quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Cai último entrave para obra da 'linha das universidades'

30/01/2013 - Revista Ferroviária

A chamada 'linha das universidades', a 6-Laranja do Metrô, que liga a Brasilândia, na zona norte de São Paulo, à região central, passou ontem por uma etapa decisiva para sua construção: o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) aprovou a licença ambiental prévia da obra. Medida esperada pelo governo do Estado, a aprovação abriu caminho para o lançamento do edital, que deverá ser lançado hoje, atraindo empresas interessadas na obra, que terá 15 estações e atenderá 650 mil passageiros diariamente.

A linha ganhou o apelido porque passará ao lado de instituições como as Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), Pontifícia Universidade Católica (PUC), Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Mackenzie e Fundação Getúlio Vargas (FGV). A obra deve começar em 2014 e acabar até 2020. Esse será o primeiro empreendimento metroviário construído e operado pelo mesmo consórcio - a Linha 4-Amarela, gerenciada pela concessionária ViaQuatro, foi feita por outras empresas.

O governo prevê divulgar o edital nesta manhã em evento na Escola Estadual Cacilda Becker, na Vila Portuguesa, zona norte. Embora a licença ambiental tenha sido aprovada por unanimidade pelos membros do Consema, órgão subordinado ao Estado, a reunião não passou sem críticas.

A atual superlotação do sistema foi um dos pontos levantados. O conselheiro Antonio César Simão lembrou os gargalos operacionais. "Qual é o impacto que essa (nova) linha vai trazer às outras estações? Sé e República, por exemplo, já são vistos como lugares onde fica inviável tomar o metrô."

Já o conselheiro Antonio Abel questionou por que o Metrô não apresentou o projeto da Linha 6 ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, já que a obra poderá interferir em 12 cursos d'água. "Não adianta só pedir (licença) para o governo. Você tem de discutir com a sociedade civil."

Os representantes do Metrô no encontro, realizado no prédio da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, na zona oeste, rebateram as críticas. Epaminondas Duarte Júnior, assessor da Gerência de Planejamento da empresa, afirmou que, no caso da superlotação, a expansão do sistema, com a entrega de novas linhas, ajudará a desafogar as estações que já existem, como a Paulista, da Linha 4-Amarela.

Sobre o impacto em córregos e rios, o Metrô alegou que não precisava da manifestação do comitê de bacias para conseguir a licença ambiental e que a Linha 6-Laranja terá "apenas travessias subterrâneas que não interferem com recursos hídricos".

Desapropriações.
Um dos pontos controversos que o edital poderá trazer é a permissão para que o consórcio vencedor possa realizar as ações desapropriatórias necessárias para a construção. Procurado, o Metrô não confirmou se adotará a prática, respondendo que o edital será aberto hoje. Ao todo, 406 imóveis devem ser desapropriados.

A Linha 6 custará R$ 7,8 bilhões. O prazo para que as obras comecem em 2014 revela um atraso em relação ao primeiro cronograma divulgado, que indicava que a construção deveria ter início ao longo deste ano.

Alckmin lança edital da PPP da Linha 6-Laranja

30/01/2013 - Revista Ferroviária

O governador Geraldo Alckmin lança nesta quarta-feira (30/01) o edital da concorrência internacional para as obras de construção da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. A obra será em regime de Parceria Público-Privada (PPP) e deve começar em julho de 2014. O investimento na linha está estimado em R$ 8 bilhões.

A Linha 6-Laranja terá 15,9 quilômetros, incluindo os pátios, ligando a Brasilândia a São Joaquim. A nova linha terá 15 estações: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Sesc Pompeia, Perdizes, PUC-Cardoso de Almeida, Angélica-Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista e São Joaquim.

A demanda prevista é de 633,6 mil passageiros/dia, beneficiando ainda grandes centros educacionais, como Unip (Universidade Paulista), Uninove (Universidade Nove de Julho), PUC (Pontifícia Universidade Católica), Faap (Fundação Armando Álvares Penteado), Mackenzie e FMU (Faculdade Metropolitanas Unidas). Por esta razão, já é conhecida como a "linha das universidades".

O edital ainda prevê a eventual expansão da linha entre Vila Brasilândia-Bandeirantes (estações Morro Grande, Velha Campinas, Centro de Convenções Pirituba, Vila Clarice e Bandeirantes).

O edital deve ser disponibilizado no site do metrô - www.metro.sp.gov.br - até sexta-feira (01/02).

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Cai último entrave para obra da 'linha das universidades'

Novas linhas de metrô de SP serão em PPP

28/01/2013 - Agência Estado

O governo do Estado de São Paulo decidiu mudar a estratégia para construir novas linhas de metrô. Para acelerar o ritmo de expansão da rede, a partir de agora, todas as novas linhas serão executadas em Parceria Público Privada (PPP) desde o início das obras. A informação foi dada pelo vice-governador, Guilherme Afif Domingos. Ele está em Londres nesta segunda-feira conversando com investidores ingleses. Assim, o governo paulista entregará toda a construção, operação e administração a investidores. Antes da mudança, como na atual linha 4, a construção era responsabilidade do Estado e o parceiro privado ficava responsável pelos trens, operação e administração.

Segundo Afif, a mudança foi decidida para acelerar o ritmo da expansão da rede de transporte sobre trilhos no Estado. Assim, explica, serão evitados problemas como os atrasos na construção da linha 4 do metrô - que é responsabilidade do Estado.

Segundo ele, a mudança acontece após alterações na legislação federal. "Por pressão do governo de São Paulo, o governo federal emitiu uma Medida Provisória que virou lei que permite que os recursos públicos entrem nos projetos desde o início na sociedade de propósito específico", disse. Com essa mudança, explica o vice-governador, os consórcios poderão construir as novas linhas e, durante a construção, receberão os recursos públicos previstos no investimento. "Será um novo modo de gerenciamento", disse.

Além da expectativa de um ritmo mais rápido na expansão das linhas, o vice-governador disse que o Estado pretende abocanhar parte do excesso de liquidez existente no mercado financeiro ao apresentar projetos de infraestrutura.

A primeira linha nesse novo modelo será a linha 6, laranja, que ligará o bairro de Brasilândia (na zona norte da capital paulista) ao bairro de São Joaquim (centro). A PPP tem investimento previsto de US$ 3,9 bilhões, sendo US$ 1,95 bilhão de responsabilidade do Estado. O edital será divulgado na quarta-feira, dia 30.

Metrô SP prevê monotrilho na extensão da Linha 6

30/01/2013 - Estado de S. Paulo

A Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo - entre Brasilândia, na zona norte, e o centro da capital - nem começou a ser construída e o governo do Estado já fala em estendê-la. Ontem, no evento que lançou o edital para as obras do empreendimento, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que estuda alongá-la até a Rodovia dos Bandeirantes, na zona norte. Esse ramal, com 6 km de extensão, deverá ser um monotrilho, diferentemente do trecho inicial de 15,9 km e 15 estações, todo de metrô convencional. Será o 4.º monotrilho previsto para funcionar na cidade.

"Já estamos desenvolvendo o projeto de mais cinco estações", afirmou o governador, acrescentando que a escolha do modal monotrilho se deve pelo fato de esse tipo de obra ser mais rápida de ser executada que um sistema metroviário comum. Além disso, Alckmin alegou que a quantidade de passageiros não será tão grande. "Como é final da linha, você não tem mesma demanda."

As paradas mencionadas ontem são Morro Grande, Velha Campinas, Centro de Convenções Pirituba, Vila Clarice e Bandeirantes. Mas o governo frisou que o benefício para os moradores dessa região da cidade, carente de transporte público de qualidade, só se materializará nesta década se São Paulo for escolhida a sede da Feira Mundial de 2020 - o terceiro maior evento do planeta, atrás apenas da Copa da Fifa e da Olimpíada. O resultado deve sair no fim deste ano.

Isso porque o provável monotrilho passaria pelo centro de exposições que o poder público quer construir em um terreno de 5 milhões de metros quadrados em Pirituba, na zona norte. Esse complexo será a sede da Expo 2020, caso a cidade seja eleita.

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirmou que, se essa extensão da linha sair do papel, a Estação Vila Clarice da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) será reformulada, ganhando uma terceira plataforma, só para trens usados nos eventos da feira. O dirigente disse que se São Paulo perder a Expo 2020 terá "de repensar as prioridades" para fazer esse ramal.

Mas quem vive na região reclama da atual rede de transportes sobre trilhos, restrita à Linha 7. "O senhor tem de pegar o trem para saber, é péssimo!", gritou um morador para Alckmin.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mantega pede e tarifa de metrô sobe só a partir de abril

19/01/2013 - O Estado de São Paulo

Na quarta-feira, o governador de São Paulo já havia dito que o Estado faria todo o possível para segurar os reajustes do metrô

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse quinta-feira que as tarifas de trem e de metrô podem aumentar após o primeiro trimestre. Dessa forma, ele aten deria ao pedido do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de adiar os reajustes tarifá rios para não pressionar a inflação. Alckmin também garantiu que o pedido do minis tro se restringiu apenas à área de transportes.

"(O pedido) foi exclusivamen te na área de mobilidade urbana", disse o governador, após participar da sanção da lei que transforma o Departamento Es tadual de Trânsito de São Paulo (Detran/SP) em autarquia. Alckmin garantiu também que o governo estadual não avalia nesse momento um reajuste da tarifa na conta de água. "Nós não pre tendemos fazer nenhum reajus te da Sabesp neste momento."

De acordo com o governador, o ministro não ofereceu nenhuma compensação em troca da colaboração do Estado.

"Não tem nenhuma troca. Foi apenas uma conversa com o ministro da Fazenda, que exteriorizou sua preocupação com o pico inflacionário no começo do ano e que se fosse (feito o aumento) após o primeiro tri mestre ajudaria a diluir e evitar o pico inflacionário. Não tem nada em troca e nós também nem decidimos ainda", refor çou o governador. Segundo ele, o governo estadual analisa "com boa vontade" o pedido de Mantega. "Nós vamos verificar isso com boa vontade", disse.

Na quarta-feira, o governador de São Paulo já havia dito que o Estado faria "todo o possível" para segurar os reajustes do metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).

Prefeituras. O pedido do ministro da Fazenda se estendeu para os prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). Nas duas cidades, o governo federal pediu para que os reajustes do transporte público também fosse adiado.

A prefeitura de São Paulo informou que o reajuste da passagem de ônibus deve acontecer a par tir de 1° de junho. No Rio, ainda não há uma definida para a alta no preço das passagens. Rio e São Paulo têm maior peso no ín dice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial do País - no ano passado, o IPCA acumulou alta de 5,84%.

O governo quer evitar que o reajuste do transporte público, combinado com o aumento da gasolina, pressione demais o IPCA. O Estado revelou esta semana que a gasolina deverá ter um aumento de 7%. Será o primeiro reajuste em 10 anos. Para tentar atenuar o aumento, o go verno já anunciou que o porcentual de etanol na gasolina passa rá de 20% para 25%, no final da safra da cana-de-açúcar, possivelmente no mês de abril. O óleo diesel também vai subir, mas em nível um pouco menor do que a gasolina - entre 4% e 5%.

Combinado com o aumento previsto dos combustíveis e com as altas tradicionais de início de ano, como mensalidade escola res, o governo teme que o índice de inflação suba para próximo de 1% e alimente as expectativas inflacionárias para o ano.

Fonte: Daiene Cardoso - O Estado de S. Paulo

Integração gratuita nas estações Corinthians-Itaquera e Tatuapé ganham mais 2 horas

21/01/2013 - Via Trólebus

A integração gratuita nas Estações Corinthians-Itaquera e Tatuapé da linha 3-vermelha com as linhas 11 e 12 da CPTM (ou vice-versa) será expandida em 2 horas a mais. No período da manhã, o usuário poderá fazer a transferência das 10h às 17h (antes finalizava às 16h). Já no período da noite, a transferência poderá ser feita a partir das 20h até o fim da operação (antes começava às 21h).
Aos sábados, a integração permanece liberada a partir das 15h; e aos domingos e feriados, durante todo o dia.
Por Caio Lobo

domingo, 20 de janeiro de 2013

Alckmin dará início à construção da oficina de trens da Linha 5-Lilás do Metrô

09/01/2013 - Governo SP

Novo pátio contará com 28 edificações que vão abrigar oficinas de material rodante e sistemas eletromecânicos

Terão início nesta quarta-feira, 9, as obras de fundação do Bloco A, edifício que vai abrigar a oficina de manutenção dos trens da Linha 5-Lilás, no futuro pátio de manutenção e estacionamento de trens Guido Caloi. A cerimônia contará com a presença do governador Geraldo Alckmin.

O espaço terá 16.135 m² de área construída e quando concluído, poderá receber simultaneamente oito trens para manutenção pesada e mais oito trens para manutenção simples. O valor total da obra é de cerca de R$ 297 milhões e a previsão é que o novo pátio seja entregue em 2015.

Na mesma área do pátio Guido Caloi, estão sendo implantadas também duas fábricas de anéis de concreto para os três shields (dois "tatuzões" e um "megatatuzão") que vão construir os túneis da expansão da Linha 5-Lilás. A previsão é que no próximo dia 10 de janeiro, o maquinário chegue ao porto de Santos e a conclusão da fábrica ocorrerá até março deste ano.

Fonte: Portal do Governo do Estado

sábado, 19 de janeiro de 2013

Aparecida e Água Branca ficam de fora do edital do TAV

13/12/2012 - Via Trólebus

Enfim hoje foi lançado o primeiro edital do trem bala que ligará Campinas ao Rio de Janeiro. Já divulgamos muitas informações do edital aqui no Via Trolebus e quase todas foram concretizadas no edital.
A surpresa do edital foi em relação às estações que serão construídas. No total serão 8: Estação Barão de Mauá (RJ), no Aeroporto Internacional Maestro Antonio Carlos Jobim (Galeão), em Barra Mansa/Volta Redonda (RJ), em São José dos Campos (SP), no Aeroporto Internacional de São Paulo/ Guarulhos, na área do Aeroporto de Campo de Marte, no Aeroporto Internacional de Viracopos (Campinas) e na área da Estação Ferroviária, no município de Campinas.
Nota-se que 2 estações, que chegaram a ser prometidas, não constam na lista: Uma delas é Aparecida do Norte. Esta foi prometida pelo próprio presidente da EPL, Bernardo Figueiredo, em visita à cidade no começo do mês.
A outra é a Estação Agua Branca. O Governo do Estado, que é de oposição do Governo Federal, que por sua vez é o coordenador do TAV (trem de alta velocidade), gostaria que a parada do Campo de Marte fosse transferida para a Água Branca.
A parada, hoje recebe somente a linha 7-rubi da CPTM. Porém, no futuro, nos planos do Governo do Estado, é transformar esta parada em uma mega-estação. Nela haverá as paradas dos futuros trens regionais que cortarão o Estado e da futura linha 6-laranja do Metrô.

Por Caio Lobo

Cartão BOM terá integração física com Metrô e CPTM

27/12/2012 - Governo SP

Na primeira etapa, cerca de 100 mil usuários serão beneficiados

Du Amorim

O anúncio foi feito na estação Corinthians-Itaquera

Cartão BOM passa a ser aceito pelo Metrô e pela CPTM.

00:00 / 01:45
O Cartão BOM (Bilhete Ônibus Metropolitano) agora tem integração física com estações do Metrô e da CPTM. Nesta primeira etapa, a integração é possível nas estações Itaquera, Brás, Carrão, Penha e Barra Funda, todas da Linha 3-Vermelha do Metrô. Na CPTM, nas estações Osasco, Carapicuíba e Barra Funda (Linha 8), Itaquera (Linha 11) e Brás (Linha 12).


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"Quem mora fora de São Paulo tinha que pegar o ônibus da EMTU com o cartão BOM. Depois, comprar outro bilhete ou usar o Bilhete Único [no Metrô ou na CPTM]", afirmou o governador Geraldo Alckmin. Os usuários do Cartão BOM vão deixar de perder tempo com filas de bilheteria no Metrô e na CPTM.


No dia 22, mais sete estações da CPTM terão o sistema. Dia 27, a integração será implantada em mais duas estações do Metrô e três da CPTM. As 22 primeiras estações foram escolhidas devido ao volume de usuários. Quanto o sistema chegar a 153 estações, 500 mil usuários serão beneficiados.


Veja o cronograma de implantação:


17/12
Metrô: Itaquera, Brás, Carrão, Penha e Barra Funda (Linha 3)
CPTM: Osasco, Carapicuíba e Barra Funda (Linha 8), Itaquera (Linha 11), Brás (Linha 12)


22/12
CPTM: Mogi das Cruzes, Estudantes, Guaianazes (Linha 11); Itaim Paulista, São Miguel, Comendador Ermelino (Linha 12); Itapevi (Linha 8)


27/12
Metrô: Armênia, Tucuruvi (Linha 1)
CPTM: Caieiras (Linha 7), São Caetano (Linha 10), Grajaú (Linha 9)

Do Portal do Governo do Estado

Cartão Metropolitano passa a valer nos trens de SP

17/12/2012 - Folha de S. Paulo

Usuários de 22 estações do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) poderão, a partir de hoje, utilizar um bilhete que unifica a cobrança para o uso de ônibus metropolitanos e trens.

O anúncio dos detalhes do funcionamento do cartão BOM (Bilhete de Ônibus Metropolitano) será feito hoje pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) --ele fará um passeio de ônibus pela zona leste até o metrô Itaquera.

A novidade é testada há um ano na estação Barra Funda, que recebe usuários de várias partes da Grande São Paulo e tem cobrando os usuários pela integração.

Há terminais que já operam o BOM na Grande São Paulo, onde cerca de 500 mil cartões já foram emitidos. Agora, o benefício passa a ser aplicado em grande escala também na capital.
No sistema em operação, o bilhete é emitido após cadastro em postos de atendimento ou pela internet.

Desconto

O governo não antecipou como será a aquisição do bilhete nem se haverá desconto para a capital.

No começo deste ano, porém, o secretário dos Transportes, Jurandir Fernandes, disse que poderia haver descontos proporcionais ao trecho utilizado.

Isso porque os valores dependem das empresas que prestam o serviço e dos subsídios de cada prefeitura envolvida e do próprio governo.

Implantação do cartão BOM em 22 estações do Metrô e da CPTM

17/12/2012 - EMTU

Na próxima segunda-feira, 17/12, às 10h30, na estação Corinthians - Itaquera do Metrô e da CPTM, terá início a implantação do cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) em 22 estações do Metrô e da CPTM.

O projeto piloto da integração física do Cartão BOM foi lançado há um ano na Estação Palmeiras-Barra Funda do Metrô e CPTM pelo Governador Geraldo Alckmin, atendendo antiga reivindicação dos usuários quanto à unificação da forma de pagamento nos ônibus metropolitanos (gerenciados pela EMTU/SP), Metrô e nos trens da CPTM.

Serviço

Implantação do cartão BOM em 22 estações do Metrô e CPTM (BOM nos Trilhos)

Data: 17/12/2012

Horário: 10h

IMPORTANTE: Ponto de encontro para jornalistas - em frente a FATEC/ETEC - Itaquera - Avenida Miguel de Inácio Curi, 360.

Neste local, autoridades e imprensa embarcarão no ônibus da EMTU/SP rumo à Estação Itaquera.

Pela 1ª vez, obra do Metrô terá 3 tatuzões

10/01/2013 - O Estado de São Paulo

São Paulo terá, pela primeira vez, três "tatuzões" operando simultaneamente para a construção de túneis e crescimento da rede metroviária. Os três equipamentos vão trabalhar na Linha 5-Lilás, que está sendo estendida de Santo Amaro até a Chácara Klabin, na zona sul da cidade, com promessa de entrega em 2015.


Segundo o governador Geraldo Alckmin (PSDB), um dos equipamentos tem diâmetro de 10,5 metros - com altura equivalente à de um prédio de três andares -, enquanto os outros dois medem 6,9 metros. O maior vai ser usado para fazer um túnel que será dividido por trilhos dos dois sentidos da linha. Os demais serão usados em trechos em que cada um dos trilhos precisará de um túnel próprio.

O shield - nome correto do tatuzão - é uma máquina que perfura o túnel e, ao mesmo tempo, vai colocando os anéis de concreto que darão sustentação à obra. Uma das principais vantagens é que ela reduz o tempo de obra e dispensa a necessidade de fazer explosões subterrâneas na área urbana durante a abertura dos túneis.

Segundo o presidente do Metrô, Peter Walker, o equipamento maior já está na cidade e deve começar a operar até julho. Já os demais estão sendo construídos na Alemanha e o primeiro deles deve desembarcar no Porto de Santos até o fim deste mês.

Ainda de acordo com Walker, a construção dos túneis depende de três fatores. "Depende da tuneladora (o tatuzão), da abertura dos poços de acesso para as tuneladoras e dos anéis que serão instalados." Ele disse ainda que os poços já estão sendo abertos e há duas fábricas para a confecção dos anéis ao lado de canteiros de obras.

Outra frente de trabalho para a ampliação da linha, a construção de um pátio de manobras para trens na Avenida Guido Caloi, também na zona sul, foi inaugurada ontem. Orçado em R$ 297,15 milhões, o pátio será complementar ao pátio que já existe na região. O orçamento da Linha 5 inteira é de cerca de R$ 6 bilhões.

Essa linha é tida pelo Metrô como a solução para os gargalos criados na rede desde a inauguração da Linha 4-Amarela, que liga o centro à zona oeste da cidade, em 2010. Ela deve atrair parte dos moradores do extremo sul da cidade que hoje usam a Linha 4 para chegar ao centro, superlotando as estações de conexão (Santo Amaro, na zona sul, Pinheiros, na zona oeste, e Consolação, na região central).

A obra ficou parada por seis meses em 2010 porque houve, segundo o Ministério Público Estadual, uma fraude no processo licitatório: as empresas envolvidas no processo combinaram, previamente, o resultado da disputa.

Walker afirmou não temer que essa suspeita cause novo atraso nas obras. Ele disse que a licitação, da parte do Metrô, foi feita corretamente, de modo que eventuais condenações judiciais às empresas envolvidas, todas elas sendo processadas no Tribunal de Justiça do Estado, não devem atrasar as obras.

O presidente do Metrô afirmou que a primeira estação da ampliação da Linha 5, Adolfo Pinheiro, deve ser entregue até junho do ano que vem. Essa estação, cuja licitação foi feita separadamente das outras estações da linha, já está com as obras avançadas (ela começou em 2008).

Primeira vez. O tatuzão foi usado pela primeira vez em São Paulo na construção da Linha 4. A maior parte do túnel de cerca de 14 quilômetros entre as Estações Vila Sônia, na zona oeste, e Luz, no centro, foi feita com essa máquina.

Ao falar da Linha 4, o presidente do Metrô prometeu abrir a Estação Fradique Coutinho entre junho e julho do ano que vem. Ela é a sétima estação da linha e a primeira sem conexão com terminais de ônibus ou com outra linha. Deve estar completa em 2016.

Fonte: O Estado de S.Paulo
Publicada em:: 10/01/2013

Testes do CBTC na Linha 2 de SP terminam em março

17/01/2013 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo deve finalizar até o final de março os testes do sistema de Controle de Trens Baseado em Comunicação (CBTC - Communications-Based Train Control) que está sendo implantando na Linha 2- Verde (Vila Prudente-Vila Madalena). Os testes são realizados aos domingos, em períodos pré-estabelecidos pelo Metrô, devido ao menor número de usuários. O Metrô divulga os horários semanalmente e o transporte de passageiros no trecho interrompido é feito por ônibus gratuito.

O sistema CBTC ainda não está instalado em toda a Linha 2-Verde. Atualmente, somente no trecho entre as estações Vila Prudente e Sacomã. Existe também o projeto para implantar o sistema nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha. A partir dos resultados obtidos na Linha 2- Verde, serão definidas as necessidades e os períodos de testes nas outras linhas. A Alstom é a responsável pela tecnologia.

O CBTC é considerado por operadoras como um dos melhores sistemas de controle de trens mais moderno do mundo e está em operação em linhas de metrôs nas cidades de Nova York, Londres e Paris, entre outras. Quando esse sistema estiver funcionando plenamente, o intervalo entre um trem e outro será reduzido e a capacidade de transporte ampliada em cerca de 20%.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

OAS tem projeto para metrô em área nobre de SP

16/01/2013 - Revista Época

A construtora OAS quer construir uma linha de metrô na área mais afluente de São Paulo. Pelo projeto, que está em discussão com o governo do estado, a nova linha sairia do bairro da Lapa, atravessaria toda a extensão das avenidas Pedroso de Morais, Faria Lima e Hélio Pelegrino e chegaria até a Avenida Rubem Berta, nas imediações do Aeroporto de Congonhas.

Essa linha se cruzaria com a nova Linha Amarela na altura da estação Pinheiros e serviria, além da Lapa, os bairros de Alto de Pinheiros, Pinheiros, Jardim Europa, Itaim Bibi e Moema. Nessas áreas, há comércio intenso, pólos do setor de serviços, shoppings e sedes de bancos. O trânsito de pessoas é intenso e os congestionamentos são constantes. A linha sugerida pela OAS cortaria o trecho delimitado no mapa que ilustra esta notícia. Se aprovado pelo governo, o projeto deverá ser licitado. A OAS não terá, nesse caso, qualquer privilégio na concorrência.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Implantação do cartão BOM em 22 estações do Metrô e da CPTM

13/12/2012 - EMTU

Na próxima segunda-feira, 17/12, às 10h30, na estação Corinthians - Itaquera do Metrô e da CPTM, terá início a implantação do cartão BOM (Bilhete do Ônibus Metropolitano) em 22 estações do Metrô e da CPTM.

O projeto piloto da integração física do Cartão BOM foi lançado há um ano na Estação Palmeiras-Barra Funda do Metrô e CPTM pelo Governador Geraldo Alckmin, atendendo antiga reivindicação dos usuários quanto à unificação da forma de pagamento nos ônibus metropolitanos (gerenciados pela EMTU/SP), Metrô e nos trens da CPTM.

Serviço

Implantação do cartão BOM em 22 estações do Metrô e CPTM (BOM nos Trilhos)

Data: 17/12/2012

Horário: 10h

IMPORTANTE: Ponto de encontro para jornalistas - em frente a FATEC/ETEC - Itaquera - Avenida Miguel de Inácio Curi, 360.

Neste local, autoridades e imprensa embarcarão no ônibus da EMTU/SP rumo à Estação Itaquera.

Metrô terá esquema alternativo após instituto fechar bicicletários em SP

14/12/2012 - G1

Metrô confirma que conveniado vem apresentando problemas operacionais. Plano de contingência vai ser adotado a partir deste sábado (15).
13/12/2012 19h46 - Atualizado em 14/12/2012 12h42

Com bicicletário fechado no Metrô Carrão, ciclistas acorrentam bicicletas de forma improvisada (Foto: Karina Trevizan/G1)
Por Marcelo Mora
Do G1 São Paulo
Após registrar problemas há 90 dias no funcionamento de bicicletários e empréstimos de bicicletas em estações, o Metrô anunciou nesta quinta-feira (13) que vai acionar plano alternativo para solucionar problema com o instituto conveniado que mantém os serviços. O atendimento emergencial começa no sábado (15) em quatro das 23 estações que contam com parceria o Instituto Parada Vital.
Procurado pelo G1 , o Instituto Parada Vital informou, em nota, que "os bicicletários ficarão fechados temporariamente até que tenhamos um cenário apropriado para continuidade das operações". A empresa não detalhou, no entanto, o que causou o fechamento dos bicicletários. A nota reafirma apenas o funcionamento alternativo a partir de sábado, "em acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos".
Funcionários da ONG disseram que a ela está com problemas financeiros, segundo usuários. O governo disse que não faz e nunca fez repasse de verbas para a ONG. O Instituto se mantém com exploração de publicidade e financiamento baseado em leis de incentivo.
Por causa do problema que se arrasta há três meses, a professora de história Lívia Arila Coradello, de 24 anos, contou ter tido uma bicicleta roubada na estação Barra Funda. Nesta quinta, o G1 também localizou problemas em outras estações.
(O tema desta reportagem foi enviado ao G1 por um através do VC no G1 .)
O Metrô e a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM), por meio de nota, informaram que os bicicletários são "mantidos pelo Instituto Parada Vital", por meio de convênio firmado em setembro de 2008. O Metrô diz que há 90 dias "constatou, a partir de reclamações, que o conveniado passou a apresentar problemas operacionais, ocasionando prejuízo para o funcionamento de alguns bicicletários."
Segundo informações do instituto, ele matém bicicletário e empréstimo em dezesseis estações do Metrô (Sé, Carrão, Corinthians-Itaquera, Guilhermina-Esperança, Anhangabaú, Vila Mariana, Paraíso, Marechal Deodoro, Santana, Liberdade, Vila Madalena, Brás, Barra Funda, Santa Cecília, Armênia, Butantã).
O instituto também mantém paraciclos nas estações Belém, Penha, Vila Matilde, Artur Alvim, Capão Redondo, Campo Limpo e Vila das Belezas.
Roubo e prejuízo
A professora que relatou o problema ao G1 diz que utiliza a bicicleta para ir de sua residência, na Avenida Francisco Matarazzo, até a estação. De lá, ela pega o trem até a Pirituba. Na primeira vez em que se deparou com o bicicletário fechado, ela passou por um susto e foi parar na delegacia.
"Tive que prender a bicicleta naquelas argolas. Quando retornei da escola, vi um rapaz com a minha bicicleta. Estavam ele e outros dois, um deles com um alicate de cortar corrente. Eu consegui avisar um policial, que prendeu os três. O roubo foi registrado na central de flagrantes da delegacia próxima ao Ceagesp (91ª DP, na Vila Leopoldina)", contou.
Depois deste contratempo, Lívia desistiu de utilizar a bike por um bom tempo. Há cerca de 20 dias, decidiu retomar as pedaladas para ir até a estação Barra Funda. Mais uma vez, no entanto, ela vem encontrando dificuldades para guardar a bicicleta com segurança. "Já reclamei com o canal de usuário do Metrô e com a ONG (Instituto Parada Vital) que cuida dos bicicletários e não me deram respostas", disse.
Diante do descaso, a professora manifestou a sua indignação com o descaso. "Acho um absurdo tudo isso. Eles fazem toda essa campanha para incentivar o uso da bicicleta, gastam dinheiro público com toda essa propaganda, para deixar o usuário na mão", afirmou.
Em uma conversa com uma funcionária do Instituto Parada Vital responsável pelo bicicletário da estação Barra Funda, Lívia disse ter sido informada que os funcionários da ONG não estariam recebendo vale-transporte e, que por isso, alguns deles deixam de ir trabalhar. "Quando alguém falta, eles tiram um funcionário de um local para cuidar de um bicicletário mais movimentado. Por isso, em alguns lugares ficam fechados", contou.
Alternativa
Segundo o Metrô, foi estabelecido, em reuniões com o conveniado, um plano de contingência visando minimizar os transtornos. O esquema começa a vigorar a partir do próximo sábado (15).
O atendimento de contingência deverá será executado nas estações Anhangabaú, Palmeiras-Barra Funda, Guilhermina-Esperança e Butantã. Ainda segundo o Metrô, por causa do problema, nos bicicletários Anhangabaú, Palmeiras-Barra Funda e Guilhermina-Esperança não haverá mais empréstimos de bicicleta.

Apesar disso, os demais bicicletários ficarão fechados temporariamente até que o instituto regularize o atendimento, segundo a SMT. "Caso isso não ocorra rapidamente, o Metrô e a STM buscarão alternativas", concluiu a nota.

Nos bicicletários que permanecem abertos, o horário de funcionamento continua sendo das 6h às 22h.

Com bicicletário fechado no Metrô Carrão, ciclistas acorrentam bicicletas de forma improvisada
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Mantendo ritmo, metrô de SP levaria mais 172 anos para igualar Londres de hoje

11/01/2013 - O Estado de São Paulo

Mantendo ritmo médio de expansão desde inauguração, rede de SP só alcançaria tamanho atual do metrô de Londres no ano 2267.



O metrô de São Paulo, o mais antigo do Brasil, precisaria de mais 172 anos, seguindo a média de expansão anual desde sua inauguração, para chegar à extensão atual do metrô de Londres, o mais antigo do mundo, que completou 150 anos nesta semana.

O cálculo foi feito pela BBC Brasil com base nos dados de extensão atual dos sistemas e dos anos de existência de cada um. O sistema da capital paulista, inaugurado em 1974, tem hoje 74,3 quilômetros de extensão - numa média de expansão de 1,91 quilômetro por ano. O metrô de Londres, em operação desde janeiro de 1863, tem uma expansão média de 2,68 quilômetros por ano.

Se esse ritmo de expansão do metrô paulistano fosse mantido ao longo de 150 anos a partir de sua inauguração, a rede chegaria a uma extensão total de 286 quilômetros, ou 71% da extensão atingida pelo metrô londrino no mesmo período de tempo.

A maioria dos outros sistemas de metrô brasileiros tem um quadro ainda pior do que o de São Paulo.

O único sistema com ritmo médio de expansão mais acelerado do que o de Londres é o de Brasília, inaugurado em 2001 e que conta atualmente com 42,4 quilômetros de extensão. Nesse período, o metrô se expandiu a um ritmo de 3,53 quilômetros por ano e precisaria de apenas mais 102 anos para chegar aos 402 quilômetros atuais do metrô de Londres.

Segundo os cálculos feitos pela BBC Brasil, o metrô do Rio de Janeiro precisaria de mais 300 anos para chegar à extensão atual do metrô de Londres, o de Recife precisaria de 257 anos, o de Porto Alegre, 305 anos, o de Belo Horizonte, 358 anos, e o de Teresina, 641 anos.

Questões técnicas

A comparação não levou em consideração o tempo de construção dos sistemas antes da inauguração - o de Brasília, por exemplo, ficou em obras por nove anos antes da abertura ao público e teve sua inauguração prevista adiada várias vezes.

Também não foram consideradas outras questões técnicas como a dificuldade de construção em cada terreno, exigências legais e ambientais de cada local que podem atrasar ou acelerar as obras e as realidades de cada cidade em relação a população, área e necessidades de transporte.

Os dados comparados pela BBC Brasil indicam ainda uma diferença no ritmo de expansão se for considerado o número de estações abertas desde a inauguração da rede. O metrô de Londres tem um total de 270 estações - uma média de 1,8 estação aberta por ano de existência.

O metrô de São Paulo, com 64 estações, teve 1,64 estação aberta a cada ano - o segundo maior ritmo de abertura de estações entre os metrôs brasileiros, atrás somente do de Brasília, com duas estações aberta por ano de existência.

O metrô do Rio de Janeiro abriu em média 1,03 estação por ano, o de Recife abriu 1 estação por ano, o de Porto Alegre 0,71 estação por ano, o de Belo Horizonte abriu 0,70 estação por ano e o de Teresina, que tem apenas nove estações, abriu 0,38 estação a cada ano de existência.

Comparação global

O mau desempenho do desenvolvimento dos sistemas de metrô brasileiros fica ainda mais evidente quando eles são comparados em uma lista de todas as redes de metrô em funcionamento no mundo. Para a comparação, foram descartados os sistemas inaugurados há menos de dez anos, para reduzir os riscos de desvios estatísticos.

A lista compilada pela BBC Brasil indica que o metrô de Xangai, na China, inaugurado em 1995, é o que tem o maior ritmo de expansão média do mundo, com 24,3 quilômetros e 16,2 estações inaugurados a cada ano.

O sistema de Xangai, com 437 quilômetros de extensão, já ultrapassou a extensão do metrô de Londres e levou apenas 16,6 anos desde sua abertura para atingir o tamanho da rede da capital britânica.

Inaugurado em 2002, o metrô da capital da Índia, Nova Déli, tem a segunda maior média de expansão mundial, com uma média de 17,6 quilômetros abertos por ano. Em menos de 11 anos, o metrô de Nova Déli já tem mais que o dobro da extensão do metrô de São Paulo, com 193 quilômetros de linhas no total.

O metrô de Seul, na Coreia do Sul, foi inaugurado no mesmo ano que o de São Paulo - 1974 -, mas sua expansão média em seus quase 39 anos de existência é a terceira maior do mundo, com 14,33 quilômetros abertos a cada ano. Com isso, a cidade tem hoje a maior rede do mundo, com 558,9 quilômetros de extensão.

Em seu ritmo médio de expansão desde a inauguração, o metrô de São Paulo ainda precisaria de mais 254 anos para chegar à extensão atingida pelo metrô de Seul em menos de quatro décadas. Mesmo a rede de Brasília, que tem a maior média de expansão entre os sistemas brasileiros, precisaria ainda de mais 146 anos para se igualar à rede atual da capital sul-coreana.

Entre os sistemas de metrô em países latino-americanos, o da Cidade do México, inaugurado em 1969, é o de maior extensão, com 226 quilômetros de linhas no total e o décimo maior ritmo de expansão do mundo, com 5,14 quilômetros a mais em média por ano.

Mas a comparação indica ainda que a expansão das redes de metrô é irregular. O sistema mais antigo da América Latina, em Buenos Aires, que completa neste ano seu centenário, tem hoje apenas 48,5 quilômetros de extensão, com um ritmo de expansão médio de 0,68 quilômetro por ano. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Fonte: O Estado de São Paulo

Governador Geraldo Alckmin dá início à construção da oficina de trens do pátio Guido Caloi da Linha 5-Lilás do Metrô

09/01/2013 - Metrô SP

Hoje (9/1), o governador Geraldo Alckmin, acompanhado do diretor-presidente da Companhia do Metrô, Peter Walker, deu início à construção das fundações do Bloco A, edifício que vai abrigar oficina de manutenção dos trens da Linha 5-Lilás, no futuro pátio de manutenção e estacionamento de trens Guido Caloi.

Na ocasião, o governador anunciou que para a construção dos túneis da expansão da Linha 5-Lilás (em trecho com início após a estação Adolfo Pinheiro e que vai até a estação Chácara Klabin), serão utilizados três tuneladoras shield (equipamentos construtores de túnel popularmente conhecidos como "tatuzões"). Será a primeira vez na história do Metrô de São Paulo que serão operados três equipamentos deste porte ao mesmo tempo.

O bloco A do pátio Guido Caloi terá 16.135 m2 de área construída e serão necessárias 648 estacas para estruturar a fundação total deste edifício. Quando concluído, este bloco poderá receber simultaneamente oito trens para manutenção pesada e mais oito trens para manutenção simples.

O futuro pátio Guido Caloi vai ter oficinas de material rodante, sistemas eletromecânicos e áreas administrativas, que estarão divididas em 28 blocos. Também terá uma alça de acesso (logo após a estação Adolfo Pinheiro), 5.650 metros de vias e capacidade para estacionar 26 trens, podendo receber futuramente mais 24 composições.

A área total do pátio é superior a 176 mil m2 (o equivalente à área de 25 campos oficiais de futebol, 65x108m). A previsão é que o novo pátio seja entregue em 2015 e o valor total da obra é de cerca de R$ 297 milhões. Até o momento, já foram realizados 95% do total do terraplenagem necessária para a instalação do pátio e, em paralelo, ocorre a preparação do terreno para dar início às fundações de mais três blocos. O total da área a ser edificada será de 43 mil m².

Fábricas de Anéis de Concreto

Simultaneamente, também em área no pátio Guido Caloi, estão sendo implantadas duas fábricas de anéis de concreto para os três shields (dois "tatuzões" e um "megatatuzão") que vão construir os túneis da expansão da Linha 5-Lilás.

Essas instalações serão linhas de produção dos anéis de concreto para abastecerem os "tatuzões". À medida que os shields forem escavando os túneis da Linha 5 - Lilás, já instalarão, na sequência imediata, os anéis de revestimento de concreto, deixando os túneis totalmente prontos para a montagem dos trilhos e sistemas de alimentação elétrica (por rede aérea), sinalização e telecomunicações.

Uma das fábricas terá seus equipamentos importados da Alemanha e a previsão é que no próximo dia 10 o maquinário chegue ao porto de Santos. A conclusão da fábrica ocorrerá em março deste ano. A segunda fábrica aguarda a chegada de peças vindas da França para o final deste mês. A conclusão desta fábrica está prevista para o dia 30 de abril.

Os dois "tatuzões" serão utilizados para construir dois túneis paralelos "singelos" de 6,9 m de diâmetro em trecho que começa no poço de serviço Conde de Itu ( após a estação Adolfo Pinheiro) e termina próximo à avenida dos Bandeirantes. E o "megatatuzão", com 10,5m de diâmetro, irá construir um túnel duplo que terá início no posto de serviço Bandeirantes e seguirá sob a avenida Ibirapuera prosseguindo até após a estação Chácara Klabin.

Importância do prolongamento da Linha 5-Lilás

A expansão da Linha 5-Lilás, entre o Largo Treze, em Santo Amaro, e Chácara Klabin, terá 11,5 km de extensão e 11 estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin). Com este prolongamento, previsto para ser concluído em 2015, a Linha 5-Lilás passará a funcionar de Capão Redondo à Chácara Klabin, com 20 km de extensão e 17 estações. A previsão de demanda diária de passageiros para a linha completa (Capão Redondo-Chácara Klabin) é de cerca de 771 mil.

Já em 2015, com a conclusão do trecho Adolfo Pinheiro - Chácara Klabin, a Linha 5-Lilás estará integrada às linhas metroviárias 1-Azul (na estação Santa Cruz), 2-Verde (na estação Chácara Klabin), 17-Ouro (na estação Campo Belo) e 9-Esmeralda da CPTM (integração já existente na estação Santo Amaro). Pela integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM, a Linha 5 do Metrô amplia seu atendimento às regiões de Interlagos, Grajaú e Varginha. Também através da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), os usuários da Linha 5-Lilas podem acessar a região do rio Pinheiros e a Linha 4-Amarela (Vila Sônia-Luz), na estação Pinheiros.

A integração da Linha 5-Lilás com a Linha 17-Ouro (Congonhas-Morumbi-Jabaquara, já em construção, em sistema monotrilho) propiciará uma maior articulação de todas as linhas metroferroviárias das regiões Sul e Sudoeste e oferecerá maior acessibilidade entre essas regiões e o aeroporto de Congonhas.


Fonte: Metrô-SP
Publicada em:: 09/01/2013

Metrô SP: Linha 4 já sugere descer após destino

16/01/2013 - O Estado de S. Paulo

Operando acima de 100% de sua capacidade há mais de um ano, a Linha 4-Amarela do Metrô já orienta seus usuários a seguirem uma estação adiante caso não consigam descer na estação de destino. Divulgado de alguns em alguns minutos, o aviso sonoro é, de acordo com a concessionária Via Quatro, uma orientação de segurança.

A mensagem diz: "Não impeça o fechamento das portas. Se não conseguir desembarcar na estação de destino, siga até a próxima estação e retorne gratuitamente". Nas estações da Linha 4-Amarela, embarque e desembarque são feitos pelo mesmo lado. Em horários de pico, pode ser difícil para os usuários ultrapassar a multidão do lado de fora do trem. Há avisos no chão pedindo que os usuários que vão embarcar fiquem nas laterais das portas, mas geralmente não são respeitados.

"As pessoas ficam desesperadas quando não conseguem sair", diz a engenheira metalúrgica Ana Cecília Rodrigues. "O metrô está muito cheio, é muita gente todos os dias. Às vezes, é melhor mesmo descer uma estação depois, ou embarcar em uma antes", afirma.

Viagem negativa. O presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), José Geraldo Baião, diz nunca ter ouvido tal mensagem e afirma que, geralmente, os próprios usuários se propõem a fazer a chamada viagem negativa - quando se desce além ou antes da estação de destino para pegar o trem mais vazio. "Acredito que seja uma estratégia operacional adotada pela operadora por preocupação com os usuários."

Em estações com grande fluxo de pessoas, como Sé e Barra Funda (Linhas 1- Azul e 3-Vermelha), embarque e desembarque são feitos em plataformas diferentes. "A Linha 4 não tem a plataforma central, o que permitiria fazer o desembarque de forma mais fácil. Mas na Sé, onde há essa plataforma, não é incomum alguém embarcar e ser expulso pelo fluxo da outra porta."
Para a assistente financeira Jeane Mara Pedro, de 51 anos, o aviso é um "absurdo". "Eles é que deveriam ficar com a porta aberta por mais tempo e não a gente ter de ir até a próxima estação", reclama.

Jeane já passou pela situação de ter de descer na próxima estação por não conseguir chegar à porta - e mais de uma vez. "Mas agora em janeiro está mais tranquilo, o metrô está vazio", diz, de pé, espremida entre dezenas de pessoas.

O Estado testou em dois trechos da Linha 4-Amarela a solução proposta pela concessionária Via Quatro. Caso o usuário não consiga descer na Estação República e precise seguir até a Luz para depois voltar, o tempo de viagem aumenta cerca de oito minutos.

Na Estação Paulista, que teve problemas recentemente por causa da super lotação, se o usuário tiver de ir até a Faria Lima e voltar, o trajeto tem acréscimo de aproximadamente 15 minutos.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Via Quatro afirmou que o aviso tem por objetivo a segurança e um maior conforto para os usuários e essa é uma orientação habitual.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Edital da linha das universidades vai sair no dia 31

10/01/2013 - O Estado de São Paulo

O edital de licitação da futura Linha 6-Laranja do Metrô, que vai ligar o centro à zona norte da cidade, será lançado até o dia 31, segundo informou ontem o presidente do Metrô, Peter Walker. A expectativa, segundo ele, é de que as obras possam começar até agosto do ano que vem.

A linha é a primeira do Metrô cujo projeto executivo será feito por empresas particulares. A obra será uma Parceria Público-Privada (PPP) e o parceiro terá de fazer o projeto final, baseado nas informações que constam no edital e no projeto básico, já elaborado pelo Metrô.

Walker ressaltou, no entanto, que o prazo para início das obras depende da falta de ações judiciais contra o resultado da licitação - um contratempo comum em projetos de grande porte.

O projeto tem custo estimado em R$ 8 bilhões. A exemplo do que ocorreu na Linha 4-Amarela, que também é uma PPP, ela vai ser operada pelo parceiro privado - com a diferença de que a obra também será feita pelo parceiro. Ao Metrô, caberá supervisionar a obra e a operação da linha, que terá de cobrar o mesmo preço da passagem das demais linhas da rede.

A primeira fase da linha tem 13,5 km de extensão e 15 estações. A previsão é que, nessa etapa, ela transporte cerca de 640 mil passageiros diariamente. O plano do Metrô, ainda sem data exata definida, é que um outro ramal da linha seja construído na zona leste da cidade, chegando até Cidade Dutra e integrando com a Linha 2-Verde, que também está em fase de licitação para ampliação em direção a Guarulhos, na Grande São Paulo.

A Linha 6 é tida como uma das mais "difíceis" de serem construídas na cidade por ser totalmente subterrânea e passar por baixo do Rio Tietê. Os túneis terão até 60 metros de profundidade. Chamada de "linha das universidades", por conectar instituições como Faap, PUC e universidades da região da Avenida Liberdade, ela já foi alvo de protesto de moradores de Higienópolis, na região central, que não queriam estação no bairro.

Fonte: O Estado de S. Paulo
Publicada em:: 10/01/2013

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Estado de SP propõe reajuste de ônibus e metrô

18/12/2012 - O Estado de S. Paulo

O reajuste do ônibus e do metrô em São Paulo poderá ocorrer na mesma data, no começo do próximo ano. Isso caso a Prefeitura aceite a proposta divulgada ontem pelo secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Historicamente, as atualizações do custo das passagens do ônibus municipal e da rede metroferroviária acontecem em dias - e até meses - diferentes.

Para Fernandes, a unificação facilitaria a adaptação do sistema de cobrança, dividido entre os governos municipal e estadual. "Quando você muda uma tarifa, tem de mudar toda a composição do bilhete único, tem de mudar a composição das integrações. Aí, se uma semana depois vem o outro e aumenta, faz tudo isso de novo e a população é punida", afirmou em um evento em Itaquera, na zona leste.

O dirigente disse que vai aguardar a posse do prefeito eleito Fernando Haddad (PT) e de seu secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, para "ver como eles querem compatibilizar isso". Questionado, o secretário estadual evitou falar em quanto pretende reajustar a passagem dos usuários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que hoje custam R$ 3, o mesmo preço dos ônibus da São Paulo Transporte (SPTrans). "Eu não conversei com o governador ainda. Mas estamos nos preparando para, quando ele solicitar, termos todos os dados."

Contudo, o reajuste poderá ficar um pouco abaixo da inflação, como ocorreu em anos anteriores, de acordo com Fernandes. "No ano passado, por questões de arredondamento, o valor da tarifa seria de R$ 3,06. Nós resolvemos fixar em R$ 3. Então, trabalhamos também ajustados com a inflação."

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), deve ser o escolhido para o cálculo. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPC está em 4,93%. Esse indexador avalia a variação de preços para o consumidor na capital paulista.

Os últimos aumentos de tarifa do Metrô e da CPTM foram no mês de fevereiro, no caso deste ano, quando a passagem subiu para R$ 3. Já o reajuste dos ônibus da SPTrans não ocorre desde janeiro de 2011.

Sem comentários. Jilmar Tatto, futuro secretário municipal dos Transportes, foi procurado por telefone para se manifestar sobre a proposta do Estado. Uma assessora informou que ele não falaria sobre o tema.

sábado, 12 de janeiro de 2013

MP investiga túnel do Metrô, após 11 feridos em tumulto

12/01/2013 - AE - Agência Estado

Passageiros do Metrô de São Paulo enfrentaram instantes de pânico na manhã de sexta-feira (11), durante um tumulto no túnel de integração entre as Estações Consolação e Paulista, ambas lotadas. Na confusão, pessoas acabaram pisoteadas: 11 usuários precisaram ser levados para prontos-socorros da região, com ferimentos leves. O episódio levou o Ministério Público Estadual (MPE) a abrir inquérito para investigar a segurança da passagem subterrânea, aberta em 2010.

As versões divergem sobre o que provocou a correria, por volta das 7h45. A estrutura integra as Linhas 2-Verde e 4-Amarela. Alguns relatos indicam que uma pessoa gritou que outra estava armada, alarmando os passageiros. Outros dizem que uma idosa caiu em uma das esteiras rolantes do corredor, que tem 195 metros de extensão e somente 8 de largura, causando alvoroço no local. A veracidade dessas hipóteses não foi confirmada.

"Estou convocando a direção do Metrô e da ViaQuatro (responsável pela Linha 4-Amarela) para prestar esclarecimentos sobre essa ocorrência. Também vou determinar uma perícia quanto à capacidade de suporte dessas instalações", disse o promotor de Habitação e Urbanismo Maurício Ribeiro Lopes, que instaurou o inquérito sobre o túnel por onde circulavam 98 mil pessoas por dia no fim de 2011, em média.

O Metrô não divulgou quantos passageiros usam o túnel hoje em dia. A empresa, do governo do Estado, também não disse se ainda estuda criar, como no passado, alternativa ao corredor, com mais saídas para a Paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

MP investiga túnel do Metrô, após 11 feridos em tumulto

12/01/2013 - Agência Estado

Passageiros do Metrô de São Paulo enfrentaram instantes de pânico na manhã de sexta-feira (11), durante um tumulto no túnel de integração entre as Estações Consolação e Paulista, ambas lotadas. Na confusão, pessoas acabaram pisoteadas: 11 usuários precisaram ser levados para prontos-socorros da região, com ferimentos leves. O episódio levou o Ministério Público Estadual (MPE) a abrir inquérito para investigar a segurança da passagem subterrânea, aberta em 2010.

As versões divergem sobre o que provocou a correria, por volta das 7h45. A estrutura integra as Linhas 2-Verde e 4-Amarela. Alguns relatos indicam que uma pessoa gritou que outra estava armada, alarmando os passageiros. Outros dizem que uma idosa caiu em uma das esteiras rolantes do corredor, que tem 195 metros de extensão e somente 8 de largura, causando alvoroço no local. A veracidade dessas hipóteses não foi confirmada.

"Estou convocando a direção do Metrô e da ViaQuatro (responsável pela Linha 4-Amarela) para prestar esclarecimentos sobre essa ocorrência. Também vou determinar uma perícia quanto à capacidade de suporte dessas instalações", disse o promotor de Habitação e Urbanismo Maurício Ribeiro Lopes, que instaurou o inquérito sobre o túnel por onde circulavam 98 mil pessoas por dia no fim de 2011, em média.

O Metrô não divulgou quantos passageiros usam o túnel hoje em dia. A empresa, do governo do Estado, também não disse se ainda estuda criar, como no passado, alternativa ao corredor, com mais saídas para a Paulista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SP: bicicletários do Metrô fecham por falta de patrocínio

11/01/2013 - Terra, Marina Novaes

Sem patrocínio, 13 dos 17 pontos de empréstimo, aluguel e estacionamento de bicicletas tiveram de ser fechados


Há um mês, ciclistas de São Paulo têm se deparado com bicicletários fechados na maioria das estações de metrô. Sem patrocínio, 13 dos 17 pontos de empréstimo, aluguel e estacionamento de bicicletas da rede tiveram de ser fechados e, desde o dia 15 de dezembro, continuam com as portas abertas, em regime de "contingência", apenas os bicicletários das estações Anhangabaú, Palmeiras-Barra Funda, Guilhermina-Esperança, da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), e Butantã (da linha 4-Amarela, operada pela ViaQuatro).

De acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM), os problemas começaram há cerca de 90 dias, quando a pasta começou a receber reclamações de usuários que encontraram os bicicletários fechados. O serviço é operado pelo Instituto Parada Vital, que desde 2008 tem um convênio com o Estado, mas que, "por problemas de gestão", "não cumpriu o acordo que tinha com o Metrô, deixando de oferecer o serviço em algumas estações", explicou a secretaria, em nota.

Pelo convênio, o Metrô apenas cedia os espaços físicos à entidade, que se encarregava de operar o serviço, sendo responsável pela contratação de funcionários até a manutenção das bikes disponíveis. O problema é que, no meio do ano passado, acabou o contrato entre o patrocinador e o instituto.

"O Instituto não tem fins lucrativos e depende de patrocinador para o pagamento de pessoal, manutenção das bicicletas, etc. (...) Mas o contrato de patrocínio acabou no meio do ano, e desde então estamos buscando novos parceiros para normalizar os serviços", disse Ismael Caetano, diretor do Parada Vital, que não quis informar a quantia que era repassado pela empresa ao instituto.

Cerca de 120 funcionários trabalhavam nos pontos de empréstimo, mas o fim do patrocínio provocou demissões na rede ainda no ano passado (não foi informado quantas pessoas foram demitidas). Ao todo, há 16 bicicletários nas estações do Metrô e um na linha 4-Amarela (estação Butantã), sendo responsáveis por cerca de 10 mil empréstimos de bicicletas por mês - o que tornou o projeto um dos principais mecanismos de integração das bicicletas ao transporte público de São Paulo.

De acordo com Caetano, os bicicletários nas quatro estações da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) continuam operando normalmente, pois são mantidas por outro patrocinador. O diretor disse acreditar ter encontrado dificuldade para conseguir novos patrocinadores porque a maioria das empresas estava organizando o orçamento de 2013 na época em que o contrato acabou.

"Estamos buscando novos parceiros, apresentamos o projeto há algumas empresas com essa visão social e preocupados com sustentabilidade. Nossa expectativa é voltar à normalidade até fevereiro" disse o diretor da organização.

Já a STM também informou que está buscando novos parceiros, e não descarta firmar o contrato com outra entidade, caso o instituto não normalize a situação rapidamente.

Nos bicicletários Anhangabaú, Palmeiras-Barra Funda e Guilhermina-Esperança não haverá mais empréstimos de bicicleta. O horário de funcionamento continua sendo das 6h às 22h. Os demais bicicletários ficarão fechados temporariamente.

SMS Denúncia do Metrô de São Paulo ultrapassa a marca de 120 mil mensagens recebidas

11/01/2013 - Metrô SP

O "SMS Denúncia" do Metrô já recebeu 120.627 mensagens de texto por celular, conforme último balanço realizado em dezembro de 2012.

Os números demonstram a evolução e eficácia do serviço. Em 2011, ano da implantação, foram enviadas 50.577 mensagens. Em 2012, o total de torpedos saltou para 70.050.

O SMS se apresenta como uma importante ferramenta para auxiliar na segurança dos passageiros do Metrô, pois facilita a comunicação entre os usuários e o Centro de Controle de Segurança da Companhia com o objetivo de combater o vandalismo, o comércio irregular, a mendicância e anormalidades dentro do sistema metroviário.

Para denunciar, o usuário escreve uma mensagem com as características do possível infrator, a próxima estação em que o trem chegará, a linha e o número do carro em que está e envia o texto para o número (11) 97333-2252.

O serviço funciona 24 horas por dia e o Metrô garante o sigilo absoluto das denúncias.

Informações do Metrô SP

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Edital da Linha 6-Laranja de SP será publicado dia 31

10/01/2013 - O Estado de S.Paulo

O edital de licitação da futura Linha 6-Laranja do Metrô, que vai ligar o centro à zona norte da cidade, será lançado até o dia 31, segundo informou ontem o presidente do Metrô, Peter Walker. A expectativa, segundo ele, é de que as obras possam começar até agosto do ano que vem.

A linha é a primeira do Metrô cujo projeto executivo será feito por empresas particulares. A obra será uma Parceria Público-Privada (PPP) e o parceiro terá de fazer o projeto final, baseado nas informações que constam no edital e no projeto básico, já elaborado pelo Metrô.

Walker ressaltou, no entanto, que o prazo para início das obras depende da falta de ações judiciais contra o resultado da licitação - um contratempo comum em projetos de grande porte.
O projeto tem custo estimado em R$ 8 bilhões. A exemplo do que ocorreu na Linha 4-Amarela, que também é uma PPP, ela vai ser operada pelo parceiro privado - com a diferença de que a obra também será feita pelo parceiro. Ao Metrô, caberá supervisionar a obra e a operação da linha, que terá de cobrar o mesmo preço da passagem das demais linhas da rede.

A primeira fase da linha tem 13,5 km de extensão e 15 estações. A previsão é que, nessa etapa, ela transporte cerca de 640 mil passageiros diariamente. O plano do Metrô, ainda sem data exata definida, é que um outro ramal da linha seja construído na zona leste da cidade, chegando até Cidade Dutra e integrando com a Linha 2-Verde, que também está em fase de licitação para ampliação em direção a Guarulhos, na Grande São Paulo.

A Linha 6 é tida como uma das mais "difíceis" de serem construídas na cidade por ser totalmente subterrânea e passar por baixo do Rio Tietê. Os túneis terão até 60 metros de profundidade. Chamada de "linha das universidades", por conectar instituições como Faap, PUC e universidades da região da Avenida Liberdade, ela já foi alvo de protesto de moradores de Higienópolis, na região central, que não queriam estação no bairro.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Financiamento de R$ 1,9 bilhão acelera expansão da Linha 5-Lilás

27/12/2012 - Governo SP

Governador Geraldo Alckmin assinou contrato com o BNDES nesta quinta, 27

Jorge Roberto

Os recursos obtidos com o BNDES serão destinados prioritariamente à execução de obras civis dos lotes 2 a 8 da expansão da linha

Governo de SP faz financiamento com o BNDES para acelerar obras de expansão da Linha 5 do Metrô.

O Governo de São Paulo deu um passo importante no programa de expansão da rede metroviária da capital com a assinatura de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O governador Geraldo Alckmin assinou nesta quinta, 27, contrato de R$ 1.958.620.268,00, valor que será aplicado nas obras da Linha 5-Lilás do Metrô.

Alckmin foi até o Rio de Janeiro para assinar o financiamento e reforçou a meta do Estado de expandir a rede metroviária. "Ampliar a Linha 5-Lilás é importante porque se trata de uma linha integrada com outras, o que dará uma grande sinergia ao transporte público", ressaltou o governador.

Os recursos obtidos com o BNDES serão destinados prioritariamente à execução de obras civis dos lotes 2 a 8 da expansão da linha, que reduzirá em cerca de uma hora o tempo de deslocamento até o Centro para usuários da zona sul da cidade. Serão aplicados recursos da ordem de R$ 6,9 bilhões na expansão da linha.

Executada pelo Metrô, a obra da Linha 5-Lilás (trecho Largo Treze - Chácara Klabin) encontra-se em ritmo acelerado. Atualmente, estão em andamento obras de construção das estações, escavação de túneis, construção de pátio de manutenção e estacionamento de trens e compra de 26 novos trens.

Do Portal do Governo do Estado

Licenças ambientais

27/12/2012 - Metrô SP

O Metrô de São Paulo obteve da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA) três licenças ambientais de instalação de trechos das obras de implantação das linhas 15-Prata (Ipiranga - Hospital Cidade Tiradentes) e 17-Ouro (Jabaquara-Congonhas-São Paulo Morumbi), ambas em sistema monotrilho.

No caso da Linha 17-Ouro, a permissão abrange um trecho de 2,6 km de via elevada na Av. Roberto Marinho, entre a Estação Brooklin Paulista (exclusive) e a Estação Chucri Zaidan (exclusive), sem estações intermediárias; 2.059m de via elevada na Avenida Jornalista Roberto Marinho entre as estações Brooklin Paulista (exclusive) até Vila Paulista (exclusive) e de Chucri Zaidan (exclusive) até a Avenida Nações Unidas; 2.870m de via elevada na Avenida Washington Luís, entre o cruzamento com a Av. Jornalista Roberto Marinho até a estação Congonhas (1.180m), e na Av. Nações Unidas, até a estação Morumbi (1.690m).

Já as três licenças para a Linha 15-Prata referem-se aos seguintes locais: 4,5 km de estrutura elevada no canteiro central da Av. Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello, entre a estação Oratório e o cruzamento com a Rua Manuel Arruda castanho; 6 km de estrutura elevada, junto a canteiros centrais da Av. Prof. Luiz Ignácio de Anhaia Mello com a Rua Arruda Castanho, seguindo pela Av. Sapopemba e final após a Praça Felisberto Fernandes da Silva, no cruzamento da Av. Ragueb Chohfi com a Rua Ursa Menor; 660m de vias elevadas para circulação de trens no canteiro central da Av. Sapopemba, nas proximidades das futuras Estações Jardim Planalto, Sapopemba e Fazenda da Juta.

Transporte para zona sul

Quando concluída, a Linha 17- Ouro terá 17,9 km de vias elevadas, 18 estações, um pátio de manutenção e uma frota de 24 trens. O primeiro trecho, entre o Aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi (CPTM), terá 7,7 km de extensão e em 2014 possibilitará a conexão entre o aeroporto e a rede metroferroviária. Nesse trecho, as obras se desenvolvem no canteiro central da Av. Jornalista Roberto Marinho, com a construção estacas, blocos de fundação e pilares de concreto, que sustentarão as vias do monotrilho. Somente nessa primeira etapa a previsão é transportar 97,8 mil passageiros por dia, em média.

Alckmin assina convênio de R$ 1,9 bi para expandir Metrô

27/12/2012 - Terra

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o contrato de financiamento no valor de R$ 1,95 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para acelerar a expansão da Linha 5-Lilás do Metrô. "Nossa meta é expandir a rede metroviária. Ampliar a Linha 5-Lilás é importante porque se trata de uma linha integrada com outras, o que dará uma grande sinergia ao transporte público", explicou o governador.

O financiamento integra o "Programa BNDES Proinveste", lançado em junho deste ano com o objetivo de ampliar a capacidade de investimentos realizados pelo setor público. A operação é resultado da aprovação do Estado de São Paulo no Programa de Reestruturação e Ajuste Fiscal (PAF), que ampliou em R$ 10 bilhões a capacidade de captação de recursos do Estado junto a organismos nacionais e internacionais. Executada pelo Metrô, a expansão da linha (trecho Largo Treze-Chácara Klabin) encontra-se em ritmo acelerado, segundo o governo.

Atualmente, estão em andamento obras de construção das estações, escavação de túneis, construção de pátio de manutenção e estacionamento de trens e compra de 26 novos trens. Com 11,5 km de extensão, ela terá 11 estações: Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin. Quando totalmente concluída, a Linha 5-Lilás terá 19,9 km e 17 estações, ligando o Capão Redondo à Chácara Klabin, vindo a integrar com a Linha 1-Azul na Estação Santa Cruz e com a Linha 2-Verde na própria Estação Chácara Klabin.

Com a entrada em operação comercial do trecho Adolfo Pinheiro-Chácara Klabin, a Linha 5 terá uma demanda estimada de 771 mil passageiros diários e contará com 34 trens em operação no horário de pico. Essa expansão vem sendo realizada por trechos, visando o melhor aproveitamento dos recursos públicos disponíveis e a rapidez na implantação. De acordo com o governo paulista, os recursos obtidos com o BNDES serão destinados prioritariamente à execução de obras civis dos lotes 2 a 8 da expansão da linha, que reduzirá em cerca de uma hora o tempo de deslocamento até o Centro para usuários da zona sul da cidade. Serão aplicados recursos da ordem de R$ 6,9 bilhões na expansão da linha.







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Lei Seca: Alckmin cogita metrô e trem 24 h

29/12/2012 - Bom Dia, Filipe Sansone

Governo estuda manter estações que ficam próximas a bairro boêmios abertas 24 horas em alguns dias

Como forma de complemento à Lei Seca, que ficou mais rígida no início do mês, o governo estadual vai estudar manter o Metrô e a CPTM funcionando 24 horas por dia. A intenção seria reduzir o número de acidentes provocados por condutores embriagados.

A iniciativa da pesquisa foi confirmada pelo governador Geraldo Alckmin na manhã desta sexta-feira, durante a cerimônia de entrega de 60 novas viaturas para a Polícia Rodoviária Estadual. Segundo Alckmin, a medida poderia valer para estações que ficam em bairros com concentração de bares e casas noturnas e durante dias específicos, como sábados.

"Nós temos o Metrô e o trem que vão até 0h40 e começam (a funcionar novamente) às 5h. Precisa verificar tecnicamente (como manter o funcionamento), porque é preciso fazer manutenção. Mas é possível estudar em algumas regiões, porque você precisa ter demanda, colocar um transporte coletivo 24 horas", afirmou o governador. "Transporte de alta capacidade, que é Metrô e trem, se tiver demanda, é possível, sim, estudar."

Quando questionado se o governo estuda dar maior abrangência para as operações policiais contra motoristas bêbados, incluindo profissionais de saúde e assistentes sociais, Alckmin preferiu enfatizar que a lei está sendo cumprida. "Vejo a questão do álcool como extremamente relevante. A maior causa de morte é acidente rodoviário, acidentes em rodovias ou em áreas urbanas."

MPF avalia construção de monotrilho em SP

30/12/2012 - Folha de São Paulo, Frederico Vasconcelos

A Procuradoria da República no Estado de São Paulo converteu em inquérito civil público procedimento administrativo (*) para apurar a regularidade da construção pela Companhia do Metropolitano de São Paulo do monotrilho que fará a ligação do aeroporto de Congonhas à rede metroviária.

O procedimento foi instaurado a partir de representação do Deputado Federal Ricardo Izar (PSD-SP), que questionou a pertinência do monotrilho para a implantação da Linha 17 – Ouro do Metrô, em especial no que tange aos efeitos ambientais no trecho de ligação da Estação Morumbi da CPTM à Estação São Paulo/Morumbi, da Linha 4 – Amarela.

Portaria de 18/12, assinada pela Procuradora da República Adriana da Silva Fernandes, remete os autos para perícia. Foi determinada análise técnica a ser elaborada por especialistas em biologia e engenharia florestal.

(*) Procedimento administrativo nº 1.34.001.004196/2012-18