terça-feira, 31 de julho de 2012

MetroSP e CPTM vão ganhar 31 estações até 2014. 

31/07/2012 - Via Trólebus

Número de passageiros também deve crescer em 33% .

O sistema metroferroviário de São Paulo deve ganhar Trinta e uma novas estações até o fim de 2014, de acordo com projeção da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.
Novas estações, novo passageiros. 33% a mais no número de passageiros transportados pelo Metrô e a CPTM, o que representa um acréscimo de 2,4 milhões de pessoas por dia nos trens.
Serão três linhas novas, duas de monotrilho – a extensão da 2-Verde, na zona leste da capital, e a 17-Ouro, na sul, e a chamada Linha 13 – Jade, um trem que vai até o Aeroporto de Guarulhos, na Região Metropolitana. Descontadas as estações desses ramais que farão conexão com paradas já existentes, juntos eles responderão pela maioria das novas construções, 16.
As demais ficarão em linhas do Metrô já em funcionamento: a 4-Amarela, que receberá cinco novas estações, e a 5-Lilás, que terá o acréscimo de só uma. Na CPTM, são esperadas mais nove paradas.  As primeiras estações a serem inauguradas, conforme as projeções do governo do Estado, são Adolfo Pinheiro, na Linha 5 do Metrô, e Vila Aurora, na Linha 7-Rubi da CPTM. Ambas devem abrir no ano que vem. Também em 2013, no segundo semestre, deve sair a primeira parte do monotrilho da Linha 2.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Falhas fazem Metrô SP cancelar 170% mais viagens

22/07/2012 - Agência Estado

As várias falhas operacionais ocorridas na Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) neste ano fizeram a empresa registrar aumento de 170% no cancelamento de viagens programadas. No mesmo período, o aumento da oferta de trens foi de 3,9%. As viagens canceladas são partidas de trens que estavam programadas e não foram feitas. Na prática, quando há cancelamento, o intervalo entre os trens aumenta - com maior tempo de espera nas plataformas.

A relação de panes e viagens canceladas está em um relatório obtido pelo Estado por meio da Lei de Acesso à Informação. Os dados foram solicitados pelo Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) que o Metrô mantém em seu site (www.metro.sp.gov.br).

Entre os casos registrados, há até um incêndio, que aconteceu em 27 de março deste ano. Naquele dia, um curto-circuito no terceiro trilho (que transmite eletricidade ao trem) provocou o cancelamento de 78 partidas de trens. Segundo o relatório, o problema foi causado "provavelmente" pelo excesso de chuva que caiu na cidade naquela data.

No geral, o aumento no número de falhas de 2011 para este ano foi pequeno. Entre janeiro e maio do ano passado, foram 20 ocorrências. No mesmo período de 2012, o número cresceu para 23 casos.

Mas o relatório mostra que as falhas deste ano foram mais graves: fizeram 496 partidas de trens serem suspensas, ante 184 no ano passado.

E os passageiros já sentiram a diferença. "Eles (os operadores) dão avisos sonoros, mas nós não temos o que fazer a não ser esperar. Quando o trem chega, ele está sempre lotado e você tem de esperar mais para poder entrar", afirma a recepcionista Patrícia Delgado, de 27 anos. "Normalmente já é superlotado. Mas às vezes você sabe que tem atraso porque a fila está na porta da estação", diz a operadora de telemarketing Dayse Aguiar, de 18.

Falhas

No ano passado, segundo o relatório, a maior parte das falhas operacionais foi decorrente de problemas, por exemplo, no sistema de tração, de sinalização das portas e de freios dos trens - ou seja, problemas ligados aos equipamentos de cada composição. Nesses casos, a saída para a empresa manter a operação é remover a composição com problemas da linha.

Neste ano, ocorreram problemas nos trens e também nos sistemas auxiliares das linhas. A pane mais grave foi a batida entre dois trens, ocorrida em 16 de maio, que deixou 30 feridos.
Nessas situações, filas são quase inevitáveis. "De vez em quando, você chega à estação, ela está lotada e dizem que o intervalo entre os trens está maior. Aí você escolhe: ou empurra todo mundo para poder entrar ou demora mais meia hora para embarcar", diz o auxiliar de cobrança Mateus Costa de Lima, de 38 anos.

Sem Linha 4

Houve ainda duas falhas no sistema de sinalização. Uma na Linha 3-Vermelha e outra na Linha 2-Verde, que já está recebendo um novo sistema, mais seguro.

Os números do relatório oficial se referem apenas às Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás, uma vez que a Linha 4-Amarela tem a operação feita pela ViaQuatro, uma empresa privada que gerencia sua operação de forma separada.

Para Metrô, há problemas só em 0,09% das partidas

Em nota oficial, o Metrô afirma que entre janeiro e maio aumentou em 19 mil o número de viagens, na comparação com o ano passado, chegando a 508 mil partidas. Por isso, nega que mais cancelamentos de viagens prejudiquem os passageiros. A companhia diz ainda que as falhas "representaram apenas 0,09% das viagens". Mas não comentou o aumento no número de panes.
Procurado, o Sindicato dos Metroviários atribuiu parte dos problemas na rede aos novos trens. "Nos antigos, a porta do condutor dava para fora. Nos novos, a porta dá para o salão de passageiros. Se há uma falha no sistema das portas, o condutor precisa sair da cabine, atravessar o salão de passageiros lotado e então sair da composição e caminhar até a porta com falha. Demora mais", afirma o secretário-geral da entidade, Paulo Pasim. Questionado sobre a questão, o Metrô não respondeu.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Governo de SP muda projeto da futura rede do Metrô

19/07/2012 - O Estado de São Paulo

Trechos deixaram de existir e linha na zona norte foi encurtada

Menos de um ano após a sua divulgação, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) já alterou o mapa da futura rede de metrô e trens da Grande São Paulo, prevista para sair do papel nas próximas décadas. Algumas linhas sofreram mudanças no traçado. Estações tiveram o nome trocado. Trechos deixaram de existir.

O novo mapa com o qual passou a trabalhar a equipe de planejamento da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos pode ser visto no edital lançado nesta quinta-feira, 19, para a contratação do projeto da Linha 20 (ainda sem cor definida), entre Lapa, zona oeste, e Moema, zona sul, e da extensão oeste da Linha 2-Verde.

A principal mudança diz respeito à Linha 23, também sem cor oficial, mas retratada no documento como sendo rosa choque. Pelos planos, agora o ramal, apelidado de Arco Norte, deverá sair da Lapa, zona oeste, e ir até a região da Rodovia Presidente Dutra, na Vila Maria, zona norte. A linha cruzará avenidas importantes da zona norte, como Edgar Facó, Inajar de Souza, Engenheiro Caetano Álvares, Imirim, Cruzeiro do Sul e Ataliba Leonel. O ramal deverá ser paralelo a boa parte da Marginal do Tietê.

No entanto, há dez meses, essa linha era retratada bem mais para o norte. Ela passaria por avenidas como Raimundo Pereira de Magalhães e Nova Cantareira e faria conexão com a Linha 1-Azul na Estação Tucuruvi, a última daquele ramal. Já no mapa mais recente, a transferência será feita na Estação Santana.

A Linha 23 também será mais curta do que o previsto. Ela irá até a região da Lapa, em vez de seguir até a Vila Leopoldina, na zona oeste, como divulgado originalmente, o que fará sua extensão cair de 22,8 km para 16,6 km. Apesar disso, o número de estações nessa linha aumentou de 19 para 20. Integrado a outras linhas da rede, o ramal formará o chamado "metroanel", circundando a parte mais central de São Paulo (continua).

Linha 4 no Pari. Outra alteração visível no novo mapa da rede futura se refere à Linha 4-Amarela (atualmente entre Luz e Butantã). De acordo com o projeto do ano passado, ela seria estendida em direção ao Pari, na região central, conforme adiantou o Jornal da Tarde. Porém, o desenho atual excluiu esse trecho, apesar de, no ano passado, o Metrô ter informado que logo iria elaborar o projeto inicial dessa extensão.

No caso da Linha 2-Verde, a extensão para o oeste, também antecipada pelo Jornal da Tarde, será apenas até a Rua Cerro Corá, no Alto da Lapa, zona oeste. Ela terá 2,6 km e duas estações. No mapa da rede futura divulgado pelo governo em 2011, esse prolongamento era maior, terminando na Estação Imperatriz Leopoldina, na Linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Na futura Linha 19-Celeste, entre o Campo Belo, zona sul, e Guarulhos, na Grande São Paulo, uma estação já teve o nome alterado, embora ainda não exista prazo nem para o início das obras do ramal. Inicialmente prevista para se chamar Assembleia Legislativa, a parada deverá ser batizada Parque do Ibirapuera, por ficar bem ao lado do espaço verde (continua).

Da Lapa até Moema. O edital lançado hoje é para o projeto da Linha 20, entre Lapa e Moema. Esse ramal deverá ter 12,3 km de comprimento e 14 estações. A linha passará por pontos importantes das zonas oeste e sul, como a Praça Panamericana e a Avenida Brigadeiro Faria Lima. No futuro, o ramal chegará a São Bernardo do Campo, no ABC.Na justificativa do edital, o Metrô informa que "a escolha do trecho Lapa-Moema como prioritário (...) deu-se em função do grande potencial de expansão do atendimento da rede metroferroviária às áreas que nas últimas décadas tiveram intensa verticalização, potencializada pela Operação Urbana Faria Lima, e que possuem grande concentração de empregos, congestionamentos e carência de transporte de massa".

No projeto, o Metrô informou ainda que o trecho "terá por funções articular a rede de transporte público das regiões Noroeste e Sudoeste, ligar centralidades regionais, reestruturar o sistema de ônibus de sua área de influência e diminuir a utilização do transporte individual e consequentemente os congestionamentos, acidentes e a poluição ambiental".

De acordo com o edital, o "traçado, bem como as localizações, quantidades e nomes das estações" estão sujeitos a alterações em decorrência de novos estudos.

Metrô abre licitação para projeto de linha entre Lapa e Moema

 19/07/2012 - Folha de São Paulo

O Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo) abriu licitação para desenvolvimento de projeto de criação da linha 20 e expansão da linha 2-verde.

Metrô iniciará obra da 'linha das universidades' em 2013
Linha 6 do Metrô vai desapropriar área equivalente a 52 Morumbis

O comunicado foi publicado no "Diário Oficial" do Estado na quarta-feira (18).

Segundo estudo preliminar da companhia, a linha 20 vai fazer a ligação entre os bairros Lapa (zona oeste) e Moema (zona sul) e deve ter, quando concluída, 14 paradas no trecho.

O projeto também prevê a criação das novas estações Aurélia e Cerro Corá na linha 2-verde, que serão ligadas à Vila Madalena.

De acordo com o edital, o valor estimado do Metrô para o investimento nas obras é de R$ 3.145.067,68, sendo que 60% poderá ser aplicado neste ano e 40% em 2013. O contrato terá duração por dez meses.

A concorrência é aberta à empresas brasileiras e estrangeiras --desde que estas tenham representação legal no Brasil com e sejam autorizadas a responder administrativa ou judicialmente.

De acordo com o edital, os documentos, as propostas técnicas e as comerciais deverão ser entregues no dia 5 de setembro, às 9h, na Sessão Pública de Recebimento.

A licitação será do tipo técnica e preço e os serviços serão realizados sob regime de empreitada por preço unitário.

Metrô SP lança licitação de projeto da Linha 20-Rosa

19/07/2012 - G1

A companhia do Metrô de São Paulo publicou nesta quarta-feira (18) o aviso de licitação para a formulação dos projetos funcionais das linhas 20-Rosa, prevista para ligar os bairros da Lapa e Moema, e também a da extensão da linha 2-Verde até as proximidades da Rua Cerro Corá, na Lapa, Zona Oeste de São Paulo. Trata-se do primeiro passo efetivo para a construção destas linhas, mas ainda serão necessários ainda os projetos básico e executivo.

A linha rosa deverá passar pela Avenida Brigadeiro Faria Lima e ter 13 estações em 12,3 quilômetros. Em abril, o governador Geraldo Alckmin anunciou que a linha será construída em parceria com o Banco Mundial. A consultoria para a nova linha e outras três obras vai custar R$ 3 milhões, segundo anunciou Alckmin.

Já a Linha 2-Verde receberá seu tramo de ampliação na ponta que hoje termina na Avenida Heitor Penteado, na Vila Madalena. Na outra ponta, que hoje termina na Vila Prudente, o Estado realiza a construção de um monotrilho que chegará até a região de São Mateus. Na Estação Oratório, fará conexão ainda com outra linha prevista, a 15-Branca.

Procurado pelo G1, o Metrô não informou os trajetos estimados para essas duas linhas, custos estimados e prazos.  A licitação é concorrência internacional do tipo técnica e preço. Os serviços serão executados sob o regime de empreitada por preço unitário.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Metrô SP busca ampliação da malha e mais viagens

17/07/2012 - Valor Econômico

A grande expansão do metrô se deu na década de 70, quando foi inaugurada a Linha 1-Azul em 1974 e a Linha 3-Vermelha em 1979. A Linha 2-Verde, também projetada na década de 70, foi inaugurada somente em 1991. A primeira fase da Linha 5-Lilás ficou pronta em 2002 e a Linha 4-Amarela teve a primeira etapa entregue entre 2010 e 2011. Com a inauguração da Linha 4, o movimento da estação Sé, antes principal ligação do sistema e única entre as linhas Azul e Vermelha, diminuiu cerca de 18%. "Os fluxos foram alterados e hoje a estação Paulista está sobrecarregada. Há problema na integração das estações, que deve ser resolvido com a Linha 5. O que é muito radial tende a se tornar periférico", afirma o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), José Geraldo Baião.

Além do espaço físico apertado nas estações para o movimento no horário de pico, o metrô também opera no limite da capacidade. O diretor de planejamento e expansão do Metrô de São Paulo, Mauro Biazotti, admite que a Linha Vermelha, projetada para atender 60 mil passageiros por hora/sentido, chega a 70 mil passageiros por hora/sentido. A Linha Azul, por sua vez, já atende o número-limite para o qual foi projetada: 60 mil passageiros por hora/sentido.

A Linha Amarela, operada pela Via Quatro, ainda não possui pesquisa de origem e destino e a empresa não soube informar a quantidade de passageiros transportada por sentido no horário de pico.

Além da ampliação da malha, a direção do Metrô aposta que o serviço vai melhorar quando os trens fizerem mais viagens. Segundo Biazotti, estão sendo investidos R$ 250 milhões no projeto de sinalização e controle de tráfego de trens, o chamado CBTC (controle de trens baseado em comunicação). Esse sistema vai reduzir a distância entre os trens em circulação nas linhas 1, 2 e 3 do metrô. Na estimativa da companhia, o novo sistema vai proporcionar aumento de 20% no número de viagens.

Atualmente, o metrô registra 40 partidas por minuto, embarcando até 2 mil pessoas por viagem. O investimento vai permitir, por exemplo, que os trens da Linha Vermelha reduzam os intervalos dos atuais 101 segundos para 90 segundos. "Isso aumenta a oferta e substitui o aumento de estações, já que permite embarques e desembarques em menor tempo", afirma Biazotti. No caso da Linha Vermelha, o novo sistema de comunicação vai possibilitar o aumento de 33 para 40 trens por hora, com capacidade de transportar até 80 mil passageiros por hora em cada sentido.

Já a Linha 11 da CPTM, que liga os bairros do Brás a Guaianases, seguindo paralela à Linha Vermelha e captando parte de sua demanda, deve reduzir o intervalo de trens de seis para três minutos. Hoje, a linha transporta 40 mil passageiros por sentido/hora e com a redução do tempo de viagens pode chegar a 80 mil. Além disso, o monotrilho que vai ligar Cidade Tiradentes ao metrô Vila Prudente e à Linha 15-Branca (que fará ligação com a estação da Penha da Linha 3), atenderá parte da zona leste.

Em outras linhas, a demanda já cresce fortemente e sinaliza problemas futuros. A extensão atual da Linha 5-Lilás registrou aumento da demanda de 28,9% em 2011 com relação a 2010, chegando a 63,3 milhões de passageiros no ano passado. A linha atualmente faz a ligação entre Capão Redondo e Largo Treze, na região sul da cidade, e possui estações com até 10% da capacidade das menores estações de outras linhas. Esse é o caso da estação Vila das Belezas, com capacidade para 2,2 mil pessoas, enquanto a Sumaré comporta 20 mil passageiros.

Valorização de áreas dificulta previsão de demanda em SP

17/07/2012 - Valor Econômico

As estações são construídas prevendo a demanda futura, o que leva em consideração o estudo de deslocamentos dos passageiros, mas a valorização dos imóveis, provocada pelo início de operações da linha do metrô, pode gerar distorções. "Nem tudo dá para prever. Algumas regiões se transformam após a chegada da rede e ganham novas características ao longo dos anos", diz o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), José Geraldo Baião.

Algumas estações, explica, já nasceram com integração física, sendo conjugadas a terminais de ônibus e estações da CPTM, e depois tiveram a integração tarifária, por meio do bilhete único, que permite ao usuário utilizar mais de um modal de transporte com tarifa reduzida. "Isso trouxe demanda reprimida para a rede", afirma Baião, admitindo que algumas estações atendem mais pessoas do que estava projetado.

Em algumas estações, as filas já se formam antes das catracas, como é o caso do Anhangabaú, República, Faria Lima e Butantã. "Em alguns dias, pego fila de 20 minutos para passar a catraca do metrô. É uma situação absurda", afirma a bancária Lenice Lopes, 45, que demora uma hora e meia para ir da sua casa, em Arthur Alvim, na zona leste, até o trabalho em Santa Cecília, na zona central. Lenice explica por que não pensa em trocar o trabalho no centro por um próximo de casa. "Ganharia menos", afirma.

Cenas de plataformas superlotadas são constantes na Barra Funda, Sé e Jabaquara. Na Ana Rosa, por exemplo, há poucas escadas rolantes. A falta de acessos e escadas rolantes adequadas provoca aglomerações até em estações menos movimentadas, como é o caso da Vergueiro, que é rodeada por universidades e tem pico de utilização à noite.

O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, diz que as estações ao longo da avenida Paulista possuem espaço para ganhar novas escadas rolantes. "Estamos estudando para ver se esse é o momento para implantá-las", diz.

Peter Alouche, especialista em tecnologia de transportes, acredita que a, partir de 2014, haverá reequilíbrio da circulação de passageiros e que o conforto maior virá em 2016, com a conclusão da maior parte das obras previstas. "Há um gargalo, mas não adianta aumentar a estação, se não aumentar o número de passageiros embarcados", diz.

Para Fábio Moura, sócio do escritório de advocacia FHCunha, especializado em projetos de engenharia, a estratégia de expandir a linha para solucionar a superlotação de algumas estações e do sistema pode não ser suficiente. "Para mudar essa realidade, é preciso criar redes com várias interconexões e não apenas estender as linhas como se vem fazendo", diz. Para ele, as ampliações atuais criam "novos nós" no sistema. "O modelo atual aumenta o público que antes usava ônibus e agora chega ao metrô, sem oferecer novas possibilidades de conexão."

Moura considera que as principais estações recebem volume de passageiros muito superior à capacidade. "É preciso pensar na estrutura de fluxo das pessoas. Aumentar o conforto e melhorar a experiência de uso, que hoje é ruim", avalia, ressaltando a necessidade de o governo intensificar investimentos para reduzir prazos das próximas inaugurações e promover melhor interligação com outros modais de transporte, como corredores de ônibus e CPTM.

Para o professor de ferrovias da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) Telmo Porto, a situação é ruim, porque o sistema não está concluído e a demanda cresce em ritmo acelerado. "Estamos no pico do problema, no pior momento. Quando a rede estiver completa, a situação vai melhorar. O avanço é lento, mas não estamos longe de chegar a uma malha equilibrada ", diz ele.

Ampliação da malha e mais partidas são apostas para melhorar serviço

17/07/2012 - Valor Econômico

Além da ampliação da malha, a direção do Metrô aposta que o serviço vai melhorar quando os trens fizerem mais viagens.

A grande expansão do metrô se deu na década de 70, quando foi inaugurada a Linha 1-Azul em 1974 e a Linha 3-Vermelha em 1979. A Linha 2-Verde, também projetada na década de 70, foi inaugurada somente em 1991. A primeira fase da Linha 5-Lilás ficou pronta em 2002 e a Linha 4-Amarela teve a primeira etapa entregue entre 2010 e 2011. Com a inauguração da Linha 4, o movimento da estação Sé, antes principal ligação do sistema e única entre as linhas Azul e Vermelha, diminuiu cerca de 18%. "Os fluxos foram alterados e hoje a estação Paulista está sobrecarregada. Há problema na integração das estações, que deve ser resolvido com a Linha 5. O que é muito radial tende a se tornar periférico", afirma o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), José Geraldo Baião.

Além do espaço físico apertado nas estações para o movimento no horário de pico, o metrô também opera no limite da capacidade. O diretor de planejamento e expansão do Metrô de São Paulo, Mauro Biazotti, admite que a Linha Vermelha, projetada para atender 60 mil passageiros por hora/sentido, chega a 70 mil passageiros por hora/sentido. A Linha Azul, por sua vez, já atende o número-limite para o qual foi projetada: 60 mil passageiros por hora/sentido.

A Linha Amarela, operada pela Via Quatro, ainda não possui pesquisa de origem e destino e a empresa não soube informar a quantidade de passageiros transportada por sentido no horário de pico.

Além da ampliação da malha, a direção do Metrô aposta que o serviço vai melhorar quando os trens fizerem mais viagens. Segundo Biazotti, estão sendo investidos R$ 250 milhões no projeto de sinalização e controle de tráfego de trens, o chamado CBTC (controle de trens baseado em comunicação). Esse sistema vai reduzir a distância entre os trens em circulação nas linhas 1, 2 e 3 do metrô. Na estimativa da companhia, o novo sistema vai proporcionar aumento de 20% no número de viagens.

Atualmente, o metrô registra 40 partidas por minuto, embarcando até 2 mil pessoas por viagem. O investimento vai permitir, por exemplo, que os trens da Linha Vermelha reduzam os intervalos dos atuais 101 segundos para 90 segundos. "Isso aumenta a oferta e substitui o aumento de estações, já que permite embarques e desembarques em menor tempo", afirma Biazotti. No caso da Linha Vermelha, o novo sistema de comunicação vai possibilitar o aumento de 33 para 40 trens por hora, com capacidade de transportar até 80 mil passageiros por hora em cada sentido.

Já a Linha 11 da CPTM, que liga os bairros do Brás a Guaianases, seguindo paralela à Linha Vermelha e captando parte de sua demanda, deve reduzir o intervalo de trens de seis para três minutos. Hoje, a linha transporta 40 mil passageiros por sentido/hora e com a redução do tempo de viagens pode chegar a 80 mil. Além disso, o monotrilho que vai ligar Cidade Tiradentes ao metrô Vila Prudente e à Linha 15-Branca (que fará ligação com a estação da Penha da Linha 3), atenderá parte da zona leste.

Em outras linhas, a demanda já cresce fortemente e sinaliza problemas futuros. A extensão atual da Linha 5-Lilás registrou aumento da demanda de 28,9% em 2011 com relação a 2010, chegando a 63,3 milhões de passageiros no ano passado. A linha atualmente faz a ligação entre Capão Redondo e Largo Treze, na região sul da cidade, e possui estações com até 10% da capacidade das menores estações de outras linhas. Esse é o caso da estação Vila das Belezas, com capacidade para 2,2 mil pessoas, enquanto a Sumaré comporta 20 mil passageiros.

Com informaçoes do Jornal Valor Econômico

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Superlotação já faz Metrô desistir de criar estacionamentos nas estações

15/07/2012 - O Estado de São Paulo

As seis unidades do programa E-Fácil foram abertas em 2009 e 2010; das quatro garagens prometidas depois, só saiu uma ampliação

O Metrô desistiu, pelo menos por ora, de ampliar o número de estacionamentos integrados com as estações da rede, o programa E-Fácil. Oficialmente, a empresa diz que o projeto ainda está em estudos preliminares - a promessa de 2009 era de que as novas unidades seriam entregues em 2010. Técnicos da companhia dizem que, dada a superlotação da rede, oferecer esse serviço deixou de ser uma prioridade.

A vantagem do E-Fácil para o usuário é o preço. Por valores que não passam de R$ 12,10 por 12 horas, o motorista deixa o carro em um dos estacionamentos do programa e ganha direito à passagem de ida e de volta no metrô - por meio de um bilhete único especial, que permite até a integração tarifária com os ônibus da rede municipal. Há também a economia de tempo que o metrô proporciona frente ao trânsito.

“Eu trabalho no centro (de São Paulo), estudo em São Bernardo do Campo e moro em Diadema. Só o estacionamento perto do meu trabalho, na Rua Xavier de Toledo, é R$ 400 por mês. Aqui, além de mais barato, a viagem fica mais ou menos meia hora mais rápida”, conta o projetista civil Filipe Costa Feitosa, de 22 anos, usuário do E-Fácil da Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde, na zona sul.

Por outro lado, há a superlotação do metrô, que repele uma parcela dos moradores da cidade que já possuem automóvel. O entendimento da companhia, segundo técnicos, é de que só depois de a rede ser aumentada e ficar menos cheia é que esse estímulo extra para atrair passageiros poderá ser retomado.

Os seis estacionamentos existentes do programa foram inaugurados entre 2009 e 2010. Dos quatro locais novos prometidos pelo Metrô depois disso, apenas um foi feito - e não é um estacionamento “novo”, mas sim a ampliação de um dos estacionamentos que já existia, na Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde, na zona sul. Faltam as Estações João Bosco, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e Belém e Tamanduateí do Metrô.

Na resposta oficial sobre o atraso da ampliação do programa, a Companhia do Metropolitano de São Paulo informa, em nota, que “existem estudos preliminares para analisar se há demanda para a implementação de estacionamentos próximos às demais estações citadas”. A dúvida sobre a procura pode ser justificada pela análise dos números de ocupação dessas garagens.

As Estações Corinthians-Itaquera, Santos-Imigrantes, do Metrô, e Guaianases, da CPTM, fora do centro expandido da capital paulista (ou, no caso da Imigrantes, encravada em uma das rotas de acesso à cidade) tem a lotação média diária acima do número de vagas existentes nelas. Em Itaquera, são 350 carros por dia disputando 257 vagas e em Santos-Imigrantes, são 315 carros e 241 vagas.

Vazias. Já nas estações da região central, a procura é muito menor: na Estação Bresser-Mooca, a média é de 17 usuários nas 195 vagas existentes naquele espaço, enquanto na Estação Brás há apenas 65 carros por dia ocupando as 195 vagas existentes.

O Metrô não quis dar detalhes sobre o motivo de uma promessa feita em 2010 ainda estar na fase de estudos “preliminares”. Mas informou que a função da companhia é oferecer um “transporte de massa”. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, a criação de estacionamentos está condicionada à existência de terrenos para abrigar as paradas e ao interesse de empresas privadas em explorar o serviço.

sábado, 14 de julho de 2012

Metrô iniciará obra da linha das universidades em 2013

14/07/2012 - Jornal de Floripa

Por cruzar áreas com instituições de ensino como PUC, Faap, Mackenzie e FMU, o ramal ficou conhecido como linha das universidades

As obras de construção da linha 6-laranja do metrô, que vai cortar bairros como Perdizes, Pompeia, Higienópolis, Pacaembu e Bela Vista, começarão em junho de 2013.

A previsão é do vice-governador Guilherme Afif Domingos, que anunciou ontem o modelo, inédito, de parceria público-privada, que permitirá ao Estado negociar ações do investimento de R$ 4 bilhões que fará no projeto. Outros R$ 4 bilhões serão investidos pela iniciativa privada.

Mais de 400 imóveis serão desapropriados para construir as 15 estações, que deverão receber 650 mil pessoas ao dia em 2017, ano previsto para operação. O percurso de 13,5 km começa na Brasilândia (zona norte) e vai até a Liberdade, na região central.

Por cruzar áreas com instituições de ensino como PUC, Faap, Mackenzie e FMU, o ramal ficou conhecido como "linha das universidades". Ela ficou famosa em 2011, após polêmica envolvendo protesto de parte dos moradores de Higienópolis contra estação no coração do bairro.

"O modelo é um paradigma. Será uma parceria público-privada de cabo a rabo", disse Afif, que preside o Conselho Estadual de Gestão das PPPs. Pelo plano aprovado ontem, o consórcio que ganhar a licitação internacional, prevista para janeiro de 2013, vai tocar desde o projeto executivo até a operação.

O modelo tem aval do Banco Mundial e foi baseado em propostas das empresas Odebebrecht Transport, Queiroz Galvão e Consórcio Galvão-Somague Engenharia.

Ele é diferente do adotado na linha 4-amarela, a primeira concedida do metrô paulista, em que o governo construiu tudo e repassou a operação para a iniciativa privada.

O investidor privado terá que aplicar 20% do total previsto e obter mais 30% por meio de financiamentos próprios. O Estado arca com os 50% restantes. "Mas uma das novidades é que esse total vai gerar debêntures, que depois poderão virar ações", diz Afif.

No linguajar mercantil, quem compra uma debênture, título de dívida com prazo de validade, vira credor de quem emitiu aquele papel -no caso, o governo de SP.

Haverá também desoneração de tributos sobre os investimentos no metrô, diz Afif, aproveitando mudança na lei anunciada pela presidente Dilma Rousseff há um mês.

O governo espera diminuir custos, acelerar a obra e investir menos recursos no projeto. O mesmo formato pode ser usado nas linhas 20-rosa (Lapa-Moema) e 18-bronze (monotrilho São Paulo-ABC).

Fonte: Jornal de Floripa 

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Obras no Metrô devem começar em 1 ano

12/07/2012 - Estado.com.br

CAIO DO VALLE

As obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo devem começar exatamente daqui a um ano, entre junho e julho de 2013, informou ontem o governo do Estado. Trata-se de um atraso em relação ao cronograma divulgado no ano passado pela própria Companhia do Metropolitano, que previa o início da construção já no segundo semestre de 2012.

Além disso, agora a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) estima que a linha somente deva ser inaugurada em sua totalidade em 2019, ou seja, três anos após o prazo informado pelo Metrô em outubro de 2011, quando a empresa revelou que empreiteiras poderiam apresentar manifestações de interesse na implantação do ramal.

Apesar de ter empurrado parte do cronograma para a frente, o governo informou que conseguirá encurtar em 34 meses o prazo para a escolha da empresa vencedora. Isso por causa do modelo definido para a parceria público-privada (PPP) da obra. As propostas de três dos oito consórcios e empresas interessados em tocar o projeto – ou seja, que manifestaram interesse em participar da empreitada – teriam ajudado a definir o formato da PPP. Essa linha será a primeira construída e operada pela mesma empresa.

O ramal, que ligará a Brasilândia, na zona norte, às imediações da Liberdade, na região central, terá 13,5 km de extensão e 15 estações. A entrega do trecho entre as estações Brasilândia e Água Branca deverá ocorrer antes, em 2016, segundo projeção do Metrô de São Paulo divulgada no início do ano. O tramo inteiro, que custará R$ 8 bilhões, é projetado para transportar 640 mil passageiros por dia, em uma frota de 29 trens.

O formato da licitação foi definido ontem, segundo o vice-governador Guilherme Afif Domingos, que preside o conselho gestor de PPPs do Estado. Ele disse que a licitação, que vai ser lançada em janeiro, será “de cabo a rabo”. O consórcio que vencer a licitação vai finalizar o projeto executivo, fazer a construção e ainda operar a linha quando ela estiver pronta.

Isso quer dizer que os endereços exatos das desapropriações – que passam por áreas valorizadas, como Higienópolis e Perdizes – serão definidos pelo grupo vencedor da disputa, mediante aprovação do governo. Há dois meses, a Companhia do Metropolitano informava que as ações de desapropriação deveriam ter início no segundo semestre deste ano, justamente quando, no ano passado, dizia que as obras começariam “caso todos os procedimentos burocráticos” ocorressem “sem entraves”. Não foi dada explicação para o atraso do início da obra. O governo já vinha analisando algumas propostas dos consórcios. Outras foram recebidas nos primeiros meses de 2012.

As propostas dos consórcios que ajudaram a modelar a PPP são Odebrecht Transport, Construtora Queiroz Galvão e Consórcio Galvão-Somague Engenharia. Pelo projeto definido ontem, o grupo vencedor terá de arcar com cerca de 20% do custo da obra. Mas terá de investir outros 30%, em forma de financiamentos. Já o Estado vai investir os outros 50%, mas na forma de debêntures. (Colaborou Bruno Ribeiro)

Estação em Higienópolis rendeu polêmica

O traçado da Linha 6-Laranja rendeu muita polêmica no ano passado. O Metrô alterou, no projeto funcional, o endereço de uma estação prevista para ficar na esquina da Avenida Angélica com a Rua Sergipe, em Higienópolis, bairro nobre da região central. A atitude resultou em um protesto organizado pela internet, que ficou conhecido como churrascão da “gente diferenciada”.

Essa foi a expressão usada por uma moradora do bairro ao explicar por que parte dos habitantes dali não queria uma estação de metrô no bairro. A parada, na opinião dela, poderia trazer “gente diferenciada” para as redondezas. Depois de alguns meses, o Metrô de São Paulo informou que a localização exata da estação seria a esquina da Rua Bahia com a Rua Sergipe. Haverá entradas também, por meio de passagens subterrâneas, nas proximidades da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap).

Governo de SP escolhe padrão de PPP da Linha 6-Laranja do Metrô

12/07/2012 - Governo SP

O projeto servirá de parâmetro; benefício é a redução no prazo de início efetivo das obras

O vice-governador, Guilherme Afif, presidente do Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, decidiu nesta quinta-feira, 12, qual será a modelagem da futura Linha 6-Laranja do Metrô. A obra será construída e operada pela iniciativa privada, por meio de uma Parceria Pública-Privada (PPP).

O modelo foi definido por meio de propostas recebidas de três empresas com respaldo do Banco Mundial. Desta forma, o governo busca atrair também empresas internacionais assim que for aberta a licitação. "A PPP traz uma grande vantagem sobre obra pública, em termos do tempo e aprovação, esperamos fechar esse projeto em 20 meses enquanto um projeto de obra pública com financiamento demora 54 meses para começar", afirmou Afif.

A obra entra em licitação em janeiro de 2013 e deve começar a ser executada no início do segundo semestre do mesmo ano. Durante reunião também nesta quinta-feira, 12, o governador Geraldo Alckmin ressaltou a importância da nova linha. "A Linha 6-Laranja será integradora e proporcionará mais sinergia ao transporte metroferroviário. A linha sairá de São Joaquim, passará pelas universidades, cruzará o Rio Tietê e irá até a Freguesia do Ó e Brasilândia. Trata-se de uma grande obra".

Fonte: Do Portal do Governo do Estado 

Linha 6 do Metrô de SP vai custar cerca de R$ 8 bilhões, diz governo

12/07/2012 - G1

Ela será construída e operada pela iniciativa privada. 
Linha Laranja vai ligar Vila Brasilândia a São Joaquim.

O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (12) que a futura Linha 6 - Laranja do Metrô vai custar cerca de R$ 8 bilhões. Ela será construída e operada pela iniciativa privada. A linha vai ligar a Vila Brasilândia, na Zona Norte, a São Joaquim, na Liberdade. A previsão é que ela transporte 640 mil passageiros por dia e comece a ser construída em julho de 2013 para ficar pronta em 2019. 

O Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, presidido pelo vice-governador Guilherme Afif Domingos, definiu nesta quinta-feira a modelagem da Linha 6, baseada em propostas apresentadas por três interessados, Odebebrecht Transport, Construtora Queiroz Galvão e Consórcio Galvão-Somague Engenharia.
Segundo o governo, o principal benefício oferecido pela PPP é a redução no prazo de início efetivo das obras. A estimativa é que, com este modelo, o prazo entre a apresentação do projeto da linha e a escolha da empresa vencedora da concorrência seja reduzido em 34 meses. A audiência pública do projeto será realizada em agosto de 2012. Há expectativa de que a concorrência internacional ocorra em janeiro de 2013.
Em maio deste ano, o governo decretou a desapropriação de 406 imóveis nos bairros paulistanos da Freguesia do Ó, Lapa, Barra Funda, Perdizes, Consolação, Bela Vista e Liberdade. Eles serão desocupados por via amigável ou judicial para dar lugar ao futuro trecho da linha 6.
O Metrô informou que os 406 imóveis somam 407.400 metros quadrados. Desses imóveis, 52 são terrenos vagos, 214 residenciais e 140 comerciais. As ações de desapropriação devem ser ajuizadas no segundo semestre deste ano. A linha deve ser construída por meio de parceria público-privada (PPP).
De acordo com o estudo de impacto ambiental, a Linha 6 - Laranja terá extensão de 13,5 km e 15 estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba - Hospital Vila Penteado, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompéia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica - Pacaembu, Higienópolis - Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim, além de um pátio de estacionamento e manutenção de trens, intitulado Pátio Morro Grande. 
 

SP decide projeto para Linha 6 do Metrô

12/07/2012 - Band

Desta vez a participação de empresas particulares será ainda mais intensa do que foi na Linha 4 - Amarela
Da Redação, com Rádio Bandeirantes noticias@band.com.br

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SP: 400 imóveis são desapropriados
Metrô avalia percurso da Linha 6-Laranja
O governo de São Paulo vai escolher nesta quinta-feira o projeto para construção da Linha 6 - Laranja do Metrô. Em uma iniciativa inédita, será adotado o modelo de parceria Público-Privada desde o início do programa. Ou seja, a participação de empresas particulares será ainda mais intensa do que foi na Linha 4 - Amarela.

O Consórcio Via Amarela, vencedor da licitação, ficou responsável por erguer as estações, comprar os trens e administrar a linha. Desta vez, os interessados vão definir os meios usados para escavação e os administradores públicos ficarão responsáveis por gerenciar as propostas.

Desapropriação

O governo anunciou, em maio, que desapropriou mais de 400 imóveis para construção da Linha 6 - Laranja do Metrô. A nova linha vai ligar a zona norte, região da Vila Brasilândia, ao centro da cidade, passando pelas principais universidades da capital. 

Com quase 16 quilômetros de extensão e 15 estações, a Linha 6 - Laranja fará integrações com os trens da CPTM na estação Água Branca, com a Linha 4 - Amarela, na estação Higienópolis - Mackenzie, e com a 1 - Azul do Metrô, na estação São Joaquim.

Os imóveis estão localizados nos bairros da Freguesia do Ó, Lapa, Barra Funda, Perdizes, Consolação, Bela Vista e Liberdade. Desses imóveis, 52 são terrenos vagos, 214 residenciais e 140 comerciais. O ajuizamento das ações de desapropriação deverá ocorrer no segundo semestre deste ano.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Assembleia de SP aprova empréstimos para Metrô e CPTM

29/06/2012 - G1

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou na madrugada desta sexta-feira (29)  o projeto de lei 65/2012, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que autoriza o governo do estado a obter cerca de R$ 7 bilhões em empréstimos internacionais em moeda nacional, dólares americanos e euros, para investimentos em transportes, entre os quais, a linha 15- Branca do Metrô (Vila Prudente - Dutra), o trem de Guarulhos e o trem do ABC.

Os empréstimos serão obtidos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco de Desenvolvimentio Interamericano (BID).

As autorizações de empréstimos preveem que serão destinados R$ 1,5 bilhão para a linha 15-Branca, do Metrô, que ligará a estação Vila Prudente à estação Dutra; 500 milhões de euros para implementação da Linha 13 - Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o trem de Guarulhos; R$ 1,2 bilhão para a linha 18 (Tamanduateí- São Bernardo do Campo - Alvarenga); R$ 307 milhões para o programa de modernização de hidrovias, do Departamento Hidroviário; e US$ 1,44 bilhão no programa de investimento rodoviário do Departamento de Estradas e Rodagem (DER).