sábado, 30 de março de 2013

São Paulo terá quatro PPPs metroviárias em execução

20/03/2013 - Revista Ferroviária

O secretário informou que apesar dos atrasos de obras em andamento no metrô, tudo será concluído dentro dos cronogramas impostos pelo estado.

O secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, falou nessa segunda-feira (18/03) durante o Congresso Franco-Brasileiro de Mobilidade Urbana, sobre os projetos de PPPs, e informou que em 2014 o estado terá sete obras metroviárias sendo realizadas ao mesmo tempo.

"Até o final deste ano teremos a contratação de boa parte das obras da linha 18-Bronze, da extensão da linha 2-Verde, com 15 quilômetros, e da primeira fase da linha 6-Laranja, também com 15 quilômetros. Além disso, teremos a continuidade do processo das linhas 5-Lilás (Capão Redondo-Chacará Klabin), que deverá ficar pronta até 2015, da linha 17-Ouro (Congonhas-Morumbi), da linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia) e da linha 15-Branca (Oratório-Cidade Tiradentes)", conclui Fernandes.

O Estado conta com quatro PPPs em andamento, orçadas em R$ 37 bilhões. As obras são: linhas 6- Laranja (Freguesia do Ó-São Joaquim); 20-Rosa do Metrô (Moema-Lapa); 18-Bronze do monotrilho (Alvarengas-Tamanduateí), e os trens regionais.

O secretário também informou que apesar dos atrasos de obras em andamento no metrô, tudo será concluído dentro dos cronogramas impostos pelo estado. "Os atrasos foram decorrentes de uma série de fatores, como desapropriações, pendências judiciais, e até o acidente de 2007 na estação Pinheiros, nenhum deles relacionado ao modelo de contratação por PPP. Muito pelo contrário, a parceria acabou afetada por fatores externos a ela. Além disso, a parceria é fundamental para que consigamos construir todas estas linhas ao mesmo tempo. Nós não temos condição de gestão no Metrô para realizar isso sozinhos", explicou.

Fonte: Revista Ferroviária

Luiz Marinho discute ampliação do Metrô

24/03/2013 - Diário do Grande ABC

Segundo Marinho,o objetivo é que a Linha-18 seja adaptada em sua primeira fase para garantir melhor mobilidade urbana aos usuários.

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Após pleitear com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a implantação de mais uma estação na primeira fase da Linha 18-Bronze do Metrô, que vai ligar a Estação Tamanduateí na Capital, até São Bernardo, o prefeito Luiz Marinho (PT) reafirmou o pedido ao secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, ontem, durante reunião na Capital.

Com a ampliação, a linha que a princípio terminaria no Paço se estenderá até a estação Djalma Dutra. O novo ponto vai ficar na Avenida Faria Lima, no futuro cruzamento do corredor Leste-Oeste, que será construído e vai fazer a integração do Jardim Irajá até a divisa com Diadema.

Segundo Marinho,o objetivo é que a Linha-18 seja adaptada em sua primeira fase para garantir melhor mobilidade urbana aos usuários. "A agenda foi extremamente positiva. Avançamos na discussão de que neste primeiro momento o projeto não ficasse restrito apenas ao Paço Municipal, mas que se viabilizasse a possibilidade de estendê-lo até Djalma Dutra", explicou o petista.

Jurandir Fernandes relatou que a reivindicação do chefe do Executivo são-bernardense será analisada tecnicamente. "Vamos analisar a questão e definir a viabilidade até o lançamento do edital (para a construção da Linha 18) , no dia 1º de julho", ressaltou Fernandes.

A construção da Linha 18-Bronze será realizada por meio de PPP (Parceria Público-Privada). O investimento previsto é de R$ 4,1 bilhões, sendo que R$ 1,7 bilhão será repassado pelo governo federal. Ao todo, a linha terá 20 quilômetros, passando por São Bernardo, Santo André, São Caetano e São Paulo.

Integração tarifária

Durante o encontro com Jurandir Fernandes, Marinho, que também preside o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, discutiu o andamento dos estudos do Expresso ABC e do sistema de integração tarifária da Região Metropolitana.

O detalhamento dos projetos será discutido e abordado em reunião no Consórcio Intermunicipal no dia 6 de maio, que deve contar com a presença de Fernandes.
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Metrô teve prejuízo de R$ 34,79 milhões em 2012, aumento de 41,6% sobre 2011

26/03/2013 - O Estado de São Paulo

Número de passageiros transportados aumentou 1% e somou 1,098 bilhão de pessoas

Gustavo Porto - Agência Estado
SÃO PAULO - A Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô, registrou prejuízo líquido de R$ 34,79 milhões no ano passado, alta de 41,6% sobre o prejuízo de R$ 24,57 milhões de 2011, de acordo com o balanço da empresa publicado hoje no "Diário Oficial" do Estado de São Paulo. A empresa do governo paulista relatou uma receita operacional de R$ 1,637 bilhão no ano passado, ante faturamento de R$ 1,499 bilhão no anterior.

O balanço mostra ainda que as composições percorreram 21,64 milhões de quilômetros durante o ano passado nas quatro linhas do Metrô, alta de apenas 0,58% ante 2011. Já o número de passageiros transportados aumentou 1% entre os períodos, para 1,098 bilhão de pessoas. O balanço considera apenas as linhas operadas pelo governo - azul, vermelha, verde e lilás - com um total de 65,3 quilômetros e 150 composições.

Os trens das duas maiores linhas, a azul e a vermelha, percorreram menos quilômetros e transportaram menos passageiros em 2012 em relação ao ano de 2011. As composições da linha vermelha rodaram 8,534 milhões de quilômetros e transportaram 423,29 milhões de passageiros em 2012, ante 8,593 milhões de quilômetros e 427,12 milhões de passageiros no ano anterior.

Ainda no ano passado, 417,72 milhões de passageiros foram transportados na linha azul, ante 433,54 milhões em 2011, e as composições rodaram 7,29 milhões de quilômetros em 2012, contra 7,34 milhões no ano anterior. O crescimento no total rodado e no número de passageiros transportados ocorreu por conta do aumento do movimento das linhas verde e lilás.

EMTU

Já a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S/A (EMTU), controlada também pelo governo paulista, relatou prejuízo de R$ 4,636 milhões no ano passado, queda de 35,7% ante o prejuízo de R$ 7,209 milhões em 2011. A EMTU realiza o transporte intermunicipal em 800 linhas de ônibus de 67 municípios paulistas.


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Alckmin minimiza atraso em obras do Metrô e oferece mais R$ 37 bilhões em PPPs

18/03/2013 - Rede Brasil

Durante exposição a empresas francesas, secretário de Transportes Metropolitanos defende parceria argumentando que estado não tem condições de concluir trabalhos no ritmo necessário

Por Rodrigo Gomes, da Rede Brasil Atual

São Paulo – O secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, anunciou, na abertura do Congresso Franco-Brasileiro de Mobilidade Urbana, na manhã de hoje (18), que quatro projetos de expansão metroferroviária paulista serão realizados por meio de parcerias público-privadas (PPPs). As obras apresentadas pelo secretário, orçadas em R$ 37 bilhões, foram as linhas 6- Laranja (Freguesia do Ó-São Joaquim) e 20-Rosa do Metrô (Moema-Lapa), a linha 18-Bronze do trem metropolitano (Alvarengas-Tamanduateí), e os trens intercidades, os primeiros ligando São Paulo a Campinas e Sorocaba, no interior.

O secretário ressaltou que, em 2014, o estado terá em andamento sete obras do Metrô ao mesmo tempo. "Até o final deste ano teremos a contratação de boa parte das obras da linha 18-Bronze, da extensão da linha 2-Verde, com 15 quilômetros, e da primeira fase da linha 6-Laranja, também com 15 quilômetros. Além disso, teremos a continuidade do processo das linhas 5-Lilás (Capão Redondo-Chacará Klabin), que deverá ficar pronta até 2015, da linha 17-Ouro (Congonhas-Morumbi), da linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia) e da linha 15-Branca (Oratório-Cidade Tiradentes)."

Fernandes minimizou o atraso de obras em andamento no metrô, sobretudo na linha 4-Amarela, que também é uma PPP. "Os atrasos foram decorrentes de uma série de fatores, como desapropriações, pendências judiciais, e até o acidente de 2007 na estação Pinheiros, nenhum deles relacionado ao modelo de contratação por PPP. Muito pelo contrário, a parceria acabou afetada por fatores externos a ela. Além disso, a parceria é fundamental para que consigamos construir todas estas linhas ao mesmo tempo. Nós não temos condição de gestão no Metrô para realizar isso sozinhos", explicou.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás acumulam vários anos de atraso. A primeira iniciada em 2001, tinha previsão de conclusão total em 2008, ligando o bairro da Luz à Vila Sônia. No entanto, o primeiro trecho, com seis estações operando entre a Luz e Pinheiros, só foi entregue no final de 2010. Em 2007, uma cratera se abriu no que viria a ser a estação Pinheiros, matando sete pessoas e levantando inúmeros questionamentos sobre a qualidade dos serviços realizados pelas empresas consorciadas.

A previsão atual de entrega da segunda fase, com as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e a ampliação do numero de trens em circulação, dos atuais 14 para 29, é entre junho e setembro de 2014, com pelo menos seis anos de atraso.

Já a linha Lilás, teve sua construção iniciada em 1998, gerida pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), sendo denominada Linha G. O primeiro trecho, entre Capão Redondo e Largo Treze, foi entregue em 2002. desde então nenhuma outra estação foi concluída. Em 2010, a licitação de seis lotes de construção da linha foram suspensas por suspeita de favorecimento de empresas e formação de cartel.

Os projetos foram apresentados a lideranças políticas e agências governamentais francesas, como a Ubifrance, responsável pela promoção do desenvolvimento internacional de empresas francesas. Além disso, estão participando do congresso 17 empresas que vêm apresentar casos de sucesso, entre elas a Alstom, que já sofreu denúncias de que realizava subornos para ganhar licitações da extensão do Metrô de São Paulo, a partir de uma investigação do Ministério Público da Suíça.

Fonte: Redação da Rede Brasil Atual

sexta-feira, 29 de março de 2013

Metrô teve prejuízo de R$ 34,79 milhões em 2012, aumento de 41,6% sobre 2011

26/03/2013 - Agência Estado

Número de passageiros transportados aumentou 1% e somou 1,098 bilhão de pessoas

Gustavo Porto - Agência Estado

SÃO PAULO - A Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô, registrou prejuízo líquido de R$ 34,79 milhões no ano passado, alta de 41,6% sobre o prejuízo de R$ 24,57 milhões de 2011, de acordo com o balanço da empresa publicado hoje no "Diário Oficial" do Estado de São Paulo. A empresa do governo paulista relatou uma receita operacional de R$ 1,637 bilhão no ano passado, ante faturamento de R$ 1,499 bilhão no anterior.

O balanço mostra ainda que as composições percorreram 21,64 milhões de quilômetros durante o ano passado nas quatro linhas do Metrô, alta de apenas 0,58% ante 2011. Já o número de passageiros transportados aumentou 1% entre os períodos, para 1,098 bilhão de pessoas. O balanço considera apenas as linhas operadas pelo governo - azul, vermelha, verde e lilás - com um total de 65,3 quilômetros e 150 composições.

Os trens das duas maiores linhas, a azul e a vermelha, percorreram menos quilômetros e transportaram menos passageiros em 2012 em relação ao ano de 2011. As composições da linha vermelha rodaram 8,534 milhões de quilômetros e transportaram 423,29 milhões de passageiros em 2012, ante 8,593 milhões de quilômetros e 427,12 milhões de passageiros no ano anterior.

Ainda no ano passado, 417,72 milhões de passageiros foram transportados na linha azul, ante 433,54 milhões em 2011, e as composições rodaram 7,29 milhões de quilômetros em 2012, contra 7,34 milhões no ano anterior. O crescimento no total rodado e no número de passageiros transportados ocorreu por conta do aumento do movimento das linhas verde e lilás.

EMTU

Já a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S/A (EMTU), controlada também pelo governo paulista, relatou prejuízo de R$ 4,636 milhões no ano passado, queda de 35,7% ante o prejuízo de R$ 7,209 milhões em 2011. A EMTU realiza o transporte intermunicipal em 800 linhas de ônibus de 67 municípios paulistas.

SP investiu apenas 44% do previsto para 2012 na expansão do metrô paulista

28/03/2013 - O Estado de SP

Leia também: Número de falhas que prejudicam o Metrô de SP dobra

BNDES dá R$ 4 bilhões para Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro

Hélvio Romero/AE

"Recursos estão disponíveis, mas não podem ser gastos por causa de uma série de trâmites burocráticos"

Apesar de manter obras em quatro linhas simultaneamente, o que nunca havia ocorrido na capital, o governo de São Paulo investiu apenas 44% do orçamento previsto para 2012 na expansão do metrô paulista. O total de recursos previsto para os trilhos no ano passado era de R$ 4,9 bilhões. Ao fim do ano, entretanto, R$ 2,1 bilhões foram efetivamente gastos.

O desempenho é reflexo, segundo o próprio governo, da dificuldade que o Estado têm em obter licenças ambientais, uma exigência legal, e por causa de recursos judiciais e processos de desapropriações. Ou seja: os recursos estão disponíveis, mas não podem ser gastos por causa de uma série de trâmites burocráticos. "A execução do orçamento de 2012 em obras que dependiam exclusivamente do Metrô foi bem alta, como a recapacitação e modernização da Linha 3-Vermelha, com execução em 91,3%. Por outro lado, o Metrô foi impedido de executar parte do orçamento previsto em algumas obras por fatores exclusivamente externos, como recursos judiciais, demora na concessão de licença ambiental, entre outros", afirma a Companhia do Metropolitano, em nota.

No texto, o Metrô argumenta que "a análise do ritmo de obras de mobilidade, levando em conta apenas um dado técnico como execução orçamentária, é simplista e pode induzir a erro os leitores". Entretanto, os gastos abaixo do esperado são consequência desses atrasos burocráticos, como ocorre por exemplo no caso da Linha 17-Ouro, monotrilho que ligaria o Aeroporto de Congonhas ao Morumbi, com duas conexões com a rede metroferroviária (na Linha 1-Azul e na Linha 9-Esmeralda, da CPTM).

Prometido para a Copa do Mundo, o Estado já descartou a inauguração do projeto antes dos jogos do ano que vem. Ali, os gastos ficaram em 44% do previsto para 2012. O outro monotrilho em obras na cidade, a Linha 15-Prata, que ligará Vila Prudente à Cidade Tiradentes (na zona leste), também teve menos gastos do que o previsto, por causa de demora no licenciamento ambiental.

Linhas subterrâneas

Entre as outras linhas em obras, a que teve menor gasto porcentual foi a Linha 4-Amarela. O ramal tem seis estações em funcionamento e há obras para construção de mais cinco. A previsão é de que essas obras consumissem R$ 471 milhões em 2012. Só foram gastos R$ 136 milhões. Ali, as obras atrasaram porque o Estado demorou a adaptar-se às regras do financiador, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Já na Linha 5-Lilás, na zona sul, os investimentos ficaram em R$ 764 milhões, quando a previsão era de R$ 1,5 bilhão. A culpa, segundo o Estado, foi de atrasos em desapropriações e mudança de projeto para atender às licenças de instalação. Esse ramal é tido como a solução para desafogar gargalos criados nas conexões da Linha 4, superlotada, em parte, pelo fato de a Linha 5 ainda não estar pronta.

Metrô recebe licença ambiental para obras de expansão da Linha 2 – Verde

29/03/2013 - Via Trólebus

O Metrô de São Paulo informou nesta sexta-feira (28) que recebeu da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB a Licença Ambiental Prévia para o Prolongamento da Linha 2 – Verde, no trecho entre a estação Vila Prudente até a estação Dutra.

A intensão do governo do estado é iniciar as obras do ramal, que hoje liga a estação Vila Madalena até a Vila Prudente, neste ano. A partir da Vila Prudente, os trilhos seguirão pelos bairros do Tatuapé, Vila Formosa, Aricanduva, Penha, até cruzar o Rio Tietê chegando nas imediações da Rodovia Dutra, em uma extensão de aproximadamente 12 km.

Porem, ainda não é claro se a obra será feita em uma ou mais fases.

Semanas atrás o governo divulgou que seis grupos estrangeiros se associaram a construtoras nacionais para a licitação da expansão do ramal (relembre aqui).

Por Renato Lobo

quinta-feira, 28 de março de 2013

Integração Metrô-Ônibus em 1976

Revista Transporte Moderno, nº 57, 1976.

Material extraído do blog "Ônibus Antigos Brasileiros" em 28/03/2013.
http://onibusantigosbrasileiros.blogspot.com.br/

sábado, 23 de março de 2013

Metrô 24 horas é tema de debate na Assembleia legislativa de São Paulo

21/03/2013 - ALESP

Audiência debate a viabilidade do funcionamento do metrô 24 horas por dia

Redação ALESP

Os deputados Leci Brandão (PCdoB) e Luiz Claudio Marcolino (PT) promoveram nesta quarta-feira, 20/3, audiência para discutir a viabilidade do funcionamento do metrô 24 horas por dia. O encontro contou com a participação da população de diversos bairros, como o Jardim Ângela, que luta pela extensão dos trilhos urbanos até o bairro. Também participaram sindicalistas e técnicos, que destacaram a necessidade e a viabilidade do serviço.

Para já

Ciente das implicações técnicas de sua proposta, Marcolino apresentou, além de seu PL para um metrô 24 horas, uma indicação ao governo para que, enquanto isso não seja possível, que a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) disponibilize linhas que cubram o trajeto dos trens.

Leci Brandão, autora de uma proposta mais exequível, já que o Metrô funcionaria 24 horas somente nos finais de semana, lembrou que isso já acontece uma vez por ano, durante a Virada Cultural. Outro ponto positivo destacado pela parlamentar seria um maior cumprimento da Lei Seca. "Que não me queiram mal os taxistas, mas quem anda de táxi é quem pode. O povo anda de metrô."

Dificuldades técnicas

Se depender do gerente de manutenção do Metrô de São Paulo, Milton Joia, os trens urbanos da quarta maior metrópole do mundo nunca funcionarão 24 horas. Segundo ele, o intervalo de paralisação total do sistema, de 3 horas e 30 minutos, é equivalente aos melhores sistemas metroviários do mundo: Tóquio e Seul. Conforme Joia, o único metrô 24 horas do mundo é o de Nova York, cuja rede permite o transporte dos passageiros aos principais destinos mesmo com o desligamento parcial de trechos para a manutenção.

A exposição de Milton Joia foi precedida de intervenção do deputado Fernando Capez (PSDB), que afirmou ter participado de audiência na Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos com o mesmo intuito manifestado por Leci Brandão e Luiz Claudio Marcolino, em 2011, por meio dos projetos de Lei 379 e 621. Capez disse ter ouvido do presidente do Metrô, engenheiro eletricista Peter Walker, a seguinte proposta: "Podemos fazer o Metrô circular 24 horas por dia, desde que o senhor assuma conosco a responsabilidade pelos acidentes que certamente irão acontecer".

A exposição dos técnicos tem como base o fato de que alguns serviços de manutenção somente podem ser feitos quando a linha não está energizada. É na madrugada que 1.500 funcionários fazem a vistoria e substituição de trilhos (quando gastos ou trincados) e a manutenção dos sistemas elétrico e de controle, entre outros serviços indispensáveis. Capez apoiou a argumentação do sindicalista Onofre Gonçalves, segundo o qual "é preciso criar condições para que esse serviço possa ser prestado ininterruptamente".

De sexta a domingo

O metroviário Onofre Gonçalves de Jesus, presidente da Confederação dos Trabalhadores do Brasil, depois de elogiar a iniciativa de Leci e de Marcolino de abrir o diálogo com a sociedade sobre o tema, falou de sua experiência na companhia. Segundo ele, é fato a intensidade dos trabalhos de manutenção no sistema, mas, "a manutenção realizada nos fins de semana é muito leve, e poderia esperar até segunda-feira". Ou seja, para o experiente funcionário, a proposta de Leci Brandão (PL 379/2011) é imediatamente exequível. Já para o PL 621/2011, o sindicalista aponta que, se não há condições de implantação, deveria haver, já que o metrô da Cidade do México tem a mesma idade do metrô de São Paulo, e conta com mais de 300 quilômetros de linhas, enquanto o governo paulista finalizou apenas 70 quilômetros de um projeto original de mais de 400.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Ciro Moraes, também afirmou que a oferta de transporte 24 horas dependeria de linhas alternativas, que permitissem a manutenção periódica de trechos sem a paralisação de todo o sistema, o que está muito longe da realidade paulista. "O Metrô de São Paulo é o mais lotado do mundo", afirmou.

Quanto à possibilidade de se reduzir o tempo de manutenção, o sindicalista lembrou que a concessionária da Linha Amarela adquiriu tecnologia para adotar trens sem condutores, eliminando empregos. "O desenvolvimento de tecnologias só acontece quando é conveniente", lamentou.

Alternativa sobre pneus

O dirigente da Federação Estadual dos Trabalhadores em Transportes e Trânsito da CUT, Luiz Antônio Queiroz, e o deputado Alcides Amazonas (PCdoB), com origem política no Sindicato dos Condutores, ressaltaram que a mobilidade urbana deve ser vista como um todo, com a integração de modais. Segundo Amazonas, a inexistência de transporte público durante a madrugada, exceto táxis, faz da cidade um espaço menos democrático. Para Queiroz, os "caminhões com carroceria de ônibus" que circulam em São Paulo, juntamente com o Metrô, formam o "transporte público mais caro do mundo". Isso porque não são cumpridos os quesitos de conforto, velocidade e pontualidade, tanto em trilhos quanto sobre pneus.

Após a apresentação dos deputados e sindicalistas, a palavra foi aberta para os participantes. Participaram ainda a representante do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Giovanna Moreira Leite, e o deputado Antonio Mentor (PT). No evento também foi apresentada uma petição virtual para o Metrô 24 horas com 90.368 assinaturas online.

Fotos: José Antonio Teixeira

Fonte: Assembléia Legislativa de São Paulo

Obras do Metrô e Monotrilho podem parar devido ao impasse nas desapropriações

17/03/2013 - O Estado de São Paulo

Moradores da área que, segundo o Estado, precisam ser desapropriadas para a construção da Linha 17-Ouro, no Jabaquara, zona sul, se dizem indignados com a falta de informação por parte da Prefeitura sobre a saída deles.


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O governo do Estado de São Paulo afirma que a demora da Prefeitura em fazer desapropriações para obras do Metrô coloca em risco o andamento da construção de duas linhas. Segundo a companhia, se 1.200 famílias não forem retiradas ainda este ano, os trabalhos correm risco de ser interrompidos a partir do segundo semestre.

As linhas em risco são as maiores apostas do Estado para resolver os problemas de mobilidade da cidade: os monotrilhos das Linhas 15-Prata (da Vila Prudente à Cidade Tiradentes, na zona leste) e 17-Ouro (do Aeroporto de Congonhas ao Morumbi, na zona sul). Os projetos somam R$ 5,5 bilhões em investimentos.

A vantagem dos monotrilhos é justamente a possibilidade de a construção ser mais rápida e barata, já que as linhas ficam acima do solo, em vias elevadas. No entanto, os projetos que o Metrô fez para as duas linhas contavam com a participação da administração municipal - e convênios firmados na gestão Gilberto Kassab (PSD) transferiam à Prefeitura a responsabilidade de fazer algumas desapropriações para abrir espaço para os trilhos.

No caso da Linha 15-Prata, o Metrô diz ter condições de honrar compromissos públicos de entregar dez estações até o ano que vem, até o distrito Iguatemi. De lá em diante, diz o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a obra só continua se houver desapropriações na Avenida Ragueb Chohfi e nas Estradas Iguatemi e dos Metalúrgicos. Essas vias precisam ser alargadas para receber canteiros centrais, onde o viaduto do monotrilho é erguido. A promessa é a linha chegar a Cidade Tiradentes em 2016.

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse, na quinta-feira (14), em visita à região, que buscaria verbas do governo federal para duplicar a Estrada do Iguatemi. "O metrô está longe daqui ainda, mas o dia em que ele chegar a via vai precisar de um canteiro central", afirmou, sem dar prazos.

Já na Linha 17-Ouro, os problemas envolvem as duas pontas do ramal. O projeto foi feito baseado na promessa do prefeito Kassab de construir um túnel ligando a Avenida Jornalista Roberto Marinho (onde já há obras do monotrilho) à Rodovia dos Imigrantes, no Jabaquara. O projeto concluído em dezembro prevê desapropriar 8 mil famílias. "Precisamos que a Prefeitura desaproprie ao menos 1.200 famílias imediatamente", diz Fernandes. Elas estão na faixa de 20 metros de largura que são necessárias para o monotrilho.

No lado oposto, no Morumbi, a Prefeitura precisaria fazer uma continuação da recém-aberta Avenida Hebe Camargo, e um piscinão. Senão, a linha não chega à Avenida Francisco Morato. Questionada sobre as supostas pendências, A Prefeitura afirmou que só se pronunciaria após a publicação desta reportagem.

Não é a primeira vez que divergências de prazos entre Prefeitura e Estado atrasam obras do Metrô. A própria Linha 17 tinha cronograma original de conclusão para 2014, na Copa do Mundo. Mas ela atrasou, entre outros motivos, por demora na emissão de licenças ambientais por parte da Prefeitura, na gestão Kassab.

Moradores

Moradores da área que, segundo o Estado, precisam ser desapropriadas para a construção da Linha 17-Ouro, no Jabaquara, zona sul, se dizem indignados com a falta de informação por parte da Prefeitura sobre a saída deles.

A dona de casa Antônia Moretto L'Abate, de 66 anos, diz que a informação que corre no bairro é a de que as notificações para as desapropriações devem chegar em junho. "Já colocamos um advogado para ver isso. Eles não dizem nem se sairemos nem se não. Só falam que a retirada não está fora de cogitação. Isso é coisa para se falar para o povo?", questiona.

O aposentado José Carlos Ferreira, de 68, é mais prático. "Preciso reformar a casa. Mas não sei se faço ou não a obra porque não sei se fico aqui. E tem mais: o pessoal que mora na favela vai receber apartamentos. Eu não sei se o que eles vão me pagar vai dar para comprar outra casa."

Boa parte das 8.000 famílias na área de desapropriação habita favelas. A promessa é de que sejam construídas moradias populares para elas e só então haveria a saída delas.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Prefeitura de SP recua sobre construção de estação Jardim Ângela do metrô

22/03/2013 - Rede Brasil Atual, Rodrigo Gomes

Secretário Jilmar Tatto havia dito que gestão municipal poderia bancar a obra, e secretário Jurandir Fernandes criticou


A Secretaria de Transportes da Prefeitura de São Paulo emitiu nota na manhã de hoje (21) comunicando que a gestão tem interesse em contribuir com o governo estadual para a implementação de estações de Metrô, mas a "concretização dessa intenção depende de conversações que poderão ser feitas entre as partes".

A nota foi emitida em resposta aos questionamentos da RBA sobre as declarações do secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, de que não havia sido consultado pelo secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, sobre a construção da estação Jardim Ângela do Metrô pelo município e que esta iniciativa seria inviável. "A prefeitura tem a disposição de colaborar com a implantação de estações de Metrô. A do Jardim Ângela seria uma possibilidade", diz o comunicado. "Além disso, o novo Terminal Jardim Ângela já está sendo licitado, com valor de implantação estimado em cerca de R$ 470 milhões."

O descompasso entre os secretários vai na contramão da aparente afinidade política entre o prefeito Fernando Haddad e o governador do estado Geraldo Alckmin. Os dois já se reuniram em pelo menos cinco oportunidades, sendo a primeira logo em seguida à vitória de Haddad nas eleições municipais, sempre destacando as parcerias e o desejo de trabalhar em conjunto. A última reunião ocorreu no início de março, quando Haddad e Alckmin discutiram obras para atrair a Expo 2020, megaevento que reúne centenas de países e organizações.

Durante o Congresso Franco-Brasileiro de Mobilidade Urbana, ocorrido na segunda-feira (18), o secretário estadual afirmou que não foi consultado sobre a intenção do município. "Não é muito produtivo nós lançarmos desafios novos à prefeitura. Quando o secretário Jilmar Tatto anunciou que ia fazer a estação Jardim Ângela nós não tínhamos nem opinião sobre essa situação. Ao analisar percebemos que não funciona você ter um agente diferente fazendo. Você faz a linha com duas estações e alguém faz uma terceira estação. Então nós achamos por bem, que não era conveniente", disse.

A declaração que resultou na resposta do governo estadual foi dada por Tatto à TV Estadão em 24 de fevereiro. "O governo do estado vai fazer o Metrô até o Jardim Ângela. E nós vamos fazer a estação de Metrô Jardim Ângela, junto com o terminal de ônibus. [o prazo] depende do Metrô, eles que digam quando vão fazer a obra. Se o Metrô falar 'nós vamos licitar, nós vamos fazer, a linha vai ficar pronta em 2016', a gente vai se virar e fazer", declarou.

Fernandes explicou por que considera complicado a prefeitura fazer uma estação. "Uma estação não é um ente isolado como um terminal de ônibus. Tem de entrar a linha permanente, a energia do trem, as portas de plataforma que precisam conversar com o trem, a telecomunicação, tudo está intrinsecamente ligado à estação e a estação ao resto. Digamos que a gente tenha três empresas que ganham as obras do resto da linha e a prefeitura tenha três empresas diferentes. As integrações serão dramáticas", ponderou. O secretário garantiu que o Metrô chegará ao Jardim Ângela, mas sem definir prazos.

O secretário comentou o recado enviado à prefeitura, em entrevista publicada no Estadão, para que se atentasse a outras demandas que poderiam atrasar as obras do Metrô. "Vamos trabalhar primeiro tudo o que tem de fazer e depois vamos pensar à frente. Vamos então elaborar. Foi por isso que eu fiz aquela matéria... fiz aquela entrevista, que saiu publicada semana passada, nesse sentido. Nós gostaríamos de resolver as pendências. E quais são: Linha 17 – Ouro, Linha 15 – Branca, que são inevitáveis, precisamos das desapropriações da prefeitura", disse.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, o secretário Jilmar Tatto não pôde conceder entrevista pois está em Londres, Inglaterra, conhecendo os sistemas de sinalização por semáforos e bilhetagem no transporte público.

domingo, 17 de março de 2013

Estado cobra ação da Prefeitura para obras do Metrô SP

15/03/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo do Estado de São Paulo afirma que a demora da Prefeitura em fazer desapropriações para obras do Metrô coloca em risco o andamento da construção de duas linhas. Segundo a companhia, se 1.200 famílias não forem retiradas ainda este ano, os trabalhos correm risco de ser interrompidos a partir do segundo semestre.

As linhas em risco são as maiores apostas do Estado para resolver os problemas de mobilidade da cidade: os monotrilhos das Linhas 15-Prata (da Vila Prudente à Cidade Tiradentes, na zona leste) e 17-Ouro (do Aeroporto de Congonhas ao Morumbi, na zona sul). Os projetos somam R$ 5,5 bilhões em investimentos.

A vantagem dos monotrilhos é justamente a possibilidade de a construção ser mais rápida e barata, já que as linhas ficam acima do solo, em vias elevadas. No entanto, os projetos que o Metrô fez para as duas linhas contavam com a participação da administração municipal - e convênios firmados na gestão Gilberto Kassab (PSD) transferiam à Prefeitura a responsabilidade de fazer algumas desapropriações para abrir espaço para os trilhos.

No caso da Linha 15-Prata, o Metrô diz ter condições de honrar compromissos públicos de entregar dez estações até o ano que vem, até o distrito Iguatemi. De lá em diante, diz o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a obra só continua se houver desapropriações na Avenida Ragueb Chohfi e nas Estradas Iguatemi e dos Metalúrgicos. Essas vias precisam ser alargadas para receber canteiros centrais, onde o viaduto do monotrilho é erguido. A promessa é a linha chegar a Cidade Tiradentes em 2016.

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse, na quinta-feira (14), em visita à região, que buscaria verbas do governo federal para duplicar a Estrada do Iguatemi. "O metrô está longe daqui ainda, mas o dia em que ele chegar a via vai precisar de um canteiro central", afirmou, sem dar prazos.

Já na Linha 17-Ouro, os problemas envolvem as duas pontas do ramal. O projeto foi feito baseado na promessa do prefeito Kassab de construir um túnel ligando a Avenida Jornalista Roberto Marinho (onde já há obras do monotrilho) à Rodovia dos Imigrantes, no Jabaquara. O projeto concluído em dezembro prevê desapropriar 8 mil famílias. "Precisamos que a Prefeitura desaproprie ao menos 1.200 famílias imediatamente", diz Fernandes. Elas estão na faixa de 20 metros de largura que são necessárias para o monotrilho.

No lado oposto, no Morumbi, a Prefeitura precisaria fazer uma continuação da recém-aberta Avenida Hebe Camargo, e um piscinão. Senão, a linha não chega à Avenida Francisco Morato. Questionada sobre as supostas pendências, A Prefeitura afirmou que só se pronunciaria após a publicação desta reportagem.

Não é a primeira vez que divergências de prazos entre Prefeitura e Estado atrasam obras do Metrô. A própria Linha 17 tinha cronograma original de conclusão para 2014, na Copa do Mundo. Mas ela atrasou, entre outros motivos, por demora na emissão de licenças ambientais por parte da Prefeitura, na gestão Kassab.

Moradores

Moradores da área que, segundo o Estado, precisam ser desapropriadas para a construção da Linha 17-Ouro, no Jabaquara, zona sul, se dizem indignados com a falta de informação por parte da Prefeitura sobre a saída deles.

A dona de casa Antônia Moretto L'Abate, de 66 anos, diz que a informação que corre no bairro é a de que as notificações para as desapropriações devem chegar em junho. "Já colocamos um advogado para ver isso. Eles não dizem nem se sairemos nem se não. Só falam que a retirada não está fora de cogitação. Isso é coisa para se falar para o povo?", questiona.

O aposentado José Carlos Ferreira, de 68, é mais prático. "Preciso reformar a casa. Mas não sei se faço ou não a obra porque não sei se fico aqui. E tem mais: o pessoal que mora na favela vai receber apartamentos. Eu não sei se o que eles vão me pagar vai dar para comprar outra casa."

Boa parte das 8.000 famílias na área de desapropriação habita favelas. A promessa é de que sejam construídas moradias populares para elas e só então haveria a saída delas.

Expansão da Linha 2 do Metrô atrai investidor estrangeiro

16/03/2013 - Via Trólebus, Caio Lobo

Seis grupos estrangeiros se associaram a construtoras nacionais para a licitação da expansão da Linha 2-Verde do Metrô, que ligará a Vila Prudente às proximidades da Rodovia Presidente Dutra. A extensão é de aproximadamente 12 km.

O intuito destes grupos é tirar a preferência do que eles chama do "Clube do Tatuzão" que é formado pelas construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Correa, Queiroz Galvão, Odebrecht e OAS.

O processo de licitação já está levando algumas empresas à Justiça. Isso porque, para concorrer nessa licitação, é preciso ser empresa com sede no país e já ter construído túneis de metrô com uma escavadeira gigante ("shield"), batizada de "tatuzão" –e que custa cerca de R$ 50 milhões. Com isto, somente as grandes empreiteiras conseguem entrar no projeto.

O Metrô chegou a suspender a concorrência, adiando a abertura da documentação das interessadas. Em fevereiro, foi judicialmente obrigado a prestar esclarecimentos, devido às contestações da Galvão Engenharia. A Galvão afirmava que o edital não permitia a entrada de empresas estrangeiras. O Metrô emitiu resposta no dia 15/02 negando mudado o edital e afirmou que qualquer empresa estrangeira poderia participar, desde que tivesse sede no país e se associasse em um consórcio com construtoras brasileiras.
Com isso, a própria Galvão ganhou tempo e, nesse intervalo, fechou parceria com a portuguesa Somague.

As seis estrangeiras que estão agora na disputa são: Ghella (Itália), Acciona e Azvi (Espanha) e Somague (Portugal). As espanholas Ferrovial e a Copasa surgiram na última hora associadas às brasileiras Carioca e Construcap, respectivamente.

Antes disso, ambas só entregaram propostas para lotes sem o "tatuzão". Suas sócias já estão em processo de abertura de subsidiárias no Brasil para que a proposta seja considerada válida.

Agora, com mais concorrentes, o preço da obra tende a baixar, o que significa economia aos cofres públicos.

Por Caio Lobo

quinta-feira, 14 de março de 2013

Mais de meio milhão de usuários já utilizaram o cartão BOM nas estações da CPTM e do Metrô

06/02/2013 - Metrô SP

A iniciativa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de permitir que o cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) seja utilizado nos trens da CPTM e no Metrô já beneficiou 599.582 passageiros desde dezembro de 2011. Essa integração garante aos usuários mais agilidade entre as viagens e faz com que aqueles que utilizam os ônibus da EMTU/SP não precisem comprar bilhetes individuais do Metrô e da CPTM, evitando filas.

A partir desta sexta-feira, dia 8/2, os passageiros da EMTU/SP que fazem a integração com o sistema metroferroviário poderão utilizar o cartão BOM em mais três estações do Metrô e quatro da CPTM (veja abaixo). No total, 29 estações passam a aceitar o BOM, proporcionando mais rapidez nas viagens dos usuários de linhas intermunicipais.

Novas estações

Estações do Metrô na Linha 3: Artur Alvim, Patriarca e Guilhermina Esperança

Estações da CPTM na Linha 8: Julio Prestes, Imperatriz Leopoldina, Presidente Altino e Comandante Sampaio

No final do processo de compatibilização dos sistemas de bilhetagem eletrônica da EMTU/SP/Consórcio Metropolitano de Transporte, Metrô e CPTM, 600 linhas metropolitanas de ônibus estarão conectadas com 153 estações, beneficiando 500 mil pessoas por dia. A integração física, sem alteração dos valores das tarifas, vale para o Cartão BOM Comum, o BOM Empresarial e o Vale-Transporte, ficando de fora o BOM Escolar, BOM Sênior e BOM Especial.

Aquisição do Cartão BOM

O interessado em obter o cartão BOM deve ligar para o Consórcio Metropolitano de Transporte (CMT) no telefone 0800 - 771 1800 ou por meio do site www.cartaobom.com.br onde pode ser feito o cadastro, com retirada do cartão no posto indicado em sete dias corridos.

A recarga dos cartões BOM Vale Transporte e BOM Empresarial, concedidos pelos empregadores, pode ser feita nas catracas dos ônibus metropolitanos e também nas 60 lojas e postos de atendimento distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo. O BOM Comum pode ser recarregado nas lojas e postos de atendimento. A relação completa pode ser consultada no site www.cartaobom.com.br


Fonte: Metrô-SP
Publicada em:: 06/02/2013

segunda-feira, 11 de março de 2013

Mais de meio milhão de usuários já utilizaram o cartão BOM nas estações da CPTM e do Metrô

06/02/2013 - Metrô SP

A iniciativa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de permitir que o cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) seja utilizado nos trens da CPTM e no Metrô já beneficiou 599.582 passageiros desde dezembro de 2011. Essa integração garante aos usuários mais agilidade entre as viagens e faz com que aqueles que utilizam os ônibus da EMTU/SP não precisem comprar bilhetes individuais do Metrô e da CPTM, evitando filas.

A partir desta sexta-feira, dia 8/2, os passageiros da EMTU/SP que fazem a integração com o sistema metroferroviário poderão utilizar o cartão BOM em mais três estações do Metrô e quatro da CPTM (veja abaixo). No total, 29 estações passam a aceitar o BOM, proporcionando mais rapidez nas viagens dos usuários de linhas intermunicipais.

Novas estações

Estações do Metrô na Linha 3: Artur Alvim, Patriarca e Guilhermina Esperança

Estações da CPTM na Linha 8: Julio Prestes, Imperatriz Leopoldina, Presidente Altino e Comandante Sampaio

No final do processo de compatibilização dos sistemas de bilhetagem eletrônica da EMTU/SP/Consórcio Metropolitano de Transporte, Metrô e CPTM, 600 linhas metropolitanas de ônibus estarão conectadas com 153 estações, beneficiando 500 mil pessoas por dia. A integração física, sem alteração dos valores das tarifas, vale para o Cartão BOM Comum, o BOM Empresarial e o Vale-Transporte, ficando de fora o BOM Escolar, BOM Sênior e BOM Especial.

Aquisição do Cartão BOM

O interessado em obter o cartão BOM deve ligar para o Consórcio Metropolitano de Transporte (CMT) no telefone 0800 - 771 1800 ou por meio do site www.cartaobom.com.br onde pode ser feito o cadastro, com retirada do cartão no posto indicado em sete dias corridos.

A recarga dos cartões BOM Vale Transporte e BOM Empresarial, concedidos pelos empregadores, pode ser feita nas catracas dos ônibus metropolitanos e também nas 60 lojas e postos de atendimento distribuídos na Região Metropolitana de São Paulo. O BOM Comum pode ser recarregado nas lojas e postos de atendimento. A relação completa pode ser consultada no site www.cartaobom.com.br


Fonte: Metrô-SP
Publicada em:: 06/02/2013

sábado, 9 de março de 2013

Obra da Linha 18-Bronze de SP deve sofrer atraso

19/02/2013 - O Estado de S. Paulo

O governo do Estado promete dar início às obras da Linha 18-Bronze, a primeira ligação metroviária à região do ABC, só em dezembro ou janeiro, informou ontem a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos. O prazo é seis meses maior do que o divulgado no Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do empreendimento, elaborado em maio passado. O documento previa que as intervenções para a execução do ramal de 14,3 km de extensão, em forma de monotrilho, começassem em junho.

De acordo com a pasta, o número de imóveis a serem desapropriados ainda não foi definido, embora o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), necessário para que o governo obtenha as licenças exigidas para esse tipo de obra, já indicasse que uma área de 203 mil metros quadrados - equivalente a 26 campos de futebol como o do Estádio do Pacaembu - teria de ser utilizada.Com promessa de entrega a partir de 2015, o custo da Linha 18 está avaliado em R$ 3,01 bilhões.

Metrô: mais lojas e com cara de shopping

17/02/2013 - Diário de São Paulo

Drogarias, lanchonetes e setores como telefonia estão entre as empresas que devem ocupar as estações

Por Filipe Sansone | filipe.sansone@diariosp.com.br

O Metrô iniciou nesta última sexta-feira a licitação para agências de viagens que estejam interessadas em instalar nos próximos meses nove guichês em estações das linhas 1-Azul, 3-Vermelha e 5-Lilás. A ação faz parte de um plano de expansão de estabelecimentos comerciais em áreas das estações da companhia. Somente neste ano, outras 49 lojas dos ramos de farmácia, alimentação e telefonia móvel vão passar a funcionar em espaços que hoje estão ociosos, num total de 58 novos pontos comerciais.

Atualmente, o Metrô tem 66 lojas em funcionamento e há outros 155 espaços disponíveis para locação. A expectativa da empresa é de que nos espaços passem a funcionar lojas com vários tipos de atividades, como venda de roupas, lotéricas e óticas. Também são estudadas a implantação de correspondentes bancários e até lavanderias.

Os guichês de agências de viagem vão ficar nas estações Ana Rosa, Anhangabaú, Brás, Corinthians-Itaquera, Largo Treze, Luz, Tatuapé, São Bento e Sé. Os espaços variam de 4,5 m² a 34,76 m² e estão disponíveis em geral nas áreas de mezanino das estações. A ideia de abrir espaço para turismo veio da experiência bem-sucedida de uma empresa de venda de passagens aéreas na Estação Sé.

"Cada loja que vence a licitação tem um contrato médio de cinco anos para alugar o espaço. No caso dos quiosques de alimentação, o prazo é de três anos", afirma Aluízio Gibson, gerente de negócios do Metrô.

Segundo Gibson, somente com as 66 empresas em funcionamento nas estações são arrecadados anualmente R$ 10 milhões. A expectativa é de que em 2013 o incremento dessa receita seja de R$ 4 milhões. "O aluguel varia de R$ 150 a R$ 300 pelo metro quadrado. Essa receita não operacional (que não vem da venda de bilhetes) contribui para manutenção da tarifa de transporte público mais barata", afirma o gerente de negócios.

O Metrô ainda estuda ampliar a locação de espaço para lojas em estações da Linha 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente).

Comércio rendeu R$ 18,5 milhões em 2012
O comércio lojista dentro das dependências da companhia registrou em 2012 R$ 18,5 milhões. Esse é apenas um dos segmentos que compõem a receita não tarifária do Metrô, composta de valores obtidos com a locação de espaços, publicidade em trens e estações, participação no faturamento de shopping centers e da administração de terminais rodoviários.

4 a 34 m²
é o tamanho das lojas onde ficarão agências de viagem

Público predominante é de mulheres jovens
Um estudo de 2012 mostra que as consumidoras são a maioria (55%). A faixa etária predominante de quem adquire produtos no Metrô está entre 18 e 24 anos.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Concrejato inicia revitalização de estações do Metrô SP

21/02/2013 - Revista Ferroviária

A Concrejato será a responsável pela revitalização de 20 estações do Metrô de São Paulo. O contrato de R$ 41,4 milhões foi assinado em dezembro e a empresa já iniciou as obras. O serviço inclui limpeza e reparo de estruturas, substituição de placas pré-moldadas e torres de ventilação, comunicação visual da parte interna e externa das estações.

As estações contempladas são Jabaquara, Santa Cruz, Ana Rosa, Paraíso, São Bento, Luz e Portuguesa-Tietê (Linha 1 - Azul); Brigadeiro, Trianon-Masp, Consolação e Sumaré (Linha 2 - Verde); e Corinthians-Itaquera, Artur Alvim, Tatuapé, Brás, Sé, Anhangabaú, República, Marechal Deodoro e Palmeiras-Barra Funda (Linha 3 - Vermelha).

As obras iniciaram em janeiro deste ano e a conclusão do serviço está prevista para o 2º semestre de 2014.

8 estações de metrô têm 'fuga' de usuários

02/03/2013 - O Estsdo de São Paulo

Ao contrário das estações da Linha 4-Amarela, que estão cada vez mais cheias, oito antigas paradas do Metrô registraram queda de usuários no ano passado.

Velho símbolo da lotação do transporte público da capital, a Estação da Sé, nas Linhas 1-Azul e 3-Vermelha, é uma delas. Em 2012, passaram por suas catracas por dia útil 80 mil pessoas em média, 2 mil a menos do que no ano anterior. Conexão entre o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na Linha 3-Vermelha, a Estação Brás também teve redução de passageiros: de 112 mil para 109 mil por dia útil.

Essa estatística, porém, revela apenas uma parte do cenário, já que não contabiliza passageiros baldeando nas estações de transferência, como são as próprias Sé e Brás. O Metrô diz não ter os dados de passageiros totais que andam por dia em cada estação.

Mas mesmo em algumas paradas onde não há a possibilidade de transferência observou-se uma diminuição de passageiros entre 2011 e 2012. Caso das Estações Vila Madalena, na Linha 2-Verde, e Pedro II, na Linha 3-Vermelha. Na primeira, caiu de 31 mil para 28 mil, e na outra, de 26 mil para 25 mil.

A Estações Corinthians-Itaquera, Penha, Anhangabaú e Palmeiras-Barra Funda, na Linha 3-Vermelha, também tiveram menos passageiros no ano passado. Em parte dessas estações, segundo o Metrô, a perda de passageiros ocorreu por causa da integração gratuita entre Metrô e CPTM em certos horários do dia, iniciada em outubro. A rede metroviária tem 64 estações e transporta 4,4 milhões de passageiros diariamente, em média.

Linha 4. O cenário é bem diferente nas estações da Linha 4-Amarela. A Paulista, por exemplo, registrou um aumento de 251% - superior ao crescimento médio do próprio ramal - de passageiros entre 2011 e o ano passado. Mas a linha começou a operar integralmente no fim de 2011. Apesar disso, em seu primeiro ano como uma estação "para valer", a parada já passou a figurar como uma das mais acessadas do sistema, com cerca de 158 mil pessoas por dia. Em 2012, essa quantidade só foi menor do que nas Estações Palmeiras-Barra Funda, República, Luz e Consolação, que existem há décadas.

O diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Rogério Belda, diz que é natural que à medida que a rede de metrô for aumentando, mais gente passe a usá-la. Para contornar o problema dos gargalos, ele defende que o Metrô e a Prefeitura façam campanhas estimulando as empresas da cidade a adotarem horários alternativos a seus empregados. No ano passado, 1,098 bilhão de passageiros foram transportados no Metrô - desconsiderada a Linha 4-Amarela, administrada pela ViaQuatro - ante 1,087 bilhão em 2011.


Fonte: O Estado de S. Paulo
Publicada em:: 02/03/2013

Linha 4 eleva até 19% fluxo em outros ramais do Metrô de São Paulo

03/03/2013 - Agê

Em 2012, trecho da ViaQuatro fez com que a demanda nas linhas 2-Verde e 5-Lilás crescesse acima da média da rede. Estão virando pequenas Sé, diz especialista

Aberta há quase três anos, a Linha 4-Amarela, que vai da Luz ao Butantã, continua influenciando e redesenhando o mapa de circulação de passageiros no Metrô de São Paulo. No ano passado, ela fez com que a demanda nas Linhas 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente) e 5-Lilás (Largo 13-Capão Redondo) crescesse acima da média da rede - que transportou 1% mais pessoas do que em 2011. Os dois ramais, que fazem conexão com a Linha 4, passaram a receber, respectivamente, 11% e 19% mais passageiros. Com mais gente, aumentou o desconforto.

A Linha 3-Vermelha (Barra Funda-Itaquera), que historicamente enfrenta os maiores problemas de superlotação, sofreu um processo inverso e perdeu usuários, assim como a 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), que deixou de ser a mais cheia de todas - o posto foi assumido pela Linha 3.

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Segundo a Companhia do Metropolitano, o fato de quatro estações da Linha 4 - Butantã e Pinheiros, na zona oeste, e República e Luz, no centro - terem sido inauguradas ao longo de 2011, no ano seguinte à entrega parcial da linha, ajuda a explicar a influência sobre os outros ramais. A expansão "trouxe novos usuários de regiões que antes não eram atendidas por esse tipo de transporte". Outro impacto foi a abertura em tempo integral da Linha 4, ocorrida a partir de outubro de 2011.

A sensação de parte dos passageiros de duas das principais estações de integração da Linha 4, a Paulista e a Pinheiros, é a de que elas estão se tornando tão apertadas quanto a Estação Sé no rush da tarde. "Estão virando pequenas 'Sé' porque o Metrô, infelizmente, não tem crescido no ritmo que deveria", diz a contabilista Sandra Seminamis, de 57 anos.

O Metrô nega que as estações estejam enfrentando esse cenário. De acordo com a empresa, um novo sistema de controle dos trens, chamado de CBTC, passará a funcionar nas Linhas 1, 2 e 3 ainda neste semestre, reduzindo os intervalos dos trens.

Prevista para 2015, a expansão da Linha 5-Lilás até a Estação Chácara Klabin, na zona sul, deverá dar uma "melhor distribuição das Estações Pinheiros e Paulista", afirma o Metrô. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estadob

quinta-feira, 7 de março de 2013

Licitação da Linha 18 do Metrô sai até abril

18/02/2013 - Diário do Grande ABC

O Estado lançará até o início de abril a licitação para a primeira fase da Linha 18-Bronze do Metrô, que ligará a Estação Tamanduateí, na Capital, até o Paço de São Bernardo. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, espera que as obras sejam iniciadas até dezembro. A previsão de conclusão é 2015.

No fim do ano, cronograma publicado no EIA/Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) do empreendimento previa que a construção fosse iniciada em junho deste ano, prazo que não será cumprido em razão dos trâmites burocráticos.

Após o lançamento do edital, o Estado escolherá a proposta vencedora em 90 dias. A assinatura do contrato, no entanto, poderá sofrer outros atrasos se as empresas derrotadas entrarem com recursos na Justiça contestando o resultado do certame. O investimento previsto é de R$ 4,1 bilhões, sendo que R$ 1,7 bilhão será repassado pelo governo federal.

Fernandes explica que os esforços da Pasta ficaram concentrados em outra licitação do Metrô, a da Linha 6-Laranja, que ligará a Vila Brasilândia, na Zona Norte, até a Estação São Joaquim, no Centro da Capital. O edital para a concorrência internacional foi lançado no fim de janeiro. "Os entraves da Linha 6 servirão de elementos prontos para a Linha 18. Por exemplo, na Linha 6 discutíamos como ficaria a carga tributária. A presidente Dilma (Rousseff) criou legislação desonerando tributariamente", comenta o secretário.

Outra facilidade apontada pelo titular da Pasta no monotrilho do Grande ABC é o fato de a via ser toda aérea, o que diminui o número de desapropriações necessárias. Para a Linha 6, 406 imóveis foram decretados como de utilidade pública. Para a Linha 18, ainda não foi divulgado o total de propriedades. No entanto, a previsão inicial apontada pelo EIA/Rima é de que sejam removidos 203 mil m² de área, divididos em 17 blocos. Parte dos campi da Fundação Santo André e do Instituto de Engenharia Mauá podem dar lugar ao traçado do Metrô.

DIADEMA - O secretário confirmou que irá solicitar estudos para estender a futura Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi) a Diadema. Fernandes afirmou que a possibilidade ainda não havia sido estudada pelo Metrô, e que o pedido para que fosse feita a avaliação partiu do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O único projeto de rede futura que já está sendo feito é o de trazer a futura Linha 20-Rosa até o bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. A primeira fase do itinerário, prevista para 2021, ligará a Estação Cerro Corá, na Lapa, até Moema, na Zona Sul de São Paulo. O complemento deve sair do papel somente em 2025.

Monotrilho deverá receber 340 mil passageiros ao dia

A estimativa inicial é de que a Linha 18-Bronze transporte cerca de 340 mil passageiros por dia no trecho entre a Capital e São Bernardo. O projeto original prevê que as duas fases do empreendimento tenham 18 estações. No entanto, a empresa que executar a obra poderá decidir pela implementação do 19º ponto de parada, na Vila Carioca, em São Paulo. "Pode ser que a estação seja importante, pois, com ela, não será necessário que todos desembarquem no Tamanduateí. Quem quiser ir para o Expresso ABC desce na Carioca, e quem quiser ir para a região da Avenida Paulista, vai até o Tamanduateí", diz o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

As estações terão distância média de 1.156 metros entre si. Cada composição abrigará até 850 passageiros. Todas as paradas terão bicicletários e uma ciclovia ligará os pontos. Cerca de 3.000 empregos diretos e indiretos deverão ser gerados pelas obras.

Fonte: Diário do Grande ABC
Publicada em:: 18/02/2013