quarta-feira, 23 de novembro de 2011

METRÔ DE SÃO PAULO LANÇA PRIMEIRO RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

23/11/2011 - Metrô SP

O Metrô de São Paulo dá mais um passo importante na prestação de contas ao público, ao realizar o primeiro Relatório de Sustentabilidade.

Além de apresentar os principais indicadores sociais, ambientais e econômicos com base nas ações realizadas no ano de 2010, destaca a expansão da rede como principal ação rumo à sustentabilidade e os desafios que estão sendo enfrentados para promover a ampliação das linhas, assim como as ações para garantir a manutenção de um serviço reconhecido pela população.

"Nossa meta é ampliar os benefícios socioambientais já proporcionados atualmente com a rede metroviária, para que se enfrente o grande desafio do setor de transportes, que é garantir a mobilidade urbana, integrando a vitalidade da economia, a preservação do meio ambiente e a saúde humana", diz Sérgio Avelleda, Diretor-Presidente do Metrô.

O Relatório foi elaborado com base na metodologia da Global Reporting Initiative - GRI, organização internacional que estabelece diretrizes e indicadores de desempenho para a elaboração de relatórios de sustentabilidade, como utilizado por outros metrôs no mundo, como o de Hong Kong (China), Porto (Portugal), Lisboa (Portugal) e Bilbao (Espanha).

O Relatório de Sustentabilidade 2010 do Metrô está disponível para download clicando aqui.

Linha Norte-Sul recebe primeiro trem reformado

21/11/2011 - Via Trõlebus

Mais um trem reformado do Metrô entra em operação. Neste final de semana a composição J31 que foi reformada pela Bombardier foi flagrada pelo fotógrafo Rafael Asquini, parceiro do portal Via Trolebus.

Assim como os outros trens que serão modernizados, a composição possui ar-condicionado, câmeras de vigilância (quatro por carro), sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays), monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (data bus) e sistema de freios com controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho em condições de baixa aderência, situação comum nos dias de chuva.
Ao todo serão 98 trens reformados, e posteriormente mais 11 da frota E que passarão por modernização.

Por Renato Lobo
 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Início das obras do metrô para Guarulhos Previsto em 2013

22/11/2011 - Via Trólebus

Prevista para estar em operação antes do final de década, a Linha 19 – Celeste vai ligar a zona Sul da capital paulista até Guarulhos. O site Diário de Guarulhos trouxe uma entrevista com o arquiteto e urbanista Alberto Epifani, gerente de Planejamento e Integração do Metrô. Segundo ele, a linha 19-Celeste cortará o município longitudinalmente, com estações na Av. Tancredo Neves, Centro (Guarulhos), Anel Viário (Castelo Branco), Vila Endres e Fernão Dias, seguindo em direção à estação Dutra. Esta última servirá para baldeação com outra linha prevista, a 15 – Branca que seguirá até a Penha, Vila Formosa, Anália Franco e Vila Prudente.
“O governador Geraldo Alckmin fez questão de que a linha Celeste seguisse até Guarulhos, pois os estudos iniciais previam que ela deveria terminar na Vila Maria”, disse Epifani. De acordo com o arquiteto, o prazo para conclusão dessas linhas de metrô será 2018. “São muitas as etapas necessárias para se construir uma linha: diretrizes, projeto funcional, licença ambiental, desapropriações, projeto executivo e execução. As obras mesmo devem começar só em 2013, com recursos do Tesouro ou, talvez, parte delas, numa PPP (Parceria Público Privada).”
O ramal celeste nasce na estação Água Espraiada onde fará integração com a Linha 5 – Lilás e o monotrilho da Linha 17 – Ouro. Depois cruza pela futura Linha 20 – Rosa na estação Hélio Pelegrino. Sobe pelo bairro dos jardins, cruza com a estação Brigadeiro da Linha 2 – Verde. Desce em direção ao centro cruzando com as Linhas 6 – Laranja, 3 – Vermelha na estação Anhangabaú, 1 – Azul na estação São Bento, 4 – Amarela na futura estação Pari, seguindo até Vila Maria, Dutra chegando ao município de Guarulhos.

Por Renato Lobo

 

Justiça de São Paulo libera obras da Linha 5 do Metrô

22/11/2011 - Revista Consultor Jurídico

Para o Ministério Público, a irregularidade causou prejuízo de R$ 327 milhões.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Roberto Bedran,  liberou nesta terça-feira (22/11) as obras da Linha 5-Lilás (Adolfo Pinheiro- Chácara Klabin) do Metrô de São Paulo. As obras foram suspensas na última sexta-feira (18/11), em liminar concedida pela 9ª Vara da Fazenda Pública do Estado, que acolheu denúncia do Ministério Público por suspeita de irregularidade na licitação.

Em sua decisão em recurso apresentado pela Procuradoria Geral do Estado, o presidente do TJ alegou que a suspensão dos contratos “importará em grave dano à ordem administrativa e à economia pública”.  O desembargador alega também que a paralisação das obras “implicará prejuízo mensal da ordem de mais de R$ 85 milhões, ao passo que, com a operação da linha, os ganhos aos cofres públicos podem superar a cifra de R$ 1 bilhão por mês”.

Bedran, porém, manteve o afastamento do presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, determinado pelo juízo de primeira instãncia por entender que isso “afeta predominantemente o interesse pessoal do administrador”.

De acordo com o Ministério Público, havia indícios de fraude na licitação pela prática de cartel por parte das empresas concorrentes, porque um jornalista teve conhecimento dos vencedores antes do anúncio oficial. Para o Ministério Público, a irregularidade causou prejuízo de R$ 327 milhões.

Em nota, o Metrô afirmou que o resultado da licitação "não deu prejuízo de R$ 327 milhões, como afirma o Ministério Público Estadual".  "Este cálculo, equivocado e rudimentar, parte de pressupostos errados que nunca fizeram parte deste edital. A empresa que ofereceu menor preço em diversos lotes já havia vencido a primeira licitação, realizada um ano antes, e, portanto, sabia que, pelas regras deste edital, estava impedida de ganhar novos lotes", diz o texto.

Clique aqui para ler a deicsão do presidente do TJ-SPP

Fonte: Revista Consultor Jurídico

Metrô SP paralisa obras da Linha 5-Lilás

22/11/2011 - Valor Econômico

O Metrô de São Paulo determinou nesta segunda-feira a paralisação das obras da Linha 5-Lilás, após notificação da Justiça.  A ação é movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), por suspeita de que a licitação cause prejuízos aos cofres públicos. O descumprimento da decisão judicial acarretaria multa diária de R$ 100 mil.

Outra determinação da Justiça foi a de que o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, seja afastado das suas funções. No entanto, como a Secretaria de Transportes Metropolitanos, que tem autoridade para tomar essa decisão, ainda não foi notificada, Avelleda continua no cargo.

Segundo a assessoria do Metrô, após ser notificada a companhia enviou carta às construtoras responsáveis pelas obras pedindo que os trabalhos fossem suspensos. As empresas em questão são as construtoras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Mendes Junior, Heleno Fonseca, Triunfo, Carioca, Cetenco, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e CR Almeida.
A Procuradoria Geral do Estado, por sua vez, entrou hoje com um recurso no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) buscando a liberação das obras.

De acordo com o Ministério Público, havia indícios de fraude na licitação pela prática de cartel por parte das empresas concorrentes. O MPE comunicou os fatos ao presidente do Metrô solicitando que, diante dos indícios, não desse início à execução dos contratos. Mesmo assim, o Metrô deu prosseguimento à contratação.

Em sua decisão, a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti classificou como “inaceitável” o que seria a manobra dos concorrentes da licitação para benefício próprio. “Eventual atraso na conclusão [das obras] não será tão desastroso do que a continuidade de uma fraude, ou melhor, a chancela de um conluio entre particulares em benefício próprio (visando mais lucros e menos gastos com a obra pública)”, diz o texto.

domingo, 20 de novembro de 2011

Metrô não vê razão para cancelar contrato

20/11/2011 - Revista Ferroviária

A distorção no processo licitatório apontada pelo MPE ocorreu porque o edital previa que cada empresa só podia vencer um dos oito lotes em disputa.

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, que gerencia o Metrô, afirmou, em nota, que ainda não foi intimada da decisão da Justiça de parar a ampliação da Linha 5-Lilás, mas recorrerá 'por uma questão de justiça'. Argumenta ainda que a decisão de afastar o presidente da companhia, Sérgio Avelleda, é 'totalmente descabida'. 'A licitação não foi feita em sua gestão (ele era presidente da CPTM na época) e a decisão de prosseguir os contratos foi tomada por toda a diretoria do Metrô com base no processo administrativo'.

O governo segue explicando que a paralisação das obras 'não tem provas materiais e submeteria o Estado ao risco de uma longa demanda jurídica e prejuízos de toda sorte. A população seria prejudicada duas vezes: na paralisação das obras e no risco de pagamento, com dinheiro público, de indenizações a empresas privadas'.

No texto, a secretaria argumenta que 'o resultado da licitação não deu prejuízo de R$ 327 milhões, como afirma o Ministério Público Estadual' e que o cálculo feito pelo MPE é 'equivocado e rudimentar', por partir de pressupostos 'errados', que nunca estiveram no edital de licitação que definiu os vencedores.

A distorção no processo licitatório apontada pelo MPE ocorreu porque o edital previa que cada empresa só podia vencer um dos oito lotes em disputa. Isso significa que a empresa ganhadora para as obras do lote 1, por exemplo, não teria as propostas para os demais trechos abertas, mesmo que oferecesse o valor mais baixo. Com isso, o MPE calculou o prejuízo em R$ 327 milhões, pela diferença entre as propostas mais baratas e as que venceram, mais caras.

A secretaria não informou se recursos públicos já foram transferidos às empresas que fariam a obra. Pela decisão da Justiça, qualquer valor já pago terá de ser ressarcido. Mas a secretaria informa que 224 imóveis desapropriados para a obra já estão em fase final de demolição. 'A licença de instalação foi expedida pela Cetesb em 1.º de novembro, o que já permite o início da construção das novas estações', afirma o texto.

De acordo com a decisão da juíza Simone Casoretti, a permanência de Avelleda na presidência demonstraria 'a conivência do Judiciário com as ilegalidades praticadas por administradores que não respeitam leis, a moral e os demais princípios que devem nortear a atuação de todo agente público'. A juíza ainda diz que, no cargo, Avelleda poderia continuar a beneficiar as empresas fraudadoras da licitação.

Atrasos. O prolongamento da Linha 5-Lilás já começou com um ano de atraso, em 2010, após suspeita de fraude na licitação. Pelo cronograma inicial, as cinco primeiras estações ficariam prontas ainda no ano passado. Com a paralisação, o prazo foi esticado para 2014. / BRUNO RIBEIRO, MARCELO GODOY E NATALY COSTA

sábado, 19 de novembro de 2011

A Justiça determinou ontem a paralisação das obras da Linha 5-Lilás do metrô de São Paulo e o afastamento de Sérgio Henrique Passos Avelleda da presidência da empresa

19/11/2011 - O Estado de São Paulo

O Ministério Público Estadual (MPE) sustenta que houve conluio entre as empresas para fraudar a concorrência. Além disso, só o modelo de licitação adotado teria causado um prejuízo de R$ 327 milhões aos cofres públicos. Avelleda é acusado de validar os contratos mesmo sabendo das irregularidades.

A denúncia de conluio entre as empresas foi feita em abril de 2010. O governo suspendeu a licitação, mas a retomou em junho deste ano. A decisão da juíza Simone Casoretti, da 9.ª Vara da Fazenda Pública, é baseada em ação da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social contra essa decisão do governo.

Segundo a juíza, Avelleda, apesar de alertado pela Promotoria, decidiu assinar os contratos. Para a magistrada, a continuidade das obras só causaria "mais prejuízos aos interesses públicos, porque é inaceitável que uma obra pública seja objeto de 'partilha' entre empresas de engenharia, que, sem escrúpulos, manobram o certame em seu favor".

O Metrô, Avelleda e as empresas - algumas das maiores construtoras do País - negam as acusações e dizem não haver provas. "A fraude é evidente", disse o promotor Marcelo Milani. A juíza mandou ainda que o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afaste Avelleda. Em caso de descumprimento, Fernandes terá de pagar multa diária de R$ 100 mil. Caso as obras prossigam, o Metrô deve pagar multa idêntica.

A decisão não afeta as obras do primeiro lote - que liga a Estação Largo 13 à futura Estação Adolfo Pinheiro. A ação do MPE pede o cancelamento dos contratos dos lotes 2 ao 8 - são 3,5 km até a Chácara Klabin, na zona sul. São sete contratos, que chegam a R$ 4,04 bilhões. Até as 20 horas de ontem, o Metrô não havia sido notificado.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

São Paulo terá 137 km de Metrô em 2018

17/11/2011 - Via Trólebus

Contra o caótico trânsito da capital paulista, nada melhor que uma rede de transportes que atenda satisfatoriamente a população, e o Metrô é uma das soluções. De acordo com o presidente da Companhia, Sérgio Henrique Passos Avelleda, até 2018 a extensão das linhas de metrô na capital paulista passará dos atuais 70 km para 137 km.

Para isso, o governo do Estado vai investir R$ 30 bilhões. Além dos investimentos próprios, o Metrô também já tem definidas novas parcerias público-privadas (PPP) para a expansão e implantação de novas linhas, como foi feito na Linha 4-Amarela, inaugurada este ano. Entre as linhas programadas estão a ligação do aeroporto de Congonhas ao sistema; uma linha que vai ligar a capital ao ABC; outra que vai até Guarulhos e a expansão da linha 4 – Amarela até Taboão da Serra, o que leva o Metrô de SP para fora das fronteiras do município. “Estes investimentos são irreversíveis, já estão com recursos garantidos no orçamento”, afirma. O volume de passageiros transportados deve saltar dos atuais 3,85 bilhões de pessoas por mês para 5,3 bilhões mensais em 2015.

Destes 137 km de Metrô, pelo menos 100 já estarão prontos até 2015 se tudo ocorrer dentro dos planos do governo. Esses 30 km a mais estão inclusos a extensão da Linha 4 – Amarela até a Vila Sonia, a extensão da Linha 5 – Lilás até Chácara Klabin, além dos monotrilhos das linhas 2 – Verde e 17 – Ouro.

Por Renato Lobo, com as informações de Revista Ferroviária
 

PPPs podem investir até R$ 40 bi em SP

17/11/2011 - Valor Econômico

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, apresentou uma carteira de projetos de Parceria Público-Privada (PPP) de até R$ 40 bilhões para acelerar os investimentos no Estado. São 18 empreendimentos nas áreas de saneamento, mobilidade urbana, saúde, habitação e sistema prisional. Sete deles, no entanto, já existiam na gestão anterior e continuam em fase de estudo. As PPPs vão deslanchar à medida que o Estado incorporar esse tipo de investimento como regra. Antes, PPP era exceção, diz Afif Domingos.

O Estado de São Paulo possui três PPPs em operação, a Linha 4 do Metrô, a estação de tratamento de água de Taiaçupeba (Sabesp) e a modernização da linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre os projetos mais antigos (quatro anos), estão a finalização e operação da segunda fábrica da Fundação de Remédio Popular (Furp), no município de Américo de Brasiliense, o trem expresso Bandeirantes e a construção de presídios.

Alguns empreendimentos fazem parte dos planos do Estado há dois anos: o VLT na Baixada Santista, a duplicação da rodovia Tamoios (litoral norte), a gestão do Bilhete Único Metropolitano (ônibus interurbano, metrô e trem), e projetos de saneamento. Considerando apenas esses projetos mais atrasados, os investimentos somam R$ 12,5 bilhões.

Para empresários, a demora para que os projetos saiam do papel se deve à dificuldade de o Estado dar garantias aos investidores. Estamos ainda no início do processo de PPPs, é preciso que os planos do governo caiam na confiança dos investidores. Ainda há ceticismo em relação ao programa de garantias, diz Arlindo Moura, presidente do Conselho da Apeop, entidade que representa os empreiteiros de obras públicas de São Paulo. O presidente da Apeop, Luciano Amadio, diz que falta mais empenho do governo para viabilizar as PPPs.

Segundo Afif Domingos, porém, o Estado conta com o incentivo da iniciativa privada para alavancar o processo, através das manifestações de interesses. Precisamos da pressão do ercado para acelerar a burocracia pública.

Dentre os novos projetos colocados em estudo no Conselho Gestor de PPPs, estão empreendimentos de mobilidade urbana como o trem expresso ABC (R$ 1,27 bilhão), a Linha 6-laranja do Metrô (Brasilândia-São Joaquim), um trem para Campos do Jordão (R$ 50 milhões) e uma rede de trens metropolitanos formada pelas linhas que ligarão a capital a Santos, Sorocaba, Campinas e São José dos Campos (R$ 16 bilhões).

No setor de saneamento, Afif Domingos citou projetos da Sabesp para investimento nos sistemas de água e esgoto nas bacias de São Lourenço, Baixada Santista, Sarapuí, Sorocaba, Médio Tietê e Litoral Norte, e a manutenção da calha do rio Tietê. Outros projetos são a construção de casas populares (R$ 5 bilhões), piscinões (R$ 814 milhões), hospitais, parques tecnológicos e um pátio de desmanche de veículos, além da ampliação do Centro de Exposições Imigrantes (R$ 300 milhões).

De acordo com o vice-governador, até o fim do ano o governo apresentará projeto integrado de expansão do Metrô com PPPs. A ideia é que, com a concessão das novas linhas, previstas para serem entregues em 2025, possamos adiantar a expansão para 2018.

domingo, 13 de novembro de 2011

Metrô deve ganhar novas saídas para a Paulista

13/11/2011 - Exame

Uma opção é abrir uma saída para a Rua Bela Cintra, que absorveria passageiros por trás da Estação Paulista. O trânsito de passageiros é lento no local

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo

São Paulo - O Metrô de São Paulo estuda criar mais acessos para absorver uma parte dos passageiros que usam a conexão entre as Estações Paulista (Linha 4-Amarela) e Consolação (Linha 2-Verde), um dos gargalos do sistema.

"Construir novas saídas para as pessoas que vão para a Avenida Paulista está sendo estudado", diz Sérgio Avelleda, presidente do Metrô.

Muitos passageiros que desembarcam na Estação Paulista - que só dá vazão para a Rua da Consolação - usam o túnel e as plataformas da Estação Consolação como rota alternativa para sair na Paulista.

O problema é que esse trânsito de passageiros que só querem sair do metrô conflita com a movimentação dos usuários que entram e desembarcam dos trens na Estação Consolação, além de tornar a travessia do túnel de ligação mais lenta.

Segundo apurou a reportagem, um dos pontos considerados para receber uma nova entrada é o terreno na esquina da Rua da Consolação com a Avenida Paulista. No local, funciona um elevador para que pessoas com mobilidade reduzida entrem na Estação Consolação. No subsolo, esse acesso está fisicamente conectado ao túnel de passagem dos usuários.

Outra opção é abrir uma saída para a Rua Bela Cintra, que absorveria passageiros por trás da Estação Paulista.

Linha 4 - A concessionária ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela, avalia a possibilidade de construir a extensão de cerca de 3 km do ramal até Taboão da Serra, na Grande São Paulo, prometida pelo governo do Estado. Duas estações seriam abertas no trecho: Jardim Jussara e Taboão da Serra.

Fonte: Revista Exame/Abril
 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Metrô SP começa escavações da ampliação da Linha 5

11/11/2011 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo finaliza as desapropriações no trecho de 11,5 km por onde passará a extensão da Linha 6 – Lilás, ligando os bairros do Largo Treze e Chácara Klabin, ambos na zona sul da cidade. Ao todo foram desapropriados 7 mil m² ao longo da extensão, correspondente a 16 imóveis em Santos Amaro, Itaim-Bibi e Vila Mariana. As escavações começam na próxima semana.

Com a conclusão dos 11,5 km, previstos para 2015, a Linha 5-Lilás terá ao todo 20 km de extensão, passando a atender uma demanda diária superior a 600 mil passageiros.

Metrô SP começa escavações da ampliação da Linha 5

11/11/2011 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo finaliza as desapropriações no trecho de 11,5 km por onde passará a extensão da Linha 6 – Lilás, ligando os bairros do Largo Treze e Chácara Klabin, ambos na zona sul da cidade. Ao todo foram desapropriados 7 mil m² ao longo da extensão, correspondente a 16 imóveis em Santos Amaro, Itaim-Bibi e Vila Mariana. As escavações começam na próxima semana.

Com a conclusão dos 11,5 km, previstos para 2015, a Linha 5-Lilás terá ao todo 20 km de extensão, passando a atender uma demanda diária superior a 600 mil passageiros.

Linha 6-Laranja do Metrô de SP tem oito interessados

11/11/2011 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo já recebeu oito manifestações de interesse para o desenvolvimento dos estudos e da modelagem para a implantação da futura Linha 6-Laranja, que ligará Brasilândia a estação São Joaquim da Linha 1-Azul. Os nomes das empresas interessadas não foram divulgados, porém a construtora Odebrecht, representada pela Odebrecht Transport, já havia manifestado interesse em realizar os estudos de engenharia, levantamento de dados, aspectos legais, modelagem e viabilidade econômico-financeira para a construção da linha.
O edital foi publicado no dia 05 de outubro e as empresas terão até o início de março para apresentar as propostas.

Quando finalizada, a Linha 6-Laranja terá 15,9 km e 15 estações, conectando a região noroeste ao centro de São Paulo. A demanda prevista é de aproximadamente 640 mil passageiros por dia no trecho Brasilândia-São Joaquim. As obras deverão começar no segundo semestre de 2012, com previsão de conclusão em 2016.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Metrô começa segunda fase da Linha 4-Amarela

10/11/2011 - Valor

SÃO PAULO – O Metrô de São Paulo abriu nesta quinta-feira os envelopes da concorrência internacional para as obras da segunda fase da Linha 4-amarela, que incluem a construção das estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis e Morumbi, além de um terminal de ônibus ao lado da futura Estação Vila Sônia. Segundo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, no entanto, o nome do vencedor somente deverá ser divulgado daqui a um mês, após análise técnica.

“A Linha 4 pela primeira vez deu uma característica de rede para o Metrô, e agora vamos finalizá-la”, diz Avelleda, que participou nessa quinta-feira do evento Negócios nos Trilhos, em São Paulo. A licitação foi aberta em setembro. Nem o presidente do Metrô nem a assessoria de imprensa souberam informar o valor do investimento até o momento.

Uma segunda licitação será realizada no dia 1º de dezembro, com abertura das propostas para a construção da estação final Vila Sônia e extensão da linha em 1,5 km de túnel. Já para a implantação de sistemas está prevista licitação específica, ainda não definida. O investimento total para a conclusão da Linha 4 –Amarela, considerando as duas licitações lançadas, mais a parte de sistemas, será de R$ 1,8 bilhão.

Hoje a linha está em operação da Estação Luz, no centro da capital paulista, até a Estação Butantã, zona Oeste, com seis estações abertas. A segunda fase, com as outras cinco estações, deve ficar pronta em 2014.

(Samantha Maia | Valor)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Linha Amarela bate recorde e 510 mil passageiros lotam trens do Metrô

07/11/2011 - R7

Número foi registrado na última sexta. Previsão é de 700 mil passageiros em 2012

Dois meses após a inauguração das estações República e Luz, a linha 4-Amarela ultrapassou a marca de 500 mil passageiros por dia. O número equivale a um crescimento de 238% de usuários em comparação com o período anterior à abertura das novas estações, em 14 de setembro. Nesta data, cerca de 214 mil passageiros circulavam pela linha.

O recorde de usuários que circulam pelas seis estações da linha 4-Amarela (Luz, República, Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã) foi registrado na última sexta-feira (4), quando 510 mil passageiros utilizaram o serviço. No dia 30 de setembro, primeiro dia de funcionamento pleno (das 4h40 à meia-noite) de todos os terminais da linha, a concessionária que administra a via contabilizou 433 mil usuários.

O número de passageiros está dentro da previsão da ViaQuatro, que projetava esse volume de usuários até o final deste ano. A previsão é de que, em 2012, a média de passageiros cresça, gradativamente, até atingir a marca de 700 mil por dia.

A linha 4-Amarela se liga à linha 2-Verde na estação Paulista, à linha 9-Esmeralda da CPTM na estação Pinheiros, à linha 3-Vermelha na estação República e às linhas 1-Azul do Metrô, 7-Rubi e 11-Coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na Estação Luz.

Histórico

O projeto da linha Amarela começou em 2001 e, na época, a estimativa era concluir as obras até 2006. Em 2007, já atrasada, a construção sofreu um acidente, com a abertura de uma cratera de 80 m que matou sete pessoas.

O projeto prevê 11 estações, que vão passar pelas regiões da Consolação, Butantã e Pinheiros. A previsão é de que toda a linha esteja funcionando até 2014.

A construção da linha 4 foi marcada por diversos problemas. O mais grave deles ocorreu justamente nas obras da estação Pinheiros, em 12 de janeiro de 2007. A área desabou, formando uma cratera gigante e matando sete pessoas. As buscas pelas vítimas duraram 13 dias.

Os mortos identificados foram o motorista do micro-ônibus tragado pela cratera, Reinaldo Aparecido Leite, de 40 anos; o cobrador, Wescley Adriano da Silva, de 22 anos, a passageira Valéria Alves Marmit, de 37 anos e o funcionário público Marcio Rodrigues Alambert, de 31 anos. Uma pessoa que passava pelo local no momento do desastre, a aposentada Abigail Rossi de Azevedo, de 75 anos; o office-boy Cícero dos Santos, de 60 anos, e o motorista Francisco Sabino Torres, de 48 anos, funcionário da obra, também morreram.