quarta-feira, 31 de agosto de 2011


 Notícias da Imprensa

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Metrô SP suspende contrato de portas nas plataformas

30/08/2011 - Folha de S.Paulo

Previstas inicialmente para serem entregues em junho de 2010, as portas de plataforma da estação Vila Matilde, da linha 3-vermelha do metrô de SP (Barra Funda-Itaquera), ainda não estão funcionando. Devido ao atraso, o contrato para fornecimento das portas em 12 estações do trecho foi suspenso.

Segundo o metrô, apesar das portas já estarem nas plataformas da Vila Matilde, a implantação não foi concluída "devido ao não cumprimento das atividades por parte da contratada".

Por conta desses atrasos, o contrato com a empresa responsável pela instalação, a Trends Engenharia e Infraestrutura, está suspenso desde janeiro deste ano.

Na Linha 3-vermelha, além da Vila Matilde, as estações Marechal Deodoro, República, Anhangabaú, Sé, Brás, Bresser-Mooca, Belém, Tatuapé, Carrão, Penha e Artur Alvim também devem ter as portas --que servem para maior segurança no embarque e desembarque.

Segundo o metrô, o valor total do contrato para as 12 estações é de R$ 71.447.002,16 e já foram pagos R$ 11.806.192,53, referentes a projetos de todas as estações e à instalação em Vila Matilde.

O fornecedor das portas, o consórcio Trends Poscon, foi multado em 9,99% do valor do contrato --pouco mais de R$ 7 milhões.
Durante a fase de implantação das portas, aos domingos, os usuários da linha 3-vermelha tiveram de fazer baldeações nas estações Guilhermina Esperança e Penha devido às obras na Vila Matilde.

Segundo o metrô, "a instalação das portas em estações operacionais é extremamente complexa, por isso, à exceção dos domingos, ocorre fora do horário de operação comercial --entre 1h e 4h.

O metrô não divulgou um novo prazo para que as portas da estação Vila Matilde passem a funcionar, muito menos o novo cronograma das demais estações. Todas as estações que receberão portas plataformas contarão com esquema especial de funcionamento, que serão definidos caso a caso.
As estações já em funcionamento da Linha 4-amarela (Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã) e três da linha 2-verde (Sacomã, Tamanduateí e Vila Prudente) já têm as portas de plataforma.



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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Metrô SP estuda levar a Linha 4 até o Pari

22/08/2011 - O Estado de São Paulo

Prevista para abrir no mês que vem, a Estação Luz não deverá ser o ponto final da Linha 4-Amarela do Metrô na região central de São Paulo. O governo do Estado já estuda prolongar o ramal um pouco para o leste, com o acréscimo de uma estação no Pari, bairro vizinho à Luz. O projeto inicial desse trecho - sugerido em antigos planos da rede - será feito em 2012.

Por enquanto, não existe previsão para o começo das obras, mas um túnel logo depois da Luz está pronto e poderia ser incorporado ao traçado. A estrutura, que termina em um poço de ventilação na Rua João Teodoro, foi construída pelo "tatuzão", equipamento responsável por escavar a maior parte da Linha 4.

Segundo o Metrô, ainda não é possível definir se esse túnel será usado na extensão da linha. O que se sabe é que ele servirá para manobrar e estacionar trens.

A possibilidade de ter uma estação de metrô perto de casa anima Yara da Mata, secretária da Associação dos Moradores, Comerciantes e Amigos do Brás, Pari e Canindé. "Aqui a gente tem de ir até a Estação Brás ou a Tiradentes. Até lá, de ônibus, às vezes leva meia hora, porque o trânsito no bairro vive parado."

Ela diz que há alguns anos ouviu sobre a intenção de se estender o metrô até o Pari. "Houve até um estudo e, pelo que disseram, a estação ficaria no antigo pátio da Rede Ferroviária Federal, onde hoje está a Feira da Madrugada, no final da Rua Oriente. A ideia era magnífica, só que, depois, ninguém mais tocou no assunto."

O Metrô não informou se há algum ponto sondado para instalar a futura estação. Mas, sobre o traçado do prolongamento da Linha 4 até o Pari, a estatal divulgou que ele será definido "nos próximos meses", quando for elaborado o projeto funcional.

O diretor da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Rogério Belda, explica que a Estação Pari poderá atender moradores de bairros do setor nordeste da cidade, como Vila Maria e o Parque Novo Mundo, que hoje dependem principalmente da Linha 1-Azul. "Será uma alternativa importante."

No mapa de linhas do Metrô previstas para o futuro, a Estação Pari da Linha 4 aparece interligada à Linha 19-Celeste, que conectará a zona sul da capital ao Parque Cecap, em Guarulhos, na Região Metropolitana.

A outra ponta da Linha 4, que originalmente acabaria na Estação Vila Sônia, também deverá ser expandida. O estudo para a ampliação até Taboão da Serra, na Grande São Paulo, já se tornou promessa de governo, apesar de as cinco estações da segunda fase do ramal sequer terem sido entregues.

Inaugurações

O sistema de metrô de São Paulo deverá ficar quase dois anos sem inaugurações depois que as Estações Luz e República, na Linha 4-Amarela, forem entregues, em setembro. Embora o cronograma esteja sujeito a adiantamentos ou atrasos, a projeção atual é de que só no fim do primeiro semestre de 2013 a rede ganhe sua próxima extensão, com a abertura da Estação Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás, zona sul.

Também para 2013 - neste caso, o segundo semestre - está previsto o trecho inicial de 2,9 km do monotrilho que é tratado pelo Metrô como o prolongamento da Linha 2-Verde, com as Estações Vila Prudente e Oratório, na zona leste.

Em 2014, devem sair do forno as Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, da Linha 4-Amarela.

sábado, 20 de agosto de 2011


       

Linha 4–Amarela passa a operar
das 4h40 às 21h, de segunda a sexta-feira


A partir desta quarta-feira, 29 de junho, a operação comercial das estações Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã da Linha 4-Amarela foi estendida até as 21h.

O novo horário de funcionamento da Linha 4-Amarela foi anunciado pelo governador Geraldo Alckmin durante a vistoria da nova estrutura da estação Pinheiros da CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, que passou por várias intervenções para atender o incremento de usuários que passarão a utilizar a integração entre metrô e trem.

Pronta para circular até as 24 horas, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos optou por operar a Linha 4-Amarela até as 21 horas, o que possibilita mais tempo para testes de operação em toda a linha, incluindo as estações República e Luz. Com a medida, será possível garantir a entrega das novas estações - República e Luz -de outubro para setembro próximo, e assim antecipar a integração com as linhas 3-Vermelha e 1-Azul.

Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, "ao invés de atender cerca de mais 10 mil passageiros/dia, com a operação até as 24 horas, ao antecipar a entrega das estações República e Luz, passaremos a beneficiar cerca de 150 mil passageiros a mais por dia".

Finalizando a instalação de alguns equipamentos e detalhes da comunicação visual, acabamento e limpeza, as estações República e Luz, estão praticamente prontas, destacou o secretário.

29 de junho de 2011



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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

DQUINTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO DE 2011
Metrô bate novo recorde de passageiros transportados

Sandra Ferreira - Jovem Pan
O Metrô de São Paulo bateu um novo recorde de número de passageiros transportados. Em 12 de Agosto foram 3.956.498 pessoas transportadas pelos trens. Esse número abrange também as transferências vindas da CPTM e da linha 4 - amarela, está ultima que é operada pela iniciativa privada. O número de usuários que acessaram o sistema pelas estações do metrô é de 2.906.476 de pessoas. Estes dados são da própria companhia.


Todo este número crescente vêm causando mais superlotação, principalmente nas estações de integração. Segundo notícia da Jovem Pan desta quinta feira (18-08), a estação Paulista todos os dias apresenta um problema que prejudica a população, mas, até agora, as autoridades do setor não teriam conhecimento do que vem ocorrendo, assim escreveu o repórter Álvaro Alves de Faria. Segundo a matéria, as esteiras rolantes que ligam as linhas verde e amarela estão permanentemente desligadas nos horários de pico, fazendo com que os usuários do Metrô se amontoem. Sem querer justificar, mas já pensaram se o Metrô optasse por não desligar os equipamentos, o que aconteceria após as escadas ou esteira rolantes?


Em contra partida, o Governo promete pesados investimentos no setor, e quer deixar tudo preparado para São Paulo fechar a década com 200 km em linhas metroviárias.


O Metrô paga o preço pelo seu sucesso.

Via Trolebus

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Trens do Metrô vão perder as divisórias
17 de agosto de 2011 | 23h54 | Tweet este Post
Categoria: CPTM, Metrô, Transporte
CAIO DO VALLE
Vai ficar um pouco mais fácil encontrar espaço dentro dos trens lotados do Metrô de São Paulo a partir de 2013. Os novos trens que estão sendo adquiridos para todo o sistema serão como os que servem a Linha 4-Amarela desde o ano passado, sem divisórias entre os vagões. Desta forma, um passageiro poderá percorrer toda a composição em busca de um lugar menos desconfortável para se acomodar durante a viagem, especialmente nos horários de pico.
Ao todo, haverá 41 trens desse tipo circulando nas linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás, que será a primeira a receber as unidades, daqui a cerca de dois anos. Com exceção da Linha 4 (administrada pela iniciativa privada), o Metrô nunca usou trens com essa característica, que é comum no exterior – como em Madri e Londres, por exemplo.
A própria Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) possui composições (algumas delas bem antigas) que possibilitam a passagem entre os carros, como na Linha 12-Safira, ligando o Brás, no centro da capital, à cidade de Poá, na Região Metropolitana.
Parte dos usuários ouvidos pela reportagem aprova a iniciativa. “As pessoas vão conseguir se encaixar um pouco melhor. Também me parece que vai ter um pouco mais de espaço físico para os passageiros ficarem em pé naquela área entre os vagões”, disse o corretor Anderson Machado, de 38 anos, que utiliza a Linha 3.

Contudo, há quem desconfie de que a medida poderá surtir efeito. É o caso da universitária Narjara Koch, de 28 anos, que percorre diariamente um trecho da Linha 1. Para ela, a situação só vai melhorar quando o intervalo entre as composições diminuir. “Eles precisam se preocupar em aumentar o número de trens passando.”

Segundo o edital lançado para a compra de 15 desses trens, as composições terão capacidade para 2,2 mil passageiros, ou seja, mais do que os 2 mil que podem ser levados em cada uma das composições mais recentes da Linha 2.

Secretário de comunicação do Sindicato dos Metroviários e condutor de trens na Linha 1, Ciro Moraes diz que a falta de divisórias poderá ampliar a quantidade de passageiros, mas provavelmente não tornará as viagens mais agradáveis. “O objetivo é transportar cada vez mais gente. Em relação ao conforto, isso fica para o segundo plano. Nas últimas frotas que vêm sendo adquiridas, tem diminuído o número de assentos.”

Diferentemente dos 14 trens sem divisória da Linha 4, as composições que vão passar a circular nos próximos anos no restante do sistema continuarão sendo operadas por condutores. Cada uma delas deverá custar cerca de R$ 22,6 milhões.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Alckmin prioriza investimento em transportes

15/08/2011 - Valor Econômico

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que os investimentos prioritários de seu governo serão para melhorar o transporte público, em especial o metrô e o trem, e a logística do Estado, com investimentos em hidrovias, rodovias e aeroportos.

“Dizem que governar é escolher. Então escolhemos o transporte coletivo de alta capacidade e qualidade”, afirmou o tucano durante o lançamento das metas do governo de 2012 à 2015 – o chamado Plano Plurianual (PPA). Segundo o governador, o PPA prevê investimentos de R$ 118 bilhões em todas as áreas do governo. A Secretaria de Transportes responderá por R$ 45 bilhões dos investimentos, sendo que R$ 30 bilhões irão para obras no metrô e trem.

Para defender os gastos na área, Alckmin citou até críticas da oposição sobre a velocidade das obras de ampliação da rede metroviária – o PSDB governa o Estado desde 1995. “Essa é uma mudança de paradigma. Desde 1974, foram construídos 2 km de metrô por ano. Vamos passar para 8 km por ano, com possibilidade de aumentar para 12 km por ano depois”, disse o tucano, que planeja expandir o tamanho do metrô em 30 quilômetros até 2015 e deixar outros 95 km “em canteiro de obras”.

Os projetos de mobilidade urbana focam, principalmente as regiões metropolitanas do Estado, áreas onde o PT é mais forte. A meta do governo é construir trens e monotrilhos para facilitar a ligação entre as cidades que compõe estas áreas, como o ABC e Guarulhos.

Os gastos com educação e saúde ainda serão os maiores do orçamento estadual, mas, segundo Alckmin, precisam de menos investimentos. “O mais caro nessas áreas é o custeio dos equipamentos instalados”, ressaltou o governador. O tucano ainda disse que a demanda por novos prédios e escolas tende a diminuir. “Todos os anos, temos queda de 2% no número de matrículas no primeiro ano devido a redução da taxa de natalidade dos paulistanos.”

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

No metrô de SP, estações República e Luz vão aliviar Sé


No metrô de SP, estações República e Luz vão aliviar Sé
15/08/2011 - O Estado de São Paulo, Por Tiago Dantas

Foto: Ernesto Rodrigues/AE

Estação da Sé, 18 horas. Mesmo quem não frequenta o lugar regularmente sabe o que vai encontrar lá nesse horário: multidão, filas, empurrões, trombadas e vagões lotados.

O Metrô acredita, porém, que os passageiros sentirão menos desconforto no próximo mês. A inauguração das Estações Luz e República, da Linha 4-Amarela, deve fazer o número de pessoas que passam pela Sé cair até 20%.

Na prática, é como se um a cada cinco passageiros que hoje utilizam o terminal deixasse de passar por lá e migrasse para a Linha 4.

A mesma redução deve ser notada nas Estações Paraíso e Ana Rosa, que permitem baldeação entre as Linhas 1-Azul e 2-Verde. Já na Consolação, que liga as Linhas Verde e Amarela, o movimento pode cair 33%, segundo o Metrô.

A quantidade de passageiros da Linha 4, por outro lado, deve subir quase quatro vezes - de 190 mil pessoas por dia para cerca de 700 mil.

“A sobrecarga no metrô de hoje se origina na falta de outras linhas. A abertura de novos trechos, como a Linha Amarela, vai reduzindo a concentração de pessoas nos ramais já existentes, principalmente onde há baldeação, pois as pessoas encontram outros caminhos para seus trajetos”, avalia o professor de Engenharia Creso de Franco Peixoto, da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

11/08/11 - Deputados da Comissão de Transportes da Assembleia conhecem plano de investimentos da STM

12/08/2011 - STM

O secretário de Estado dos TransporUtes Metropolitanos (STM), Jurandir Fernandes, apresentou o plano de investimentos para o setor e esclareceu dúvidas dos deputados membros da Comissão de Transportes e Comunicações da Asssembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na tarde da quarta-feira (10/08), na sede da pasta, na região central da Capital.A expansão do Metrô, a modernização da CPTM, a implantação de corredores de ônibus pela EMTU/SP e as novas tecnologias foram os principais assuntos em pauta.

Fernandes destacou os projetos que deverão ser concluídos até 2014. No Metrô, a conclusão da Linha 4-Amarela, com nove estações; do trecho entre Largo Treze e Adolfo Pinheiro, da Linha 5-Lilás; bem como dos trechos de monotrilho entre Morumbi (CPTM) e aeroporto de Congonhas, da Linha 7-Ouro, e de Vila Prudente a São Mateus, da extensão da Linha 2-Verde.

A modernização da malha existente da CPTM é prioridade, mas está sendo feito grande esforço para implementar os projetos de extensão da Linha 9-Esmeralda até Varginha, o Expresso ABC e a Linha 13 (ligação com Guarulhos e o aeroporto de Cumbica) ainda nesta gestão. Já na EMTU, o secretário citou os projetos já em andamento, a exemplo dos corredores Guarulhos-Tucuruvi e Itapevi-São Paulo e obras de extensão do corredor Noroeste, na região de Campinas.

São quatro pontos mandatórios que norteiam todos os projetos, segundo o secretário. “A integração, pois é fundamental integrar os modais, continuar o máximo possível, expandir a rede e inovar, olhar o novo sem preconceito”.

A importância dos transportes de massa na vida da população dos conglomerados urbanos foi lembrada por Fernandes. “Somente o Metrô e a CPTM representam 20% do total de todas as viagens na Região Metropolitana de São Paulo. Se somarmos a EMTU, que inclui as regiões de Campinas e Baixada Santista, ultrapassamos 8,5 milhões de pessoas transportadas por dia”.

Além dos empreendimentos em curso, deverão ser contratadas, ainda nesta administração, as obras das futuras linhas 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim) e 18-Bronze (monotrilho ligando São Bernardo a Tamanduateí, servindo todo o ABC).


STM – Secretaria dos Transportes Metropolitanos
Assessoria de Imprensa
 
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Trens da linha 4 - Amarela já estão em testes na Estação República

11/08/2011 - Via Trólebus

Trens da linha 4 - Amarela já estão em testes na Estação República
As estações República e Luz da linha 4 - Amarela ainda não foram inauguradas, mas já é possível ver os trens da empresa ViaQuatro em testes de sistemas e portas nas plataformas. No último sábado foram clicadas imagens de uma composição na estação República. O Governo já anunciou que o trecho entre Paulista e Luz, passando pela República deve ser entregue no dia 30 de setembro. Mas, algumas informações não oficiais postadas nas redes sociais dizem que o trecho deve ser aberto já no começo do mês que vêm, em carácter de operação assistida. Veja as imagens:

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Total de passageiros no Metrô Consolação sobe 68%

10/08/2011 - Diário do Grande ABC

Em maio, cerca de 84 mil pessoas usavam a estação por dia; na quarta-feira passada, circularam por lá 142 mil usuários.

Filas nas catracas, plataformas lotadas, demora para conseguir embarcar nos trens. O cenário, típico das grandes estações de transferência do metrô paulistano, como Sé e Paraíso, começa a caracterizar a Consolação, da Linha 2-Verde, onde o número de passageiros subiu 68% só nos últimos quatro meses.

Em maio, cerca de 84 mil pessoas usavam a estação por dia; na quarta-feira passada, circularam por lá 142 mil usuários. O período coincide com ampliações no funcionamento da Linha 4-Amarela, cuja Estação Paulista faz conexão com a Linha 2 na Consolação. Entre as principais mudanças estão a abertura da Estação Pinheiros e a extensão do horário da Linha 4 até as 21h.

Menor do que as outras três estações de integração do Metrô, a Consolação tem 10 mil metros quadrados de área construída. Na Sé, são 39 mil m² e, na Paraíso e na Ana Rosa, 15 mil m² cada. Além disso, ela conta com apenas uma saída própria. "Pode ser que, quando planejaram a estação, não tivessem pensado em uma integração como a que existe hoje", diz Rogério Belda, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).

Para o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o fluxo de passageiros na Estação Consolação deve diminuir a partir do próximo mês, quando for aberta a conexão da Linha 4 com as Estações República, da Linha 3-Vermelha, e Luz, na Linha 1-Azul, ambas na região central. Hoje boa parte dos passageiros que fazem a baldeação entre as Linhas 2 e 4 na Consolação segue em direção à Estação Paraíso para chegar ao centro da cidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mais planos para o transporte paulista

08/08/2011 - O Estado de São Paulo

A região metropolitana de São Paulo deverá ganhar mais duas linhas de metrô. Uma delas, na capital, ligará a Lapa, na zona oeste, à região da Avenida Faria Lima e do bairro de Moema. A outra ultrapassará as fronteiras entre municípios e ligará a Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul, a Guarulhos. O projeto das novas linhas consta do Plano Plurianual (PPA) para o período de 2012-2015 que o Executivo enviará à Assembleia Legislativa ainda neste mês. Dele constam também outras linhas que deveriam ter sido entregues entre 2008 e este ano de 2011, mas que sofreram atrasos ou nem sequer foram iniciadas.

Das duas primeiras fases da Linha 4-Amarela, só uma será entregue e o prolongamento da Linha 5-Lilás até a Chácara Klabin também ficou na promessa, assim como a Linha 13-Jade da CPTM, o chamado Trem de Guarulhos. Tão importante quanto planejar o futuro é realizar o que já foi proposto, caso contrário os planos plurianuais irão, a cada período, ficando mais recheados de projetos não executados. Como bem disse a urbanista Ermínia Maricatto em entrevista ao Estado, no Brasil ninguém respeita planejamento. "Tem plano sem obra e obra sem plano", afirmou.

A necessidade de investir em transporte público de massa, em especial no metrô, é indiscutível, uma vez que a malha viária não tem mais como suportar uma frota que continua a crescer rapidamente. Na página de abertura do portal do PPA 2012-2015, o governo paulista declara sua intenção de estabelecer, por meio desse plano, "a igualdade de oportunidades, com condições sociais mais equilibradas e a geração de empregos, posicionando o Estado como centro financeiro e logístico continental e como o grande referencial de negócios empresariais do Hemisfério Sul". Essa é a vocação de São Paulo, mas para torná-la realidade é urgente a melhoria do setor de transporte público, o que exige o cumprimento das metas fixadas para ele, no menor prazo possível.

Entre as diretrizes estratégicas do PPA 2012-2015 está a que atribui ao Estado o papel de integrador do desenvolvimento regional e metropolitano. Para isso, é fundamental a criação da Autoridade Metropolitana de Transporte (AMT). Com autonomia administrativa e financeira, esse órgão conduziria a política de transporte metropolitano de passageiros com mais agilidade, integrando os esforços dos municípios, do Estado e da União. Ele teria como objetivo desestimular e reduzir o transporte individual, oferecendo transporte coletivo de qualidade.

Metrópoles dos países ricos, como Londres, Nova York, Madri e Barcelona, já adotaram essa medida e a rapidez com que resolvem seus problemas de mobilidade é, em grande parte, resultado disso. A implantação da AMT exige a criação de um consórcio, composto por Estado e municípios dispostos a aderir.

Há um ano, o prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior, se reuniu com o então secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, e propôs a elaboração de um projeto para promover a racionalização e a integração dos meios de transportes que atendem o município. Seria um plano piloto para a futura AMT e teria como um de seus objetivos principais integrar o transporte local à rede metropolitana.

Em setembro, ao inaugurar a Estação Tamanduateí do metrô, da Linha 2-Verde e da Linha 10-Turquesa da CPTM, que beneficiou milhões de passageiros que se deslocam entre o ABC e as regiões da Avenida Paulista e Pinheiros, na capital, o governador do Estado lembrou que a entrega da obra significava o início da implantação da AMT. O projeto reuniu trem, metrô e três linhas de ônibus intermunicipais que atendem os principais eixos de deslocamentos em São Caetano.

De lá para cá, no entanto, muito pouco se avançou na implantação desse órgão que poderia trazer a contribuição dos municípios da região metropolitana para a tarefa de construção do metrô, que isoladamente o Estado não consegue realizar com a rapidez necessária.

Metrô inicia extensão da Linha 2-Verde

08/08/2011 - Webtranspo

Primeira parada fica na Vila Prudente na ZL -

O empreendimento da ampliação da linha está orçado em R$ 2,4 bilhões.
A primeira viga de concreto da Estação Vila Prudente da Linha 2-Verde, do Metrô de São Paulo, foi implantada na última sexta-feira. A parada usará a tecnologia monotrilho e abrigará também o terminal de ônibus do Expresso Tiradentes, o ex-“Fura-Fila”, da SPTrans, na conexão Vila Prudente-Parque Dom Pedro II.

A nova parada faz parte da ampliação da linha Verde, que terá no total 24,5 quilômetros, e contará com 17 estações: Oratório, São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus, Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Márcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes, estas localizadas na zona Lesta da capital.

A tecnologia, que será usada, tem velocidade párea ao metrô convencional, com máxima de 80 quilômetros por hora e média operacional de 36 quilômetros horários. Além disso, o monotrilho utiliza energia elétrica, ou seja, é menos poluente e com ruídos operacionais menores, uma vez que o novo transporte é feito sobre pneus.

Os trens serão fornecidos pela Bombardier que fabricará as unidades em sua planta paulista em Hortolândia. Das 54 composições do sistema (com sete carros), 53 serão montados lá e terão índice de nacionalização superior aos 60%.

A ampliação da Linha 2-Verde está orçada em R$ 2,4 bilhões. A primeira etapa do empreendimento deve ser entregue em 2013, já o segundo trecho está previsto para começar a funcionar em 2014, com parada até São Mateus, um ano depois, a Cidade Tiradentes deve ser atendida. Neste mesmo local, uma futura linha deve ser instalada, a Branca, que irá da Vila Prudente a Tiquatira, também na zona Lesta da capital.

Metrô vai instalar 3,5 mil câmeras até o final de 2014

07/08/2011 - Destak

Equipamentos serão distribuídos entre trens e estações das linhas Azul, Verde, Vermelha e Lilás

O Metrô planeja instalar 3,5 mil novas câmeras de vigilância até o final de 2014. Elas serão colocadas dentro dos trens e em pontos estratégicos das estações das linhas 1 - Azul, 2 - Verde, 3 - Vermelha e 5 - Lilás, já que a 4 - Amarela é administrada pela concessionária Via Quatro.

Atualmente, o Metrô possui quase 2 mil câmeras instaladas dentro dos trens e das estações, monitorando o movimento dos passageiros nas áreas onde há mais risco, como plataformas, mezaninos e as entradas.

Até o final do ano que vem, cerca de 1 mil novos equipamentos devem ser distribuídos por todas as estações. Por questões estratégicas, o Metrô não divulga quantas irão para cada estação, nem onde elas devem ser instaladas.

As cerca de 2,5 mil novas câmeras nos trens serão instaladas até 2014 nas linhas 1 - Azul e 3 - Vermelha (as mais antigas), conforme eles forem modernizados. Cada composição nova possuirá 26 câmeras dispostas pelos vagões. Atualmente, 35 dos 150 trens da frota dessas duas linhas já possuem as câmeras - desde o início do ano, dois deles já passaram pela modernização.

Na frota dos 27 trens da Linha 2 - Verde, 16 já possuem monitoramento. Na Linha 5 - Lilás, os oito trens da frota também passarão por modernização, mas ainda sem data prevista; as 26 novas composições anunciadas para a linha já terão câmeras. Todos os trens da Linha 4 - Amarela têm duas câmeras por vagão.

Casos de violência

Desde o início do ano, foram relatados três casos de ataques sexuais a mulheres dentro de estações - dois deles no mês passado. Os vagões lotados em horários de pico também contribuíram para casos de agressões. Até maio, foram 118 lesões dolosas (com intenção) e 32 culposas, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública.

Em 2010, o Metrô registrou uma ocorrência para cada milhão de passageiros transportados e, no primeiro semestre deste ano, afirma que esse índice caiu para 0,9 casos para cada milhão de pessoas que usam o serviço.

Fonte: Destak Jornal
 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Metrô quer acesso dentro de Congonhas

03/08/2011 - Folha de São Paulo

Ideia é ligá-lo à futura estação de monotrilho, e obra é argumento da Infraero para que saguão não seja tombado

Conselho do patrimônio histórico discute o tombamento de parte do aeroporto, o que dificultaria expansão

VANESSA CORREA
RICARDO GALLO

O Metrô planeja construir um acesso dentro do saguão do aeroporto de Congonhas (zona sul), para ligá-lo a uma futura estação de monotrilho a ser erguida no entorno.

O acesso, que poderia ser subterrâneo ou elevado, conectaria o aeroporto à estação Congonhas, da linha 17-ouro, que o Metrô quer entregar parcialmente até 2014.

O plano foi informado ontem pela Infraero (estatal que gere aeroportos) ao Conpresp (conselho municipal de patrimônio histórico).

A localização exata da estação ainda será definida, segundo Sergio Avelleda, presidente do Metrô. Inicialmente, ela ficaria na av. Washington Luís, em frente a Congonhas, mas o conselho vetou.

O conselho discute se tomba algumas construções do aeroporto, o que obrigaria a Infraero a submeter ao órgão qualquer intervenção.

O futuro acesso do metrô foi um dos argumentos usados pela Infraero para evitar o tombamento do saguão.

A estatal justificou ao Conpresp que, a depender da extensão, o tombamento engessaria planos de ampliação do aeroporto.

Técnicos do Metrô estiveram no aeroporto para ver o saguão e se reuniram com a estatal há pouco mais de um mês para falar do tema, segundo apurou a Folha.
Congonhas, inaugurado em 1936, tem painéis de artistas consagrados e elementos arquitetônicos art decó. O conselho abriu processo de tombamento em 2004.

Na reunião com o conselho, a Infraero apontou outras duas áreas que serão objeto de obras e que, hoje, estão dentro ou próximos àquelas que o Conpresp estuda tombar.
Uma delas fica na ala norte do embarque de passageiros, ao lado do check-in da TAM. A estatal planeja colocar mais 30 balcões de check-in em área usada até um ano atrás pela Aeronáutica.
O aeroporto também tenta evitar o congelamento dos galpões da antiga Vasp -a ideia é demoli-los para ampliar o pátio de manobra dos aviões.

Ainda não há prazos para execução das obras. Antes, é preciso resolver a questão do tombamento com o Conpresp e atualizar o Plano Diretor do aeroporto.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ViaQuatro vai faturar R$ 540 mi por ano

02/08/2011 - Valor Econômico

Primeira empresa concessionária de metrô controlada pelo grupo CCR, a ViaQuatro deverá atingir um faturamento estimado em R$ 540 milhões por ano com as tarifas oriundas da operação da Linha 4-Amarela, em São Paulo, quando ela estiver concluída (com previsão para 2014). Mesmo que o valor seja somado às chamadas receitas acessórias - com a exploração de lojas nas estações, à qual a empresa tem direito -, o montante é só uma parte do que pode vir a ser a geração de receita do grupo com este modal.

Embora descarte a atuação em novos projetos por parte da empresa - que tem propósito específico para a Linha 4 - e não comente as estimativas de receita que correm no mercado, o presidente Luís Valença admite que os acionistas têm interesse em novas concessões de metrô no país. Isso pode fazer com que outras empresas semelhantes à ViaQuatro sejam criadas para explorar as oportunidades.

Para Valença, o 'know-how' adquirido pela ViaQuatro na operação de metrô é uma vantagem criada pela empresa aos sócios. "Os acionistas têm interesse em novos projetos em metrô. De nossa parte, podemos transferir conhecimento sobre tecnologia e pessoal, inclusive", explica.

Atualmente, o grupo CCR é o maior acionista da ViaQuatro, com 58% de participação, e tem entre seus principais sócios grandes empreiteiras do país (Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht). O grupo já acumula controle ou participação em 16 empresas. Nove delas são administradoras de concessões rodoviárias.

Hoje, a única concessão de metrô com participação do grupo CCR é a Linha 4-Amarela, em São Paulo, por meio de um contrato de operação e manutenção com prazo de 30 anos com a ViaQuatro. O portfólio pode aumentar com duas novas concessões atualmente em fase de estudos pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (o Metrô), estatal do governo paulista - conforme informou no último mês ao Valor o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda. Além disso, as potenciais oportunidades são complementadas por investimentos em estudo para construção de novas linhas em cidades como Curitiba e Fortaleza. Perguntado sobre o interesse do grupo nesses projeto e no trem-bala, Valença dá uma resposta padrão: "Todas as concessões em transportes têm atenção dos acionistas", diz ele.

Ao todo, o investimento inicial a ser feito pela ViaQuatro na linha que administra, para sua entrada em operação, será de R$ 1,4 bilhão - um montante dividido em duas fases. Na primeira, a ViaQuatro deverá investir R$ 750 milhões, que incluem a entrega de 14 trens da coreana Hyundai (ao todo, estão previstos 29). Com capacidade para transportar cerca de 2 mil passageiros por viagem, permitem passagem livre entre os carros, ligações de celular e acesso à internet sem fio. Os trens operarão sem operadores - o sistema 'driverless' permite a operação sem a presença do condutor dentro do trem. Segundo Valença, as velocidades são programadas previamente por uma pessoa com o auxílio de um software - sendo eventualmente reguladas de acordo com a necessidade. Todas as funções são comandadas diretamente do Centro de Controle Operacional (CCO). Além disso, seis estações entrarão em operação ao fim da etapa, quando a linha transportará 750 mil passageiros diariamente. São os pontos Paulista, Faria Lima, Butantã, República, Luz e Pinheiros.

Na segunda fase, outros 15 trens da fabricante serão adquiridas. A previsão é que a etapa de investimentos seja concluída até 2014, com a entrada em funcionamento de mais cinco estações: Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Nesta etapa, será aplicado um montante de R$ 650 milhões.

Nas últimas semanas, a empresa anunciou que operará uma linha de ônibus que ligará o município de Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, à estação Vila Sônia. A previsão é que o serviço já em 2014, ano de inauguração da estação.

Além da CCR, a ViaQuatro tem participação de quatro sociedades. Uma delas é a Montgomery Participações (sociedade brasileira detida por um fundo de investimento em participações administrado pelo Banif, com participação da Odebrecht e voltado a atividades relacionadas a investimento em infraestrutura de transportes e logística).

Há ainda participação da Mitsui Co. (empresa japonesa pertencente ao grupo Mitsui, que atua globalmente nos setores de logística e transporte, dentre outros), da Benito Roggio (sociedade argentina do grupo Roggio, de transporte e concessões de vias) e da RATP (sociedade francesa do grupo RATP, que atua em transporte público de passageiros como operador ou assistente técnico de operações).

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Metrô de SP reforma trens e amplia a capacidade

10/06/2011

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) está reformando os 98 trens originais das Linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Nesse processo, a parte interna das composições é reformulada, com a retirada de assentos, o que amplia a capacidade de passageiros transportados. O investimento total é de R$ 1,75 bilhão.

Segundo a Alstom, uma das empresas que trabalham na reforma dos trens, a capacidade nas composições da Linha 1 vai subir para 2.082 passageiros por trem (com seis vagões), um ganho de 150 vagas. Já na Linha 3 os trens ganharão espaço para mais 126 passageiros, atingindo capacidade de 2.126 vagas.

De acordo com Ramon Fondevila, diretor geral do setor de transporte da Alstom Brasil, como o metrô realiza trajetos mais curtos, o passageiro pode viajar de pé. "Na reforma são implantados sistemas de detecção de fumaça, circuito interno de câmeras, novo sistema para as portas e freio mais moderno, então o conforto é maior", explicou. Já o Metrô afirma que a reforma visa tornar os trens mais acessíveis para portadores de necessidades físicas, como os cadeirantes, o que justifica a retirada dos assentos.

Fondevila afirma que os trens que estão sendo reformados têm de 25 a 30 anos de uso. O processo de reforma leva de cinco a oito meses, dependendo do estado da composição. Apesar da visível melhora na situação dos vagões, o diretor da Alstom lembra que um trem reformado não é igual a um trem novo. "Sempre tem algum desgaste natural de matéria-prima. O trem novo custa mais caro e demora mais para ser entregue. Não existe trem em prateleira, cada cliente opera de uma maneira", explica. Ele diz que é difícil prever a vida útil dos trens reformados, mas eles devem durar pelo menos mais cinco anos.

O processo de reforma dos trens começou em 2009 e deve terminar em 2014. O Metrô só libera um trem para ser reformado quando recebe outro pronto. Após ser entregue, os trens passam por testes dinâmicos nas linhas do Metrô, antes de entrar em operação. O governador Geraldo Alckmin participa hoje da entrega dos dois primeiros trens modernizados do Metrô.

Diário do Grande ABC | sexta-feira, 10 de junho de 2011 12:00

http://www.dgabc.com.br/News/5892028/metro-de-sp-reforma-trens-e-amplia-a-capacidade.aspx