sábado, 29 de dezembro de 2012

Alckmin assina convênio de R$ 1,9 bi para expandir Metrô

28/12/2012 - Terra Brasil

O contrato de financiamento com o BNDES é para acelerar a expansão da Linha 5-Lilás do Metrô

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o contrato de financiamento no valor de R$ 1,95 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acelerar a expansão da Linha 5-Lilás do Metrô. "Nossa meta é expandir a rede metroviária. Ampliar a Linha 5-Lilás é importante porque se trata de uma linha integrada com outras, o que dará uma grande sinergia ao transporte público", explicou o governador.

O financiamento integra o "Programa BNDES Proinveste", lançado em junho deste ano com o objetivo de ampliar a capacidade de investimentos realizados pelo setor público. A operação é resultado da aprovação do Estado de São Paulo no Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF), que ampliou em R$ 10 bilhões a capacidade de captação de recursos do Estado junto a organismos nacionais e internacionais. Executada pelo Metrô, a expansão da linha (trecho Largo Treze-Chácara Klabin) encontra-se em ritmo acelerado, segundo o governo.

Atualmente, estão em andamento obras de construção das estações, escavação de túneis, construção de pátio de manutenção e estacionamento de trens e compra de 26 novos trens. Com 11,5 km de extensão, ela terá 11 estações: Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin. Quando totalmente concluída, a Linha 5-Lilás terá 19,9 km e 17 estações, ligando o Capão Redondo à Chácara Klabin, vindo a integrar com a Linha 1-Azul na Estação Santa Cruz e com a Linha 2-Verde na própria Estação Chácara Klabin.

Com a entrada em operação comercial do trecho Adolfo Pinheiro-Chácara Klabin, a Linha 5 terá uma demanda estimada de 771 mil passageiros diários e contará com 34 trens em operação no horário de pico. Essa expansão vem sendo realizada por trechos, visando o melhor aproveitamento dos recursos públicos disponíveis e a rapidez na implantação. De acordo com o governo paulista, os recursos obtidos com o BNDES serão destinados prioritariamente à execução de obras civis dos lotes 2 a 8 da expansão da linha, que reduzirá em cerca de uma hora o tempo de deslocamento até o Centro para usuários da zona sul da cidade. Serão aplicados recursos da ordem de R$ 6,9 bilhões na expansão da linha.

Fonte: Portal Terra Brasil

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Primeiro trem do monotrilho de São Paulo já está em fabricação

Primeiro trem do monotrilho de São Paulo já está em fabricação

12/12/2012 - Editora Pini

Linha 15-Prata terá capacidade para transportar 48 mil passageiros por hora, o maior monotrilho do mundo segundo a Bombardier

Por Carlos Carvalho, da Infraestrutura Urbana

O primeiro trem do monotrilho (veículo semelhante ao metrô, mas de via elevada e que utiliza apenas um trilho) já está sendo fabricado na cidade de Hortolândia, no interior de São Paulo, e, paralelamente, na cidade de Kingston, no Canadá. A composição terá sete vagões, com capacidade para até mil passageiros no total. Os dois primeiros são protótipos fabricados na matriz da canadense Bombardier. Cada trem deve medir, aproximadamente, 85 m de comprimento e 3 m de largura.

Os protótipos devem entrar em fase de testes já em fevereiro de 2013, quando serão colocados em uma linha na própria fábrica para simulação de funcionamento, análises em toda sua rede elétrica e avaliações de desempenho de circulação na via, como aceleração, frenagem e simulação de peso dos passageiros. Todas as 54 composições (378 vagões) devem estar prontas em 2016 e a previsão é de que a primeira esteja pronta em abril do ano que vem.

De acordo com a Bombardier, foi utilizada uma tecnologia da aeronáutica para a produção dos trens, que têm estrutura de alumínio e estrados de aço carbono. Segundo o diretor de comunicação da empresa, Luís Ramos, "essa tecnologia permitiu a redução de peso do veículo de forma significativa, fazendo dele 30% mais leve que os trens convencionais. O peso economizado será compensado com passageiros", diz.

O monotrilho terá capacidade de transportar 48 mil passageiros por hora, nos dois sentidos, a uma velocidade de aproximadamente 40 km/h. Segundo Ramos, atualmente, "o maior monotrilho do mundo, que fica na China, atende a apenas 30 mil passageiros por hora".

Assim como os trens da Linha 4-Amarela do metrô, o monotrilho terá condução automática (sem a utilização de um operador dentro do trem), ar-condicionado e câmeras internas de vigilância.

Com passagem livre entre os veículos, o intervalo médio entre os trens deve ser de 75 segundos. No total, a linha terá 17 estações, entre a Vila Prudente e a Cidade Tiradentes, na Zona Leste da capital paulista, num total de 24,5 km de linha. Há estudos para uma 18ª estação, no bairro Ipiranga, que poderá estender a via para 25,8 km.

De acordo com o metrô, já estão sendo construídos 2,9 km de via entre as estações Vila Prudente e Oratório, com previsão de término das obras para o segundo semestre de 2013. A Linha 15-Prata começa a funcionar a partir do final de 2013 e a previsão é a de que as 17 estações estejam em funcionamento em 2016.

Fonte: Editora PINI

Metrô e CPTM atingem na 6ª marca de 2 bi de passageiros no ano

21/12/2012 - Infonet

Uma das metas da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, até 2014, é a implantação de mais 30 km de linhas de metrô

A rede metroferroviária paulista (trens do Metrô e da CPTM) deve ultrapassar nesta sexta-feira a marca de 2 bilhões de passageiros transportados em todo o ano de 2012. O número equivale a quase 30% de toda a população da Terra, com mais de 7 bilhões de pessoas.

Com 335 km de extensão, 153 estações e integração gratuita entre os sistemas, a rede sobre trilhos da metrópole transporta atualmente cerca de 7,3 milhões de passageiros por dia, representando mais de 75% de todos os usuários transportados por metrôs e trens urbanos no Brasil. A tendência é que esse número cresça ainda mais com a ampliação da malha metroviária, podendo alcançar cerca de 10 milhões de passageiros transportados em 2014.

Uma das metas da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, até 2014, é a implantação de mais 30 km de linhas de metrô, ultrapassando 100 km, e mais 40 km de CPTM, totalizando mais de 400 km de sistema metroferroviário na região metropolitana de São Paulo.

Entre os principais empreendimentos do Metrô estão a implantação da segunda fase da Linha 4, o prolongamento da Linha 5, a construção, em sistema monotrilho, da Linha 15, ligando o bairro Ipiranga até o Hospital Cidade Tiradentes, e da Linha 17 (ligação com o aeroporto de Congonhas).

Na CPTM, o foco é a modernização das seis linhas existentes, que recebem obras de infraestrutura, reconstrução e readequação das estações mais antigas e renovação da frota. Haverá ainda a expansão dos serviços da CPTM. Estudos para ligações ferroviárias regionais e trens expressos também foram contemplados..

Fonte: Infonet

Retrospectiva 2012

23/12/2012 - Via Trólebus

Como de costume, todo fim do ano o Via Trolebus trás as 10 postagens que tiveram mais acessos, e consequentemente maior repercussão. Clique na frase em vermelho para acessar a matéria:

10º – + Fotos do Monotrilho da Linha 15 – Prata:
Em décimo lugar fotos da maquete em tamanho real do Monotrilho da Linha 15 – Prata, que na época (14/04) ainda era considerado a extensão da linha 2 verde.
9º – Metrô licita projeto funcional para a linha 23, que vai ligar a Dutra até a lapa:
A primeira, de uma série de postagens que descreve como serão as futuras linhas de metrô na região metropolitana de São Paulo. Nesta matéria, alguns detalhes da linha 23, ramal que terá a função de promover uma ligação perimetral, conectando as linhas metroferroviárias situadas nas regiões Norte e Noroeste de São Paulo.
8º – Metrô estuda estender Monotrilho da Zona Leste para a estação Ipiranga da CPTM
Monotrilho foi um tema bem acessado em 2012, e São Paulo terá sua primeira linha em operação, já no ano que vêm ligando a Vila Prudente até a estação Oratório. Em oitavo lugar a notícia em que o Metrô estuda a extensão do monotrilho da Vila Prudente até a estação Ipiranga da CPTM.
7º – Via Trolebus traz detalhes da Linha 15 – Branca (2 – Verde)

Mais uma postagem que aborda a futura rede metroviária, a extensão da linha 2 verde, pós Vila Prudente em direção a Dutra, na época ainda chamada de 15 – Branca. O governo promete inicio das obras para o ano que vem. Vamos aguardar…
6º – Estudos do Metrô apontam mudanças em futuras linhas:
A projeção mais atual da futura rede metroviária da região metropolitana de São Paulo.
5º – Obras do Monotrilho avançam na zona leste.

No mês de fevereiro postamos o andamento das obras da Linha 15 – Prata. A repercussão foi grande, e a postagem veio parar no nosso quinto lugar.
4º – Ônibus intermunicipais vão sofrer reajuste nas tarifas.
Quando o assunto é reajuste na tarifa, o internauta compartilha aos montes nas redes sociais. Não é para menos. Aumentos e mais aumentos, e a qualidade do serviço sempre deixando a desejar.
3º – Futura linha 19 – Celeste do Metrô poderá ser construída em 2 fases

Levando a medalha de Bronze, a antiga linha bronze, que virou 19 – celeste do Metrô. O ramal que vai ligar o bairro do Campo Belo até Guarulhos. Quando? Só Deus sabe…
2º – Fim da integração gratuita? Novos bloqueios no terminal São Mateus

A postagem é de janeiro, mas o assunto é bem atual, e logo em janeiro podemos ter novidades sobre o assunto. O fim da integração gratuita nos terminais do corredor de trólebus do ABD. Medalha de prata para um possível fim da gratuidade no terminal São Mateus.
1º – Usuários do Facebook compartilham mapa errado da rede de Metrô de 2026

Todo mundo quer ter uma estação de Metrô na porta de casa. E como tudo vira alvo de discussão no Facebook, um suposto mapa da rede básica de Metrô prevista para o ano de 2026 foi parar no nosso primeiro lugar. Detalhe: A projeção esta errada, conforme relatamos aqui.
Por Renato Lobo

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Início das Obras

Há 44 anos, em 14/12/1968, ato simbólico em terreno próx. à Av.Jabaquara marcava início das obras da L1-Azul.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Integração gratuita nas estações Corinthians-Itaquera e Tatuapé ganha mais uma hora

08/12/2012 - CPTM

Mais de um milhão de passageiros já foram beneficiados com a medida

A partir desta segunda-feira, 10, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos autoriza a ampliação em mais uma hora da integração gratuita entre a CPTM e o Metrô, empresas vinculadas à pasta, nas estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera.

Com a nova medida, os passageiros do sistema metroferroviário poderão fazer a integração gratuita da linha 3-Vermelha com as linhas 11-Coral e 12-Safira, e vice-versa, das 10h às 16h e das 21h até meia-noite, de segunda a sexta-feira. Antes, a gratuidade no período diurno, nos dias da semana, tinha início às 11h.

Aos sábados a integração é liberada a partir das 15h, e aos domingos e feriados, durante todo o dia.

Desde a implantação, de 22 de outubro a 30 de novembro, mais de um milhão de passageiros foram beneficiados com essa medida.

Da CPTM


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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Edital da Linha 6-Laranja será lançado esse mês

05/12/2012 - Revista Ferroviária

O Governo do Estado de São Paulo lançará neste mês os editais para as obras de três linhas ferroviárias: Linha 13-Jade, Linha 6-Laranja e VLT da Baixada Santista. A primeira licitação lançada será a da Linha 13-Jade, prevista para esta quinta-feira (06/12). O trem de Cumbica terá 11,5 quilômetros ligando o Brás ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. A primeira fase será entre a estação Engenheiro Goulart, na Linha 12-Safira, e o aeroporto. Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, será um trem comum, como os demais da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e está sendo avaliada a destinação de carros para bagagem.

Já o edital da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo está previsto para ser lançado em 18 de dezembro. A linha será em regime de Parceria Público-Privada (PPP) e já está com os projetos funcional e básico prontos. A nova linha terá 34,1 quilômetros ligando a Bandeirantes, na Zona Oeste, a Cidade Líder, na Zona Leste.

A outra licitação que será lançada neste mês é das obras do primeiro trecho do VLT da Baixada Santista, entre Barreiros, em São Vicente, e o Porto, em Santos. A data do lançamento ainda não foi divulgada pelo governo paulista. O projeto também será em regime de PPP. Os 22 VLTs já foram licitados e serão fornecidos pelo consórcio Tremvia, composto por T´Trans e Vossloh.

Outros dois projetos em regime de PPP devem ser licitados no ano que vem. O monotrilho da Linha 18-Bronze, conhecido como monotrilho do ABC (Tamanduateí – Alvarenga), está previsto para ter o edital lançado em abril. Já a Linha 20-Rosa, ligando a Lapa à Moema, deve ser licitada no segundo semestre de 2013.


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Construtoras investem em imóveis próximos ao metrô

04/12/2012 - DCI

Um estudo realizado pela empresa especializadas na área de imóveis Lopes revelou que 63% dos lançamentos previstos para a cidade de São Paulo estarão próximo a um metrô. Do total de 320 futuros lançamentos, 203 foram mapeados num raio de até 1 km de uma estação. Temos uma demanda extremamente ligada a serviços e, hoje, São Paulo não permite um deslocamento fácil entre as regiões, declarou Cristiane Crisci, diretora da Lopes. Segundo ela, em 2012, as regiões que mais receberam aportes foram os bairros Tatuapé (R$ 513 milhões), Perdizes (R$ 455 milhões), Campo Belo (R$ 375 milhões) e Vila Mariana (R$ 328 milhões).


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Trem do Metrô SP bate em outro no Jabaquara

Trem do Metrô SP bate em outro no Jabaquara

05/12/2012 - O Estado de S.Paulo

Um trem sem maquinista acelerou sozinho e acertou uma outra composição do Metrô no pátio de manobras do Jabaquara, na zona sul da capital paulista. O acidente foi no sábado e não deixou feridos. As informações foram divulgadas ontem pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que informou ainda que um técnico teve de pular para evitar ser atingido pelos trens.

Segundo o sindicato, o trem que acelerou, a composição I 12, é um dos trens recém-reformados pela Companhia do Metropolitano. Ela atingiu a composição A 33, um trem que estava estacionado alguns metros à frente.

O técnico que, segundo o sindicato, escapou de ser atingido foi alertado da aceleração do trem por um colega, que gritou. O Metrô informou, em nota, que o acidente não interrompeu a operação comercial e a Comissão Permanente de Segurança (Copese) investigará as causas da batida e eventuais responsabilidades.

"O Metrô também solicitou que a Secretaria de Segurança Pública acompanhe as investigações", diz nota da companhia. A empresa não informou as linhas em que os trens trabalhavam nem o prejuízo com o caso.


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SP lançará obras de três linhas de passageiros

05/12/2012 - Revista Ferroviária

O Governo do Estado de São Paulo lançará neste mês os editais para as obras de três linhas ferroviárias: Linha 13-Jade, Linha 6-Laranja e VLT da Baixada Santista. A primeira licitação lançada será a da Linha 13-Jade, prevista para esta quinta-feira (06/12). O trem de Cumbica terá 11,5 quilômetros ligando o Brás ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. A primeira fase será entre a estação Engenheiro Goulart, na Linha 12-Safira, e o aeroporto. Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, será um trem comum, como os demais da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e está sendo avaliada a destinação de carros para bagagem.

Já o edital da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo está previsto para ser lançado em 18 de dezembro. A linha será em regime de Parceria Público-Privada (PPP) e já está com os projetos funcional e básico prontos. A nova linha terá 34,1 quilômetros ligando a Bandeirantes, na Zona Oeste, a Cidade Líder, na Zona Leste.

A outra licitação que será lançada neste mês é das obras do primeiro trecho do VLT da Baixada Santista, entre Barreiros, em São Vicente, e o Porto, em Santos. A data do lançamento ainda não foi divulgada pelo governo paulista. O projeto também será em regime de PPP. Os 22 VLTs já foram licitados e serão fornecidos pelo consórcio Tremvia, composto por T´Trans e Vossloh.

Outros dois projetos em regime de PPP devem ser licitados no ano que vem. O monotrilho da Linha 18-Bronze, conhecido como monotrilho do ABC (Tamanduateí – Alvarenga), está previsto para ter o edital lançado em abril. Já a Linha 20-Rosa, ligando a Lapa à Moema, deve ser licitada no segundo semestre de 2013.



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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SP vai investir R$ 22 bi em infraestrutura em 2013

03/12/2012 - Folha de S. Paulo

O Estado de São Paulo vai investir R$ 22 bilhões em 2013 em projetos de infraestrutura, afirmou nesta segunda-feira (3) Silvio Torres, secretário da Habitação do Estado de SP, durante a 10ª edição do ConstruBusiness (congresso brasileiro sobre a construção civil) promovido pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) na capital paulista.

O Estado já tem investimentos consignados para ajudar o setor de construção em seu dinamismo, afirmou. Além de destacar esse valor, Torres disse que, nos próximos três anos, serão investidos, em média, R$ 20 bilhões ao ano, sendo 80% desse valor em obras de infraestrutura.

Serão obras de metrô, presídios novos, escolas e ampliação de aeroportos, afirmou.

Torres admitiu, no entanto, que a morosidade das obras é um problema a ser solucionado. A execução dos investimentos é um problema nacional e também estadual. Precisamos encontrar formas de acelerar a execução orçamentária, uma vez que os recursos estão disponíveis.

Torres disse ainda que serão investidos R$ 8 bilhões na construção de moradias populares no Estado de 2012 a 2015, incluindo residências para famílias com renda mensal de até R$ 1.600. O secretário afirmou que serão 120 mil moradias nesse perfil nos próximos anos, sem, entretanto, especificar prazos.



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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Estação do monotrilho ficará em rua próxima ao aeroporto de Congonhas

03/12/2012 - G1 SP

Acesso para passageiros será por meio de túnel. Construção será na Rua Rafael Iório, perto de Avenida Washington Luís.

O governo do Estado de São Paulo definiu que a Linha 17-Ouro, que será em formato de monotrilho e vai cruzar o Morumbi e a Avenida Jornalista Roberto Marinho, chegar até o aeroporto de Congonhas por meio de uma estação na Rua Rafael Iório, quase na esquina com a Avenida Washington Luís.

No local hoje há um quartel do Corpo de Bombeiros. O Metrô informou que vai desapropriar uma parte do terreno que não possui edificações.

Segundo a Infraero, a entrada para esse novo túnel ficará próxima a uma das entradas do estacionamento do aeroporto, que funciona em um prédio anexo.

Com a decisão, fica descartado o projeto inicial do Metrô que consistia na construção de um acesso no próprio saguão de Congonhas. O aeroporto é parcialmente tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultual e Ambiental de São Paulo (Conpresp) e as intervenções precisam ser aprovadas.

Obra
A linha 17-Ouro é construída desde março. A Avenida Jornalista Roberto Marinho está parcialmente interditada para a colocação das estruturas. Pilares que darão sustentação ao monotrilho já podem ser vistos ao longo da via.

As primeiras estações estão previstas para ser entregues no segundo semestre de 2014. Quando estiver totalmente concluída, a linha vai ligar a Estação Jabaquara do Metrô à Estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela.



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Estação do metrô será a 100 m de Congonhas

03/12/2012 - O Estado de São Paulo

Passageiro do monotrilho passará por túnel embaixo de avenida para ir ao aeroporto

Nataly Costa

SÃO PAULO - O governo estadual e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) definiram o local de uma das estações mais aguardadas da Linha 17-Ouro do Metrô, que será feita em forma de monotrilho: a do Aeroporto de Congonhas. Será construída na Rua Rafael Iório, quase na esquina com a Avenida Washington Luís, na zona sul, mas do lado oposto do aeroporto. O acesso dos passageiros à estação será feito por meio de uma passagem subterrânea de 80 a 100 metros, que será construída sob um túnel já existente ali, o Paulo Autran.

A definição enterra de vez os planos do Metrô de fazer uma estação embaixo do aeroporto, como era previsto inicialmente. Também fica descartada a construção do acesso a partir do saguão principal de Congonhas. Agora, o túnel vai sair de uma área na frente do guarda-volumes do aeroporto, diante de uma das entradas do edifício-garagem, no subsolo. É no mesmo piso onde param os ônibus fretados e onde os passageiros pegam táxi ao desembarcar.

O túnel será semelhante ao que existe na ligação entre as Estações Consolação da Linha 2-Verde e Paulista da Linha 4-Amarela. A ideia em Congonhas é também colocar esteiras rolantes para facilitar a caminhada. O percurso, porém, é bem maior: na Paulista, são cerca de 40 metros de esteira.

No túnel do aeroporto, será pelo menos o dobro. "Isso não é raro. Em outros locais, você anda 300, 400 metros. Cem metros é bastante razoável, tem caminhadas bem maiores. Estamos analisando a necessidade da esteira", disse o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. A entrada no túnel vai poder ser feita por escada rolante e elevador.

Pelo menos uma desapropriação é certa para que a estação saia do papel. Parte do terreno do Corpo de Bombeiros, que fica na Rua Rafael Iório, terá de ceder lugar à futura estação. Por enquanto, não há interdições previstas no trânsito da região.

Atraso. As obras da Linha 17-Ouro já estão em andamento desde março e a colocação dos pilares que sustentarão o monotrilho já interditam parcialmente o trânsito da Avenida Jornalista Roberto Marinho. As primeiras estações, porém, só vão ficar prontas no segundo semestre de 2014, depois da Copa. A promessa inicial era que saísse em junho, dias antes do Mundial, mas o governo culpa um atraso de oito meses na obtenção da licença ambiental.

O monotrilho será construído em fases - a estação do aeroporto faz parte do primeiro lote. Neste primeiro trecho, terá oito estações e ligará o aeroporto à Estação Morumbi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Na segunda fase, cruza o Rio Pinheiros em direção a Paraisópolis e Morumbi.



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sábado, 1 de dezembro de 2012

Moradores da Vila Sônia protestam contra projeto de rodoviária na região

Moradores da Vila Sônia protestam contra projeto de rodoviária na região

30/11/12 - Via Trólebus

Moradores da região da Vila Sônia realizaram manifestação contra a construção de um terminal rodoviário no bairro. Eles alegam que o local não comporta uma rodoviária e que o trânsito vai piorar.
Pelo projeto, a rodoviária ficará entre as ruas Coronel Otaviano da Silveira, Heitor dos Prazeres e entre as avenidas Francisco Morato e Eliseu de Almeida. Em nota, a SPTrans informou que 74 imóveis serão desapropriados para construção do terminal rodoviário. A área estimada é de 23,4 mil m². A obra tem previsão de término em 2014.
Moradores alegam que não foram informados das desapropriações. A prefeitura informa que os moradores serão avisados assim que obtiver todas as licenças necessárias.
O terminal será junto à futura Estação Vila Sônia, da linha 4-amarela do Metrô. Receberá ônibus que irá vir do sul do país e evita que os mesmos adentrem a cidade.

Por Caio Lobo



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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Suspensa decisão judicial que impedia expansão do metrô de São Paulo

28/11/2012 - Correio do Brasil

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, suspendeu decisão judicial que impossibilitou à Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) a imissão na posse de imóvel do Buffet Grécia Antiga Ltda., objeto de desapropriação para expansão do sistema metroviário da capital paulista.
A expansão, segundo a Companhia do Metrô, acrescentará 11,5 km à Linha 5 (Lilás), que atualmente conta com 8,4 km em operação, e permitirá a interligação com a rede metroviária da cidade. Ainda de acordo com a companhia, a obra está na fase final de demolição dos 224 imóveis já desapropriados.
O ministro Felix Fischer considerou suficientemente demonstrado o risco de grave lesão à economia e à ordem pública, na medida em que a decisão questionada impede a continuação de obra de grande importância para a melhoria do transporte público da cidade de São Paulo, prejudicando milhões de cidadãos que serão atendidos pelo empreendimento. Além disso, a decisão traz prejuízo aos cofres públicos, em razão do desequilíbrio econômico-financeiro do contrato firmado com a empresa responsável pela obra.
"Não se está aqui a negar o direito de indenização do particular decorrente de desapropriação por utilidade pública do imóvel, notadamente no que concerne à indenização pelo fundo de comércio. Entretanto, entendo que tal discussão deve possuir guarida em ação própria para tal fim, onde será possível uma cognição exauriente dos procedimentos necessários à apuração dos valores devidos referentes à desapropriação", afirmou Fischer.
Fundo de comércio
A empresa Buffet Grécia Antiga Ltda., proprietária do imóvel, ajuizou ação de indenização contra a companhia metroviária, por discordar do valor de avaliação do bem, anteriormente declarado de utilidade pública para fins de expansão do sistema metroviário.
O juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo deferiu a expedição de mandado de imissão na posse do imóvel expropriado, devendo a Companhia do Metrô, no ato da imissão, responsabilizar-se pela remoção do acervo físico da empresa (mobiliário e equipamentos) para local por ela indicado.
"Esclareço que a imissão na posse pela expropriante não impede que se promova, após consumação do ato, a valoração do fundo de comércio discutido nesta demanda, motivo por que nenhum óbice existe ao cumprimento da imissão", afirmou o magistrado.
Inconformada, a Buffet Grécia Antiga interpôs recurso de agravo de instrumento, o qual foi provido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, para impedir a imissão provisória na posse do imóvel por parte da Companhia do Metrô, devido à ausência de avaliação prévia do fundo de comércio.
Contra essa decisão, a companhia metroviária formulou pedido de suspensão no STJ, sustentando que "o atraso pode resultar em desequilíbrio econômico-financeiro do contrato com a empresa responsável pela execução da obra, por força dos custos indiretos inerentes à paralisação do trecho".



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Ex-chefe do Metrô de São Paulo quer PPP de R$ 20 bi

27/11/2012 - O Estado de S.Paulo

A empresa onde o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda foi trabalhar, após deixar o governo do Estado há sete meses, está cotada para assumir um dos mais ambiciosos projetos da administração paulista: a retomada dos trens regionais ligando a capital às principais cidades do interior.

Conforme adiantou anteontem a coluna Direto da Fonte, a empresa Estação da Luz Participações (EDLP) apresentou uma Manifestação da Iniciativa Privada (MIP) ao governo estadual para construir 432 quilômetros de trilhos, em um projeto de R$ 20 bilhões custeado por meio de Parceria Público-Privada (PPP). O Estado teria de arcar com cerca de R$ 6 bilhões de custos. Os R$ 14 bilhões restantes seriam investidos pela EDLP, em parceria com o banco BTG Pactual Gestora de Recursos.

Avelleda deixou o Metrô em abril deste ano. Em novembro do ano passado, ele chegou a ser afastado do posto pela Justiça, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), por causa de suspeitas de fraude na licitação das obras de expansão da Linha 5-Lilás, que vai ligar a região de Santo Amaro à Chácara Klabin, na zona sul da capital. Para o MPE, a licitação teve o resultado combinado previamente pelas empresas participantes.

Embora os contratos tenham sido assinados antes de Avelleda assumir a presidência do Metrô, o MPE justificou o pedido de afastamento com base no fato de o ex-dirigente ter dado prosseguimento aos contratos. Ele conseguiu reverter a decisão no mesmo mês.

A explicação do governo para sua saída definitiva, neste ano, foi um pedido de demissão - a informação foi de que Avelleda recebeu e aceitou convite para presidir a EDLP. Atualmente, ele exerce a função de consultor na empresa.

O governo determinou no começo deste ano que o planejamento do projeto dos trens regionais seria da Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos (CPTM) - empresa que Avelleda também presidiu, entre 2008 e 2010. Não há lei que determine quarentena para ex-funcionários do Estado nem que impeça a parceria entre a EDLP, o BTG e o governo estadual.

Parceria. A MIP apresentada pela EDLP ainda precisa ser analisada pela Comissão das Parcerias Público-Privadas do governo, chefiada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD). Caso a MIP seja aprovada, o Estado deverá estabelecer prazos para que outros grupos empresariais interessados nesse projeto também apresentem propostas próprias, que deverão ser analisadas antes da assinatura de qualquer contrato.

O projeto da EDLP é mais amplo do que o Estado vinha divulgando. Enquanto os planos do governo eram de fazer ligações de São Paulo para Jundiaí, Sorocaba e Santos - este passando pelo ABC -, a EDLP incluiu também ligação para Campinas, São José dos Campos e Taubaté ou Votuporanga. Os trens expressos terão velocidade de 160 km/h e paradas apenas nas cidades de destino final.

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos tem afirmado que esses trens são necessários para desafogar as rodovias do Estado, que já estão saturadas por causa do excesso de veículos. A expectativa é de que 63% dos paulistas sejam beneficiados pelo projeto de expansão dos trens regionais.

A reportagem procurou ontem a EDLP e o vice-governador para comentarem a proposta de PPP, mas seus assessores de imprensa informaram que não havia ninguém ontem para tratar do assunto.



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Metrô de SP deve transportar mais de 1 bilhão de passageiros até fim do ano

26/11/2012 - G1

Até o fim do ano, o Metrô de São Paulo deve transportar mais de um bilhão de passageiros, um recorde histórico e um desafio monumental. É o que mostram os repórteres Rodrigo Alvarez e Wilson Araújo na segunda reportagem especial da série sobre o transporte público.

Durante 29 minutos, Fátima e Adriana passam algo muito parecido com o que acontece com sardinhas quando entram em uma lata. Numa manhã de terça-feira, as enfermeiras querem ir para o trabalho no centro de São Paulo. Mas, assim como o primeiro, o segundo metrô também chega lotado à Estação do Brás.

Depois, vem o terceiro e o quarto. Elas não pegam o sexto nem sétimo. E resolvem entrar no oitavo metrô, mas não conseguem. O que era para ser a nona tentativa começa com um rapaz espremido e termina com o mesmo rapaz ainda mais espremido. As duas enfermeiras continuam do lado fora, mais uma vez. O décimo metrô chega com cara de decisão. Quando a porta abre, as duas agora entram no jogo para ganhar. Tudo em fim se resolve. Depois de tamanho esforço, a mulher descansa na porta e suspira. Fátima também suspira.

Somando as cinco linhas, são mais de 4 milhões de passageiros diários no metrô de São Paulo. E as caras de desapontamento e de esmagamento também são diárias. Roberta suspira e se aperta. E sem alternativa, ela acaba se divertindo: "Nossa, não consigo nem abaixar o braço. Um não sobe, o outro não desce".

O número de passageiros em algumas linhas aumentou mais de 30% em apenas um ano. Foi de uma hora para outra por causa da conclusão da linha 4, em setembro. A nova linha, moderníssima, multiplicou as opções de trajetos, aumentou a integração com os trens e transporta hoje mais de 600 mil pessoas por dia. Não foi à toa que ficou lotada também.

Nesse ritmo, as cinco linhas do metrô paulistano vão fechar o ano com um recorde histórico: mais de um bilhão de passageiros. Transportar esse bilhão de pessoas em um metrô que cobre apenas 74 quilômetros é o grande desafio das autoridades.

A nossa viagem é pela Linha Vermelha, que corta São Paulo de leste a oeste, com uma escala importantíssima no coração da cidade. O aumento nela foi de 36%. Ou seja: para cada três passageiros do ano passado, apareceu mais um.

A jovem Marcela vai quase escondida entre tantos braços e ombros. Fecha os olhos pensando em aliviar as dores do aperto.

Quando a viagem termina, na Estação Sé, novo fôlego. De repente, parece tudo mais bonito. E nós encontramos motivos de sobra para lembrar por que o metrô de São Paulo, apesar de não cobrir nem um terço do que especialistas consideram necessário, é frequentemente citado entre os melhores do mundo. Na estação grandiosa, tem até um piano para quem quiser tocar. "Só estou só de passagem. Essa música dá mais tranquilidade para o pessoal ir para o trabalho", comenta um rapaz que toca o instrumento.

Quando não tem superlotação, dá orgulho do metrô paulistano.

Metrô afirma que construção de quatro linhas vai desafogar sistema

O repórter Rodrigo Alvarez conversa com o gerente de operações do Metrô, Wilmar Fratini, responsável por organizar esse sistema.

Rodrigo Alvarez: Todos os dias as pessoas acordam sabendo que vão pegar esse metrô super lotado, espremidas dentro do metrô. O que acontece que isso não muda a cada dia que passa?
Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: Como em todas as grandes cidades do mundo inteiro, nos horários de pico, nós temos um grande fluxo de passageiros se dirigindo para o trabalho, se dirigindo para fazer suas atividades no centro da cidade. O que nós temos feito é aproveitar ao máximo a capacidade do sistema. E atualmente, estamos com um grande investimento na construção de quatro linhas simultâneas.

Rodrigo Alvarez: O argumento de que as grandes cidades também passam por isso foi usado também pela Companhia de Trens. Não é fato que todas as grandes cidades têm esse problema. É um problema que parece um pouco maior em São Paulo e talvez em algumas outras cidades
Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: Por isso que nós estamos com a construção e quatro linhas simultâneas.

Rodrigo Alvarez: Falta linha? O que falta?
Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: O aumento da malha possibilita não apenas que mais pessoas tenham acesso ao sistema, mas também permite que as pessoas se redistribuam de uma forma mais otimizada e tenham mais alternativa de rota para chegar ao seu ponto de desejo.

Rodrigo Alvarez: O que podemos esperar? Qual é a promessa que vocês podem fazer para o morador de São Paulo?
Wilmar Fratini, gerente de operações do Metrô: Que ele possa continuar colaborando com o metrô de São Paulo. É muito importante a colaboração deles, para evitar segurar as portas. Enfim, nos ajudar a manter o sistema circulando com a maior fluidez possível.

Muita gente gosta de andar de metrô, o problema é a super lotação nos horário de pico. "Eu moro em Guarulhos. O horário que o ônibus me permite chegar aqui é uma hora e meia antes do trabalho ou meia-hora depois. Então, tenho que chegar antes", revela um rapaz.

Um jovem também conta a sua peregrinação diária par chegar ao trabalho: "Eu moro na cidade de Tiradentes. Eu gasto uma hora de percurso de perua até Itaquera. De Itaquera para cá, eu gasto uns 40 minutos. Daqui, mais uns 15 minutos até onde eu trabalho. Não dá para vir sentado no trem, porque a lotação é muito grande. Quando a gente chega no metrô, já tem muita gente na fila e está muito apertado".

Fonte: G1.com.br

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ex-chefe do Metrô de São Paulo quer PPP de R$ 20 bi

27/11/2012 - O Estado de S.Paulo

A empresa onde o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda foi trabalhar, após deixar o governo do Estado há sete meses, está cotada para assumir um dos mais ambiciosos projetos da administração paulista: a retomada dos trens regionais ligando a capital às principais cidades do interior.

Conforme adiantou anteontem a coluna Direto da Fonte, a empresa Estação da Luz Participações (EDLP) apresentou uma Manifestação da Iniciativa Privada (MIP) ao governo estadual para construir 432 quilômetros de trilhos, em um projeto de R$ 20 bilhões custeado por meio de Parceria Público-Privada (PPP). O Estado teria de arcar com cerca de R$ 6 bilhões de custos. Os R$ 14 bilhões restantes seriam investidos pela EDLP, em parceria com o banco BTG Pactual Gestora de Recursos.

Avelleda deixou o Metrô em abril deste ano. Em novembro do ano passado, ele chegou a ser afastado do posto pela Justiça, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), por causa de suspeitas de fraude na licitação das obras de expansão da Linha 5-Lilás, que vai ligar a região de Santo Amaro à Chácara Klabin, na zona sul da capital. Para o MPE, a licitação teve o resultado combinado previamente pelas empresas participantes.

Embora os contratos tenham sido assinados antes de Avelleda assumir a presidência do Metrô, o MPE justificou o pedido de afastamento com base no fato de o ex-dirigente ter dado prosseguimento aos contratos. Ele conseguiu reverter a decisão no mesmo mês.

A explicação do governo para sua saída definitiva, neste ano, foi um pedido de demissão - a informação foi de que Avelleda recebeu e aceitou convite para presidir a EDLP. Atualmente, ele exerce a função de consultor na empresa.

O governo determinou no começo deste ano que o planejamento do projeto dos trens regionais seria da Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos (CPTM) - empresa que Avelleda também presidiu, entre 2008 e 2010. Não há lei que determine quarentena para ex-funcionários do Estado nem que impeça a parceria entre a EDLP, o BTG e o governo estadual.

Parceria. A MIP apresentada pela EDLP ainda precisa ser analisada pela Comissão das Parcerias Público-Privadas do governo, chefiada pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD). Caso a MIP seja aprovada, o Estado deverá estabelecer prazos para que outros grupos empresariais interessados nesse projeto também apresentem propostas próprias, que deverão ser analisadas antes da assinatura de qualquer contrato.

O projeto da EDLP é mais amplo do que o Estado vinha divulgando. Enquanto os planos do governo eram de fazer ligações de São Paulo para Jundiaí, Sorocaba e Santos - este passando pelo ABC -, a EDLP incluiu também ligação para Campinas, São José dos Campos e Taubaté ou Votuporanga. Os trens expressos terão velocidade de 160 km/h e paradas apenas nas cidades de destino final.

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos tem afirmado que esses trens são necessários para desafogar as rodovias do Estado, que já estão saturadas por causa do excesso de veículos. A expectativa é de que 63% dos paulistas sejam beneficiados pelo projeto de expansão dos trens regionais.

A reportagem procurou ontem a EDLP e o vice-governador para comentarem a proposta de PPP, mas seus assessores de imprensa informaram que não havia ninguém ontem para tratar do assunto.



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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SP admite que monotrilho não ficará pronto a Copa

22/11/2012 - UOL

A Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, um monotrilho que fará a ligação entre o aeroporto de Congonhas e a rede de trens metropolitanos da capital paulista, a única obra de responsabilidade do governo do Estado de São Paulo que consta na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo de 2014, não irá ficar pronta a tempo do Mundial de futebol, de acordo com informação do gabinete do governo estadual passada ao UOL Esporte na última segunda-feira.

Assim, o Estado de São Paulo admite uma realidade revelada pelo UOL Esporte há sete meses, a de que o governo não seria capaz de cumprir o compromisso que tomou para si em janeiro de 2010, ao assinar a Matriz de Responsabilidades, documento firmado por União, Estados e cidades-sedes que traz as obras que seriam executadas para o torneio de 2014.

Orçada em R$ 3,1 bilhões, sendo R$ 1,082 bilhão em recursos federais de uma linha especial da Caixa Econômica Federal criada exclusivamente para financiar obras essenciais para a Copa, a linha terá 17,7 quilômetros de extensão e 18 estações. Haverá conexões com as linhas 1-Azul (Estação Jabaquara), 4-Amarela (Estação São Paulo-Morumbi) e 5-Lilás (Estação Água Espraiada), bem como à Linha 9-Esmeralda da CPTM (Estação Morumbi).

Quando o Estado assinou o compromisso constante da Matriz, a previsão era entregar a obra toda a tempo da Copa do Mundo. Já quando o governo de São Paulo assinou o contrato com o consórcio vencedor da licitação para construir o monotrilho (formado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez, CR Almeida, Scomi Engineering e MPE), em julho de 2011, o Estado já trabalhava com prazos diferentes dos iniciais.

À época, a previsão passou a ser entregar dois terços da obra até meados de 2014. O terceiro trecho passou a ter previsão de entrega para meados de 2015. Já em novembro do ano passado, conforme também revelou o UOL Esporte, o Estado passou a dizer que, a tempo para a Copa do Mundo, apenas pouco mais de um terço da linha, ou 7,7 quilômetros dos 17,7 quilômetros previstos, estariam prontos.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos informou que a redução do compromisso paulista para a Copa acontecia porque, quando a Matriz de Responsabilidades fora assinada, esperava-se que o estádio a ser utilizado para a Copa do Mundo seria o Morumbi, destino final da Linha 17-Ouro. Agora que o estádio será no bairro de Itaquera (zona Leste), o projeto deixara de ser prioridade.

"Com a mudança do estádio da zona sul para a zona leste, o trecho estratégico da Linha-17 para a Copa do Mundo passou a ser a ligação do Aeroporto de Congonhas com a rede metroferroviária, passando por uma importante zona hoteleira. Este trecho estará pronto até a Copa", informou, há um ano, a pasta estadual ao UOL Esporte.

Em abril deste ano, porém, o UOL Esporte revelou que o contrato firmado entre o governo do Estado de São Paulo e o consórcio responsável pela construção da Linha-17 do Metrô determina que a obra tem que ser entregue até o dia 27 de junho de 2014, ou seja, 15 dias após o início da Copa do Mundo de 2014.

Depois que a reportagem foi publicada, a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos enviou uma nota à redação, afirmando que, "apesar de o referido contrato determinar que a obra tem que ser entregue até o dia 27 de junho de 2014, a secretaria trabalha para entregar a primeira fase da Linha-17 até o dia 31 de maio de 2014".

No dia 7 deste mês, porém, o governador Geraldo Alckmin rendeu-se à realidade. Durante visita ao canteiro de obras do monotrilho, na avenida Jornalista Roberto Marinho, ele afirmou: "A obra será entregue no segundo semestre." E justificou: "Não é uma obra para a Copa do Mundo, mas para a cidade".

O UOL Esporte, então, voltou a procurar a Secretaria de Estado de Transporte Metropolitanos, que manteve o discurso de abril de 2012, embora atenuado: "O Metrô irá fazer o máximo esforço para entregar a obra a tempo da Copa do Mundo". A reportagem, então, entrou em contato com o gabinete do governador. A assessoria do órgão informou, então, que o que o governador havia dito estava correto: não haverá monotrilho antes da Copa.

Com a confirmação oficial, a obra corre o risco de perder o financiamento federal, de mais de R$ 1 bilhão, já que a linha da Caixa tem condições especiais específicas para obras da Copa. No fim deste mês, será publicada uma atualização da Matriz de Responsabilidades. O Ministério das Cidades, responsável pelo financiamento das obras de mobilidade urbana da Copa,foi procurado pela reportagem, para que informasse se monotrilho paulista deixaria de constar na Matriz. A resposta da pasta foi a que segue:

"A Matriz de Responsabilidades, sob coordenação do Grupo Executivo da Copa (Gecopa), passa por revisões periódicas, podendo envolver a inclusão ou a exclusão de empreendimentos, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo Gecopa para esta revisão. Uma nova revisão da Matriz está em fase final de consolidação." O que isso significa, só esperando até o final do mês para saber.


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Edital do monotrilho do Grande ABC será lançado em março

07/11/2012 - Diário do Grande ABC

Anúncio foi dado ontem (6) pelo secretário de Transportes Metropolitanos de SP. Previsão é que monotrilho comece a operar em 2016

O governo estadual deve lançar em março o edital de licitação da Linha 18-Bronze do Metrô, que fará o trajeto entre a Estação Tamanduateí e o bairro Alvarenga, em São Bernardo, passando por São Caetano e Santo André, por meio do sistema de monotrilho, informou ontem o secretário de Estado de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. A previsão é que o monotrilho comece a funcionar em 2016.

Orçado em R$ 4 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão da Caixa Econômica Federal, R$ 400 milhões do Orçamento Geral da União e R$ 2,4 bilhões do governo estadual, o trajeto tem quatro empresas na disputa: CMT (Consórcio Metropolitano de Transportes); Brasell; Invepar/Queiroz Galvão/Bombardier e Odebrecht.

Uma das concorrentes, a Bombardier, apresentou ontem, na Feira Negócios nos Trilhos, em São Paulo, maquete em tamanho real do monotrilho que vai equipar a Linha 15-Prata, interligando as estações Vila Prudente e Cidade Tiradentes. A empresa canadense faz parte do Consórcio Expresso Monotrilho Leste (que inclui a Queiroz Galvão e a OAS) que venceu a concorrência para essas obras.

Segundo o diretor de comunicação e relações institucionais da Bombardier para a América do Sul, Luís Ramos, o modelo de veículo apresentado no evento deverá ser semelhante ao que passará pelo Grande ABC, se a companhia ganhar a licitação na região.

O novo meio de transporte tem capacidade semelhante à do metrô tradicional (o monotrilho Leste deverá levar meio milhão de passageiros diariamente), mas com algumas vantagens. Enquanto o metrô leva de dez a 15 anos para ter trecho de 24 quilômetros concluído, o monotrilho será entregue à população em menos de cinco anos. Além disso, estima-se que o preço de construção seja 50% menor.

Os veículos da Linha 15 (54 trens com sete vagões cada um) serão produzidos na fábrica da Bombardier em Hortolândia, interior de São Paulo, e deverão ter 60% de conteúdo nacional, ou seja, de peças produzidas no país.

Amanhã (8), o governo estadual realiza audiência pública para o monotrilho do Grande ABC na sede da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo), na Rua do Imperador, 14, às 17 horas.

Obras em andamento
O secretário dos Transportes disse que o governo está em ritmo acelerado nos projetos metroferroviários. Atualmente há quatro obras de metrô em andamento: além da linha 15, há a segunda fase da linha 4 (Vila Sônia-Luz), o prolongamento da 5 (Largo Treze-Chácara Klabin) e a 17 (que terá ligação com o aeroporto de Congonhas). Em dezembro será lançado o edital da PPP (Parceria Público-Privada) para a linha 6 (Vila Brasilândia - São Joaquim).

No primeiro semestre de 2013 deverão começar as obras do trecho da CPTM Itapevi-Amador Bueno e a pré-qualificação de outras obras, como a que irá do Brás até Guarulhos.


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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Metrô abre licitações para revitalização e obras civis em 29 estações

20/11/2012 - ANPTrilhos

Obras para a Copa do Mundo de 2014 devem acontecer nas Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 17-Ouro



O Metrô de São Paulo publicou um edital para a revitalização de 21 estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, incluindo torre de ventilação, saída de emergência e terminal de ônibus, quando houver. As obras são em virtude da realização da Copa do Mundo de 2014.

O valor base da licitação é de R$ 2.012.019,66 e o contrato a ser firmado entre o Metrô de São Paulo e a empresa vencedora da licitação terá vigência de 23 meses, contados a partir da assinatura do contrato. A sessão pública para recebimento e abertura das propostas está marcada para o dia 20 de dezembro, às 9h00, na Rua Boa Vista, 175, 2º andar, Centro de São Paulo.

Fazem parte dos serviços em instalações civil a serem acompanhadas as seguintes atividades: recuperação e tratamento das estruturas de concreto (reparo de superfícies, injeção de fissuras e proteção de juntas de dilatação); recomposição de revestimentos protetivos/anticorrosivos e repintura em superfícies de estruturas, vedações e elementos de instalações civis; substituição de piso de borracha sintética por piso de granito levigado nas plataformas, mezaninos, acessos e passarelas de estações; substituição de piso mosaico português, ladrilho hidráulico e/ou passeio de concreto por bloco intertravado de concreto em áreas externas das estações, bem como terminais e pontos de parada de ônibus; substituição de forros existentes e seus perfis de sustentação ou instalação de forros novos; e substituição de fechamento lateral de coberturas metálicas das estações.

As obras serão realizadas nas estações Jabaquara, Santa Cruz, Ana Rosa, Paraíso, Luz, Portuguesa-Tietê, Chácara Klabin, Brigadeiro, Trianon-MASP, Consolação, Santuário Nossa Senhora de Fátima-Sumaré, Corinthians-Itaquera, Artur Alvim, Vila Matilde, Tatuapé, Belém, Brás, Sé, República, Marechal Deodoro e Palmeiras-Barra Funda.

A sessão pública para recebimento e abertura das propostas acontecerá no dia 20 de dezembro, às 9h00, na Rua Boa Vista, 175, 2º andar.

Linha 17-Ouro

O Metrô também publicou um edital para a execução de obras civis para oito estações da Linha 17-Ouro, dividido em dois lotes. O primeiro é para as estações Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista e Vereador José Diniz. Já o segundo lote é dedicado às estações Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi/CPTM.

A licitação, no valor total de R$ 486.556.362,09 inclui obras brutas, de acabamento, de comunicação visual, sistemas hidráulicos e paisagismo nas estações.

As propostas devem ser entregues até o dia 13 de dezembro, às 14h00, na Rua Boa Vista, 175, 2º andar, data em que ocorrerá a abertura dos envelopes. As empresas interessadas devem entrar no site do Metrô para obterem os editais completos.



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Suposta máscara do novo trem da Linha 5-Lilás vaza na internet

22/11/2012 - Metrô em Foco

Por Diego Silva
Imagem: Denis Castro

Esta pode ser a possível cara nova da Linha 5-Lilás. Segundo informações não-oficiais, este seria a primeira aparição do que será o novo trem do Metrô. Se for confirmado, será um dos trens mais bonitos e tecnológicos da nova frota. O Metrô adquiriu 26 novas composições da CAF, para a extensão da Linha 5-Lilás, que atenderá o trecho Capão Redondo x Chácara Klabin.
Veja mais fotos do novo trem: Fotos do suposto novo trem da Linha 5

Monotrilho/SP só depois da Copa

22/11/2012 - Uol SP

Das 5 cidades-sede da Copa de 2014 que incluíram em seu planejamento oficial para o evento a construção de linhas de trem de superfície, quatro não deverão entregar as obras antes do início do Mundial de futebol, em junho de 2014.

A Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo, um monotrilho que fará a ligação entre o aeroporto de Congonhas e a rede de trens metropolitanos da capital paulista, a única obra de responsabilidade do governo do Estado de São Paulo que consta na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo de 2014, não irá ficar pronta a tempo do Mundial de futebol, de acordo com informação do gabinete do governo estadual passada ao UOL Esporte na última segunda-feira.

Assim, o Estado de São Paulo admite uma realidade revelada pelo UOL Esporte há sete meses, a de que o governo não seria capaz de cumprir o compromisso que tomou para si em janeiro de 2010, ao assinar a Matriz de Responsabilidades, documento firmado por União, Estados e cidades-sedes que traz as obras que seriam executadas para o torneio de 2014.

Orçada em R$ 3,1 bilhões, sendo R$ 1,082 bilhão em recursos federais de uma linha especial para da Caixa Econômica Federal exclusivamente para financiar obras essenciais para a Copa, a linha terá 17,7 quilômetros de extensão e 18 estações. Haverá conexões com as linhas 1-Azul (Estação Jabaquara), 4-Amarela (Estação São Paulo-Morumbi) e 5-Lilás (Estação Água Espraiada), bem como à Linha 9-Esmeralda da CPTM (Estação Morumbi).

Quando o Estado assinou o compromisso constante da Matriz, a previsão era entregar a obra toda a tempo da Copa do Mundo. Já quando o governo de São Paulo assinou o contrato com o consórcio vencedor da licitação para construir o monotrilho (formado pelas empreiteiras Andrade Gutierrez, CR Almeida, Scomi Engineering e MPE), em julho de 2011, o Estado já trabalhava com prazos diferentes dos iniciais.

À época, a previsão passou a ser entregar dois terços da obra até meados de 2014. O terceiro trecho passou a ter previsão de entrega para meados de 2015. Já em novembro do ano passado, conforme também revelou o UOL Esporte, o Estado passou a dizer que, a tempo para a Copa do Mundo, apenas pouco mais de um terço da linha, ou 7,7 quilômetros dos 17,7 quilômetros previstos, estariam prontos.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos informou que a redução do compromisso paulista para a Copa acontecia porque, quando a Matriz de Responsabilidades fora assinada, esperava-se que o estádio a ser utilizado para a Copa do Mundo seria o Morumbi, destino final da Linha 17-Ouro. Agora que o estádio será no bairro de Itaquera (zona Leste), o projeto deixara de ser prioridade.

"Com a mudança do estádio da zona sul para a zona leste, o trecho estratégico da Linha-17 para a Copa do Mundo passou a ser a ligação do Aeroporto de Congonhas com a rede metroferroviária, passando por uma importante zona hoteleira. Este trecho estará pronto até a Copa", informou, há um ano, a pasta estadual ao UOL Esporte.

Em abril deste ano, porém, o UOL Esporte revelou que o contrato firmado entre o governo do Estado de São Paulo e o consórcio responsável pela construção da Linha-17 do Metrô determina que a obra tem que ser entregue até o dia 27 de junho de 2014, ou seja, 15 dias após o início da Copa do

Depois que a reportagem foi publicada, a Secretaria de Estado de Transportes Metropolitanos enviou uma nota à redação, afirmando que, "apesar de o referido contrato determinar que a obra tem que ser entregue até o dia 27 de junho de 2014, a secretaria trabalha para entregar a primeira fase da Linha-17 até o dia 31 de maio de 2014".

No dia 7 deste mês, porém, o governador Geraldo Alckmin rendeu-se à realidade. Durante visita ao canteiro de obras do monotrilho, na avenida Jornalista Roberto Marinho, ele afirmou: "A obra será entregue no segundo semestre." E justificou: "Não é uma obra para a Copa do Mundo, mas para a cidade".

O UOL Esporte, então, voltou a procurar a Secretaria de Estado de Transporte Metropolitanos, que manteve o discurso de abril de 2012, embora atenuado: "O Metrô irá fazer o máximo esforço para entregar a obra a tempo da Copa do Mundo". A reportagem, então, entrou em contato com o gabinete do governador. A assessoria do órgão informou, então, que o que o governador havia dito estava correto: não haverá monotrilho antes da Copa.

Com a confirmação oficial, a obra corre o risco de perder o financiamento federal, de mais de R$ 1 bilhão, já que a linha da Caixa tem condições especiais específicas para obras da Copa. No fim deste mês, será publicada uma atualização da Matriz de Responsabilidades. O Ministério das Cidades, responsável pelo financiamento das obras de mobilidade urbana da Copa,foi procurado pela reportagem, para que informasse se monotrilho paulista deixaria de constar na Matriz. A resposta da pasta foi a que segue:

"A Matriz de Responsabilidades, sob coordenação do Grupo Executivo da Copa (Gecopa), passa por revisões periódicas, podendo envolver a inclusão ou a exclusão de empreendimentos, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo Gecopa para esta revisão. Uma nova revisão da Matriz está em fase final de consolidação." O que isso significa, só esperando até o final do mês para saber.



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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Projeto prevê nova linha do metrô na zona Norte de SP

18/11/2012 - Folha de S.Paulo

A zona norte da cidade, hoje atendida pela linha 1-azul do metrô, poderá ter nova linha do transporte público. Um projeto do governo do Estado prevê a construção da linha 6-laranja, que ligará Brasilândia (zona norte) a São Joaquim (região central).

O projeto já foi anunciado pelo governador Geraldo Alckmim, porém, ainda não foi licitado. Em nota, o Metrô informou que "a Secretaria dos Transportes Metropolitanos já colocou em consulta pública minuta do edital de concessão" e que em breve será publicada a licitação.

O projeto do governo é que a linha seja construída a partir de uma parceria público-privada. O valor estimado das obras é de R$ 7,7 bilhões.

A linha 6-laranja terá 15,9 km de extensão com 15 estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, SESC Pompeia, Perdizes, PUC-Cardoso de Almeida, Angélica-Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim.


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Plano diz que SP precisará ter 264 km de Metrô até 2040

19/11/2012 - G1

Uma das metas é que ninguém gaste mais de 30 minutos nos percursos. Plano exige integração entre Prefeitura, estado e governo federal.

Representantes da Prefeitura de São Paulo, de universidades e da sociedade civil se reuniram para traçar o plano de uma cidade melhor. Uma das metas do projeto "SP 2040" estabelece que ninguém gaste mais de 30 minutos nos percursos de ida e de volta ao trabalho.

Hoje, a capital tem 74 km de Metrô. Para que os deslocamentos possam ocorrer em até 30 minutos, é preciso ter 264 km de trilhos. Para ampliar a rede, que inclui a CPTM, serão necessários quase R$ 235 bilhões. Também é necessário investir em ônibus e até no transporte não motorizado para incentivar quem quer ir de bicicleta ou a pé. Outro objetivo importante é aproximar os empregos das residências. Assim, o morador não precisa fazer longas viagens todo dia.

O desenvolvimento de uma cidade não vem se não tiver planejamento. Assim como Nova York, Londres, Paris, Hong Kong e Chicago, a Prefeitura de São Paulo reuniu setores representativos da sociedade para pensar a cidade de 2040. Para traçar esse plano estratégico de longo prazo para a capital participaram das discussões 30 especialistas da USP e da Universidade Mackenzie, oito consultores internacionais, 50 técnicos da Prefeitura e 25 mil cidadãos.

São Paulo é a cidade da correria, onde não adianta ter pressa. Quem marca horário para um compromisso sabe que pode chegar atrasado porque pegar trânsito no caminho é quase regra. Então, que tal viver em uma cidade de 30 minutos, onde nenhum deslocamento demore mais do que meia hora? A Pesquisa Origem Destino mostra que ir de um lugar para outro leva uma média de 49 minutos, um período que aumento em muito em diversos casos. A velocidade média nos corredores de ônibus da cidade é de 21 km/h.

Mas a situação não melhora muito com o carro. Um cálculo feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e que mostrou a velocidade média em São Paulo em 2011, concluiu que no horário de pico da tarde os motoristas andam a 21,46 km/h. Só um pouco mais rápido que os ônibus.

Quem fica em São Paulo nos feriados prolongados percebe a diferença no trânsito e no transporte público em geral. Para que em 2040 essa situação seja parecida, a capital não pode andar sozinha. Serão necessários investimentos e integração da Prefeitura, do estado e do governo federal.

Fonte: Do G1 São Paulo




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domingo, 18 de novembro de 2012

Estação Pinheiros da CPTM vê fluxo dobrar

08/11/2012 - Folha de São Paulo

ANA FLÁVIA OLIVEIRA
DO "AGORA"

Com as transferências com o metrô, por meio da linha 4-amarela, o número de passageiros que embarcaram na estação Pinheiros da linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) mais do que dobrou neste ano, se comparado com todo o ano passado.

Até setembro deste ano, 23,9 milhões de passageiros (87.440 por dia) utilizaram a estação. Em todo o ano de 2011, foram 11,6 milhões (31.831 por dia), segundo dados obtidos pela reportagem com a CPTM.

Vinicius Pereira/Folhapress

Escada rolante lotada na estação Pinheiros da CPTM; número de passageiros dobrou em um ano
Se comparado com o ano de 2010, quando a estação recebeu 2,1 milhões (5.762 por dia), o crescimento foi cerca de dez vezes maior.

A ligação gratuita em horário integral com a estação homônima da linha 4-amarela, em outubro de 2011, permitiu uma conexão mais rápida com as regiões das avenidas Paulista e Faria Lima e com as linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha.

Antes, para chegar à região central, muitos passageiros vindos da zona sul precisavam ir até a estação Presidente Altino, próxima à divisa com Osasco (Grande São Paulo), para fazer uma integração com a linha 8-diamante da CPTM e só então chegar ao metrô, na estação Palmeiras-Barra Funda, da linha 3-vermelha.

Para chegar à Luz, ainda era necessária outra integração, com a linha 7-rubi da CPTM.

A companhia aponta mais uma variável para o boom na estação Pinheiros: a inauguração de novas estações na linha 2 do metrô --Tamanduateí, em agosto de 2010, e Vila Prudente, em setembro de 2011.

No mesmo período, as estações Grajaú e Santo Amaro ganharam 3 milhões e 4 milhões de passageiros, respectivamente. Por outro lado, a estação da Luz perdeu 7,6 milhões de passageiros --queda de 46,02 milhões em 2010 para 38,41 milhões em 2012.

Editoria de Arte/Folhapress

Movimento de passageiros na estação Pinheiros
'LINHA QUE DEU CERTO'

O consultor em transporte Marcos Bicalho diz acreditar que o aumento da demanda na estação Pinheiros se deve "ao sucesso de uma linha que deu certo. As pessoas querem usar, mesmo que tenham que enfrentar a lotação".

É o caso da analista de marketing Angélica Santiago, que diz preferir deixar o carro em casa e ir para o trabalho, próximo à estação Faria Lima, na zona oeste, de trem e metrô. Ela mora na região do Grajaú, na zona sul, e passa pela estação Pinheiros todos os dias.

"Apesar da lotação, não pego trânsito e chego na hora."

Para Bicalho, o aumento da demanda em Pinheiros traduz a necessidade da ampliação do transporte público. "O importante é que tenhamos mais alternativas. O ruim é as pessoas usarem o carro."

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sábado, 17 de novembro de 2012

Aeroporto de Cumbica terá megaterminal para trem e metrô

17/11/2012 - O Estado de São Paulo

Nova concessionária já trabalha com a chegada da Linha 13-Jade da CPTM, do expresso e do trem-bala, em um prazo de sete anos

Nataly Costa

SÃO PAULO - O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, vai ganhar um terminal ferroviário para abrigar três linhas de trem e uma de metrô. O primeiro a chegar será o da Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), em 2014. Depois, um trem expresso vindo do centro de São Paulo, em 2016. O metrô é prometido para o ano seguinte e o Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala, para 2019.

Epitácio Pessoa/Estadão
Ligação entre estação, ao lado do Terminal 4, e outros terminais será por meio de monotrilho
O anúncio foi feito ontem pela concessionária que administra o aeroporto, agora chamada GRU Airport, que assumiu anteontem a operação, ainda assistida pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Em fevereiro, a estatal sai de cena e a empresa passa a comandar o aeroporto sozinha pelos próximos 20 anos, tempo estipulado para a concessão.

Como uma estação já será construída no começo do ano que vem para o projeto mais avançado - o da CPTM -, a intenção da concessionária é ampliá-la para, futuramente, servir como hub ferroviário da região. O terreno fica na Rodovia Hélio Smidt, na frente do Terminal 4. A conexão entre este terminal - que é remoto e fica a 2 km dos demais - e a circulação dos passageiros pelo aeroporto deve ser feita por monotrilho. "Como em vários aeroportos do mundo", afirma Antonio Miguel Marques, presidente da GRU Airport. É assim em aeroportos como o de Miami e o Gatwick, em Londres.

Os projetos da Linha 13-Jade, do trem expresso e do metrô são da Secretaria dos Transportes Metropolitanos; o TAV é do governo federal. Como nada vai sair a tempo do mundial de 2014, a GRU Airport negocia com o Comitê Gestor da Copa um plano para melhorar a mobilidade em Guarulhos. A ideia é oferecer serviços de van e ônibus de e para o aeroporto, provavelmente saindo de algum ponto do centro de São Paulo.

A concessionária reforçou o cronograma das duas maiores obras em andamento no aeroporto: o Terminal 3, para abril de 2014, e o edifício-garagem com 2,3 mil vagas, pronto até abril do ano que vem. Até a Copa serão 10 mil vagas com serviço de valet e preços diferenciados. Hoje, uma diária no bolsão principal (que tem 3 mil vagas) custa R$ 50. Uma hora, R$ 9.

Nova marca. Algumas mudanças já podem ser percebidas em Cumbica. As placas indicativas de portões, check-in e terminais agora têm fundo amarelo e letras pretas, seguindo um padrão internacional de sinalização aeroportuária. As que mostram restaurantes e serviços têm fundo azul. Cerca de 75% das placas foram trocadas e, como algumas têm iluminação de LED, o aeroporto está mais claro.

Os monitores que indicam horário de voos também tiveram o layout modificado. Nos próximos dias, outras opções de lojas tanto para compras quanto para alimentação vão começar a surgir. Dois restaurantes - uma lanchonete americana e um brasileiro chique - serão inaugurados nos terminais 1 e 2. Um deles vai ficar em um lounge no mezanino, área hoje subutilizada.

Banho de loja. Os oito banheiros da área comum do aeroporto - antes de entrar na parte restrita de embarque e desembarque - também foram reformados, ganharam novo piso, mais luzes e ficaram maiores.

Quase não há mais sinal da presença da Infraero em Cumbica - do lado de fora do aeroporto e no terminal de cargas, a marca GRU Airport já aparece em letras garrafais. No alto falante, o anúncio dos voos também já é feito com a devida chamada "A GRU Airport informa".


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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Remoções na Linha 17

13/11/2012 - Uol

Moradores das favelas Buraco Quente e Comando estão sendo removidos para dar lugar a obra da Copa (Foto: Leandro Moraes/ Uol)

Cerca de 200 famílias estão vivendo há pouco mais de dois meses entre escombros de casas demolidas, entulho e lixo gerados pela derrubada de casas desapropriadas na zona sul de São Paulo pelo Metrô. As demolições estão sendo feitas na margem da avenida Jornalista Roberto Marinho, para limpar um terreno que será ocupado pela Linha 17-Ouro do Metrô, obra que faz parte do planejamento do governo paulista para a Copa do Mundo de 2014.

De acordo com o plano de trabalho da obra, serão removidas do local cerca de 400 famílias das favelas Buraco Quente, Comando e Buté. O terreno, ocupado por seus residentes há 40 anos, é público. Por se tratar de famílias em condição de vulnerabilidade social, o governo paulista oferece uma indenização para quem for removida. O valor vai de R$ 43 mil a R$ 85 mil, de acordo com o Metrô.

Para quem preferir, há, ainda, a opção de inserção no programa de habitação de interesse social da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), em que a família ou o indivíduo, mediante participação no financiamento do imóvel em percentual calculado de acordo com a renda mensal, recebe uma unidade habitacional, na mesma região de onde está sendo removido (neste caso, serão construídas unidades na confluência da av. Jornalista Roberto Marinho e av. Washington Luís, para fins de reassentamento dessa população, informa o Metrô).

Obra pronta no meio da Copa

O contrato firmado entre o governo do Estado de São Paulo e o consórcio responsável pela construção da Linha 17 do metrô, prevista para fazer a ligação entre o aeroporto de Congonhas e a rede CPTM de trens metropolitanos, determina que a obra tem que ser entregue até o dia 27 de junho de 2014, ou seja, 15 dias após o início da Copa do Mundo de 2014.

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As desapropriações começaram há pouco mais de dois meses. Cerca de metade daqueles que serão desapropriados já deixaram suas casas. Assim que uma casa é desabitada, o Metrô promove a demolição parcial do imóvel, para evitar nova ocupação. Os escombros, porém, não são removidos.

Assim, as cerca de 200 famílias que ainda habitam o local, ou por não terem concordado com a indenização proposta, ou por aguardarem a sua vez no processo de desapropriação, estão vivendo entre escombros que remetem a um bairro sob bombardeio. Na região, crianças estão circulando entre vigas metálicas retorcidas e paredes parcialmente demolidas.

É o caso da aposentada Teresinha Alves dos Santos, 63, que mora em um pequeno cômodo com seus três netos. Todas as casas em volta da sua foram demolidas. Teresinha ainda não deixou o imóvel onde mora há 30 anos porque, apesar de ser separada há 25 anos, ainda é oficialmente casada, e seu (ex-) marido, com quem não tem qualquer contato, possui um imóvel no Estado de Pernambuco.

"Então, quando vieram aqui falar para as pessoas saírem, me disseram que eu não teria direito a indenização, porque eu tenho uma casa em Pernambuco, mas eu nem sei que casa é essa", conta a aposentada, que recebe um salário mínimo por mês após trabalhar no setor de limpeza por 30 anos. "Então, quem morava do meu lado foi embora, e quebraram todas as casas. Eu fiquei sozinha, com as crianças".

Teresinha não teria outra alternativa a não ser ir morar na rua com seus três netos, não fosse a atuação do líder comunitário Geílson Sampaio, que nasceu e cresceu no Buraco Quente, e está ajudando a aposentada a concretizar oficialmente seu divórcio para, assim, poder pleitear a indenização. "Estamos tentando ajudar as pessoas nessa e em outras condições semelhantes, porque quem não souber quais são seus direitos vai acabar na rua, sem nada", diz Sampaio.

Outro que ainda não abandonou sua casa é o vigilante Josivaldo José da Silva, 35, pai de um menino de 10 anos. Segundo ele, a indenização que foi oferecida à família não é suficiente para adquirir um imóvel na região. mas meu filho estuda aqui, como que eu vou sair e ir pra outro lugar da cidade no meio do ano escolar dele?", indaga o vigilante, que mora no Buraco Quente há 15 anos.

O Metrô informa que a Coordenadoria de Atendimento à Comunidade-CAC está à disposição das famílias que necessitarem de acompanhamento ou apoio durante o processo de desapropriação. A Coordenadoria atende nos telefones 11 3111-8555/ 8559/ 8742 e 8565, no horário comercial, e pelo site www.metro.sp.gov.br/fale conosco.



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Monotrilho da Linha 15-Prata será o mais moderno do mundo

13/11/2012 - Revista Época

Em um dos galpões industriais da empresa de transportes canadense Bombardier, dois esqueletos de "vagão" em processo de montagem estão suspensos sobre estruturas de vigas metálicas. "Não são vagões, são carros. Vagão é para carga", diz Manuel Gonçalves, diretor geral da fábrica, corrigindo os jornalistas reunidos para conhecer o processo de construção do monotrilho. Daqui a um ano, se tudo correr conforme o cronograma, os "carros" estarão imersos na paisagem da capital paulista, no polêmico projeto do monotrilho da Zona Leste.

Os 378 carros do monotrilho da linha 15 – Prata do metrô virão de mais longe, da cidade de Hortolândia, a 20 minutos de Campinas. O projeto estipula 2016 como o prazo para ligar o bairro Cidade Tiradentes à estação Vila Prudente, da linha 2 – Verde, num total de 24 quilômetros e 17 estações. Mas já no fim do próximo ano, o primeiro trecho deve ser inaugurado, percorrendo os 2,9 quilômetros que separam a estação Vila Prudente da futura parada Oratório.

Para mensurar o impacto desse novo sistema no transporte da cidade, basta imaginar que um ônibus circulando no trecho entre a Avenida Jaguaré, na zona oeste, até a Avenida Paulista, de pouco mais de10 quilômetros, leva em torno de 40 minutos – se o trânsito não estiver muito ruim. Com o mesmo tempo, seria possível percorrer quase toda a extensão do monotrilho, estimada pelo fabricante em 50 minutos. Praticamente o dobro da distância. O ônibus transporta até 34 pessoas sentadas e 54 em pé, um total de 88 passageiros. Já o trem com traços futuristas carregará cerca de 15 passageiros sentados e 128 em pé, num total de 143 passageiros. Por carro.



A estimativa é que o serviço receba 500 mil usuários diariamente, algo como toda a população do Grajaú, bairro mais populoso da capital, somada aos moradores da Vila Mariana. Segundo o diretor de comunicação da Bombardier na América Latina, Luis Ramos, a linha vai ajudar a suprir a carência da região leste por transporte coletivo. "O principal problema das cidades é que houve um grande crescimento da população, mas não da infra-estrutura", diz.

Para transportar um contingente tão expressivo, é preciso algumas inovações. A Bombardier, que também atua no ramo da aviação, trouxe tecnologia aeronáutica para reduzir o peso dos carros, e assim aumentar o número de usuários transportados. São 15 toneladas de alumínio, estruturadas em forma de colmeia. "É um truque para reduzir espaço e ganhar performance", explica o diretor Manuel Gonçalves. O motor é de ímã permanente e fica dentro do cubo da roda de borracha, gerando um nível de ruído quase nulo.

A multinacional classifica o sistema como "de alta capacidade", único no mundo com cara de metrô. Na China, um monotrilho carrega 30 mil pessoas por hora, e no Japão, 25 mil. No Brasil serão 40 mil pessoas por hora. "Um trem com a nossa capacidade é inédito", explica Luis Ramos, que vê um futuro promissor para a exportação. A fábrica já tem encomendas de 12 carros para a Arábia Saudita, e as cidades de Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro já demonstraram interesse. A meta para o auge de produção é de um carro pronto a cada dia. Se o monotrilho entregar tudo o que promete, a Zona Leste terá muito mais carros na garagem a partir de 2016. "O que é mais confortável, estar sozinho na sua 'poltrona' e ficar duas horas parado no trânsito, ou chegar em 50 minutos?", pergunta Luis Ramos. Como se fosse preciso responder.


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Metrô SP publica edital para revitalização de estações

14/11/2012 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo publicou um edital para a revitalização das estações de suas três linhas mais antigas, a Linha 1-Azul, Linha 2-Verde e Linha 3-Vermelha. A licitação é do tipo técnica e preço.

O contrato a ser firmado entre o Metrô de São Paulo e a vencedora da licitação terá vigência de 23 meses, contados a partir da data de assinatura do contrato. O valor base da licitação é R$ 2.012.019,66.

A sessão pública para recebimento e abertura das propostas está marcada para o dia 20 de dezembro, às 09h, na Rua Boa Vista, 175, 2º andar, Centro de São Paulo.

Estações Linha 17-Ouro

O Metrô de São Paulo publicou também um edital para a execução de obras civis nas estações Linha 17-Ouro. A licitação inclui obra bruta, acabamento, comunicação visual, sistemas hidráulicos e paisagismo das estações.

A concorrência será efetuada em dois lotes. O primeiro será para as estações Congonhas, Jardim Aeroporto, Brooklin Paulista e Vereador José Diniz. O segundo lote contempla as estações Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi/CPTM. O valor da licitação é de R$ 486.559.362,09, sendo que dessa quantia R$ 271.470.056,99 será destinado ao primeiro lote e R$ 215.089.305,10 para o segundo.

As propostas devem ser entregues até dia 13 de dezembro, às 14h, na Rua Boa Vista, 175, 2º andar,no Centro de São Paulo, quando ocorrerá a abertura dos envelopes. Os editais completos podem ser obtidos no site do Metrô (www.metro.sp.gov.br).


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Linha 6 do Metrô passará em Perdizes em 2019

13/11/2012 - Folha de São Paulo

Adiado várias vezes pelo governador Geraldo Alckmim, o projeto de construção da linha 6-laranja do metrô prevê duas estações no distrito de Perdizes. Uma delas próxima ao campus da PUC-SP e outra perto da Rua Apinajés.

O Metrô informou que as obras estão previstas para começarem em 2013 e devem demorar seis anos até a sua conclusão.

A linha 6 terá 15,9 km de extensão e ligará Brasilândia a São Joaquim, com 15 estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, SESC Pompeia, Perdizes, PUC-Cardoso de Almeida, Angélica-Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim.

Em nota, o Metrô informou que "a Secretaria dos Transportes Metropolitanos já colocou em consulta pública minuta do edital de concessão" e que em breve será publicada a licitação.



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terça-feira, 13 de novembro de 2012

EMTU/SP participa da sexta edição da ECO-SP

EMTU/SP participa da sexta edição da ECO-SP

12/11/2012 - EMTU

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - EMTU/SP estará presente no ECO-SP (Encontro Ambiental de São Paulo), a ser realizado em 12 e 13 de novembro no Anhembi Parque. O evento, em sua sexta edição, é organizado pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo - SEESP e Federação Nacional dos Engenheiros - FNE. No estande da EMTU/SP será apresentado o Mapa do Transporte Metropolitano de 2012 até 2020 e também projetos voltados à sustentabilidade. Durante o Encontro, serão exibidos os vídeos institucional e de tecnologias desenvolvidas pela empresa.Projetos que serão apresentados no estande:
Ônibus Brasileiro a Hidrogênio: trata-se de uma parceria com o Ministério de Minas e Energia - MME e o Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento - PNUD. O Ônibus a Hidrogênio é um meio de transporte totalmente limpo que libera vapor d'água na atmosfera, colaborando para reduzir a poluição ambiental. Um veículo está em operação no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara) e mais três unidades foram adquiridas pela EMTU/SP e estão em processo de fabricação.

ConscientizAR: o programa visa diminuir a emissão de poluentes dos ônibus e orientar as empresas operadoras sobre a necessidade de manter os motores dos veículos que operam no sistema metropolitano sempre regulados. O programa Conscientizar analisa as emissões de fumaça preta dos ônibus metropolitanos que operam nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista, por meio do opacímetro, um instrumento portátil constituído por um banco óptico, sonda e maleta com cabos.

Bicicletários: a bicicleta vem se destacando cada vez mais como uma forma de transporte sustentável e um complemento de modo de deslocamento entre a residência e os sistemas de ônibus, trens e metrô. A instalação de bicicletários nos terminais metropolitanos pela EMTU/SP é uma maneira de incentivar esta modalidade de transporte, facilitando os deslocamentos, principalmente das pessoas que residem em locais de difícil acesso para o transporte público. A empresa mantém bicicletários nos Terminais do Corredor Metropolitanos ABD (São Mateus - Jabaquara).

Corredor Metropolitano ABD: em 2012, foi concluída a obra de eletrificação do trecho de 11 km entre os terminais Piraporinha, em Diadema, e Jabaquara, em São Paulo. Além disso, estão em andamento as obras de repotencialização nos 22 km entre Piraporinha e São Mateus, em São Paulo. Com estas ações o corredor metropolitano passará a ser operado por veículos elétricos em toda sua extensão, gerando um ganho significativo para o meio ambiente e principalmente para a qualidade de vida da população.


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Arte que estampará o monotrilho na região é apresentada em feira de negócios

13/11/2012 - Folha Vip

Além de ter o seu desenho estampando no transporte, o artista plástico JP Passos, de 21 anos, vencedor do concurso, também ganhou da Bombardier uma viagem para Genebra

Por Rafael Gonçalo

Na terça-feira, dia 6, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, em conjunto com a Bombardier, empresa responsável pela construção dos trens, apresentou uma maquete em tamanho real de um vagão do monotrilho da Linha 15 – Prata na feira Negócios nos Trilhos, que aconteceu na Expo Center Norte. Na réplica do veículo estava estampado o desenho vencedor do concurso "Tá Pintando um Novo Metrô", que irá decorar os primeiros e os últimos vagões de cada uma das composições que irão transitar de Vila Prudente até Cidade Tiradentes.

Durante o evento, o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Jurandir Fernandes, aproveitou para ressaltar a qualidade do monotrilho. "Esta obra é muito importante para região Leste e abrangerá 24 quilômetros. Serão 48 trens com sete vagões cada, com uma capacidade para atender 48 mil passageiros por hora e por sentido", destacou o secretário.

Além de ter o seu desenho estampando no transporte, o artista plástico JP Passos, de 21 anos, vencedor do concurso, também ganhou da Bombardier uma viagem para Genebra, na Suiça, para participar da feira da International Association of Public Transport (UITP). "Achei bem legal a ideia do Metrô. Uma iniciativa perfeita para mostrar um pouco de arte para toda a população", comentou Passos. "Fiquei sabendo do concurso através de amigos e enviei quatro desenhos para competir. E o que venceu era o meu favorito. Procurei fazer uma arte colorida, para sobrepor o acinzentado da cidade", destaca.

O artista plástico, que trabalha na área há dois anos, lamenta que somente a sua arte estampará os trens. "Foram quase três mil inscritos no concurso e 20 passaram para a final. Até sugeri para o Metrô que esses 20 desenhos fossem colocados nos trens, mas eles preferem que seja apenas uma arte. Este é o meu segundo trabalho de destaque. Também fui o criador de um dos desenhos do Call Parede, que hoje estampam alguns dos orelhões da cidade", completa Passos.

Prazo

Durante o evento o Metrô voltou a confirmar os prazos da Linha 15 – Prata. O primeiro trecho, que ligará as estações Vila Prudente e Oratório, com 2,9 km de extensão, tem previsão de entrega para o final de 2013. A segunda fase do monotrilho até São Mateus (10,1 km) ficará pronto no final de 2014. A inauguração completa do transporte deverá ser feita no segundo semestre de 2016, ligando Vila Prudente à Cidade Tiradentes (11,5 km).



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Consórcio ganha contrato da 2ª fase da Linha 4 de SP

12/11/2012 - Folha de S. Paulo

O consórcio liderado pela Alstom ganhou um contrato de 40 milhões de euros --o equivalente a R$ 104,276 milhões-- com o Metrô de São Paulo. O acordo anunciado hoje prevê o fornecimento de infraestrutura para a segunda fase da linha 4-amarela.

Quando concluída, a linha terá 12,8 quilômetros de extensão e 11 estações, que vão conectar a estação da Luz, no centro da capital paulista, à Vila Sônia, na zona sul de São Paulo. A previsão é que, ao término das obras, o trecho seja utilizado por 1 milhão de passageiros por dia.

O governo também estuda a ampliação da linha até o município de Taboão da Serra, na Grande São Paulo.

A segunda fase da linha 4-amarela inclui a construção de mais cinco estações e a previsão de entrega para a população em 2014.

Com 70% do contrato, a Alstom será responsável pelo fornecimento de energia e dos sistemas de telecomunicações, além dos controle dos trens e das estações.

A segunda fase da linha 4-amarela tem custo estimado de R$ 1,8 bilhão, segundo o Metrô. No total, as 11 estações da linha, quanto prontas, terão consumido R$ 5,6 bilhões.


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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Conheça o trabalho do controlador de metrô

12/11/2012 - Revista Galileu

Luiz Antônio Alves acelera e desacelera o trem, abre e fecha a porta, mantém distância entre os carros. Tudo de uma central

Por Thaís Sant' Ana

Nome: Luiz Antônio Alves
Idade: 48 anos
Tempo de profissão: 21 anos
Formação: técnico em eletrônica
O que faz: Acelera e desacelera o trem, abre e fecha a porta, mantém distância entre os carros. Tudo de uma central

De um escritório na zona sul paulistana, Luiz Antônio Alves monitora o trem que transita entre Itaquera, zona leste, e Barra Funda, oeste da cidade. Ele é supervisor do Centro de Controle Operacional (CCO), o cérebro do metrô de São Paulo. Lá trabalham 96 operadores responsáveis por movimentar os veículos das 4 das 5 linhas do município. Alves é um tipo de maquinista dos tempos digitais e de trabalho remoto. O condutor que se vê no primeiro vagão apenas anuncia a estação seguinte e ajuda em casos de apuros, como quando uma blusa fica presa na porta do trem.

No geral, todas as funções do trem — se acelera, freia, para, se as portas abrem e fecham e até mesmo a distância entre os carros — são automatizadas e controladas de dentro de uma única sala do CCO, que parece o pregão de uma bolsa de valores. Monitores para todos os lados, além de telas, teclados e impressoras.

O trabalho é dividido por turnos. A cada um são 16 operadores, 4 para cada linha. Um controla o fluxo de passageiros por meio das câmeras instaladas nas plataformas; outro cuida da elétrica (que vai do fornecimento de energia aos elevadores e escadas rolantes); um terceiro fica com os pátios de estacionamento. O quarto operador toma conta dos trens. Em um painel, ele visualiza os carros e controla a velocidade e distância entre eles. Com um rádio, fala com os funcionários em campo. "Somos responsáveis por todas as estratégias para o funcionamento e segurança do Metrô", diz. "Apesar do estresse, é muito bom", afirma Alves, que controla o vaivém de cerca de 4 milhões de passageiros diariamente.

Maquinista à distância

Metrô 24 horas
O CCO nunca fecha. Mesmo nas 4 horas diárias em que o Metrô não funciona, os operadores trabalham. Eles organizam os trens, pátios de estacionamento e ajustam as funções para a abertura das estações.

Trabalho de time
Se uma mesma linha aumenta em extensão, os mesmos operadores devem supervisioná-la. Só há contratações em caso de linha nova.

Atrás vem gente
Hoje, os trens devem manter 150 metros de distância um do outro. Mas está em teste um sistema que poderia reduzir esse número para algo em torno de 30 metros, possibilitando mais carros por linha e um intervalo de tempo menor entre eles.




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