quarta-feira, 25 de abril de 2012

Novo presidente aposta em linhas de ônibus expressas

24/04/12 - Via Trólebus

Pela primeira vez o novo presidente do Metrô, Peter Walker, que assumiu o cargo a poucos dias, concedeu entrevista ao Jornal ‘SPTV” da rede globo. Peter disse que está sendo estudado juntamente com a prefeitura linhas de ônibus expressas, para possam aliviar o carregamento nas linhas:

“De imediato nós temos um trabalho junto com a Prefeitura, criando um sistema de linhas expressas de ônibus para que as pessoas diminuam um pouquinho o carregamento no sistema de Metrô e da CPTM”, disse o novo presidente do Metrô. Peter disse ainda que estão sendo implementados novo sistema de sinalização, onde os trens vão poder ter intervalo abaixo de 85 segundos, ele se referiu ao CBTC: “É um sistema sobrecarregado, nós estamos com um volume muito grande de passageiros, tentando diminuir o intervalo ente trens, para ter mais trens. E nós estamos com um plano de investimentos muito grande, quatro linhas em andamento, 2, 4, 5 e 17, são linhas que darão uma melhoria substancial no sistema”, afirmou.
Peter disse ainda que novas linhas vão poder dar fôlego ao sistema, como a construção ou ampliação de 4 linhas que estão sendo feitas atualmente: 2-Verde, 4-Amarela, 5-Lilas e 17-Ouro, e que estão na fase de contratação mais 4 linhas. Recentemente o Governo do estado divulgou que fará parcerias público-privadas para construir 3 linhas: 6-Laranja, 18-Bronze e 20-Rosa, com mais a linha 15-Branca totaliza a conta do presidente do Metrô de mais 4 novas linhas.

No dia em que a companhia comemora 44 anos de fundação, uma composição apresentou falha na estação Santa Cecilia e precisou ser rebocada por outra até a Barra Funda. Enquanto isso entre 8h12 e 09h09 os trens operaram com velocidade reduzida.
Por Renato Lobo

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Linha 4-Amarela começa nova etapa em SP

26/03/2013 - Webtranspo  - João Vidal

Nova fase do empreendimento contempla mais quatro paradas -

Serão realizados acabamento de obras civis e instalação de equipamentos e construídos novos acessos.

Foi autorizado, neste sábado, por Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, a segunda fase da Linha 4-Amarela do Metrô. Nesta nova etapa serão realizados acabamento de obras civis e instalação de equipamentos, bem como construídos novos acessos em mais quatro estações: São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie.

"Nestas quatro estações, o prazo contratual é para 2014. Nós vamos tentar antecipar o máximo que nós pudermos. E, dentro de 30 dias, nós assinaremos outro contrato, que é o da parada Vila Sônia. É a quinta estação desta linha 4", declarou Alckmin.

A segunda etapa do empreendimento prevê ainda construção de um acesso de 1,5 quilômetro à Vila Sônia por meio de um túnel, bem como a viabilização da própria estação e também do terminal de ônibus no local. Outra licitação ainda será realizada para a implantação de sistemas operacionais nas novas estações e no trecho complementar.

Nas obras destas quatro novas paradas serão gerados mil empregos diretos e três mil indiretos. A Linha 4-Amarela possuirá 12,8 quilômetros e 11 estações. A perspectiva do governo é que, após a finalização desta segunda fase, a linha movimente um milhão de passageiros diariamente.

O metrô também já corre para a contratação dos projetos funcional e básico da terceira fase da Linha 4-Amarela, que vai estender o percurso, da estação Vila Sônia até o município de Taboão da Serra, com aproximadamente mais três quilômetros de extensão.

A cidade de São Paulo possui vários projetos de metrô em movimento – como a Linha 4-Amarela, Linha 5-Lilás e Linha 17-Ouro – que darão à cidade uma malha que supere os 100 quilômetros; atualmente este número é de 74,3 quilômetros.


 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Linha 6 do Metrô terá 3 terminais e garagem

11/04/2012 - Jornal da Tarde

Integração com carro e outros meios de transporte é elogiada por especialistas

Caio do Valle

SÃO PAULO - Um estacionamento subterrâneo, três terminais de ônibus, muitas escadas rolantes e grandes claraboias. Esses são alguns dos elementos que os passageiros encontrarão nas estações da futura Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. Desenhos do projeto preliminar de arquitetura revelam os diferenciais das paradas, que devem começar a abrir em 2016 - a previsão de início da obra é 2013. O ramal terá 15 estações.

A Estação Perdizes, na zona oeste, deverá ter até lugar para guardar carros. O projeto indica a construção de uma garagem subterrânea com quatro pavimentos. O Metrô não informou qual será a capacidade do estacionamento. As saídas serão pela Avenida Sumaré e pela Rua Apinajés. Também se estuda o plantio de várias árvores sobre a estação, que ficará bem ao lado do Hospital Albert Einstein.





O engenheiro José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (Aeamesp), explica que garagens assim, ligadas ao transporte coletivo, tiram carros das ruas. "Não é só pensar em integração do metrô com trem ou ônibus. É preciso ligar o carro à rede de transporte coletivo."

Os ônibus também terão vez nas futuras estações. Na extremidade norte da Linha 6, as paradas Brasilândia e Vila Cardoso terão terminais para os coletivos, segundo o estudo de impacto ambiental da obra. A Estação João Paulo I igualmente terá um terminal. Outra característica marcante dessa estação é a sua cobertura, uma enorme claraboia sobre o mezanino e a parte central da plataforma, que ficará quatro níveis mais para baixo.

Na Estação Pompeia, situada na esquina da Avenida Pompeia com a Rua Venâncio Aires, zona oeste, terão prioridade, segundo o projeto, "os espaços de circulação de pedestres, haja vista a existência de um bom número de polos atratores" nas redondezas. A parada, que também pode ter uma claraboia, será construída no mesmo quarteirão do Sesc Pompeia e ficará perto dos Shoppings Bourbon e West Plaza.

Profundidade. A Linha 6-Laranja terá algumas das paradas mais profundas do Metrô. A Estação Cardoso de Almeida, na zona oeste, deverá ter 58 metros de profundidade e 20 escadas rolantes. O número de equipamentos deverá ser ainda maior na Estação São Joaquim, na zona sul, que se conectará à Linha 1-Azul. Ali, serão 32 desses aparelhos.

Esteiras rolantes, como as que existem na conexão entre as linhas 2-Verde e 4-Amarela, estão previstas para ligar a Estação Higienópolis-Mackenzie da Linha 6 com a sua homônima da Linha 4. A distância entre o centro das duas será de 280 metros. A Linha 6, com 15,9 km de extensão, deverá custar R$ 12 bilhões e ser totalmente entregue em 2020. Segundo o relatório de impacto ambiental, R$ 570 milhões devem ser gastos com desapropriações.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Trens da linha 4-amarela param por 20 minutos após briga no Metrô

09/04/2012 - Folha de São Paulo

Trens da linha 4-amarela (Luz-Butantã) do Metrô, administrada pela concessionária ViaQuatro, ficaram paralisados por mais de 20 minutos na noite desta segunda-feira após uma briga na estação Paulista.

A discussão entre passageiros acabou em tumulto e prejudicou a circulação de trens por volta das 19h30.

Segundo a Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano), quatro passageiros envolvidos na confusão foram detidos. Um policial militar usou sua arma para tentar apartar a briga, o que aumentou o tumulto.

No Twitter, usuários comentaram o caso como "cena de novela", com passageiros correndo e se escondendo atrás dos bancos.

Por volta das 23h, a ocorrência ainda era registrada na delegacia. A reportagem não conseguiu contato com a concessionária ViaQuatro.

Linha 15-Branca do Metrô SP vai remover 400 imóveis

09/04/2012 - O Estado de São Paulo

Com cerca de 13,5 quilômetros de extensão, a futura Linha 15-Branca do Metrô (Vila Prudente-Dutra), um prolongamento da 2-Verde, desapropriará 400 imóveis, entre casas, pontos comerciais, agências bancárias, duas escolas, estacionamentos e parte de duas favelas. O ramal deverá chegar até o limite com Guarulhos, na Grande São Paulo, e atender aos bairros Jardim Anália Franco, Vila Formosa, Vila Manchester, Aricanduva, Penha e Tiquatira, servindo de conexão para os passageiros da zona leste de São Paulo.

O mapa das desapropriações e o traçado definitivo da linha foi obtido pelo Estado. Toda a extensão desse novo ramal do metrô será subterrânea, o que diminui o custo com as desapropriações. Ao todo, serão 13 estações, algumas em regiões bem pobres, outras em áreas valorizadas. A mais nobre será a Estação Anália Franco, que ficará localizada bem na porta de onde hoje existe o Shopping Anália Franco, bairro nobre na região do Tatuapé.

A maior estação, no entanto, deverá ser a Paulo Freire, que terá demanda parecida com estações do porte como a do Alto do Ipiranga (Linha 2-Verde) e terá a função de receber passageiros das Rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias, além de atender ao Parque Novo Mundo. Ela ficará às margens da Marginal do Tietê. Essa estação deverá ter um shopping e um estacionamento para receber quem estiver vindo de fora da capital e quiser entrar na cidade usando o metrô.

Prazos. No planejamento do Metrô, o primeiro trecho da Linha 15-Branca deverá ser entregue só em 2020. Serão 3,3 km de extensão, com apenas quatro estações - Vila Prudente, Orfanato, Água Rasa e Anália Franco -, o que exigirá um investimento de R$ 2,3 bilhões em valores atuais. O restante deverá ser inaugurado até 2025. Quando estiver completa, ela terá conexões com outras quatro linhas. Duas já existem hoje (2-Verde, na Vila Prudente, e 3-Vermelha, na Penha) e outras duas serão construídas (6-Laranja, em Anália Franco, e 23-Preta, na Penha de França).

A favela que será mais atingida pelas desapropriações é a de Tiquatira, perto da Marginal do Tietê. Cerca de 40 barracos serão removidos ao lado sul do Viaduto General Milton Tavares de Souza. Em compensação, os moradores do entorno - que engloba o restante da favela, dois conjuntos habitacionais e pelo menos uma escola estadual - terão uma estação de metrô bem do lado de casa. A estação terá o nome da favela: Tiquatira.

Um pouco mais ao sul ficará a estação que vai provocar a desapropriação do segundo maior número de imóveis: Aricanduva, ao lado norte da avenida de mesmo nome. Terão de ser removidos 29 imóveis, incluindo barracos de uma pequena favela catalogada pela Secretaria Municipal de Habitação, a Soares Neiva.

Na área nobre de Anália Franco, serão 24 imóveis, entre eles um quarteirão inteiro de casas e lojas, um estacionamento e mecânica de caminhões, um trecho de área verde no terreno do shopping e uma praça ao lado. Outros 22 imóveis serão desapropriados para a construção da Estação Vila Formosa.