terça-feira, 26 de novembro de 2013

Bilhete Único Mensal valerá também para Metrô e CPTM

18/11/2013 - Folha de S. Paulo

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu aderir ao Bilhete Único Mensal, uma das principais promessas de campanha do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT).

Com o acordo, o cartão emitido pela prefeitura poderá ser utilizado tanto nos ônibus municipais quanto no metrô e nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Por uma tarifa única, o passageiro terá direito a quantas viagens quiser em um mês.

O valor, que para uso apenas nos ônibus foi estabelecido pela prefeitura em R$ 140, deverá aumentar.

A decisão do governo tucano foi informada a Haddad nesta segunda-feira pelos secretários Edson Aparecido (Governo) e Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos).

Na reunião, foram apresentados dados sobre o impacto financeiro da medida, prevista inicialmente para começar no dia 30 de novembro.

Desde abril, quando começou o cadastro de interessados no novo bilhete, o Estado dizia aguardar estudos para tomar uma decisão.

IMPACTO

O bilhete mensal deverá aumentar os gastos públicos com transporte, em um contexto de queda nas receitas devido ao congelamento das tarifas após os protestos de junho.

Só a prefeitura estima um aumento de R$ 400 milhões por ano em subsídios.

As equipes voltarão a se reunir nesta terça-feira para acertar pontos do acordo, entre eles o valor que será cobrado.

Em nota, o governo estadual informou querer criar também um "Bilhete Mensal dos Trilhos", que valeria apenas no metrô e nos trens.

"Os valores dos novos bilhetes e detalhes sobre seu funcionamento estão em fase final de definição e serão anunciados na quinta-feira", afirmou o governo estadual.

Já Haddad disse que estão sendo feitas "as últimas contas". "A parte técnica tem um pequeno detalhe, a parte tarifária tem um pequeno detalhe. Diria que estamos às vésperas, talvez, de um anúncio positivo para acidade", disse.

A adesão do governo do Estado vai na contramão das críticas feitas pelo PSDB durante a campanha eleitoral.

Em 2012, o então candidato tucano José Serra classificou o bilhete mensal, que existe em outros países, como uma "enganação".

A expectativa é que o número de cadastrados no bilhete, hoje em 120 mil, aumente com a entrada do metrô.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Bilhete Único Mensal valerá também para Metrô e CPTM

18/11/2013 - Folha de S. Paulo

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu aderir ao Bilhete Único Mensal, uma das principais promessas de campanha do prefeito paulistano Fernando Haddad (PT).

Com o acordo, o cartão emitido pela prefeitura poderá ser utilizado tanto nos ônibus municipais quanto no metrô e nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Por uma tarifa única, o passageiro terá direito a quantas viagens quiser em um mês.

O valor, que para uso apenas nos ônibus foi estabelecido pela prefeitura em R$ 140, deverá aumentar.

A decisão do governo tucano foi informada a Haddad nesta segunda-feira pelos secretários Edson Aparecido (Governo) e Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos).

Na reunião, foram apresentados dados sobre o impacto financeiro da medida, prevista inicialmente para começar no dia 30 de novembro.

Desde abril, quando começou o cadastro de interessados no novo bilhete, o Estado dizia aguardar estudos para tomar uma decisão.

IMPACTO

O bilhete mensal deverá aumentar os gastos públicos com transporte, em um contexto de queda nas receitas devido ao congelamento das tarifas após os protestos de junho.

Só a prefeitura estima um aumento de R$ 400 milhões por ano em subsídios.

As equipes voltarão a se reunir nesta terça-feira para acertar pontos do acordo, entre eles o valor que será cobrado.

Em nota, o governo estadual informou querer criar também um "Bilhete Mensal dos Trilhos", que valeria apenas no metrô e nos trens.

"Os valores dos novos bilhetes e detalhes sobre seu funcionamento estão em fase final de definição e serão anunciados na quinta-feira", afirmou o governo estadual.

Já Haddad disse que estão sendo feitas "as últimas contas". "A parte técnica tem um pequeno detalhe, a parte tarifária tem um pequeno detalhe. Diria que estamos às vésperas, talvez, de um anúncio positivo para acidade", disse.

A adesão do governo do Estado vai na contramão das críticas feitas pelo PSDB durante a campanha eleitoral.

Em 2012, o então candidato tucano José Serra classificou o bilhete mensal, que existe em outros países, como uma "enganação".

A expectativa é que o número de cadastrados no bilhete, hoje em 120 mil, aumente com a entrada do metrô.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Metrô apresenta primeiro novo trem da Linha 5-Lilás

12/11/2013 -  Portal do Governo do Estado

As demais composições serão entregues até o final do ano e ao longo do ano de 2014



Para reforçar a frota atual de 8 trens da Linha 5-Lilás (que está em obras de expansão entre as estações Largo Treze e Chácara Klabin), o Governo do Estado apresentou nesta segunda-feira, 11, o primeiro novo trem de um conjunto de 26 composições que vai operar nesta linha. O trem já está no Pátio Capão Redondo.

"Cada trem tem capacidade para dois mil passageiros, é um trem muito mais moderno. Se você comparar com esse que está aqui ao lado, de 11 anos atrás, você vai verificar o quanto avançou a tecnologia. Motorização, torque, sistemas de frenagem, duplo ar condicionado, vagão continuo, então mais conforto, mais segurança, lâmpadas led, sustentabilidade, detecção de problema de fumaça, de incêndio, enfim, é tecnologia de ponta", disse o governador.

O investimento total para fabricação dos trens foi de R$ 615,10 milhões. As demais composições serão entregues entre o final deste ano e durante o ano de 2014, para iniciarem os testes e serem liberados para a operação na Linha 5-Lilás. Agora, a nova composição passará por testes dinâmicos de validação nas vias do Metrô. A segunda composição já foi montada e finalizará os testes estáticos ainda este mês.

Os novos trens não terão mais divisão entre os carros e contarão com um amplo corredor de passagem entre um vagão e outro. A principal novidade da nova composição é sua tecnologia sustentável: a iluminação interna deste trem será por luzes de led que são mais eficientes, econômicas e duráveis em relação às lâmpadas convencionais, além da utilização de baterias alcalinas e o uso de lubrificantes ecologicamente corretos que reduzem o desgaste entre as rodas e os trilhos.

Fonte: Do Portal do Governo do Estado 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Metrô - Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC vencem licitação em SP

07/11/2013 -  Valor Econômico

Leia: Consórcio Move São Paulo, com Odebrecht e Queiroz Galvão, leva linha-6 do Metrô



Os vencedores da licitação de concessão da linha 6-Laranja do metrô paulistano - Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC - usarão as construtoras dos próprios grupos para a execução das obras do empreendimento. Essa foi a estratégia escolhida para diminuir os riscos de prazo exigidos em contrato.

Usando as empresas do próprio grupo para obras, o consórcio evita pressões de terceiros para renegociação de valores, por exemplo. Os três grupos estão no consórcio Move São Paulo, que foi confirmado ontem pelo governo do Estado de São Paulo como o vencedor da concessão - após ter sido o único a apresentar uma proposta. O pouco interesse da iniciativa privada foi causado pelos riscos da modelagem elaborada, segundo fontes do setor.

De acordo com o edital, as obras devem ser concluídas em até seis anos após a assinatura do contrato de concessão. Mas um desses anos está reservado para a elaboração dos projetos de engenharia - portanto, a obra em si terá cinco anos.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, aprovou o resultado, apesar da presença de apenas um consórcio. "Foi uma pena aparecer só um, mas é um consórcio grande e experiente", disse.

Segundo ele, uma nova concessão em modelagem de PPP terá edital publicado ainda neste mês. Será o da linha 18-Bronze do metrô, um monotrilho ligando o Centro da capital ao município São Bernardo do Campo, na região do ABC. O investimento é em torno de R$ 4 bilhões, quase metade da linha 6-Laranja. "Elas [as duas linhas] têm quase o mesmo tamanho, mas o monotrilho é praticamente a metade do preço no investimento inicial", disse.

No caso da futura licitação, a modelagem também será a de uma "PPP integral", como chama o governo, por envolver investimentos, compra de equipamentos e operação. No modelo anterior, para a linha 4-Amarela (que já entrou em operação comercial), o Estado banca a construção e a iniciativa privada fica responsável por itens como equipamentos, material rodante e operação.

No caso da linha 6-Laranja, a obra é estimada pelo governo em R$ 8,9 bilhões. O Tesouro estadual, com ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), participa com 50% do montante, conforme a modelagem de parceria público-privada (PPP). O Estado pagará ainda pelas desapropriações, que adicionam R$ 673,64 milhões ao custo total.

O consórcio ofereceu a contraprestação pecuniária de R$ 606,7 milhões, praticamente sem desconto em relação ao preço máximo estabelecido. Esse montante é o que será pago pelo Estado anualmente à concessionária durante a operação comercial da linha. Além dessa receita, a concessionária também receberá R$ 1,60 por passageiro transportado, em valores de fevereiro de 2013. Estão previstos 600 mil passageiros ao dia.

Essa foi a segunda licitação para o empreendimento. A primeira não atraiu nenhuma interessada. O governo paulista, então, modificou o edital para assumir integralmente o custo de desapropriações e reassentamentos, reajustar os preços estimados e deixar mais evidente a ausência de cobrança de PIS-Cofins.

A linha 6 vai ligar a Vila Brasilândia, na zona norte da capital paulista, à estação São Joaquim (linha 1-Azul). Terá 15 quilômetros de extensão e 15 estações, passando por bairros como Perdizes e Pompéia. É chamada pelo governo de linha universitária, porque percorre os arredores das universidades Unip, PUC, Faap, Mackenzie e FMU.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Alckmin inaugura 2º tatuzão, mas Linha 5 só deve ser concluída em 2016

06/11/2013 - Terra

Equipamento que atuará nas obras do metrô de São Paulo, possui 108 metros de comprimento, 720 toneladas e vai perfurar 4,1 quilômetros de túnel

A partir de dezembro, entra em ação uma terceira
A partir de dezembro, entra em ação uma terceira máquina
créditos: Reprodução
 
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), acompanhou nesta segunda-feira o início dos trabalhos de escavação do segundo "tatuzão" na Linha 5-Lilás do Metrô. De acordo com o governo, é a primeira vez na história do País que duas escavadeiras shields escavam uma mesma linha de metrô. Mesmo com a intensificação das obras, a expansão da linha, inicialmente prevista para ser concluída em 2015, será entregue apenas em 2016.
 
Pelo cronograma inicial, o trecho inicial de 1,9 quilômetro, ligando as estações Largo Treze e Adolfo Pinheiro, seria entregue ainda este ano, mas, devido a atrasos, será concluído em janeiro de 2014. As outras 10 estações (Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Água Espraiada, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin), que deveriam entrar em operação em 2015, ficarão prontas apenas no ano seguinte, de acordo com o governo.
 
Quando concluída, a expansão da Linha 5 acrescentará 11,5 quilômetros ao sistema metroviário paulista. Durante a inauguração do segundo tatuzão, o governador ressaltou o caráter inédito da obra. "Hoje é uma dia muito importante. Nós já tínhamos um shield operando entre (o poço) Bandeirantes até a Chácara Klabin e, agora, o segundo shield, da (estação) Adolfo Pinheiro até Campo Belo", destacou Alckmin.
 
Escavações em três frentes

Em setembro, o primeiro equipamento, apelidado de "Megatatuzão", começou a escavação no Poço Bandeirantes, próximo à futura estação Campo Belo, seguindo com destino à estação Chácara Klabin. Com 1,8 mil toneladas, 78 metros de comprimento e 10,58 metros de diâmetro, esse equipamento está perfurando e instalando anéis de revestimento em 4,8 quilômetros de túnel.
 
O segundo shield, inaugurado nesta segunda-feira, vai perfurar um dos túneis entre os poços Conde de Itu (próximo à futura estação Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro) e Bandeirantes (na região do Campo Belo). O equipamento possui uma roda de corte de 6,90 metros de diâmetro, 108 metros de comprimento, 720 toneladas e capacidade de escavar e finalizar 14 metros de túnel por dia, a uma profundidade média de 25 metros.
 
Ao todo, o segundo tatuzão vai perfurar 4,1 quilômetros de túnel, partindo do eixo da rua Conde de Itu, deslocando-se sob as avenidas Adolfo Pinheiro e Santo Amaro, até chegar à avenida dos Bandeirantes. Ao mesmo tempo em que escava, o equipamento instala os anéis de revestimento de concreto, deixando o túnel totalmente pronto para a montagem dos trilhos, sistemas de alimentação elétrica, sinalização e telecomunicações. Para fazer o revestimento do túnel serão utilizados 5.720 anéis de concreto, com 22,5 toneladas cada. Para a operação do equipamento é necessária uma equipe de 112 pessoas. A partir de dezembro, entra em ação uma terceira máquina.
 

Consórcio vencedor da Linha 6 de SP será homologado

06/11/2013 -  Revista Ferroviária

Durante a cerimônia de abertura da 16ª edição da Feira Negócios nos Trilhos, nesta terça-feira (05/11), em São Paulo, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, agradeceu a confiança depositada pelos investidores na licitação da nova linha do Metrô de São Paulo, Linha 6-Laranja.  Ele disse que o vencedor da licitação da Parceria Público-Privada para a construção e operação da Linha 6 será confirmado nesta quarta-feira (06/11). O único grupo que apresentou propostas foi o consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht Transport, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo fundo de investimentos Eco Realty. O grupo é liderado pela Odebrecht.

O secretário explicou que os técnicos do governo estavam avaliando os documentos apresentados pelo consórcio e que ele já tinha tido a confirmação que os documentos estavam de acordo. A licitação da Linha 6-Laranja. A linha custará 9,3 bilhões.

A previsão é que o contrato seja assinado em 45 dias, após o consórcio formar a Sociedade de Propósito Especifico (SPE), com quem o governo assina o contrato, e obter as cartas de fiança, que são obrigatórias para o contrato. Após a assinatura do contrato será iniciado os processos de desapropriações e as obras da linha previstas para iniciar em março. Jurandir lembrou que serão necessárias empresas certificadoras para atuar nas obras ferroviárias. Ele destacou que o edital da Linha 6 já prevê que o consórcio tenha uma empresa certificadora, além de ter a gerenciadora e supervisora.

Fernandes também destacou, com entusiasmo, a quantidade de investimentos que tem sido feitos no setor metroferroviário do país, principalmente no estado de São Paulo. São Paulo tem contratados mais 55 Km de linhas em quatro contratos, informou. Além disso, o secretário também enfatizou a quantidade de trens que o estado está comprando. São mais 15 trens para a Linha 4-Amarela, 27 para a Linha 5-Lilás, 54 composições do monotrilho da Linha 15-Prata, 27 da Linha 17-Ouro e, há algumas semanas, foram comprados mais 65 trens para a malha paulistana, contabilizando 1.216 carros que passageiros, calculou Fernandes.

Nos cálculos do secretário não foram contabilizados os 34 novos trens a serem comprados para a nova Linha 6-Laranja.  O secretário encerrou sua participação na abertura falando sobre os investimentos, em cifras, na malha metroviária de São Paulo. São 34,3 bilhões de reais de investimentos, 56% desse valor será financiado pela Caixa, pelo BNDES, Banco do Brasil além de bancos internacionais.

Guilherme Quintella, da International Union of Railways (UIC), também participou da abertura do evento e apresentou a estimativa da UIC que sejam investidos no mundo, nos próximos 15 anos, US$ 1 bilhão por dia em transporte sobre trilhos.

Ainda durante a cerimônia de abertura diversas autoridades do setor ferroviário deram seu parecer sobre o evento, que foi muito elogiado desde sua criação em 1998, quando foi criado pelo diretor executivo da Revista Ferroviária, Gerson Toller, também presente na mesa. Desde 2012, a feira é organizada pela UBM.

O vice-presidente do Simefre, Luiz Fernando Ferrari, lembrou que o evento começou com representantes da indústria nacional e depois passou a ser um evento internacional.  Ferrari demonstrou preocupação em relação a cadeia produtiva nacional. Ele disse que indústria nacional se prepara para atender o setor, mas pode ser que não tenha clientes. "No momento em que estamos eufóricos com a quantidade de investimentos, temos que ter tranquilidade para poder concorrer de maneira idônea e competitiva com o mercado", declarou Ferrari.

Além do secretário Jurandir Fernandes e o diretor executivo da Revista Ferroviária, Gerson Toller, estavam presentes na mesa autoridades como João Gouveia Ferrão Neto, diretor da ANPTrilhos e da SuperVia; Vicente Abate, presidente da Abifer; Guilherme Quintella, presidente da UIC; Jorge Bastos, diretor geral da ANTT; Ailton Brasiliense Pires, presidente da ANTP; Rodrigo Vilaça, presidente da ANTF; Luiz Fernando Ferrari, vice-presidente do Simefre; Thomaz Aquino, diretor comercial da Thales Group; Fernando Ciotti, gerente Regional da Caixa Econômica Federal; e Renan Joel, da UBM.

Bilhete único mensal começa a funcionar em São Paulo no dia 30

06/11/2013 -  O Estado de SP

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse na manhã desta quarta-feira, 6, que o bilhete único mensal começará a funcionar no dia 30 de novembro. No próximo fim de semana, alguns cartões serão testados a fim de monitorar a tecnologia do sistema.

O bilhete único mensal é uma promessa de campanha de Haddad. Por R$ 140, os usuários poderão usar quantos ônibus quiser ao longo de 31 dias. O cadastro pode ser feito no site www.sptrans.com.br.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Primeiro monotrilho do Brasil é apresentado à população

30/10/13 - Governo SP

Linha 15-Prata do Metrô vai ligar as estações Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes; as duas primeiras estações, Vila Prudente e Oratório, começam a operar em janeiro de 2014


O primeiro monotrilho do Brasil, na Linha 15-Prata do Metrô, foi apresentado pelo governador Geraldo Alckmin nesta quarta-feira, 30. A linha vai ligar as estações Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes, reduzindo o tempo de viagem de 2 horas para 50 minutos. Veja o infográfico das obras no Metrô de São Paulo.

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"Esse é o primeiro monotrilho brasileiro, o primeiro fabricado no Brasil e o maior monotrilho do mundo", disse Alckmin, durante a vistoria ao trem. O monotrilho poderá transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido (capacidade projetada). Essa capacidade será alcançada graças ao sistema automático de controle de tráfego, que permite um intervalo de circulação entre trens de até 75 segundos.

Edson Lopes Jr.

Linha 15-Prata do Metrô vai ligar as estações Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes
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Cada composição é formada por sete carros, com 86 metros de comprimento por 3,15 metros de largura e capacidade para transportar mais de 1.000 passageiros por viagem.

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Os trens contam com sistema de ar-condicionado, interligação entre carros, operação automática (sem a necessidade de operador no veículo, seguindo tendência mundial) e sistema de câmeras com monitoramento em tempo real. São quatro portas por carro, duas em cada lateral. "É um grande ganho para a população: transporte de qualidade, de alta capacidade, rápido, direto, com conforto, com segurança e alta tecnologia", disse Alckmin.

Primeira Fase da Linha 15-Prata

O primeiro trecho da Linha 15-Prata é composto pelas estações Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório, que abriga o estacionamento e a oficina para manutenção dos trens. Ao todo são 2,9 km de extensão previstos para entrega em janeiro de 2014.

"Nós teremos, daqui a 90 dias, inaugurada as duas primeiras estações e também a maior oficina do Brasil, com 12 mil m². Agora, em novembro, ele já opera aqui na oficina experimentalmente", afirmou o governador.

No total, a Linha 15-Prata vai operar com 54 trens, de Ipiranga à Cidade Tiradentes. No primeiro trecho, que ligará Vila Prudente a Oratório, serão utilizadas quatro composições. Os trens estão em fabricação na cidade de Hortolândia, no interior de São Paulo.

Do Portal do Governo do Estado



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Sem ciclovia, monotrilho em SP pode ter licença 'travada'

01/11/2013 - Revista Ferroviária

É incerta a inauguração da ciclovia sob a estrutura do monotrilho da Linha 15-Prata, na Vila Prudente, na zona leste, junto com o serviço do ramal, previsto para janeiro. O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse na quarta-feira, 30, que não sabe afirmar se a via exclusiva para bikes sairá ao mesmo tempo deste trecho da obra, que está sendo feita no canteiro central da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello. Com isso, a autorização para o funcionamento dessa parte do monotrilho poderá ser ameaçada.

Para os trechos após a Estação Oratório, a ciclovia é uma compensação ambiental exigida pela Prefeitura de São Paulo ao Metrô de São Paulo, por meio de condicionantes para o recebimento da Licença Ambiental de Instalação das obras. A autorização para construir a Linha 15 foi emitida após a empresa concordar com as contrapartidas exigidas pelo governo municipal.

Embora no trecho inicial, entre Vila Prudente e Oratório, a Prefeitura não tenha exigido a ciclovia, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente informou em nota que "o Metrô sinalizou que implantaria a ciclovia inclusive a partir do Trecho 01, trecho este licenciado pelo Estado", pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

"Não sei te afirmar", afirmou Fernandes ao ser questionado se a ciclovia vai abrir juntamente com o trecho inicial de 2,9 km da linha de monotrilho, entre as Estações Vila Prudente e Oratório. "Mas é, digamos assim, o problema mais fácil. Faz parte da compensação e tudo."
O dirigente, que participou de um evento para expor o primeiro trem do monotrilho, estacionado no Pátio Oratório, declarou ainda que outros atrativos serão implantados sob as vigas de concreto ao longo do traçado da linha. Além disso, as estações contarão com bicicletários.

"Com a inauguração da estação, inaugura o bicicletário. Mas também tem toda uma fase de arborização. Nós vamos arborizar todo esse traçado com árvores para realmente ficar uma paisagem de muito pouca intrusão visual. Vai ficar muito bonito."

A SVMA, responsável por autorizar o início do funcionamento da linha, revelou em nota que, caso a ciclovia não saia do papel junto com o monotrilho, pode não conceder a permissão para o início das atividades do ramal.

Considerando que a implantação da ciclovia é uma das condicionantes (exigência) a serem atendidas para a obtenção das licenças, não será emitida Licença Ambiental de Operação - LAO do monotrilho Linha 15-Prata caso não seja implantada a ciclovia prevista", informou a pasta em nota.

"A ciclovia será entregue juntamente com cada trecho, conforme a obra for avançando", divulgou a assessoria de imprensa do Metrô nesta quinta-feira, 31, um dia após a fala do secretário.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Consórcio Move São Paulo é único consórcio que entregou proposta para metrô

01/11/2013 - Veja.com

Grupo formado por quatro empresas é o único a se interessar pela licitação da Linha 6 - Laranja

O Consórcio Move São Paulo, formado pelas empresas Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e pelo fundo Eco Realty, entregou nesta quinta-feira uma proposta para a licitação da linha 6 do metrô de São Paulo, a chamada Linha Laranja, que será feita no modelo de Parceria Público Privada (PPP). Segundo a Secretaria de Transportes do governo paulista, apenas um consórcio entregou proposta, que ainda era avaliada na audiência desta quinta.
 
Esta é a segunda tentativa do governo paulista de licitar a operação, implantação e manutenção da linha, após não ter recebido nenhuma proposta no fim de julho. A linha terá início na estação Brasilândia e terminará na estação São Joaquim, da linha azul, passando pelos bairros Liberdade, Bela Vista, Higienópolis, Perdizes, Lapa e Freguesia do Ó.
 
A linha 6 tem investimento estimado em cerca de 8 bilhões de reais e 34 quilômetros de extensão. A demanda estimada pelo governo paulista é de 600 mil passageiros por dia.