sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Linha 18: Estado autoriza desapropriações

20/11/2013 - Diário do Grande ABC

O governo do Estado publica hoje decreto assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) que declara 32 áreas como de utilidade pública para desapropriação para construção da Linha 18-Bronze, que ligará o Centro de São Bernardo à Estação Tamanduateí do Metrô, passando por Santo André e São Caetano. A publicação no Diário Oficial é mais um passo para efetivação do Metrô ao Grande ABC.

O Diário teve acesso à relação de terrenos que o Estado colocará na rota do Metrô, que em sua primeira fase sairá da Estação Djalma Dutra, próxima à Avenida Prestes Maia, em São Bernardo. O governo estadual avalia a possibilidade de estender o trajeto até o Grande Alvarenga.

As 32 áreas que serão decretadas como de utilidade pública estão nas proximidades da Avenida Brigadeiro Faria Lima, Avenida Senador Vergueiro, Avenida Lauro Gomes, Rua Afonsina e Avenida Aldino Pinotti (em São Bernardo); Avenida Guido Aliberti e Estrada das Lágrimas (em São Caetano); e Avenida Bom Pastor (Santo André).

Por utilização da tecnologia de monotrilho, a Linha 18-Bronze envolverá menor impacto ambiental nos municípios inclusos no projeto. Estimativa extraoficial aponta o custo inicial de R$ 200 milhões em desapropriações, valor que será arcado pelo Estado. A garantia foi feita após retificação do edital da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), que será construída por meio de PPP (Parceria Público-Privada), mesmo molde para a linha do Grande ABC.

Ontem, em evento em São Bernardo, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, ressaltou que o Palácio dos Bandeirantes está debruçado na PPP da Linha 18-Bronze para que não haja contestação de participantes após publicação do edital de contratação. Ele revelou que equipe da Pasta vai viajar hoje para Brasília para acertar detalhes com técnicos da União, que vai investir no Metrô para a região.

"Há um financiamento do OGU (Orçamento Geral da União) a fundo perdido e também financiamento da Caixa Econômica Federal. Alguns ajustes de edital estão sendo discutidos em Brasília. Não é nada difícil de superar, mas precisa ser ajustado", comentou Jurandir, que acredita que até o fim do mês haverá publicação do chamamento para construção do trajeto.

"Se não ajusta bem (o edital) pode beneficiar ou impedir um ou outro concorrente. Se você coloca um parâmetro 'tem de ser assim' e os outros concorrentes não suprem, direciona o edital para um concorrente. Então, estamos fazendo a coisa de tal forma que todos possam participar. É isso que dá um pouco de dificuldade", adicionou o titular de Transportes Metropolitanos.

O secretário disse que é quase nulo o risco de o edital da Linha 18-Bronze não apresentar interessados. "Risco de dar vazio? Não (há). Existem hoje três fortes interessados. Há nomes tradicionais que todos conhecem, como Scomi, Bombardier e a Hitachi. São as três grandes produtoras. Existe também um aglomerado que não vem com o fornecimento do monotrilho, mas que tem interesse na obra e depois poderia comprar no mercado o monotrilho que ele quiser."

Fonte: Diário do Grande ABC
Publicada em:: 20/11/2013

Governo de SP adere a bilhete mensal, mas estuda criar cartão próprio

18/11/2013 - Agência Estado

O governo do Estado decidiu aderir ao bilhete único mensal, projeto da Prefeitura de São Paulo que permitirá aos passageiros fazer quantas viagens quiserem de transporte público no período de um mês, por um preço fixo. Com isso, o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) integrarão a rede que aceitará o benefício, e não apenas os ônibus da São Paulo Transporte (SPTrans). Apesar disso, um bilhete mensal "exclusivo dos trilhos" também deverá ser lançado.

Em uma reunião na manhã desta segunda-feira, 18, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, receberam representantes do governador Geraldo Alckmin (PSDB), entre eles, os secretários dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e da Casa Civil, Edson Aparecido. Os porta-vozes do tucano foram comunicar o petista da decisão de Alckmin de adotar o bilhete único mensal, uma das principais promessas de campanha de Haddad para a mobilidade urbana.

Segundo apurou o Estado, o governo Alckmin planeja fazer o anúncio oficial da adesão na quinta-feira, 21, ou na sexta-feira, 22. Uma nova reunião marcada para esta terça-feira, 19, discutirá se o valor do bilhete único mensal continuará sendo de R$ 140, que foi prometido por Haddad. O governo do Estado apresentou três propostas de valor. Agora, com a adesão da rede metroferroviária, o preço poderá ser maior ou menor, de acordo com uma fonte ouvida pela reportagem.

Os técnicos de ambos os lados estão discutindo os ajustes que definirão o valor exato. O bilhete único mensal deve começar a valer para todos os sistemas no dia 30 de novembro, data anunciada por Haddad e Tatto no início do mês.

Outro detalhe que ficou estabelecido é que o usuário terá que esperar 30 minutos para poder usar novamente o bilhete único mensal na catraca. A medida é para evitar fraudes e valerá para ônibus, metrô e trens.

Bilhete 'sobre trilhos'. O governo do Estado também estuda criar o seu próprio cartão mensal, exclusivo para a rede metroferroviária. Ele não valerá para os ônibus da SPTrans, só para o Metrô e para a CPTM. O custo desse bilhete ainda não foi definido. Haddad teria "aprovado" a criação desse bilhete na reunião desta segunda-feira.

Esse novo cartão, porém, teria um papel bastante próximo do chamado Cartão Fidelidade, que existe desde 2011 no Metrô e na CPTM e que permite fazer um número limitado de viagens por um preço mais barato ao longo de uma semana ou de um mês. Oficialmente, a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos não confirmou a criação do novo bilhete temporal.

"O bilhete único mensal teria um alcance pequeno se não fosse integrado com o Metrô e a CPTM, ia ser um negócio muito pequeno, que não ia dar certo", disse uma fonte do governo Alckmin. Segundo ela, prefeito e governador já haviam conversado sobre o assunto. Na semana passada, Alckmin fez uma reunião para tratar do assunto.

Com a adesão do sistema sobre trilhos, o interesse pelo bilhete único mensal deve crescer bastante. Até o começo da semana passada, 120 mil pessoas já haviam se cadastrado no site da SPTrans para recorrer ao benefício. A avaliação é de que, com a entrada do Metrô e da CPTM no "páreo", esse número pode chegar mais rápido perto da projeção inicial de 2 milhões de interessados.

O cadastro, gratuito, pode ser feito no site http://bilheteunico.sptrans.com.br.

Fonte: Agência Estado
Publicada em:: 18/11/2013

sábado, 21 de dezembro de 2013

Alckmin participa de teste na Linha 5-Lilás

12/12/2013 - Revista Ferroviária

Na manhã desta quinta-feira (12/12), o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, participa do primeiro teste de trens entre a estação Largo Treze e a futura estação Adolfo Pinheiro da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo.

A Linha 5-Lilás, atualmente, liga a estação Capão Redondo até a estação Largo Treze e conta com  8,4 km de extensão. A linha está sendo expandida do Largo Treze, em Santo Amaro, até a Chácara Klabin, com mais 11,5 quilômetros e 11 novas estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin).

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, o investimento total será de R$ 7,5 bilhões.  A nova estação Adolfo Pinheiro já está com 92% das obras concluídas, sua inauguração está prevista os primeiros meses de 2014.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Linha 18: Estado autoriza desapropriações

20/11/2013 - Diário do Grande ABC

O governo do Estado publica hoje decreto assinado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) que declara 32 áreas como de utilidade pública para desapropriação para construção da Linha 18-Bronze, que ligará o Centro de São Bernardo à Estação Tamanduateí do Metrô, passando por Santo André e São Caetano. A publicação no Diário Oficial é mais um passo para efetivação do Metrô ao Grande ABC.

O Diário teve acesso à relação de terrenos que o Estado colocará na rota do Metrô, que em sua primeira fase sairá da Estação Djalma Dutra, próxima à Avenida Prestes Maia, em São Bernardo. O governo estadual avalia a possibilidade de estender o trajeto até o Grande Alvarenga.

As 32 áreas que serão decretadas como de utilidade pública estão nas proximidades da Avenida Brigadeiro Faria Lima, Avenida Senador Vergueiro, Avenida Lauro Gomes, Rua Afonsina e Avenida Aldino Pinotti (em São Bernardo); Avenida Guido Aliberti e Estrada das Lágrimas (em São Caetano); e Avenida Bom Pastor (Santo André).

Por utilização da tecnologia de monotrilho, a Linha 18-Bronze envolverá menor impacto ambiental nos municípios inclusos no projeto. Estimativa extraoficial aponta o custo inicial de R$ 200 milhões em desapropriações, valor que será arcado pelo Estado. A garantia foi feita após retificação do edital da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), que será construída por meio de PPP (Parceria Público-Privada), mesmo molde para a linha do Grande ABC.

Ontem, em evento em São Bernardo, o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, ressaltou que o Palácio dos Bandeirantes está debruçado na PPP da Linha 18-Bronze para que não haja contestação de participantes após publicação do edital de contratação. Ele revelou que equipe da Pasta vai viajar hoje para Brasília para acertar detalhes com técnicos da União, que vai investir no Metrô para a região.

"Há um financiamento do OGU (Orçamento Geral da União) a fundo perdido e também financiamento da Caixa Econômica Federal. Alguns ajustes de edital estão sendo discutidos em Brasília. Não é nada difícil de superar, mas precisa ser ajustado", comentou Jurandir, que acredita que até o fim do mês haverá publicação do chamamento para construção do trajeto.

"Se não ajusta bem (o edital) pode beneficiar ou impedir um ou outro concorrente. Se você coloca um parâmetro 'tem de ser assim' e os outros concorrentes não suprem, direciona o edital para um concorrente. Então, estamos fazendo a coisa de tal forma que todos possam participar. É isso que dá um pouco de dificuldade", adicionou o titular de Transportes Metropolitanos.

O secretário disse que é quase nulo o risco de o edital da Linha 18-Bronze não apresentar interessados. "Risco de dar vazio? Não (há). Existem hoje três fortes interessados. Há nomes tradicionais que todos conhecem, como Scomi, Bombardier e a Hitachi. São as três grandes produtoras. Existe também um aglomerado que não vem com o fornecimento do monotrilho, mas que tem interesse na obra e depois poderia comprar no mercado o monotrilho que ele quiser."

Fonte: Diário do Grande ABC
Publicada em:: 20/11/2013

Metrô de SP funciona com menos trens do que o necessário nos horários de pico

06/12/2013 - CBN

De acordo com funcionários ouvidos com exclusividade pela CBN, as composições das frotas reformadas ficam mais tempo na manutenção.

Por Leonardo Stamillo

O metrô funciona como um carrossel: são 40 trens nas linhas 3 e 1, 22 na linha 2 e 7 trens na linha 5. Se algum desses trens sofre uma pane e precisa ser recolhido, existem composições extras: duas para as linhas 1, 2 e 3 e um trem reserva para a linha 5. Esse é o cenário ideal nos horários de pico. Mas, na prática, o que ocorre é diferente.

"Há dias em que chega a faltar cinco (trens), ou, mesmo no horário de pico, (a frota) chega a completar os 40 (trens), mas eles vão entrando atrasados porque estavam em manutenção", explica Paulo Pasim, controlador da linha 3, vermelha, desde 1991.

De acordo com ele, os trens reformados da frota k são hoje os principais responsáveis por interrupções no sistema. Nos dois últimos dias, por exemplo, os trens k 011 e k 05 tiveram que ser recolhidos depois de apresentar falhas nas portas. Para o metrô, no entanto, essa não é a realidade: das 696 intervenções sofridas pelos trens da frota k em 30 dias, reveladas pela CBN, o diretor de operações, Mario Fioratti, disse que apenas 380 estariam relacionadas a questões operacionais e que o número é compatível com o que se esperava dos trens com dois anos de operação.

"Vamos lembrar que esses trens necessitam de pequenos ajustes", diz Fioratti.

Os funcionários ouvidos pela reportagem, no entanto, garantem que os trens da frota k passam mais tempo do que os outros na manutenção. Uma comparação entre a quilometragem rodada por três composições de cada frota ao longo de 21 dias mostrou que os da frota k chegam a percorrer quase 100km por dia a menos do que os trens mais antigos. E não são apenas as falhas técnicas que estão prejudicando a prestação de serviços na linha vermelha. Os trens reformados chegam prontos para rodar em um sistema que ainda não foi implementado pelo metrô, o CBTC, como explicam esses dois funcionários que não quiseram se identificar:

"Eles (os trens) não têm como rodar, então estão sendo feitas adaptações que demoram. O último que veio para essa adaptação demorou mais de seis meses para rodar."

"São cerca de nove ou dez trens parados. Eles estão adaptando o equipamento antigo nesta frota reformada, o que causa falhas no sistema, como travamento de tela."

O software, de fabricação da Alstom, custou R$ 780 milhões e ainda está em fase de testes. O promotor Marcelo Milani esteve nos pátios do metrô e encontrou diversos trens parados aguardando a adaptação.

"O cronograma físico da implantação do contrato não está ocorrendo. Isso significa trens parados", esclarece Milani.

O diretor de operações do metrô, Mário Fioratti, desmente os funcionários e o promotor.

"Nós não temos trens modernizados que não estão sendo utilizados, a não ser seis trens que estão reservados para a linha 2"

Na próxima terça-feira, a direção do metrô vai se reunir com o promotor Marcelo Milani, que recomendou a suspensão dos contratos de modernização dos trens e de implementação do CBTC.

Fonte: CBN-SP



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06/12/2013 Dois municípios alegam queda da receita com Ferronorte até Rondonópolis
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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

SP assina contrato para construção da Linha 6-Laranja do Metrô

18/12/2013 - Governo SP

Com 15,9 km de extensão, novo trecho ligará Vila Brasilândia a São Joaquim e atenderá 633, 6 mil passageiros por dia

O contrato para o início da construção da Linha 6-Laranja do Metrô foi assinado nesta quarta-feira, 18. Com 15,6 km de extensão e 15 estações, a nova linha ligará o bairro da Vila Brasilândia até a estação São Joaquim (Linha 1-Azul), além de fazer integração com a Linha 4-Amarela e com a CPTM (linhas 7-Rubi e 8-Diamante).

Tiago Silva


Governador Geraldo Alckmin assina contrato para o início da construção da Linha 6-Laranja do Metrô
Governador Geraldo Alckmin assina contrato para o início da construção da Linha 6-Laranja do Metrô
Com 15,9 km de extensão, novo trecho ligará Vila Brasilândia a São Joaquim e atenderá 633, 6 mil passageiros por dia
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"É uma das principais obras de São Paulo com mais de 10 mil trabalhadores e vai beneficiar dois milhões de pessoas", destacou o Governador Geraldo Alckmin.

Conhecido como a "linha das universidades", o novo trecho atenderá os bairros de Brasilândia, Freguesia do Ó, Pompeia, Perdizes, Sumaré e Bela Vista e beneficiará grandes centros educacionais, como a Unip (Universidade Paulista), PUC (Pontifícia Universidade Católica), Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), Mackenzie e FMU (Faculdade Metropolitanas Unidas).

Construída por meio de uma PPP (parceria público-privada) integral, a nova linha metroviária será também operada pela empresa vencedora da licitação, o Consórcio Move São Paulo, composto pelos grupos Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo Fundo Eco Realty. "Metade do investimento é totalmente privado, e a outra parte é do Governo do Estado. O Governo vai pagar as desapropriações", explicou Alckmin. O valor do empreendimento é de R$ 9,6 bilhões.

Expansão 

O Metrô realiza quatro grandes obras simultâneas: a segunda fase da Linha 4 (Vila Sônia-Luz), o prolongamento da Linha 5-Lilás (Largo Treze-Chácara Klabin), e a implantação dos monotrilhos das linhas 15-Prata (Vila Prudente-Cidade Tiradentes) e 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi). Ao todo são 55,2 quilômetros e 51 estações em obras realizadas ao mesmo tempo. "Nós temos hoje quatro obras de Metrô simultâneas, o que é um fato raro no mundo", ressaltou o governador.

Do Portal do Governo do Estado

domingo, 15 de dezembro de 2013

Conheça o novo trem da Linha 5-Lilás do Metrô

13/12/2013 - Portal do Governo do Estado 

Cada composição tem capacidade para dois mil passageiros

Para reforçar a frota atual de 8 trens da Linha 5-Lilás (que está em obras de expansão entre as estações Largo Treze e Chácara Klabin), o Governo do Estado apresentou em novembro o primeiro novo trem de um conjunto de 26 composições que vai operar nesta linha. O trem já está no Pátio Capão Redondo.

"Cada trem tem capacidade para dois mil passageiros, é um trem muito mais moderno. Se você comparar com esse que está aqui ao lado, de 11 anos atrás, você vai verificar o quanto avançou a tecnologia. Motorização, torque, sistemas de frenagem, duplo ar condicionado, vagão contínuo, então mais conforto, mais segurança, lâmpadas led, sustentabilidade, detecção de problema de fumaça, de incêndio, enfim, é tecnologia de ponta", disse o governador Geraldo Alckmin.

O investimento total para fabricação dos trens foi de R$ 615,10 milhões. Os novos trens não terão mais divisão entre os carros e contarão com um amplo corredor de passagem entre um vagão e outro. A principal novidade da nova composição é sua tecnologia sustentável: a iluminação interna deste trem será por luzes de led, que são mais eficientes, econômicas e duráveis em relação às lâmpadas convencionais, além da utilização de baterias alcalinas e o uso de lubrificantes ecologicamente corretos que reduzem o desgaste entre as rodas e os trilhos.

Fonte: Portal do Governo do Estado 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Governo de SP adere a bilhete mensal, mas estuda criar cartão próprio

18/11/2013 - Agência Estado

O governo do Estado decidiu aderir ao bilhete único mensal, projeto da Prefeitura de São Paulo que permitirá aos passageiros fazer quantas viagens quiserem de transporte público no período de um mês, por um preço fixo. Com isso, o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) integrarão a rede que aceitará o benefício, e não apenas os ônibus da São Paulo Transporte (SPTrans). Apesar disso, um bilhete mensal "exclusivo dos trilhos" também deverá ser lançado.

Em uma reunião na manhã desta segunda-feira, 18, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, receberam representantes do governador Geraldo Alckmin (PSDB), entre eles, os secretários dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e da Casa Civil, Edson Aparecido. Os porta-vozes do tucano foram comunicar o petista da decisão de Alckmin de adotar o bilhete único mensal, uma das principais promessas de campanha de Haddad para a mobilidade urbana.

Segundo apurou o Estado, o governo Alckmin planeja fazer o anúncio oficial da adesão na quinta-feira, 21, ou na sexta-feira, 22. Uma nova reunião marcada para esta terça-feira, 19, discutirá se o valor do bilhete único mensal continuará sendo de R$ 140, que foi prometido por Haddad. O governo do Estado apresentou três propostas de valor. Agora, com a adesão da rede metroferroviária, o preço poderá ser maior ou menor, de acordo com uma fonte ouvida pela reportagem.

Os técnicos de ambos os lados estão discutindo os ajustes que definirão o valor exato. O bilhete único mensal deve começar a valer para todos os sistemas no dia 30 de novembro, data anunciada por Haddad e Tatto no início do mês.

Outro detalhe que ficou estabelecido é que o usuário terá que esperar 30 minutos para poder usar novamente o bilhete único mensal na catraca. A medida é para evitar fraudes e valerá para ônibus, metrô e trens.

Bilhete 'sobre trilhos'. O governo do Estado também estuda criar o seu próprio cartão mensal, exclusivo para a rede metroferroviária. Ele não valerá para os ônibus da SPTrans, só para o Metrô e para a CPTM. O custo desse bilhete ainda não foi definido. Haddad teria "aprovado" a criação desse bilhete na reunião desta segunda-feira.

Esse novo cartão, porém, teria um papel bastante próximo do chamado Cartão Fidelidade, que existe desde 2011 no Metrô e na CPTM e que permite fazer um número limitado de viagens por um preço mais barato ao longo de uma semana ou de um mês. Oficialmente, a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos não confirmou a criação do novo bilhete temporal.

"O bilhete único mensal teria um alcance pequeno se não fosse integrado com o Metrô e a CPTM, ia ser um negócio muito pequeno, que não ia dar certo", disse uma fonte do governo Alckmin. Segundo ela, prefeito e governador já haviam conversado sobre o assunto. Na semana passada, Alckmin fez uma reunião para tratar do assunto.

Com a adesão do sistema sobre trilhos, o interesse pelo bilhete único mensal deve crescer bastante. Até o começo da semana passada, 120 mil pessoas já haviam se cadastrado no site da SPTrans para recorrer ao benefício. A avaliação é de que, com a entrada do Metrô e da CPTM no "páreo", esse número pode chegar mais rápido perto da projeção inicial de 2 milhões de interessados.

O cadastro, gratuito, pode ser feito no site http://bilheteunico.sptrans.com.br.

Fonte: Agência Estado
Publicada em:: 18/11/2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Bilhete Único Mensal valerá também para Metrô e CPTM

18/11/2013 - Folha de S. Paulo

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu aderir ao Bilhete Único Mensal, uma das principais promessas de campanha do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT).

Com o acordo, o cartão emitido pela prefeitura poderá ser utilizado tanto nos ônibus municipais quanto no metrô e nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Por uma tarifa única, o passageiro terá direito a quantas viagens quiser em um mês.

O valor, que para uso apenas nos ônibus foi estabelecido pela prefeitura em R$ 140, deverá aumentar.

A decisão do governo tucano foi informada a Haddad nesta segunda-feira pelos secretários Edson Aparecido (Governo) e Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos).

Na reunião, foram apresentados dados sobre o impacto financeiro da medida, prevista inicialmente para começar no dia 30 de novembro.

Desde abril, quando começou o cadastro de interessados no novo bilhete, o Estado dizia aguardar estudos para tomar uma decisão.

IMPACTO

O bilhete mensal deverá aumentar os gastos públicos com transporte, em um contexto de queda nas receitas devido ao congelamento das tarifas após os protestos de junho.

Só a prefeitura estima um aumento de R$ 400 milhões por ano em subsídios.

As equipes voltarão a se reunir nesta terça-feira para acertar pontos do acordo, entre eles o valor que será cobrado.

Em nota, o governo estadual informou querer criar também um "Bilhete Mensal dos Trilhos", que valeria apenas no metrô e nos trens.

"Os valores dos novos bilhetes e detalhes sobre seu funcionamento estão em fase final de definição e serão anunciados na quinta-feira", afirmou o governo estadual.

Já Haddad disse que estão sendo feitas "as últimas contas". "A parte técnica tem um pequeno detalhe, a parte tarifária tem um pequeno detalhe. Diria que estamos às vésperas, talvez, de um anúncio positivo para acidade", disse.

A adesão do governo do Estado vai na contramão das críticas feitas pelo PSDB durante a campanha eleitoral.

Em 2012, o então candidato tucano José Serra classificou o bilhete mensal, que existe em outros países, como uma "enganação".

A expectativa é que o número de cadastrados no bilhete, hoje em 120 mil, aumente com a entrada do metrô.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Bilhete Único Mensal valerá também para Metrô e CPTM

18/11/2013 - Folha de S. Paulo

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu aderir ao Bilhete Único Mensal, uma das principais promessas de campanha do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT).

Com o acordo, o cartão emitido pela prefeitura poderá ser utilizado tanto nos ônibus municipais quanto no metrô e nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Por uma tarifa única, o passageiro terá direito a quantas viagens quiser em um mês.

O valor, que para uso apenas nos ônibus foi estabelecido pela prefeitura em R$ 140, deverá aumentar.

A decisão do governo tucano foi informada a Haddad nesta segunda-feira pelos secretários Edson Aparecido (Governo) e Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos).

Na reunião, foram apresentados dados sobre o impacto financeiro da medida, prevista inicialmente para começar no dia 30 de novembro.

Desde abril, quando começou o cadastro de interessados no novo bilhete, o Estado dizia aguardar estudos para tomar uma decisão.

IMPACTO

O bilhete mensal deverá aumentar os gastos públicos com transporte, em um contexto de queda nas receitas devido ao congelamento das tarifas após os protestos de junho.

Só a prefeitura estima um aumento de R$ 400 milhões por ano em subsídios.

As equipes voltarão a se reunir nesta terça-feira para acertar pontos do acordo, entre eles o valor que será cobrado.

Em nota, o governo estadual informou querer criar também um "Bilhete Mensal dos Trilhos", que valeria apenas no metrô e nos trens.

"Os valores dos novos bilhetes e detalhes sobre seu funcionamento estão em fase final de definição e serão anunciados na quinta-feira", afirmou o governo estadual.

Já Haddad disse que estão sendo feitas "as últimas contas". "A parte técnica tem um pequeno detalhe, a parte tarifária tem um pequeno detalhe. Diria que estamos às vésperas, talvez, de um anúncio positivo para acidade", disse.

A adesão do governo do Estado vai na contramão das críticas feitas pelo PSDB durante a campanha eleitoral.

Em 2012, o então candidato tucano José Serra classificou o bilhete mensal, que existe em outros países, como uma "enganação".

A expectativa é que o número de cadastrados no bilhete, hoje em 120 mil, aumente com a entrada do metrô.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Metrô apresenta primeiro novo trem da Linha 5-Lilás

12/11/2013 -  Portal do Governo do Estado

As demais composições serão entregues até o final do ano e ao longo do ano de 2014



Para reforçar a frota atual de 8 trens da Linha 5-Lilás (que está em obras de expansão entre as estações Largo Treze e Chácara Klabin), o Governo do Estado apresentou nesta segunda-feira, 11, o primeiro novo trem de um conjunto de 26 composições que vai operar nesta linha. O trem já está no Pátio Capão Redondo.

"Cada trem tem capacidade para dois mil passageiros, é um trem muito mais moderno. Se você comparar com esse que está aqui ao lado, de 11 anos atrás, você vai verificar o quanto avançou a tecnologia. Motorização, torque, sistemas de frenagem, duplo ar condicionado, vagão continuo, então mais conforto, mais segurança, lâmpadas led, sustentabilidade, detecção de problema de fumaça, de incêndio, enfim, é tecnologia de ponta", disse o governador.

O investimento total para fabricação dos trens foi de R$ 615,10 milhões. As demais composições serão entregues entre o final deste ano e durante o ano de 2014, para iniciarem os testes e serem liberados para a operação na Linha 5-Lilás. Agora, a nova composição passará por testes dinâmicos de validação nas vias do Metrô. A segunda composição já foi montada e finalizará os testes estáticos ainda este mês.

Os novos trens não terão mais divisão entre os carros e contarão com um amplo corredor de passagem entre um vagão e outro. A principal novidade da nova composição é sua tecnologia sustentável: a iluminação interna deste trem será por luzes de led que são mais eficientes, econômicas e duráveis em relação às lâmpadas convencionais, além da utilização de baterias alcalinas e o uso de lubrificantes ecologicamente corretos que reduzem o desgaste entre as rodas e os trilhos.

Fonte: Do Portal do Governo do Estado 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Metrô - Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC vencem licitação em SP

07/11/2013 -  Valor Econômico

Leia: Consórcio Move São Paulo, com Odebrecht e Queiroz Galvão, leva linha-6 do Metrô



Os vencedores da licitação de concessão da linha 6-Laranja do metrô paulistano - Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC - usarão as construtoras dos próprios grupos para a execução das obras do empreendimento. Essa foi a estratégia escolhida para diminuir os riscos de prazo exigidos em contrato.

Usando as empresas do próprio grupo para obras, o consórcio evita pressões de terceiros para renegociação de valores, por exemplo. Os três grupos estão no consórcio Move São Paulo, que foi confirmado ontem pelo governo do Estado de São Paulo como o vencedor da concessão - após ter sido o único a apresentar uma proposta. O pouco interesse da iniciativa privada foi causado pelos riscos da modelagem elaborada, segundo fontes do setor.

De acordo com o edital, as obras devem ser concluídas em até seis anos após a assinatura do contrato de concessão. Mas um desses anos está reservado para a elaboração dos projetos de engenharia - portanto, a obra em si terá cinco anos.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, aprovou o resultado, apesar da presença de apenas um consórcio. "Foi uma pena aparecer só um, mas é um consórcio grande e experiente", disse.

Segundo ele, uma nova concessão em modelagem de PPP terá edital publicado ainda neste mês. Será o da linha 18-Bronze do metrô, um monotrilho ligando o Centro da capital ao município São Bernardo do Campo, na região do ABC. O investimento é em torno de R$ 4 bilhões, quase metade da linha 6-Laranja. "Elas [as duas linhas] têm quase o mesmo tamanho, mas o monotrilho é praticamente a metade do preço no investimento inicial", disse.

No caso da futura licitação, a modelagem também será a de uma "PPP integral", como chama o governo, por envolver investimentos, compra de equipamentos e operação. No modelo anterior, para a linha 4-Amarela (que já entrou em operação comercial), o Estado banca a construção e a iniciativa privada fica responsável por itens como equipamentos, material rodante e operação.

No caso da linha 6-Laranja, a obra é estimada pelo governo em R$ 8,9 bilhões. O Tesouro estadual, com ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), participa com 50% do montante, conforme a modelagem de parceria público-privada (PPP). O Estado pagará ainda pelas desapropriações, que adicionam R$ 673,64 milhões ao custo total.

O consórcio ofereceu a contraprestação pecuniária de R$ 606,7 milhões, praticamente sem desconto em relação ao preço máximo estabelecido. Esse montante é o que será pago pelo Estado anualmente à concessionária durante a operação comercial da linha. Além dessa receita, a concessionária também receberá R$ 1,60 por passageiro transportado, em valores de fevereiro de 2013. Estão previstos 600 mil passageiros ao dia.

Essa foi a segunda licitação para o empreendimento. A primeira não atraiu nenhuma interessada. O governo paulista, então, modificou o edital para assumir integralmente o custo de desapropriações e reassentamentos, reajustar os preços estimados e deixar mais evidente a ausência de cobrança de PIS-Cofins.

A linha 6 vai ligar a Vila Brasilândia, na zona norte da capital paulista, à estação São Joaquim (linha 1-Azul). Terá 15 quilômetros de extensão e 15 estações, passando por bairros como Perdizes e Pompéia. É chamada pelo governo de linha universitária, porque percorre os arredores das universidades Unip, PUC, Faap, Mackenzie e FMU.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Alckmin inaugura 2º tatuzão, mas Linha 5 só deve ser concluída em 2016

06/11/2013 - Terra

Equipamento que atuará nas obras do metrô de São Paulo, possui 108 metros de comprimento, 720 toneladas e vai perfurar 4,1 quilômetros de túnel

A partir de dezembro, entra em ação uma terceira
A partir de dezembro, entra em ação uma terceira máquina
créditos: Reprodução
 
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acompanhou nesta segunda-feira o início dos trabalhos de escavação do segundo "tatuzão" na Linha 5-Lilás do Metrô. De acordo com o governo, é a primeira vez na história do País que duas escavadeiras shields escavam uma mesma linha de metrô. Mesmo com a intensificação das obras, a expansão da linha, inicialmente prevista para ser concluída em 2015, será entregue apenas em 2016.
 
Pelo cronograma inicial, o trecho inicial de 1,9 quilômetro, ligando as estações Largo Treze e Adolfo Pinheiro, seria entregue ainda este ano, mas, devido a atrasos, será concluído em janeiro de 2014. As outras 10 estações (Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Água Espraiada, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin), que deveriam entrar em operação em 2015, ficarão prontas apenas no ano seguinte, de acordo com o governo.
 
Quando concluída, a expansão da Linha 5 acrescentará 11,5 quilômetros ao sistema metroviário paulista. Durante a inauguração do segundo tatuzão, o governador ressaltou o caráter inédito da obra. "Hoje é uma dia muito importante. Nós já tínhamos um shield operando entre (o poço) Bandeirantes até a Chácara Klabin e, agora, o segundo shield, da (estação) Adolfo Pinheiro até Campo Belo", destacou Alckmin.
 
Escavações em três frentes

Em setembro, o primeiro equipamento, apelidado de "Megatatuzão", começou a escavação no Poço Bandeirantes, próximo à futura estação Campo Belo, seguindo com destino à estação Chácara Klabin. Com 1,8 mil toneladas, 78 metros de comprimento e 10,58 metros de diâmetro, esse equipamento está perfurando e instalando anéis de revestimento em 4,8 quilômetros de túnel.
 
O segundo shield, inaugurado nesta segunda-feira, vai perfurar um dos túneis entre os poços Conde de Itu (próximo à futura estação Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro) e Bandeirantes (na região do Campo Belo). O equipamento possui uma roda de corte de 6,90 metros de diâmetro, 108 metros de comprimento, 720 toneladas e capacidade de escavar e finalizar 14 metros de túnel por dia, a uma profundidade média de 25 metros.
 
Ao todo, o segundo tatuzão vai perfurar 4,1 quilômetros de túnel, partindo do eixo da rua Conde de Itu, deslocando-se sob as avenidas Adolfo Pinheiro e Santo Amaro, até chegar à avenida dos Bandeirantes. Ao mesmo tempo em que escava, o equipamento instala os anéis de revestimento de concreto, deixando o túnel totalmente pronto para a montagem dos trilhos, sistemas de alimentação elétrica, sinalização e telecomunicações. Para fazer o revestimento do túnel serão utilizados 5.720 anéis de concreto, com 22,5 toneladas cada. Para a operação do equipamento é necessária uma equipe de 112 pessoas. A partir de dezembro, entra em ação uma terceira máquina.
 

Consórcio vencedor da Linha 6 de SP será homologado

06/11/2013 -  Revista Ferroviária

Durante a cerimônia de abertura da 16ª edição da Feira Negócios nos Trilhos, nesta terça-feira (05/11), em São Paulo, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, agradeceu a confiança depositada pelos investidores na licitação da nova linha do Metrô de São Paulo, Linha 6-Laranja.  Ele disse que o vencedor da licitação da Parceria Público-Privada para a construção e operação da Linha 6 será confirmado nesta quarta-feira (06/11). O único grupo que apresentou propostas foi o consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht Transport, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo fundo de investimentos Eco Realty. O grupo é liderado pela Odebrecht.

O secretário explicou que os técnicos do governo estavam avaliando os documentos apresentados pelo consórcio e que ele já tinha tido a confirmação que os documentos estavam de acordo. A licitação da Linha 6-Laranja. A linha custará 9,3 bilhões.

A previsão é que o contrato seja assinado em 45 dias, após o consórcio formar a Sociedade de Propósito Especifico (SPE), com quem o governo assina o contrato, e obter as cartas de fiança, que são obrigatórias para o contrato. Após a assinatura do contrato será iniciado os processos de desapropriações e as obras da linha previstas para iniciar em março. Jurandir lembrou que serão necessárias empresas certificadoras para atuar nas obras ferroviárias. Ele destacou que o edital da Linha 6 já prevê que o consórcio tenha uma empresa certificadora, além de ter a gerenciadora e supervisora.

Fernandes também destacou, com entusiasmo, a quantidade de investimentos que tem sido feitos no setor metroferroviário do país, principalmente no estado de São Paulo. São Paulo tem contratados mais 55 Km de linhas em quatro contratos, informou. Além disso, o secretário também enfatizou a quantidade de trens que o estado está comprando. São mais 15 trens para a Linha 4-Amarela, 27 para a Linha 5-Lilás, 54 composições do monotrilho da Linha 15-Prata, 27 da Linha 17-Ouro e, há algumas semanas, foram comprados mais 65 trens para a malha paulistana, contabilizando 1.216 carros que passageiros, calculou Fernandes.

Nos cálculos do secretário não foram contabilizados os 34 novos trens a serem comprados para a nova Linha 6-Laranja.  O secretário encerrou sua participação na abertura falando sobre os investimentos, em cifras, na malha metroviária de São Paulo. São 34,3 bilhões de reais de investimentos, 56% desse valor será financiado pela Caixa, pelo BNDES, Banco do Brasil além de bancos internacionais.

Guilherme Quintella, da International Union of Railways (UIC), também participou da abertura do evento e apresentou a estimativa da UIC que sejam investidos no mundo, nos próximos 15 anos, US$ 1 bilhão por dia em transporte sobre trilhos.

Ainda durante a cerimônia de abertura diversas autoridades do setor ferroviário deram seu parecer sobre o evento, que foi muito elogiado desde sua criação em 1998, quando foi criado pelo diretor executivo da Revista Ferroviária, Gerson Toller, também presente na mesa. Desde 2012, a feira é organizada pela UBM.

O vice-presidente do Simefre, Luiz Fernando Ferrari, lembrou que o evento começou com representantes da indústria nacional e depois passou a ser um evento internacional.  Ferrari demonstrou preocupação em relação a cadeia produtiva nacional. Ele disse que indústria nacional se prepara para atender o setor, mas pode ser que não tenha clientes. "No momento em que estamos eufóricos com a quantidade de investimentos, temos que ter tranquilidade para poder concorrer de maneira idônea e competitiva com o mercado", declarou Ferrari.

Além do secretário Jurandir Fernandes e o diretor executivo da Revista Ferroviária, Gerson Toller, estavam presentes na mesa autoridades como João Gouveia Ferrão Neto, diretor da ANPTrilhos e da SuperVia; Vicente Abate, presidente da Abifer; Guilherme Quintella, presidente da UIC; Jorge Bastos, diretor geral da ANTT; Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP; Rodrigo Vilaça, presidente da ANTF; Luiz Fernando Ferrari, vice-presidente do Simefre; Thomaz Aquino, diretor comercial da Thales Group; Fernando Ciotti, gerente Regional da Caixa Econômica Federal; e Renan Joel, da UBM.

Bilhete único mensal começa a funcionar em São Paulo no dia 30

06/11/2013 -  O Estado de SP

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse na manhã desta quarta-feira, 6, que o bilhete único mensal começará a funcionar no dia 30 de novembro. No próximo fim de semana, alguns cartões serão testados a fim de monitorar a tecnologia do sistema.

O bilhete único mensal é uma promessa de campanha de Haddad. Por R$ 140, os usuários poderão usar quantos ônibus quiser ao longo de 31 dias. O cadastro pode ser feito no site www.sptrans.com.br.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Primeiro monotrilho do Brasil é apresentado à população

30/10/13 - Governo SP

Linha 15-Prata do Metrô vai ligar as estações Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes; as duas primeiras estações, Vila Prudente e Oratório, começam a operar em janeiro de 2014


O primeiro monotrilho do Brasil, na Linha 15-Prata do Metrô, foi apresentado pelo governador Geraldo Alckmin nesta quarta-feira, 30. A linha vai ligar as estações Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes, reduzindo o tempo de viagem de 2 horas para 50 minutos. Veja o infográfico das obras no Metrô de São Paulo.

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"Esse é o primeiro monotrilho brasileiro, o primeiro fabricado no Brasil e o maior monotrilho do mundo", disse Alckmin, durante a vistoria ao trem. O monotrilho poderá transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido (capacidade projetada). Essa capacidade será alcançada graças ao sistema automático de controle de tráfego, que permite um intervalo de circulação entre trens de até 75 segundos.

Edson Lopes Jr.

Linha 15-Prata do Metrô vai ligar as estações Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes
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Cada composição é formada por sete carros, com 86 metros de comprimento por 3,15 metros de largura e capacidade para transportar mais de 1.000 passageiros por viagem.

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Os trens contam com sistema de ar-condicionado, interligação entre carros, operação automática (sem a necessidade de operador no veículo, seguindo tendência mundial) e sistema de câmeras com monitoramento em tempo real. São quatro portas por carro, duas em cada lateral. "É um grande ganho para a população: transporte de qualidade, de alta capacidade, rápido, direto, com conforto, com segurança e alta tecnologia", disse Alckmin.

Primeira Fase da Linha 15-Prata

O primeiro trecho da Linha 15-Prata é composto pelas estações Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório, que abriga o estacionamento e a oficina para manutenção dos trens. Ao todo são 2,9 km de extensão previstos para entrega em janeiro de 2014.

"Nós teremos, daqui a 90 dias, inaugurada as duas primeiras estações e também a maior oficina do Brasil, com 12 mil m². Agora, em novembro, ele já opera aqui na oficina experimentalmente", afirmou o governador.

No total, a Linha 15-Prata vai operar com 54 trens, de Ipiranga à Cidade Tiradentes. No primeiro trecho, que ligará Vila Prudente a Oratório, serão utilizadas quatro composições. Os trens estão em fabricação na cidade de Hortolândia, no interior de São Paulo.

Do Portal do Governo do Estado



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Sem ciclovia, monotrilho em SP pode ter licença 'travada'

01/11/2013 - Revista Ferroviária

É incerta a inauguração da ciclovia sob a estrutura do monotrilho da Linha 15-Prata, na Vila Prudente, na zona leste, junto com o serviço do ramal, previsto para janeiro. O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse na quarta-feira, 30, que não sabe afirmar se a via exclusiva para bikes sairá ao mesmo tempo deste trecho da obra, que está sendo feita no canteiro central da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello. Com isso, a autorização para o funcionamento dessa parte do monotrilho poderá ser ameaçada.

Para os trechos após a Estação Oratório, a ciclovia é uma compensação ambiental exigida pela Prefeitura de São Paulo ao Metrô de São Paulo, por meio de condicionantes para o recebimento da Licença Ambiental de Instalação das obras. A autorização para construir a Linha 15 foi emitida após a empresa concordar com as contrapartidas exigidas pelo governo municipal.

Embora no trecho inicial, entre Vila Prudente e Oratório, a Prefeitura não tenha exigido a ciclovia, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente informou em nota que "o Metrô sinalizou que implantaria a ciclovia inclusive a partir do Trecho 01, trecho este licenciado pelo Estado", pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

"Não sei te afirmar", afirmou Fernandes ao ser questionado se a ciclovia vai abrir juntamente com o trecho inicial de 2,9 km da linha de monotrilho, entre as Estações Vila Prudente e Oratório. "Mas é, digamos assim, o problema mais fácil. Faz parte da compensação e tudo."
O dirigente, que participou de um evento para expor o primeiro trem do monotrilho, estacionado no Pátio Oratório, declarou ainda que outros atrativos serão implantados sob as vigas de concreto ao longo do traçado da linha. Além disso, as estações contarão com bicicletários.

"Com a inauguração da estação, inaugura o bicicletário. Mas também tem toda uma fase de arborização. Nós vamos arborizar todo esse traçado com árvores para realmente ficar uma paisagem de muito pouca intrusão visual. Vai ficar muito bonito."

A SVMA, responsável por autorizar o início do funcionamento da linha, revelou em nota que, caso a ciclovia não saia do papel junto com o monotrilho, pode não conceder a permissão para o início das atividades do ramal.

Considerando que a implantação da ciclovia é uma das condicionantes (exigência) a serem atendidas para a obtenção das licenças, não será emitida Licença Ambiental de Operação - LAO do monotrilho Linha 15-Prata caso não seja implantada a ciclovia prevista", informou a pasta em nota.

"A ciclovia será entregue juntamente com cada trecho, conforme a obra for avançando", divulgou a assessoria de imprensa do Metrô nesta quinta-feira, 31, um dia após a fala do secretário.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Consórcio Move São Paulo é único consórcio que entregou proposta para metrô

01/11/2013 - Veja.com

Grupo formado por quatro empresas é o único a se interessar pela licitação da Linha 6 - Laranja

O Consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo fundo Eco Realty, entregou nesta quinta-feira uma proposta para a licitação da linha 6 do metrô de São Paulo, a chamada Linha Laranja, que será feita no modelo de Parceria Público Privada (PPP). Segundo a Secretaria de Transportes do governo paulista, apenas um consórcio entregou proposta, que ainda era avaliada na audiência desta quinta.
 
Esta é a segunda tentativa do governo paulista de licitar a operação, implantação e manutenção da linha, após não ter recebido nenhuma proposta no fim de julho. A linha terá início na estação Brasilândia e terminará na estação São Joaquim, da linha azul, passando pelos bairros Liberdade, Bela Vista, Higienópolis, Perdizes, Lapa e Freguesia do Ó.
 
A linha 6 tem investimento estimado em cerca de 8 bilhões de reais e 34 quilômetros de extensão. A demanda estimada pelo governo paulista é de 600 mil passageiros por dia.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Alckmin apresenta monotrilho e promete operação para abril

31/10/2013 -  Folha de SP



Em julho de 2012, após visitar as obras do monotrilho que ligará a estação Vila Prudente ao Oratório, na zona leste da capital paulista, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu que a primeira etapa do projeto seria entregue à população ainda em 2013.

"As obras estão em um bom ritmo e devemos entregar no ano que vem as estações Vila Prudente e Oratório e o pátio Oratório", afirmou o governador à ocasião.

Ontem, ao voltar ao local, não deixou de cumprir a promessa: entregou aos presentes uma miniatura, feita em papel cartão, do monotrilho que deve começar a operar parcialmente em janeiro e, comercialmente, em abril, segundo a nova previsão.

O monotrilho será o primeiro a rodar no Estado. Mais barato e mais rápido de construir que o metrô, terá capacidade para levar até 48 mil passageiros por hora, 1.000 em cada composição --"o equivalente a 15 ônibus", como enfatizou Alckmin.

O custo total da linha, que deve ser expandida até o extremo leste, com conexão no terminal de ônibus de São Mateus, é de R$ 6, 4 bilhões --cerca da metade do custo do metrô, segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Também haverá conexão com a estação Ipiranga, da linha 10-Turquesa da CPTM.

O primeiro trecho --entre Vila Prudente e Oratório-- será operado por quatro trens. Um deles ficou ontem em exposição na garagem e atraiu a atenção inclusive de operários, que aproveitaram para fotografar o interior da composição.

Alckmin passeou pelo interior dos vagões e elogiou o "maior monotrilho do mundo". O trem é produzido pela Bombardier, uma das empresas acusadas pela Siemens de participar do cartel que agiu em licitações do Estado.

Após fracasso, governo paulista faz nova tentativa de licitação de metrô

31/10/2013 - Valor Econômico

Após não receber nenhuma proposta para o projeto três meses atrás, o governo do Estado de São Paulo realiza hoje uma nova licitação para a concessão da linha 6-Laranja do metrô da capital, que exigirá R$ 8 bilhões em investimentos para construção e operação. A modelagem é uma parceria público-privada (PPP), por meio da qual o governo repassará receitas anuais à concessionária.

A CCR, controlada por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Soares Penido, tem forte interesse no projeto. "Devemos participar", disse Arthur Piotto, diretor financeiro da CCR, em entrevista ao Valor. Outras empresas, como a Odebrecht TransPort, continuavam a avaliação ontem.

Vence quem propor o menor valor a ser pago por parte do Estado. O máximo é de R$ 603,9 milhões anuais, sendo que o contrato dura 25 anos. Além dessa receita, chamada de contraprestação pecuniária, a concessionária também receberá o valor de R$ 1,60 por passageiro transportado. Os valores são de fevereiro de 2013.

O primeiro leilão para o empreendimento não atraiu nenhum interessado. O governo paulista, então, modificou o edital para assumir integralmente o custo de desapropriações e reassentamentos, reajustar os preços estimados e deixar mais evidente a ausência de cobrança de PIS-Cofins.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional paulista, Júlio Semeghini, disse no lançamento do edital que esperava, desta vez, dois ou três consórcios concorrendo.

A linha 6 vai ligar a Vila Brasilândia, na zona norte da capital paulista, à estação São Joaquim (linha 1-Azul). Terá 15 quilômetros de extensão e 15 estações. É chamada pelo governo de linha universitária, porque percorre os arredores das universidades Unip, PUC, Faap, Mackenzie e FMU. A expectativa do governo é transportar mais de 630 mil passageiros por dia.

A concessão terá três fases, sendo que a primeira será a execução da infraestrutura, com obras civis e instalação de equipamentos. Estão previstos quatro anos para esses trabalhos. A segunda etapa será a de operação dos serviços. E a terceira é a expansão da linha, que depende de aval posterior do poder concedente. A expectativa é que as obras sejam iniciadas ainda em 2014 e concluídas até 2020.

Essa será a segunda linha de metrô a passar às mãos da iniciativa privada em São Paulo. A primeira foi a 4-Amarela, arrematada pelo consórcio que posteriormente virou a ViaQuatro, controlada do grupo CCR, que tem como acionista minoritário a Odebrecht. A concessionária faturou R$ 158 milhões no acumulado do ano, conforme balanço da controladora.

SP muda licitação do Metrô e aceita pagar mais para construir Linha 6

31/10/2013 -  G1 SP / Valor Econômico

O governo do Estado de São Paulo decidiu mudar a licitação para a construção da Linha 6-Laranja, que ligará o Centro a bairros da Zona Norte, e deverá pagar mais caro pelo serviço. Após o primeiro edital lançado em julho não atrair nenhum interessado, o governo alterou os índices de inflação que serão usados para calcular os reajustes dos pagamentos que serão feitos ao consórcio que vencer a concorrência e ficar responsável por construir e operar a linha por 25 anos. Desta vez, também foi alterada a previsão de preço total subiu de R$ 8 bilhões para R$ 9 bilhões.

Os envelopes dos interessados na nova proposta serão abertos nesta quinta-feira (31).  O novo edital prevê que o reajuste da verba que será repassada ao consórcio para a construção da linha será feito por uma fórmula em que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) terá maior peso.

A inflação registrada por esse índice foi de 7,5% ao ano em média desde 2008. O número é bem mais expressivo que a inflação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que era o único índice de reajuste previsto no edital que fracassou em julho. O aumento médio do IPC foi de 5,4% ao ano nos últimos cinco anos.

Segundo especialistas em economia e administração pública ouvidos pelo G1, a mudança indica que o governo vai pagar mais caro pelo serviço em relação ao previsto no primeiro edital. "Em um contexto de aceleração dos preços da construção, o preço final acabará sendo mais alto do que o previsto antes", afirma o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Ronaldo Fiani.

Caso isso aconteça, a obra vai custar mais que os R$ 9 bilhões que o governo hoje calcula como preço final da obra. Trata-se da maior Parceria Público Privada (PPP) já feita pelo governo estadual, que vai bancar até R$ 4,5 bilhões do projeto em repasses ao consórcio vencedor. O restante ficará a cargo do consórcio.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, afirma ser impossível prever se a nova fórmula determinará reajustes maiores que as anteriores porque os índices são variáveis. Ele afirma que o os índices setoriais, como o INCC por exemplo, estão sendo aplicados em todas as PPPs porque permitem mais transparência e evitam que os empresários ofereçam preços altos em suas propostas alegando riscos de prejuízo na obra.

"A única forma de dar transparência ao processo, para saber quanto a empresa vai ganhar ou não para ela poder chegar no preço que a gente quer é mitigar os riscos da operação", disse. Segundo ele, o uso de índices como o INCC torna a parceria mais justa porque em uma PPP não podem ser feitos aditivos ou reequilíbrios como em outros tipos de contrato.

Desapropriações

A Linha 6-Laranja é conhecida como linhas das universidades, pois ligará a Brasilândia ao Centro passando por bairros como Sumaré e Higienópolis, com estações próximas a instituições de ensino superior.

A licitação ocorre em meio a uma investigação sobre um possível cartel para favorecer empresas em licitações do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A investigação é conduzida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão ligado ao governo federal que recebeu denúncias de cartel da empresa Siemens, uma das participantes do cartel que teria atuado ao longo dos governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. O acordo ilegal entre as empresas teria o objetivo de aumentar o preço dos contratos dos quais participaram.

O secretário Julio Semeghini afirma que, no caso da Linha 6-Laranja, o motivo que fez as empresas não apresentarem proposta no primeiro edital foi o fato de elas terem de pagar parte das desapropriações e realocar as famílias. O novo edital, de fato, prevê que o governo do estado realizará o processo e bancará o custo total, de R$ 673 mil. Ainda segundo o secretário, o governo não atendeu a vários pedidos feitos por empresas que chegaram a solicitar, nas primeiras propostas de parceria, que custos fossem computados em dólar no contrato.

A nova fórmula para o cálculo dos reajustes será formada por 40% de variação do INCC e 30% pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-EP) Máquinas e Equipamentos, ambos da FGV. A fórmula ainda tem 30% da varia do Índice de Preços de Obras Públicas (Ipop), da (Fipe). Se o reajuste fosse feito com base no acumulado de 12 meses em agosto, a nova fórmula geraria um reajuste de 6,2%, frente aos 4,8% do IPC, único índice previsto no primeiro edital.

Para o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas, Samy Dana, não é possível dizer que as empresas vão ganhar obrigatoriamente mais com a nova fórmula, já que a valorização dos setores é variável. Apenas que terão uma garantia maior. "Se o cimento aumentar de preço, a empresa vai pagar mais pelo cimento, mas depois vai receber uma remuneração maior", afirmou.

O professor de Administração Pública da Universidade de Brasília (UnB), José Matias-Pereira, afirma que "o consórcio vencedor tem chance de ganhar mais, já que os índices de construção costumam ser maiores do que o IPC". Ele opina que o novo edital tornou as "regras mais claras" e faz concessões significativas para "evitar um novo fracasso da concorrência, diante dos elevados riscos do projeto".

Metrô funcionando

O aporte de recursos é a remuneração que é feita para a construção e aquisição de bens, como trens. Apenas a partir do sétimo ano da PPP, a concessionária passa a receber também parte da tarifa cobrada dos usuários que utilizaram o Metrô e ainda uma contraprestação do governo do estado pela prestação do serviço.

De acordo com o novo edital, o reajuste dessa contraprestação ano a ano também será calculado agora por uma fórmula diferente. No primeiro edital, apenas a variação do IPC estava prevista, mas agora o governo prevê que metade da remuneração será de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), da FGV. Nos últimos cinco anos, ele variou em média 6,4 pontos percentuais por ano, mais que os 5,4 pontos percentuais do IPC, segundo cálculos do professor de matemática financeira do Insper, José Dutra Vieira Sobrinho.

O secretário Julio Semeghini diz que o IPC antes era usado de forma genérica nos contratos. "É um índice bom, mas é medido na capital e é mais focado no custo de vida", disse.

Preço

A previsão de preço total da linha também foi alterado pelo governo do Estado de São Paulo no novo edital. O governo previa anteriormente que o custo da PPP seria de R$ 8 bilhões, sendo metade bancado pelo governo, com recursos do Tesouro Nacional e do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). Agora, o governo já admite gastar um pouco mais, até R$ 4,5 bilhões, e prevê um custo total de R$ 9 bilhões (o restante será pago pela empresa vencedora).

Segundo o secretário Julio Semeghini, a mudança foi uma atualização do custo, que antes havia sido feito com base em valores de janeiro de 2012 e que agora foi atualizado para julho de 2013.

Linha 18-Bronze não será experimental, diz Morando

31/10/2013 -  Diário do Grande ABC

Integrante efetivo da comissão de transportes na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Orlando Morando (PSDB) afirmou que o Metrô chegará ao Grande ABC "sem passar por fases experimentais", alegando que a Linha 18-Bronze vai aliar experiência funcional da Linha 15-Prata (denominado também como Expresso Tiradentes) e fase licitatória da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim).

Ontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vistoriou o modelo de monotrilho da Linha 15-Prata – o mesmo equipamento será transferido para a região, cujo traçado de 14,9 quilômetros terá início na Avenida Prestes Maia, no Centro de São Bernardo, e terminará na Estação Tamanduateí, da Linha 2-Verde do Metrô.

Para hoje está prevista abertura dos envelopes para a plena PPP (Parceria Público-Privada, em que a vencedora fica responsável por intervenções da linha, fornecimento de tecnologia e até desapropriações) para construção da Linha 6-Laranja, que não será abastecida por monotrilho, mas que tem edital de contratação semelhante ao que será implementado no trajeto instalado no Grande ABC.

"O Metrô ao Grande ABC não será experimental. Como teremos modelos utilizados no sistema, o prazo de construção (da Linha 18-Bronze) certamente será reduzido e pronto para utilização", discorreu Morando, que acompanhou a vistoria de Alckmin ontem pela manhã.

O edital para obra da Linha 18-Bronze tem previsão de publicação no dia 7, com estimativa de até fevereiro para o início dos trabalhos. O prazo para entregar o sistema, começadas as intervenções, é de três anos.

LINHA 6-LARANJA

Será a segunda vez que o governo do Estado abre pregão para propostas à Linha 6-Laranja. Na primeira tentativa, no fim de julho, não houve interessados principalmente porque o vencedor teria de arcar com custos de metade das desapropriações do trajeto – cujo valor é estipulado em metade de todo investimento da linha.

O Palácio dos Bandeirantes fixou em R$ 4 bilhões a intervenção do projeto – há, inclusive, linha de financiamento  aberta no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para implementação da ligação entre Brasilândia, na Zona Norte, à Estação São Joaquim.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sessão pública da Linha 6-Laranja será dia 31

30/10/2013 - Revista Ferroviária

A primeira fase do projeto ligará a estação São Joaquim, já existente na Linha 1-Azul, a uma futura estação no bairro de Brasilândia.

A sessão pública para recebimento e abertura das propostas da licitação da Parceria Público-Privada da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim) será realizada nesta quinta-feira (31/10). O edital está disponível no site www.stm.sp.gov.br, desde 13 de setembro.

A Linha 6-Laranja, em sua primeira fase, ligará a estação São Joaquim, já existente na Linha 1-Azul, a uma futura estação no bairro de Brasilândia. Em uma segunda fase será estendida até Pirituba, na zona Norte, e ao Jardim Anália Franco, na zona Leste. As obras estão previstas para ser iniciadas em 2013, com término em 2017.

Paulistanos devem adotar os trilhos

28/10/2013 - Valor Econômico

Até 2020, haverá duas vezes mais paulistanos viajando de trem e metrô do que circulando nos ônibus. A previsão é que em sete anos o número de passageiros sobre trilhos passe dos atuais 7,2 milhões para 16,5 milhões. Já as viagens diárias em ônibus, que hoje são 9,8 milhões, cairão para 7,8 milhões em 2020. Essa mudança no cenário, que se aproxima muito mais do modelo das grandes cidades europeias, vai exigir do governo do Estado de São Paulo investimentos acima de R$ 45 bilhões no Plano Plurianual do Estado (PPA), que se estende de 2012 a 2015. No último dia 22, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, viajou a Brasília para amarrar um reforço de financiamento de R$ 10,7 bilhões dentro do pacote de R$ 50 bilhões do PAC anunciados pelo governo. "Estamos avançando a passos mais rápidos que o previsto", comemora o secretário.

Segundo Fernandes, o governo paulista elegeu como prioridades a expansão e modernização da rede metroferroviária (Metrô e CPTM), que conta atualmente com 335 km de extensão com integração física e tarifária. Faz parte dessa rede, a implantação de corredores de ônibus da EMTU/SP.

Um total de R$ 18,963 bilhões desse pacote está sendo destinado a quatro contratos em andamento nas linhas 4, 5, 15 e 17. Outros R$ 20,2 bilhões estão sendo absorvidos pelas linhas 2, 6 e 18 que serão lançadas no mercado e que - segundo o secretário - "já estarão em obras no próximo ano". Cerca R$ 5,4 bilhões estão endereçados à CPTM para a compra de mais 65 trens - o contrato foi assinado em setembro -, além da reforma e construção de 34 estações. De acordo com o secretário, caso se consiga um dinheiro novo do PAC - os R$ 10,7 milhões agora solicitados -, ele será aplicado na antecipação dos trens regionais, que ligarão São Paulo a Jundiaí, Campinas e Sorocaba. "Já estamos começando por Jundiaí-Campinas, mas em vez de tocar inicialmente um trecho, poderíamos começar com dois", afirma.

Outra possibilidade é aplicar esse recurso "em alguma nova linha do metrô ou fazer novas extensões". "Temos projetos já delineados até 2030, seis deles já apresentados, dois do metrô, dois da CPTM e dois da EMTU, que caberiam nesses valores", afirma. Essas possibilidades - que estão sendo discutidas com Brasília - incluem a extensão da Linha 5 até o Jardim Angela, além da construção de estações e corredores de ônibus. "Quando todos esses projetos estiverem concluídos, ultrapassaremos os 10 milhões de passageiros/dia sobre trilhos, diante de 7,2 milhões hoje" afirma o secretário.

Ainda sobre o modal trilho, o governo paulista está construindo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, obra que é tocada pela EMTU. "O VLT não é mais uma hipótese, a construção está em pleno vapor, soma R$ 1,03 bilhão e deve entrar em teste em junho de 2014", diz o secretário.

O trecho em obras envolve a ligação de 9,5 km entre São Vicente (Barreiros) e Conselheiros Nébias (Santos), mais a extensão de 7,1 km de Conselheiro Nébias a Valongo, também em Santos. Os dois trechos totalizam 16,6 km de extensão, serão totalmente integrados às linhas de ônibus metropolitanas e municipais, beneficiando 70 mil passageiros por dia.

O Plano Plurianual 2012-2015 apresenta, entre suas metas a implantação de mais 30 km de linhas de metrô, ultrapassando 100 km até 2014. Na CPTM, o foco é a modernização das seis linhas existentes, que recebem obras de infraestrutura, reconstrução e readequação das estações mais antigas e renovação da frota de trens.

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, estão em andamento as obras de construção e ampliação da linhas 4 (Vila Sônia-Luz), da Linha 5 (Largo 13-Chácara Klabin) - essas duas em metrô -, além das Linhas 15 (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17 (Jabaquara-Aeroporto de Congonhas-Morumbi), essas últimas em monotrilho.

Há obras previstas para serem iniciadas ainda neste ano: extensão da Linha 2 (Vila Prudente à Via Dutra), que está com licitação em andamento, e das linhas 18 (Tamanduateí até o ABC) e 6 (Brasilândia-São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada.

Ainda de acordo com a secretaria, em 2013 a CPTM começa as obras de extensão da Linha 9 até Varginha, a implantação da Linha 13, Trem de Guarulhos, e deve concluir o trecho Itapevi-Amador Bueno, da Linha 8.

Os planos do Metrô de São Paulo preveem para 2014 uma nova estação na Linha 5 e duas estações na Linha 15, que está sendo construída em elevado. A Linha 4 receberá as estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie e São Paulo-Morumbi. Já a estação Vila Sônia será entregue em 2015.

O primeiro trecho de 7,7 quilômetros da Linha 17, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi, deve estar funcionando a partir do segundo semestre de 2014.

Na lista de realizações para este ano, ainda estão previstas três novas licitações: Linha 6 (Brasilândia-São Joaquim), com 15,9 km e 15 estações; a Linha 18, (Tamanduateí-Paço Municipal - ABC), em monotrilho - a linha permitirá uma ligação direta entre a região do ABC (São Bernardo do Campo) com o sistema metroferroviário na estação Tamanduateí, em São Paulo. Com 12 estações, 14,3 km de extensão, a linha atenderá cerca de 304 mil passageiros por dia.

A terceira licitação ainda neste ano é para a extensão da Linha 2, ligando Vila Prudente à Dutra, com 13,5 km e 12 estações. Deve transportar em média 1,7 milhão de passageiros diariamente.

"Temos quatro obras do metrô em andamento com perspectiva de mais três para começar até o ano de 2014, que são a Linha 18, a extensão da 2 e a Linha 6", resume o secretário Fernandes. A proposta para a Linha 6, que ligará a Freguesia do Ó à estação São Joaquim, estava prevista para ser aberta no dia 31 de outubro. "Trata-se de uma parceria público-privada completa e arrojada, em que o capital privado vai fazer desde a execução das obras civis até a operação, passando pela compra dos trens, energia, sinalização e execução das desapropriações", diz o secretário. "È uma forma de PPP inédita", completa. Vamos ver se essa situação nova prevalece e abre um novo caminho para o futuro da infraestrutura no país", afirma.









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O monotrilho chegou

30/10/2013 - Revista Ferroviária

Em evento realizado na manhã dessa quarta-feira (30/10), o governador Geraldo Alckmin; o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes; e o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, apresentam o trem que vai circular no primeiro trecho de monotrilho do Brasil. O trem servirá a Linha 15-Prata do Metrô, que quando finalizada ligará o a Vila Prudente ao Hospital Cidade Tiradentes.

Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo, o monotrilho também é o de maior capacidade do mundo, pois tem capacidade para transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido. Essa capacidade será alcançada graças ao sistema automático de controle de tráfego, que permite um intervalo de circulação entre trens de até 75 segundos.

A linha 15 contará com 24,6 km de extensão e 17 estações. O primeiro trecho ligando a Vila Prudente ao Oratório (2,9 km) entrará em operação assistida em janeiro de 2014. Os trens do monotrilho são fabricados pela canadense Bombardier que tem ainda mais 14 carros em fase de montagem. Ao todo, serão 54 monotrilhos, totalizando 378 carros. A produção está sendo feita em Hortolândia (SP).

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Entenda por que o monotrilho agiliza ampliação de transportes sobre trilhos

28/10/2013 - Governo SP

A principal diferença do monotrilho é sua estrutura.

Ampliar o transporte sobre trilhos de forma rápida e barata é um dos grandes desafios em todo o Mundo. A construção de uma linha de metrô, que envolve grandes escavações subterrâneas, movimentações de terra que exigem certificações ambientais, desapropriações, entre outros, costuma ser demorada e não acompanhar o crescimento da demanda. Para agilizar o processo e ampliar a oferta de transporte público, o Governo de São Paulo vem utilizando o sistema de monotrilho, que fica pronto mais rápido e é mais barato, além de não interferir em redes subterrâneas de esgoto.

A principal diferença do monotrilho é sua estrutura. O metrô subterrâneo utiliza túneis para não atrapalhar o trânsito da superfície. O monotrilho, com o mesmo objetivo, usa uma estrutura elevada. Seus vagões circulam por estruturas suspensas, como passarelas, instaladas sobre os canteiros centrais de avenidas.

Um dos projetos, que foi internacionalmente premiado pela UITP (União Internacional dos Transportes Públicos), na categoria Inovação em Intermodalidade, é o da Linha 15-Prata, que vai conectar as estações Ipiranga e Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, em um percurso de 25,8 km, com 18 estações e capacidade para transportar 500 mil passageiros por dia.

A linha também será equipada com um sistema de controle automático de trens, que permite um intervalo de circulação entre trens de apenas 75 segundos. Um percurso que hoje é feito em mais de duas horas será reduzido para 50 minutos.

O Metrô utiliza ainda o sistema de monotrilho na Linha 17-Ouro, que vai ligar o Jabaquara, na zona sul, à futura estação São Paulo-Morumbi, passando pelo Aeroporto de Congonhas.

Fonte: Do Portal do Governo do Estado

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dilma Rousseff anuncia R$ 5,4 bi para mobilidade de SP

25/10/2013 - NBR/ O Estado de S. Paulo

Em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, o governo federal anunciou que os recursos serão destinados para a expansão da Linha 2 do Metrô (Vila Prudente-Vila Formosa), expansão da Linha 9 do trem urbano para a Zona Sul, implantação de trem urbano na Linha Zona Leste-Aeroporto de Guarulhos, além da modernização de 19 estações de trem metropolitano.

Clique no link e veja o pronunciamento da presidenta:
http://tv.estadao.com.br/videos,DILMA-ROUSSEFF-ANUNCIA-R-54-BI-PARA-MOBILIDADE-URBANA-EM-SP,215436,260,0.htm

Paulistanos devem adotar os trilhos

28/10/2013 - Valor Econômico

Até 2020, haverá duas vezes mais paulistanos viajando de trem e metrô do que circulando nos ônibus. A previsão é que em sete anos o número de passageiros sobre trilhos passe dos atuais 7,2 milhões para 16,5 milhões. Já as viagens diárias em ônibus, que hoje são 9,8 milhões, cairão para 7,8 milhões em 2020. Essa mudança no cenário, que se aproxima muito mais do modelo das grandes cidades europeias, vai exigir do governo do Estado de São Paulo investimentos acima de R$ 45 bilhões no Plano Plurianual do Estado (PPA), que se estende de 2012 a 2015. No último dia 22, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, viajou a Brasília para amarrar um reforço de financiamento de R$ 10,7 bilhões dentro do pacote de R$ 50 bilhões do PAC anunciados pelo governo. "Estamos avançando a passos mais rápidos que o previsto", comemora o secretário.

Segundo Fernandes, o governo paulista elegeu como prioridades a expansão e modernização da rede metroferroviária (Metrô e CPTM), que conta atualmente com 335 km de extensão com integração física e tarifária. Faz parte dessa rede, a implantação de corredores de ônibus da EMTU/SP.

Um total de R$ 18,963 bilhões desse pacote está sendo destinado a quatro contratos em andamento nas linhas 4, 5, 15 e 17. Outros R$ 20,2 bilhões estão sendo absorvidos pelas linhas 2, 6 e 18 que serão lançadas no mercado e que - segundo o secretário - "já estarão em obras no próximo ano". Cerca R$ 5,4 bilhões estão endereçados à CPTM para a compra de mais 65 trens - o contrato foi assinado em setembro -, além da reforma e construção de 34 estações.

De acordo com o secretário, caso se consiga um dinheiro novo do PAC - os R$ 10,7 milhões agora solicitados -, ele será aplicado na antecipação dos trens regionais, que ligarão São Paulo a Jundiaí, Campinas e Sorocaba. "Já estamos começando por Jundiaí-Campinas, mas em vez de tocar inicialmente um trecho, poderíamos começar com dois", afirma.

Outra possibilidade é aplicar esse recurso "em alguma nova linha do metrô ou fazer novas extensões". "Temos projetos já delineados até 2030, seis deles já apresentados, dois do metrô, dois da CPTM e dois da EMTU, que caberiam nesses valores", afirma. Essas possibilidades - que estão sendo discutidas com Brasília - incluem a extensão da Linha 5 até o Jardim Angela, além da construção de estações e corredores de ônibus. "Quando todos esses projetos estiverem concluídos, ultrapassaremos os 10 milhões de passageiros/dia sobre trilhos, diante de 7,2 milhões hoje" afirma o secretário.

Ainda sobre o modal trilho, o governo paulista está construindo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, obra que é tocada pela EMTU. "O VLT não é mais uma hipótese, a construção está em pleno vapor, soma R$ 1,03 bilhão e deve entrar em teste em junho de 2014", diz o secretário.

O trecho em obras envolve a ligação de 9,5 km entre São Vicente (Barreiros) e Conselheiros Nébias (Santos), mais a extensão de 7,1 km de Conselheiro Nébias a Valongo, também em Santos. Os dois trechos totalizam 16,6 km de extensão, serão totalmente integrados às linhas de ônibus metropolitanas e municipais, beneficiando 70 mil passageiros por dia.

O Plano Plurianual 2012-2015 apresenta, entre suas metas a implantação de mais 30 km de linhas de metrô, ultrapassando 100 km até 2014. Na CPTM, o foco é a modernização das seis linhas existentes, que recebem obras de infraestrutura, reconstrução e readequação das estações mais antigas e renovação da frota de trens.

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, estão em andamento as obras de construção e ampliação da linhas 4 (Vila Sônia-Luz), da Linha 5 (Largo 13-Chácara Klabin) - essas duas em metrô -, além das Linhas 15 (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17 (Jabaquara-Aeroporto de Congonhas-Morumbi), essas últimas em monotrilho.

Há obras previstas para serem iniciadas ainda neste ano: extensão da Linha 2 (Vila Prudente à Via Dutra), que está com licitação em andamento, e das linhas 18 (Tamanduateí até o ABC) e 6 (Brasilândia-São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada.

Ainda de acordo com a secretaria, em 2013 a CPTM começa as obras de extensão da Linha 9 até Varginha, a implantação da Linha 13, Trem de Guarulhos, e deve concluir o trecho Itapevi-Amador Bueno, da Linha 8.

Os planos do Metrô de São Paulo preveem para 2014 uma nova estação na Linha 5 e duas estações na Linha 15, que está sendo construída em elevado. A Linha 4 receberá as estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie e São Paulo-Morumbi. Já a estação Vila Sônia será entregue em 2015.

O primeiro trecho de 7,7 quilômetros da Linha 17, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi, deve estar funcionando a partir do segundo semestre de 2014.

Na lista de realizações para este ano, ainda estão previstas três novas licitações: Linha 6 (Brasilândia-São Joaquim), com 15,9 km e 15 estações; a Linha 18, (Tamanduateí-Paço Municipal - ABC), em monotrilho - a linha permitirá uma ligação direta entre a região do ABC (São Bernardo do Campo) com o sistema metroferroviário na estação Tamanduateí, em São Paulo. Com 12 estações, 14,3 km de extensão, a linha atenderá cerca de 304 mil passageiros por dia.

A terceira licitação ainda neste ano é para a extensão da Linha 2, ligando Vila Prudente à Dutra, com 13,5 km e 12 estações. Deve transportar em média 1,7 milhão de passageiros diariamente.

"Temos quatro obras do metrô em andamento com perspectiva de mais três para começar até o ano de 2014, que são a Linha 18, a extensão da 2 e a Linha 6", resume o secretário Fernandes. A proposta para a Linha 6, que ligará a Freguesia do Ó à estação São Joaquim, estava prevista para ser aberta no dia 31 de outubro. "Trata-se de uma parceria público-privada completa e arrojada, em que o capital privado vai fazer desde a execução das obras civis até a operação, passando pela compra dos trens, energia, sinalização e execução das desapropriações", diz o secretário. "È uma forma de PPP inédita", completa. Vamos ver se essa situação nova prevalece e abre um novo caminho para o futuro da infraestrutura no país", afirma.

Projeto para Estação Água Branca inclui Trem Regional, Metrô e Linha 8

13/07/2013 - G1

Mudança foi apresentada em audiência sobre futura linha até Sorocaba. Atual estrutura precisará ser demolida, mas não há data prevista.

Por Tatiana Santiago

O governo estadual realizou nesta sexta-feira (12) uma audiência pública para apresentar as diretrizes do futuro Trem Regional São Paulo-Sorocaba, que deve influenciar diretamente a vida de moradores da Água Branca, na Zona Oeste da capital paulista.

A atual estação Água Branca, da Linha 7- Rubi da Companhia Paulista dos Trens Metropolitanos (CPTM), será o ponto inicial da linha e tem previsão de investimentos para ser transformada em um complexo intermodal, com a ligação de diferentes tipos de transportes públicos em um único ponto.

No caso das instalações para abrigar o Trem Regional, a mudança ainda não tem data prevista para começar, mas a estimativa é que o edital para a contratação das empresas seja lançado em 2016.

Localizada na Avenida Santa Marina, a estação Água Branca também será integrada ao Metrô e a outras linhas de trem, como o Expresso Jundiaí.

"Ela [estação do Trem Regional] vai integrar o complexo da estação atual que atende a Linha 7 da CPTM, estará integrada à Linha 8 da CPTM, à Linha 6-Laranja do Metrô e ao Expresso Jundiaí", disse Silvestre Eduardo da Rocha, diretor de Planejamento da CPTM.

A atual Linha 8-Diamante da CPTM, que tem trajeto paralelo ao da Linha 7, terá uma nova parada na estação Água Branca. O modelo será parecido com o da estação Barra Funda.

Em janeiro, o governador Geraldo Alckmin disse que a previsão para inauguração da Linha 6 é o ano de 2020.

O início das obras da reforma da estação Água Branca ainda não foi definido, já que o projeto básico está em fase de licitação. A estação Água Branca será demolida para a construção do novo complexo. Ainda não há informações se será construída uma estação provisória no local durante as obras e se a circulação de trens no trecho será mantida.

Trem Regional
Com previsão de transportar cerca de 20 mil passageiros por dia, o Trem Regional terá quatro estações - Água Branca (São Paulo), São Roque, Brigadeiro Tobias (Sorocaba) e Sorocaba - e irá operar em velocidade comercial de 160 km/h. A linha férrea que será construída perto das rodovias Raposo Tavares e Castello Branco tem previsão inicial de R$ 4 bilhões de custos com a implantação do projeto básico.

Cada estação terá um projeto diferenciado. Nas estações intermediárias haverá estacionamentos e terminais de ônibus, já que são espaços novos e têm uma área maior.

Também estão previstos centros comerciais com lojas, lanchonetes e restaurantes. Como a estação Sorocaba está tombada pelo Patrimônio Histórico, a inclusão de serviços ficará restrita. "Os serviços internos dos trens passarão por uma análise do que oferecer, já que ter um restaurante pode não compensar, porque o tempo de trajeto é curto", ressaltou Rocha.

Durante os finais de semana e feriados, o número de 54 viagens diárias deve cair e o intervalo entre os trens deve ser superior a 15 minutos.

O edital para a licitação do início das obras está previsto somente para 2016. A previsão é que a passagem tenha valor competitivo com as tarifas rodoviárias, que hoje custam, em média, R$ 20.

Fonte: Do G1 São Paulo

Prefeito de Campinas propõe discussão sobre metrô na cidade

07/072013 - Correio Popular de Campinas

Jonas está de olho nos R$ 50 bilhões que o governo federal vai destinar para mobilidade urbana

Por Milene Moreto

Em meio às reivindicações pela melhora no sistema de transporte público em todo o Brasil, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), quer se antecipar para propor projetos ao governo federal diante do anúncio da liberação de R$ 50 bilhões para a mobilidade urbana. O prefeito afirmou que não descarta apresentar uma proposta de metrô para a cidade. Nos últimos anos, a discussão sobre a evolução do sistema do transporte coletivo teve o foco nos corredores do Campo Grande e Ouro Verde e no projeto do Veículo Leve sobre Trilhos, uma espécie de trem de superfície. Até agora, a única solução consolidada foi a dos corredores, que já têm até recursos da ordem de R$ 350 milhões liberados para a sua construção.

Segundo o presidente da Empresa de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Sérgio Benassi, o momento é de "retirar das gavetas" as propostas para o transporte em Campinas, entre elas a do metrô. "A cidade é cortada por cinco ferrovias desmontadas. Temos de pensar em um plano ferroviário. Seria um luxo desconsiderar o metrô. Campinas é uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes projetada para carros. Temos sérios gargalos no trânsito e precisamos priorizar o transporte coletivo de massa."

Propostas

Benassi defende que Campinas prepare um pacote de medidas para o transporte público que inclua as malhas ferroviária e rodoviária. Segundo ele, a estratégia de priorizar carros gerou atrasos. "A escala de investimentos é gigantesca. Não tem instrumentos, tecnologia. A cidade também tem a sua dificuldade orçamentária. O que nós precisamos entender agora é a demanda das ruas. Precisamos enfrentar o problema. Para isso, o BRT é fundamental. O VLT é um modelo e precisamos nos preparar para o metrô. É difícil imaginar uma solução para o transporte em Campinas sem pensar no metrô", disse.

Depois do anúncio de que a verba para a mobilidade urbana será liberada pelo governo federal, Benassi afirmou que analisa vários projetos. Entre eles, ampliação do monitoramento do tráfego, gerenciamento e planejamento dos custos do transporte público, uma proposta para novos corredores e a utilização das linhas férreas — que inclui o metrô. "Campinas tem uma vantagem por ter o traçado nas mãos, o que reduz custo de implantação. O que precisamos agora é definir ajustes de traçados para poder consolidar um futuro projeto", disse.

Corredores

Apesar da proposta do metrô, que depende de um projeto e é vista como solução a médio e longo prazo, as primeiras mudanças no transporte em Campinas serão os corredores do BRT (Bus Rapid Transit), no Campo Grande e no Ouro Verde. O governo Jonas quer ampliar as ligações com o Centro — para Benassi, existem outros eixos estruturantes que precisam se transformar em corredores, como ligação de Sousas, Barão Geraldo, Amarais e Valinhos com o Centro. "Um exemplo hoje do que é inadmissível é a única ligação com a região do Aeroporto de Viracopos ser uma rodovia. Precisamos de um corredor para isso."

Há também no Executivo o temor de que os recursos destinados para construção dos dois primeiros corredores não sejam suficientes para o projeto. "Teremos a dimensão do valor assim que o projeto ficar ponto. Vamos lançar novamente o edital na próxima semana", afirmou Benassi. Caso haja previsão de um gasto maior, Jonas quer que a diferença seja incluída na futura verba distribuída pela presidente Dilma Roussef (PT). A licitação para a contratação da empresa que fará o projeto dos corredores fracassou este mês. O governo corre contra o tempo porque precisa apresentar a proposta até outubro.

Fonte: Correio Popular de Campinas