domingo, 31 de julho de 2011

Estado planeja Metrô Lapa-Moema

31/07/2011 - O Estado de Sao Paulo

Plano de investimentos do governo paulista até 2015 também prevê linha da Avenida Jornalista Roberto Marinho até Guarulhos

Por Paulo Saldaña, Renato Machado, Rodrigo Burgarelli e Fabio Mazzitelli

Projetar duas linhas inéditas de metrô, ampliar em 37 mil as vagas em presídios, concluir o Teatro da Dança, construir 42 unidades da Fundação Casa e completar o anel ferroviário em volta da capital. Essas são algumas das principais metas do governo do Estado de São Paulo para os próximos quatro anos. Para concretizá-las, estima-se um gasto de quase R$ 1 trilhão - que ainda pode ser revisto - até 2015.

O Estado obteve com exclusividade o Plano Plurianual (PPA) do período 2012-2015, previsto para ter sido finalizado na última sexta-feira, segundo o cronograma oficial. Grandes obras estão planejadas em várias áreas, ainda que muitas que haviam sido previstas no PPA de 2008-2011 não tenham sido concluídas (veja detalhes na C3).

O plano é uma obrigação constitucional e deve ser apresentado até o mês de agosto do primeiro ano de todos os mandatos executivos. Sua função é detalhar as metas e os investimentos que cada secretaria deve executar até o próximo governo. O projeto será enviado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) à Assembleia Legislativa em agosto. O governo afirmou que o plano ainda está em fase de elaboração e podem ocorrer mudanças.

O plano prevê uma linha de metrô ligando a Lapa (zona oeste) à região da Avenida Faria Lima e de Moema (zona sul). A estimativa é que o projeto comece a ser trabalhado em 2013, mas as obras não devem começar neste período. Outra linha citada é uma de longa extensão: a Água Espraiada-Guarulhos deve ligar a Avenida Jornalista Roberto Marinho ao município da Grande São Paulo.

Outras duas linhas de metrô, cujos projetos já haviam sido anunciados, devem entrar na fase de obras, assim como os prolongamentos de ramais como o 2-Verde (até Cidade Tiradentes), o 4-Amarela (até Taboão) e o 5-Lilás (até a Chácara Klabin).

Em grande parte, os investimentos em transporte público são feitos para atender a demanda constatada nas pesquisas de Origem e Destino, realizadas a cada dez anos. Mas especialistas alertam que outros fatores devem ser analisados, porque o plano pode ajudar a desenvolver regiões. "Não se pode ver o transporte isoladamente. Deve haver reorganização do espaço urbano para estimular atividades e emprego", disse o professor Ronaldo Balassiano, da COPPE-UFRJ, um dos principais centros de estudos de transporte do País.

Já na pasta de Segurança Pública, o objetivo é investir na investigação para aumentar o índice de elucidação dos crimes no Estado. Com o aumento nos quadros e mais de R$ 2 bilhões em investimentos, a secretaria quer aumentar o porcentual de solução de homicídios de autoria desconhecida de 21% para 25% na capital. "É uma estimativa modesta", diz o especialista Guaracy Mingardi. Para ele, seria possível chegar a 40%, com melhoria nos equipamentos e na gestão dos recursos.

sábado, 30 de julho de 2011

Alckmin assina contrato da Linha 17-Ouro do Metrô

30/07/11 - Governo SP

Primeiro trecho terá 7,7 quilômetros de extensão e será entre o aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM

O governador Geraldo Alckmin assinou, neste sábado (30), o contrato para a implantação da Linha 17- Ouro do Metrô. A nova linha será operada por meio de monotrilho e fará a ligação do aeroporto de Congonhas com a rede metroferroviária.

O primeiro trecho a ser entregue à população, com 7,7 quilômetros de extensão, será entre o aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM (Osasco-Grajaú), atendendo à concentração da rede hoteleira na região. Este trecho terá oito estações:Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi.

Na sequência, a linha será conectada à Linha 5-Lilás na Estação Água Espraiada, até meados de 2014. O restante da Linha 17, da estação Morumbi (Linha 9-Esmeralda) até a estação São Paulo-Morumbi (Linha 4-Amarela), passando por Paraisópolis, e o trecho Jabaquara - Brooklin Paulista, tem previsão de entrega a partir de 2015.


Traçado e operação


A previsão é que a Linha 17-Ouro tenha aproximadamente 18 quilômetros de extensão e 18 estações: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia, Vila Paulista, Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan, Morumbi, Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi.


Construída em via elevada, a linha passará pelas avenidas Água Espraiada, Washington Luiz, Marginal Pinheiros, Perimetral Sul (em implantação pela Prefeitura) e Jorge João Saad.


A opção da Companhia do Metrô de São Paulo pelo monotrilho na implantação da Linha 17-Ouro, em vez do sistema de metrô convencional, considerou principalmente a previsão de demanda. Além disso, o monotrilho utiliza via elevada (sem necessidade de escavação e construção de túnel), com estruturas de concreto pré-moldado instaladas, em grande parte, em canteiros centrais de avenidas, eliminando sensivelmente o número de desapropriações que ocorreriam no caso de metrô pesado e também com pouca interferência em termos de impacto visual/urbanístico.


Vale destacar que o monotrilho, assim como o metrô pesado, funciona por meio de energia elétrica, o que contribui para reduzir a poluição atmosférica (não emite gases). O monotrilho também pode oferecer conforto e eficiência similares ao metrô convencional.


Na construção da Linha 17-Ouro, o modelo de monotrilho será sobre pneus (baixo nível de ruído) e funcionará na mesma velocidade do metrô subterrâneo. As composições terão ar-condicionado e toda a tecnologia de última geração incorporada pelos novos trens que o Metrô de São Paulo está adquirindo, além de operação com índice de qualidade das demais linhas do Metrô.


O trem ficará a uma altura entre 12 e 15 metros do chão, dependendo do trecho, correndo sobre vigas de concreto. A frota será composta por 24 trens.


1º Trecho: Jardim Aeroporto - Estação Morumbi (Linha 9-Esmeralda / CPTM)


O trecho entre as estações Jardim Aeroporto-Estação Morumbi (Linha 9-Esmeralda/CPTM), que corresponde ao trecho 1 do projeto, terá 7,7 quilômetros de extensão e oito estações. A previsão de demanda diária é de 43,1 mil passageiros.


2º Trecho: Panamby - Estação São Paulo.Morumbi (Linha 4-Amarela)


A próxima extensão da Linha 17 terá 6,4 km e cinco estações (Panamby, Paraisópolis, Américo Maurano, Estádio do Morumbi e São Paulo-Morumbi), com previsão de demanda de 166,6 mil usuários/dia.


3º Trecho: Jabaquara-Vila Paulista


O terceiro trecho da Linha 17-Ouro terá 3,5 km e cinco estações: Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia e Vila Paulista. Esse trecho fará a ligação com a Linha 1-Azul do Metrô na estação Jabaquara.


Linha completa: Jabaquara-Aeroporto-São Paulo.Morumbi


A Linha 17-Ouro completa terá cerca de 18 quilômetros de extensão e 18 estações. A demanda de passageiros prevista é de 252 mil pessoas por dia e a operação a partir de 2015. O investimento para a Linha 17-Ouro será R$ 3,1 bilhões, com recursos provenientes dos governos do Estado, do Município e empréstimo do Governo Federal (Caixa Econômica Federal e BNDES).

Gov SP

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Barreiras acústicas são instaladas entre estações do Metrô de SP

28/07/2011 - G1 SP

Painéis de alumínio foram colocados entre a estação Brás e Pedro II.
Objetivo é reduzir o barulho que incomoda vizinhos.

O Metrô de São Paulo está instalando barreiras acústicas às margens dos trilhos da Linha 3-Vermelha para diminuir o barulho dos trens que incomoda moradores de prédios vizinhos.
Até esta sexta-feira (29), os painéis de alumínio já haviam sido colocados entre as estações Pedro II e Brás, da Linha 3-Vermelha. As barreiras acústicas também deverão ser colocadas entre as estações Sé e Bresser. O prazo para a instalação de mais de 2 km de painéis de alumínio é até setembro de 2013.

Bombardier fará sinalização da Linha 5-Lilás

29/07/2011 - Revista Ferroviaria

A Bombardier foi a empresa vencedora para o fornecimento da sinalização da Linha 5-Lilás do metrô de São Paulo. De acordo com a assessoria de imprensa do metrô, a licitação já foi concluída e aguarda os procedimentos burocráticos necessários para a assinatura do contrato.

A condução dos trens na linha será feita totalmente de forma automática, por meio da tecnologia CBTC (Communication-based Train Control), que permite a redução do tempo de intervalo entre os trens nas estações. A estimativa é que a espera seja de 75 segundos.

A Linha 5-Lilás opera atualmente com 8,4 km de extensão, e será expandida em aproximadamente 11,6 km até a região da Chácara Klabin, com 11 estações e mais 26 trens.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Governador dá início às obras de expansão da Linha 5-Lilás e vistoria a construção da estação Adolfo Pinheiro

22/07/2011 - Metro SP

Neste sábado (23/7), às 10 horas, o governador Geraldo Alckmin, em companhia do secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e do presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, dará início às obras de expansão da Linha 5-Lilás no trecho entre as estações Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin, que compreende os lotes construtivos de 2 a 8 desse empreendimento.

Para simbolizar o início da ampliação da Linha 5-Lilás entre Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin, o governador irá operar um retroescavadeira e iniciará a demolição de um dos imóveis desapropriados que fará parte do canteiro de obras para a construção da futura estação Alto da Boa Vista.

Na ocasião o governador vai, inicialmente, vistoriar as obras da estação Adolfo Pinheiro e acompanhar o processo de concretagem da laje de fundo (com 2,5 m de espessura) do Poço nº 1, que fará parte do corpo dessa estação.

Trecho Largo Treze - Adolfo Pinheiro O trecho Largo Treze – Adolfo Pinheiro, que corresponde ao primeiro lote da ampliação da linha, teve as obras iniciadas em setembro de 2009. A estação Adolfo Pinheiro está sendo construída por método de escavação que utiliza cinco poços sequenciais para a estrutura do corpo da estação.

Na construção da estação Adolfo Pinheiro haverá a retirada de 92.000m³ de terra e serão utilizados 25.100 m³ de concreto e 3.310 toneladas de aço. O trecho de cerca de um quilômetro entre as estações Largo Treze e Adolfo Pinheiro está sendo construído pelo método NATM (escavação mecânica com jateamento de concreto). Dois shields (“tatuzões”) serão empregados na construção entre as estações Alto da Boa Vista e Água Espraiada, com dois túneis paralelos, e um shield “megatatuzão” construirá um túnel único desde a Avenida Bandeirantes, antes da estação Ibirapuera, até Chácara Klabin.

A expansão da Linha 5 entre Largo Treze e Chácara Klabin terá 11,5 km de extensão e 11 estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin-Campo Belo, Água Espraiada, Ibirapuera, Moema, Servidor, Vila Clementino, Santa Cruz e Chácara Klabin). A previsão é que a Linha 5-Lilás seja totalmente concluída em 2015, passando a funcionar de Capão Redondo a Chácara Klabin, com 20 km de extensão e 17 estações, com demanda diária superior a 600 mil usuários.

Atualmente, a Linha 5 tem 8,4 quilômetros de extensão operacional e transporta diariamente 205 mil pessoas.

Sequência de obras

Após a efetivação das desapropriações e demolições de imóveis nesses locais, prevê-se cerca de 5 meses para o início intensivo das obras do trecho Adolfo Pinheiro – Chácara Klabin depois do aprofundamento das prospecções geológicas e realização de prospecção arqueológica.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Problemas técnicos provocam fumaça em metrô da Linha 1 e passageiros são obrigados a desembarcar

21/07/2011 - Via Trolebus

Alvos de polêmicas, as concessões de linhas metroviárias causam grande discussão entre todos aqueles que trabalham no setor, ou simplesmente os que são entusiastas. Por um lado se expões a qualidade em que a companhia do Metrô opera o sistema, sendo como uma das melhores empresa do mundo. Por outro lado, a escassez de recursos, onde uma PPP seria uma boa solução.

Nesta quarta feira foi divulgado no site da Revista Ferroviária declarações do presidente  do metrô, Sergio Avelleda. Segundo  Avelleda, a estrutura seria a mesma da linha amarela, em que a operação, o investimento na frota e em sistemas de sinalização e controle é feita por um agente privado. “Estamos estudando essa modelagem para acelerar um pouco o processo de execução da obra”, afirmou á revista.

A Linha-6 Laranja ligará a estação São Joaquim do metrô à Brasilândia, na zona norte de São Paulo, fazendo ligação com a Linha 4-Amarela e com a CPTM. De acordo com Avelleda, o projeto básico da obra ficará pronto em novembro. No futuro a linha 6 terá cerca de 32 km de extensão e ligará a rodovia dos bandeirantes, até a Cidade Líder na Zona Leste de SP.

Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Metrô de SP compra 26 trens de empresa espanhola

19/07/2011 - R7

O primeiro desses trens, que irão operar na Linha 5-Lilás, será entregue em 2013

O Metrô de São Paulo comprou 26 trens, compostos de seis carros cada um, da companhia espanhola CAF (Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles) por um valor de R$ 615.103.680,10. Os novos trens irão operar na Linha 5-Lilás, que funciona atualmente entre Capão Redondo e Largo Treze, em Santo Amaro.

De acordo com comunicado divulgado nesta terça-feira (19) pelo Metrô, o primeiro desses trens será entregue em 2013 e os demais serão fornecidos progressivamente dentro de um período de 40 meses.

Ainda segundo a nota do Metrô, a fabricante espanhola CAF, que possui fábrica no município paulista de Hortolândia, venceu uma concorrência internacional regida por normas do Banco Mundial- BIRD, que financiará o investimento.

O Metrô de São Paulo foi inaugurado em 1974, possui 60 estações e uma extensão de mais de 65 km de vias, além de ser um dos mais modernos do continente americano. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Metrô terá programa para pedestres

18/07/2011 - Webtranspo

Iniciativa será realizada em conjunto com prefeitura

Nesta segunda-feira, 18, o metrô de São Paulo iniciou, em parceria com a Prefeitura paulistana, o “Programa de Proteção ao Pedestre - Respeito à Vida”, nas imediações das estações do sistema.

A inciativa já foi implantada em outros locais da cidade, e tem como objetivo diminuir o número de acidentes envolvendo transeuntes por meio de orientadores de travessia junto à faixa de pedestre.

As paradas que receberão o serviço foram escolhidas de acordo com o número de usuários atendidos. As estações da linha azul que terão o programa são Portuguesa-Tietê , Tiradentes, São Joaquim, Vergueiro, Praça da Árvore e Saúde, já as da Linha 2 - Verde que receberão a iniciativa são Paraíso e Vila Madalena, e por fim as paradas Santa Cecília e Marechal Deodoro, da Linha 3 – Vermelha, também terão profissionais auxiliando na travessia de pedestres.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Metrô SP estuda fazer PPP em novas linhas

14/07/2011 - Valor Econômico

Paralelamente a sua "exportação", o Metrô planeja investir R$ 27 bilhões entre 2011 e 2014 para atender a demanda dos usuários pelos serviços em São Paulo. Além de expandir a malha, a ideia é modernizar o sistema existente com diferentes ações. A primeira delas, para a qual estão reservados R$ 3,6 bilhões, é a aquisição e reforma de trens. O último negócio fechado foi com a espanhola Caf, para o fornecimento de 26 trens a custo aproximado de R$ 415 milhões. O Metrô também quer implantar em todas as linhas o sistema de comunicação CBTC, que reduz em 20% o intervalo de espera de trens (em três linhas, a implantação do sistema já custou R$ 712 milhões).

O presidente Sérgio Avelleda revela que o Metrô pretende conceder a operação de duas linhas à iniciativa privada: a 2-Verde e a esperada 17-Ouro, que terá uma estação no aeroporto de Congonhas. As duas linhas funcionarão com o monotrilho, um trem que roda com pneus e tem implantação mais barata.

Segundo Avelleda, o modelo seria uma parceria público-privada (PPP) e lembraria o adotado na Linha 4-Amarela - única linha não operada pelo Metrô. A responsável é a ViaQuatro, empresa controlada pelo grupo CCR - cujos principais acionistas são Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Soares Penido. As empreiteiras, inclusive, são grandes parceiras do Metrô. Só na Linha 5-Lilás, há R$ 4 bilhões em contratos com Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e outras construtoras. As vencedoras foram alvo de suspeitas de conluio na apresentação das propostas. Mesmo assim, o Metrô deu prosseguimento à contratação. "Não houve provas irrefutáveis, então mantivemos os contratos", defende Avelleda.

Metrô começa a demolir imóveis da Linha 5-Lilás

15/07/2011 - Transporte e Ideias

Com informações do jornal O Estado de Sao Paulo.

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) vai começar na próxima semana a demolir os imóveis para as obras de prolongamento da Linha 5-Lilás (que atualmente vai do Capão Redondo ao Largo Treze, mas será expandida até a Chácara Klabin). O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ontem que os trabalhos já começaram, mas ainda não são tão visíveis para a população.

"Nesse primeiro momento, as pessoas podem não ver os trabalhos, porque agora é a fase de técnicos entrarem nas casas e decidirem a melhor forma de demolir os imóveis, para não provocar danos aos que vão ficar em pé", explica.

Fernandes completou que o compromisso do governo estadual é inaugurar pelo menos uma estação até o fim do mandato (Adolfo Pinheiro), em 2014. No entanto, há a possibilidade que outras também possam começar a operar nesse período. "Inaugurar a linha inteira não vai dar, mas mais de uma estação pode ser possível." O trecho até a Estação Adolfo Pinheiro já está em obras. O restante foi retomado apenas no mês passado, após sete meses de paralisação.

15/07/2011 - Agência Estado

Governo de SP estuda novos trens para Metrô

15/07/2011 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo realizará no dia 28 de julho uma audiência pública para discutir a aquisição de 15 novos trens para as linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena) e 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda), somando 90 carros na frota total da companhia.  Os novos trens serão utilizados em conjunto pelas linhas, já que é possível a mudança de via conforme a demanda.

Metrô SP planeja atuar em outros estados

14/07/2011 - Valor Econômico

Enquanto o céu recebe a maior parte das atenções quando o assunto são negócios no setor de infraestrutura de transportes, graças às visadas concessões de aeroportos anunciadas pelo governo neste ano, poucos se dão conta das oportunidades em movimento debaixo da terra. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) quer aproveitar o crescente número de projetos no segmento e expandir sua atuação para outras cidades e Estados. Além de prestar serviços de consultoria, o objetivo é disputar licitações para construir e operar novos sistemas de metrô pelo país - inclusive por meio de consórcios.

Segundo o presidente Sérgio Avelleda, foi criada uma unidade dentro da empresa exclusivamente voltada à prospecção desses negócios. "A meta é conquistar pelo menos um projeto fora de São Paulo até o fim do ano", diz. O governo do Estado do Rio de Janeiro já recebeu um protocolo de intenções da empresa, comunicando formalmente o interesse. Além disso, representantes da empresa têm se reunido com os responsáveis pelo projeto de metrô em desenvolvimento na cidade de Curitiba (PR), atualmente sem o modal. "No país, somos a empresa com mais experiência nesse segmento. Queremos oferecer isso a outros clientes também", diz Avelleda, que ainda não estima uma receita com a operação em outros Estados.

A empresa segue uma expansão semelhante à da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que, apesar do nome e de ser controlada pelo governo estadual, há dois anos atua em diferentes unidades federativas e tem ações negociadas na bolsa. Uma das principais inspirações para o novo projeto de expansão, no entanto, vem das companhias operadoras de metrô europeias. Uma delas é o metrô de Madrid, que oferece consultoria, desenho, desenvolvimento e operação de novos projetos em diferentes países europeus.

O presidente adianta que, diferentemente da Sabesp, não há previsão de oferta pública de ações. "Não temos um resultado significativo para agradar os investidores desse tipo de mercado", explica o presidente. Atualmente com operações restritas a São Paulo, a receita líquida de R$ 1,33 bilhão do Metrô é praticamente anulada pelos custos dos serviços prestados: R$ 1,30 bilhão em 2010. Somado a outras despesas operacionais, o resultado líquido de 2010 foi um prejuízo de R$ 26,5 milhões. Para realizar as obras de expansão, o Metrô conta com os investimentos do governo do Estado - com auxílio de financiamentos de bancos internacionais. O próprio governo estadual é o principal acionista da empresa. A Fazenda do Estado tem 97% das ações. Em seguida, está a Prefeitura Municipal de São Paulo, com 3%. Há ainda participação do BNDESPar (0,04%) e de duas estatais do governo estadual: Companhia Paulista de Obras e Serviços (0,04%) e Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (0,03%).

Além da prospecção de negócios em outras cidades, o Metrô faz um esforço para buscar um caixa positivo com a busca por alternativas mais viáveis para seus investimentos. Depois de realizar uma grande compra de trens neste ano, começou a contratar a "modernização" dos veículos - somente com o interior reformado. E tem optado, em novas linhas, pelo monotrilho - tecnologia com implantação mais barata.

http://www.revistaferroviaria.com.br/index.asp?InCdNewsletter=6195&InCdUsuario=40523&InCdMateria=13562&InCdEditoria=2

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Metrô: linha Lilás ganhará novos trens

14/07/2011 - Webtranspo

As 26 composições serão fabricadas pela CAF

A malha ferroviária de São Paulo, mais precisamente a de Metrô, nos próximos anos um lote de 26 trens que serão agregados à linha 5-Lilás, que está sendo ampliada para a estação Chácara Klabin, na qual fará integração com a linha 2-Verde.

As novas composições, fornecidas pela fabricante espanhola CAF, ampliarão a frota da linha que conta atualmente com oito trens. O valor desse contrato de venda será de mais de R$ 371 milhões, financiados pelo Banco Mundial.

entregue em 2013, ano da inauguração da estação Adolfo Pinheiro. Os demais trens serão fornecidos progressivamente, dentro do período de 40 meses.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Metrô-SP: Linha 4 atrai mais passageiros

12/07/2011 - Webtranspo

Horário extendido dobrou volume de usuários

Na última sexta-feira, 8, a ViaQuatro, administradora da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, registrou a movimentação de 150 mil passageiros nos trechos pelos quais é responsável, que incluem as estações Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã.

O aumento do número de usuários é em grande parte causado pelo aumento do horário de funcionamento das estações, que agora é das 4h40 às 21h00. Antes desta medida, a movimentação era de aproximadamente 70 mil passageiros diariamente.

A perspectiva é que o número ascenda ainda mais e chegue, em breve, a 180 mil usuários da linha por dia. Apenas na Estação Paulista, estima-se que o volume diário seja de 140 mil pessoas, já que a parada faz a conexão com a linha 2-verde.
 

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Metrô desapropriará área em São Paulo

05 07 2011 -Webtranspo

Iniciativa é para atender expansão da Linha 2-Verde

Uma área de 40.753 metros quadrados, no Bairro de São Lucas, na capital paulista será desapropriada pelo Metrô de São Paulo para a implantação do Pátio Oratório, que integra a expansão da Linha 2-Verde, que vai da Vila Prudente até o Hospital Cidade Tiradentes.

Um decreto que estabelece a área como de utilidade pública já foi publicado no Diário Oficial do Estado. Os imóveis que estão locados na Avenida do Oratório darão espaço ao pátio que será o primeiro do sistema metroviário a receber a tecnologia monotrilho. Esta linha ficará suspensa entre 12 e 15 metros do solo.

A primeira etapa entre o trecho Vila Prudente-Oratório, de 2,9 quilômetros de extensão, está em processo de implantação. Neste trajeto haverá duas estações, Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório. A fase seguinte englobará São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto; Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus.

O último trecho – de São Mateus até Hospital Cidade Tiradentes – terá sete estações e se estenderá por 11,4 quilômetros. A extensão total da linha será de 24,5 quilômetros e ligará a Vila Prudente ao hospital.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Metrô de SP escolhe proposta do Consórcio Monotrilho

04/07/2011 - R7

O projeto do monotrilho foi concebido quando o estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) era tido como o escolhido para sediar as partidas da Copa do Mundo de 2014, em São Paulo

O Metrô de São Paulo escolheu a proposta do Consórcio Monotrilho Integração como a vencedora da licitação para implantar o sistema de monotrilho para a linha 17-Ouro. A decisão foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (2).

O contrato envolve a construção de um sistema de monotrilho de 18 km. A extensão fará parte da futura linha 17-Ouro do Metrô, que terá 18 estações ligando as regiões do Jabaquara ao Morumbi. O consórcio é formado por Scomi, Andrade Gutierrez, CR Almeida e Montagens e Projetos Especiais.

Segundo a Scomi, a construção começará no próximo mês e deve levar 42 meses para ser completada. O projeto faz parte dos planos de mobilidade da cidade de São Paulo para a Copa de 2014 e deverá interligar o aeroporto de Congonhas à rede de metrô da capital paulista.

O projeto do monotrilho foi concebido quando o estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) era tido como o escolhido para sediar as partidas da Copa do Mundo de 2014, em São Paulo. Apesar de o estádio ter sido preterido para o mundial de futebol - a arena do Corinthians que será erguida na zona leste da cidade foi a eleita para a Copa -, a obra (Linha-17 Ouro) é "prioritária", porque vai integrar o aeroporto de Congonhas à Linha-4 Amarela do Metrô. 

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Governo SP libera crédito para projetos ferroviários

Governo SP libera crédito para projetos ferroviários

01/07/2011 - DCI

O governo está liberado para solicitar crédito para a realização de obras de construção e melhoria no setor de transportes sobre trilhos. Com isso, a extensão da Linha 2-Verde do Metrô até o Hospital Cidade Tiradentes, por sistema de monotrilho, e a construção do metrô-leve (Linha 18), que deve ligar a estação Tamanduateí ao bairro de Alvarenga, em São Bernardo do Campo, no ABC, deverão sair do papel. As operações de crédito autorizadas pelos deputados para os dois projetos somam R$ 1,4 bilhão, valor que corresponde a 16% do total dos orçamentos, que é de R$ 8,7 bilhões.

Tudo isso devido ao fato de a Assembleia Legislativa de São Paulo ter aprovado, na última quarta-feira, o Projeto de Lei n.º 624/2011, do Executivo, que autoriza a solicitação de crédito para a expansão do transporte por trens.

Para Adalberto Maluf Filho, pesquisador do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP), o sistema de monotrilho ainda não é adequado para o transporte de massa por ser muito caro e ter capacidade limitada. Como alternativa, o pesquisador defende a priorização de investimentos em corredores de ônibus de alta velocidade, ciclovias e passeios para pedestres.