quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Linha 4 Amarela celebra 6 anos de operação

16/10/2017 - Via Trolebus

Em outubro, a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô e considerada um case bem-sucedido em PPP (Parceria Público Privada), comemora seis anos de operação. 

Pesquisas recentes também mostram que a Linha 4-Amarela é campeã de satisfação entre os usuários com índices de aprovação acima de 90%. Considerada referência para o transporte público e uma importante conquista no que se refere a eficiência e sustentabilidade, a ViaQuatro celebra seu desenvolvimento e boas práticas como um legado para a mobilidade urbana. 

“Ao longo desses seis anos evoluímos na operação, disponibilizando transporte público sobre trilhos com qualidade e segurança para os usuários e não nos acomodamos, fomos além e nos empenhamos para oferecer também atividades educativas, culturais e sociais aos passageiros”, afirma Harald Zwetkoff, presidente da concessionária. 

Exposições sobre os mais variados temas, intervenções artísticas, apresentações musicais e atividades educativas são também exemplos das diversas ações que passaram pelas estações da Linha 4-Amarela, sempre com o objetivo de promover a cultura para os passageiros e, para as comunidades do entorno das estações. 

“Milhares de pessoas foram impactadas com estas iniciativas, desenvolvidas pela ViaQuatro e seus parceiros ao longo de sua trajetória. Queremos continuar acreditando e investindo no poder da cultura como instrumento de educação e transformação social”, finaliza Harald Zwetkoff, presidente da ViaQuatro. 

Desde o início da operação comercial, a concessionária atua unindo capacitação profissional a inovações tecnológicas que resultam em prestação de serviço com qualidade aos usuários. Além de ser a primeira linha de metrô da América Latina a adotar trens com o sistema driverless (sem condutor), a Linha 4-Amarela foi pioneira também a entrar em funcionamento com portas de plataforma, contribuindo de maneira expressiva para a redução de acidentes e interrupções no fluxo diário do transporte metroviário de São Paulo. 

Outro ineditismo é o simulador virtual, criado com exclusividade para a ViaQuatro para treinamento permanente dos agentes de atendimento na operação manual dos trens. O equipamento de trem possibilita manter os colaboradores aptos à atuação imediata em diferentes situações. Além do ganho em segurança, há economia de energia elétrica e eliminação do desgaste da composição, que poderiam ocorrer no treinamento in loco. 

O simulador integra o Centro de Treinamento Saber +, localizado no Pátio Vila Sônia, que dispõe de salas de capacitação, laboratório para aulas de mecânica, elétrica e eletrônica, biblioteca e área de convivência. Mais de 70 treinamentos técnicos e comportamentais, com conteúdo teórico, interativo e prático já foram desenvolvidos e aplicados. 

Outras inovações podem ser percebidas pelos passageiros nos telões das plataformas, que contam com indicadores importantes como a disponibilidade de espaço nos carros do próximo trem e quanto tempo falta para a chegada da composição. As ferramentas foram desenvolvidas pela ViaQuatro e, o indicador de lotação do trem é inédito em metrôs no mundo. 

História 

A Linha 4-Amarela começou a operar plenamente em outubro de 2011 com seis estações (Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Paulista, República e Luz), que integram a primeira fase de operação. A segunda fase foi iniciada com a entrega da estação Fradique Coutinho, em 15 de novembro de 2014. Seguem em construção quatro novas estações (Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia). 

Quando concluída essa fase, a Linha 4 terá 12,8 quilômetros de extensão e 11 estações, ligando a região da Luz, no centro da cidade, ao bairro de Vila Sônia, na zona oeste.


quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Metrô de São Paulo pretende inaugurar mais 28 estações até 2021

06/10/2017  - Fator Brasil

Empreendimentos em andamento somam mais de R$ 35 bilhões em aportes. Executivos da companhia paulista se reúnem com fornecedores de equipamentos, tecnologia e serviços em evento em São Paulo (SP).

Após inaugurar três novas estações no início de setembro, Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin - que juntas acrescentam mais 2,8 km de trilhos à Linha 5-Lilás, na zona sul da capital paulista - o Metrô de São Paulo e o Governo do Estado planejam ainda realizar a abertura de outras 28 estações até 2021. Com as obras já em andamento, os empreendimentos somam, juntos, mais de R$ 35 bilhões de aportes até aqui.

De acordo com o chefe do núcleo de cooperação técnica do Metrô de São Paulo, Conrado Grava de Souza, o objetivo é ampliar ainda mais a malha metroviária da cidade, que já é a maior do país, com mais de 80 km de extensão. "Com a inauguração do novo trecho da Linha 5-Lilás, chegamos a 71 estações e queremos aumentar ainda mais. A meta é concluir as obras de outras 28 até 2021 e chegar a 99 estações ao total, com mais de 110 km de trilhos construídos", afirmou Souza, durante o encontro de negócios entre operadores e a cadeia de fornecedores de equipamentos e serviços, promovido pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a NT Expo, recentemente, em São Paulo (SP).

Novas paradas em 2017 - O segundo trecho da ampliação da Linha 5-Lilás deve ser instaurado ainda em 2017. A previsão é que seis novas estações fiquem prontas até dezembro deste ano. São elas: Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz (ponto em que se interligará com a Linha 1-Azul) e Chácara Klabin (onde se conectará com a Linha 2-Verde).

Outro trajeto que está previsto para ser expandido ainda neste ano é o da Linha 4-Amarela, mantido em parceria com a ViaQuatro, por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). A estimativa é que mais duas estações deste trecho sejam lançadas nos próximos meses: Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire.

2018 — No próximo ano, o planejamento prevê que a Linha 15-Prata, o Monotrilho, seja entregue praticamente em sua totalidade. Oito estações que contemplarão a zona leste de São Paulo serão concluídas até março de 2018: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tosltói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus.

Outra estação que também é esperada para o primeiro semestre do ano é a São Paulo-Morumbi, na zona sul da cidade, no trecho que compete a Linha 4-Amarela. "A única forma de promovermos a mobilidade urbana é por meio do sistema metroferroviário e atualmente existem muitas oportunidades de crescimento neste setor. Nossa perspectiva é muito promissora", salientou o presidente da ViaQuatro e diretor institucional e de sustentabilidade da ANPTrilhos, Harald Zwetkoff.

Já a Linha 5-Lilás deve ser finalizada, quando receberá sua última parada, Campo Belo, estimada para ser entregue no segundo semestre do ano. Com o término dessa amplificação do trajeto, que custará cerca de R$ 10 bilhões ao total, a linha, que atualmente transporta cerca de 270 mil pessoas por dia entre Capão Redondo e Adolfo Pinheiro, passará a atender 780 mil (de Capão Redondo à Chácara Klabin).

Nova Linha — Em 2019, o objetivo do Metrô e do Governo do Estado é finalizar as obras e iniciar as operações, até julho, da Linha 17-Ouro. O trajeto contará com oito estações: Morumbi (onde se conectará com a Linha 9-Esmeralda da CPTM), Chucri Zaidan, Vila Cordeiro, Campo Belo (que fará a interligação com a Linha 5-Lilás), Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Congonhas (fazendo conexão com o Aeroporto de Congonhas) e Jardim Aeroporto. A expectativa é que este trecho transporte, em média, 185 mil passageiros por dia e facilite o acesso a um dos aeroportos mais movimentados do país. Ao todo, a linha deve exigir investimentos no valor de, aproximadamente, R$ 3,47 bilhões.

Em 2020, a Linha 4-Amarela também deve ser concluída, ao receber sua última estação, Vila Sônia, no segundo semestre do ano. Com o trajeto completo (entre Luz e Vila Sônia), a expectativa é que este trecho atenda mais de 980 mil passageiros por dia, superando os cerca de 670 mil transportados atualmente. Para isso, os aportes nesta linha podem chegar a R$ 1,89 bilhões.

Em 2021, o planejamento deve chegar ao fim, com todas as 28 novas estações prometidas já em funcionamento. Em março, por exemplo, está prevista a inauguração da última parada da Linha 15-Prata, a Estação Iguatemi. Com o trecho completo (de Vila Prudente a Iguatemi), que pode custar em torno de R$ 4,71 bilhões, o trajeto comportará mais de 300 mil passageiros por dia.

"Fizemos grandes investimentos nos últimos anos, em que renovamos a frota de vagões, o que provocou a economia de aproximadamente 30% no consumo de energia da companhia, compramos outros 33 novos trens e realizamos melhorias nas estações", completa Conrado Grava de Souza, que também é o diretor de planejamento da ANPTrilhos.

Ponto de Encontro - Tanto o Metrô de São Paulo quanto a ViaQuatro, assim como as outras principais operadoras de trens de passageiros do país (como a CPTM, também de São Paulo; o Metrô Rio e a SuperVia, do Rio de Janeiro; o Metrô de Brasília; a Trensurb, de Porto Alegre; a CTB, da Bahia; e a CBTU, que gerencia o transporte de Belo Horizonte e de cidades do Nordeste) se encontrarão com fornecedores de equipamentos, tecnologia e serviços em São Paulo (SP), durante a 20ª edição do principal evento de negócios do setor metroferroviário da América Latina, a NT Expo - Negócios nos Trilhos. Neste ano, o evento será realizado de 07 a 09 de novembro, das 13 às 20 horas, no Expo Center Norte.

A NT Expo — 20ª Negócios nos Trilhos 2017 — Principal encontro de negócios do setor de transporte metroferroviário da América Latina, a NT Expo reúne os mais renomados fornecedores, formadores de opinião e players dos segmentos de carga e passageiro, nacionais e internacionais. O evento consolidou-se como plataforma de geração de negócios, networking e melhores práticas. Em 2016, a NT Expo reuniu cerca de 100 marcas e atraiu por volta de 5.000 profissionais do setor. Em 2017, o evento acontece de 07 a 09 de novembro, das 13 às 20 horas, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).| www.ntexpo.com.br/pt

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Metrô e CPTM transportaram 40 milhões de passageiros a menos nos dias úteis de 2016

05/10/2017 - R7

Plataforma do Metrô República nesta quarta-feira (04), às 18h40
Plataforma do Metrô República nesta quarta-feira (04), às 18h40
Fábio Mazzitelli / R7

Em 2016, o número médio diário de passageiros transportados pelo Metrô e pela CPTM nos dias úteis caiu 2,26% em relação a 2015, a primeira queda conjunta das duas companhias registrada nesta década nos dias de maior movimento.

Em números absolutos, foram cerca de 164 mil usuários a menos por dia útil no sistema de transporte sobre trilhos de São Paulo. Projetados no ano, os números batem 40 milhões de passageiros transportados a menos nos dias úteis de 2016, na comparação com 2015. 

Segundo os dados apresentados pelo secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, durante a audiência de prestação de contas na Assembleia Legislativa de São Paulo, a média diária de passageiros transportados nos dias úteis caiu no Metrô de 4.476.801 para 4.379.523 e na CPTM de 2.783.805 para 2.717.142 --de 2015 para 2016.

Em uma explicação breve, Clodoaldo Pelissioni culpou a "queda da atividade econômica" pelo número menor de passageiros transportados. Segundo o governo paulista, em 2017, esses números voltarão a crescer.

Ampliação da rede sobre trilhos

No mês passado, após seguidos atrasos, o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) iniciou uma série de inaugurações de novas estações do Metrô e da CPTM. Pelo cronograma atual, a interligação da Linha 5 (Lilás) do Metrô com as demais linhas do sistema metroviário deve ocorrer entre o final de 2018 e o início de 2019 --essa interligação é considerada essencial para a redistribuição do fluxo dos usuários.

A lentidão na expansão da rede de transporte sobre trilhos na região metropolitana de São Paulo é uma das principais críticas à gestão tucana.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Grupo asiático propõe retomar obras da linha 6-Laranja do Metrô de SP, diz governo

04/10/2017 - G1 SP, São Paulo

Construção está parada há mais de um ano, após consórcio responsável por projeto não conseguir dinheiro para concluir obras. Governo espera retomada em janeiro de 2018.

Imagem mostra estações da futura linha 6-Laranja, cujas obras estão paralisadas há um ano (Foto: Foto: TV Globo/Reprodução)
Imagem mostra estações da futura linha 6-Laranja, cujas obras estão paralisadas há um ano (Foto: Foto: TV Globo/Reprodução)

A Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) do Estado de São Paulo informou nesta quarta-feira (4) que recebeu da concessionária Move São Paulo a formalização da proposta de um grupo de empresas asiáticas para a aquisição de 100% da Linha 6-Laranja. O trecho ligará o Centro à Zona Norte, passando pela Zona Oeste, com estações próximas a diversas universidades.

As obras da linha 6-Laranja estão paradas desde setembro do ano passado porque o consórcio Move São Paulo, responsável pela construção, é formado por empresas que estão com o nome sujo, por causa da Operação Lava Jato, e não conseguem mais dinheiro para concluir o projeto.

De acordo com a Secretaria de Transportes, a proposta para aquisição do trecho, para construir e operar a futura linha, partiu do grupo chinês formado pelas empresas China Railway Capital Co. Ltd. e China Railway First Group Ltd. Esssas duas companhias se associarão a um grupo de investidores japoneses, liderados pela Mitsui, para assumir integralmente o contrato de concessão da linha 6. 

A secretaria informou que uma nova licitação não é necessária, neste caso, porque trata-se da compra do consórcio por outro grupo de empresas. Segundo a pasta, as empresas pediram prazo de 90 dias para apresentar os documentos necessários para a transferência da concessão. Elas querem a garantia de que terão, por exemplo, empréstimos de longo prazo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), documentação societária e atestado de competência técnica.

A previsão do governo é que, caso o contrato seja assinado após o prazo de 90 dias, as obras sejam retomadas em janeiro de 2018. O governo do estado já investiu na linha 6-Laranja R$ 694 milhões para pagamento de obras civis e R$ 979 milhões para pagamento das desapropriações de 371 ações.
A implantação do trecho teve início em janeiro de 2015 e, em 2 de setembro do ano passado, a Move São Paulo informou sobre a paralisação integral das obras, alegando dificuldades na obtenção de financiamento de longo prazo junto ao BNDES.