhas do Metrô e da CPTM.

Além desses serviços, quem acessar a página da ViaQuatro encontra ainda uma seção que funciona como uma guia para quem utiliza o metrô, com informações sobre as tarifas e bilhetes, a acessibilidade da Linha, os bicicletários das estações, as integrações, os direitos e deveres, além de dicas de como embarcar com segurança e cidadania.

Na seção Linha 4-Amarela, os internautas podem acessar os mapas de todas as linhas do metrô e da CPTM, conhecer um pouco mais sobre a própria Linha e suas estações, além de se informar sobre a tecnologia, os diferenciais e os investimentos feitos na Linha 4-Amarela. O novo site conta ainda com uma seção institucional, com informações sobre a ViaQuatro, e área para a imprensa.

“Desenvolvemos um site totalmente focado na comodidade dos nossos usuários, que podem ter acesso simples e rápido a serviços e informações úteis para quem utiliza a Linha no dia a dia ou para quem precisa usá-la esporadicamente”, explica Luís Valença, Diretor-Presidente da ViaQuatro. Para quem quiser acessar o site, o endereço é www.viaquatro.com.br.
 

Linha 4 do Metrô SP vai informar operação pela web

31/05/2012 - Folha de São Paulo

Dois anos após abrir as primeiras estações, a concessionária ViaQuatro vai disponibilizar informações como a situação da operação em tempo real e o mapa completo das outras linhas de metrô e trem.

A linha 4 é a primeira em São Paulo a ser operada pela iniciativa privada. Ela consta dos planos do Metrô há quatro décadas, e chegou a ser prometida para os anos 90.
Mas o contrato das obras foi firmado só no último mandato de Alckmin, para ser concluída até 2008. Em seguida, sua primeira fase foi empurrada para 2010 --as primeiras estações abriram em maio daquele ano.

Atualmente estão abertas as estações Luz, República, Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã. Até 2014 devem ser inauguradas as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia.

O novo site também terá um espaço para entrar em contato com a linha, informações tarifas e bilhetes, acessibilidade, onde ficam os bicicletários, entre outras.