sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mais trens reformados

22/12/2011 - Via Trólebus, Renato Lobo

Nesta semana chegaram mais 2 trens modernizados no pátio do Metrô: Os trens I19 e J43. A

Imagem foi gentilmente cedida por Gustavo Silva.

As composições são a terceira de cada frota que foram entregues. Da frota I, que foram reformadas pela Alstom e Simens, já chegam I12, I15 (que deve começar a rodam em breve na Linha 1 -Azul) e I19 (recém chegada). Da frota J, reformada pela Bombardier, já são a J31 (que operam no horário de vale), J45 (que também em breve deve começar a rodar na Linha 1), e a J43 (que chegou a poucos dias).

Chegou nesta semana também mais um trem da frota K, reformado pela TTrans no Rio de Janeiro: A composição K22, segundo informações transmitidas pelo nosso parceiro “Usuário CPTM”.
Mas, segundo informações (não oficiais) que correm nas redes sociais e fóruns de transportes, grande parte destes trens devem rodar temporariamente na Linha 2 – Verde, que por sua vez  deve ceder alguns trens da frota E e G para Linha 3 – Vermelha, que por sua vez deve emprestar trens da frota H para a Linha 1-Azul. De acordo com tais informações, este rodizio será necessário já que os trens reformados que devem chegar terão instalado apenas o CBTC, presente somente no ramal Paulista, que será o primeiro a ter a nova sinalização em toda sua extensão.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Metrô SP: Junção de túneis marca expansão da Linha 5

16/12/2011 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo realizou nesta quinta-feira (15/12) o primeiro encontro de túneis das obras de expansão da Linha 5-Lilás. A ligação ocorreu entre o poço de serviço Delmiro Sampaio, na Avenida Adolfo Pinheiro, e o túnel de manobras já existente na estação Largo Treze.

A junção faz parte do primeiro lote de obras de expansão da Linha 5. Com esse trecho, que ligará a estação Largo Treze à futura estação Adolfo Pinheiro, a obra completa 93 metros de um total de 300 metros que serão escavados.

De acordo com Luís Bastos, gerente da obra, a estimativa é que a estação Adolfo Pinheiro esteja pronta e operando no final de 2013. “Temos em torno de 350 funcionários trabalhando 24 horas por dia, em três turnos, só neste lote. A expectativa é entregar a linha toda em 2015”, afirmou.

Quando finalizada, a Linha 5-Lilás ligará o Largo Treze à estação Santa Cruz, na Linha 1-Azul, e à estação Chácara Klabin, na Linha 2-Verde. Atualmente, a linha do metrô liga o Capão Redondo, no extremo sul de São Paulo, à região do Largo Treze de Maio, em Santo Amaro.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Alckmin diz que 98 trens modernizados do Metrô entrarão em operação até 2014

08/12/2011 - R7

Governador entregou primeiro trem modernizado na Linha Azul; 5 já operam na Vermelha

Gabriel Mestieri, do R7

O governador Geraldo Alckmin disse nesta quinta-feira (8) que o Metrô colocará em operação 98 trens modernizados até 2014. Alckmin participou pela manhã da cerimônia de entrega do primeiro desses trens, que têm ar condicionado e câmeras de seguranças, na Linha 1 – Azul.
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Outros dois trens modernizados serão entregues nas linhas nas próximas semanas. Já na Linha 3 – Vermelha, já há cinco deles funcionando. Em 2012, 2013 e 2014 disse Alckmin, serão entregues 30 em cada ano. Do total, 51 funcionarão na Linha Azul e 47 na Linha Vermelha. 

Além das câmeras e da temperatura controlada, os novos trens têm um sistema de freios mais moderno, com controle de patinagem e deslizamento, que permitirá, segundo Alckmin, que ele opere na velocidade normal em dias de chuva.

De acordo com o governador, os intervalos entre os trens serão diminuídos em todas as linhas, passando de 120 para 100 segundos na Linha 1 – Azul, de 150 para 120 segundos na Linha 2 – Verde e de 100 para 80 segundos na Linha 3 – Vermelha.

As seis câmeras de cada carro ficarão posicionadas dentro e fora da composição – serão quatro internas e duas nas cabeceiras. Os trens terão ainda detector de fumaça, um sistema de tração que economia energia e um sistema sonoro que melhora a audição das mensagens.
 

 

Governo inicia construção da Linha 5 do Metrô

8/12/2011

Em meio à polêmica envolvendo as obras da Linha 5 (Lilás) do Metrô de São Paulo, o governo estadual promete iniciar a escavação dos túneis e a construção das estações do ramal nos próximos dias. As demolições necessárias – de cerca de 220 imóveis – já estão 99% concluídas. Mas parte dos projetos das 11 novas estações ainda precisa ser aprovada pelos técnicos do Metrô.Ao todo, são quase 500 plantas que estão sendo desenhadas pela empresa italiana Geodata. Uma das 11 novas estações previstas é a Adolfo Pinheiro, cuja licitação foi feita à parte do restante da linha e, por isso, já está sendo construída. As outras, cujas plantas já foram aprovadas, estão em fase de obtenção da licença de instalação junto à Cetesb e às subprefeituras dos bairros percorridos pela linha.A ampliação da Linha 5, que atualmente liga o bairro Capão Redondo ao Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, na região Sul da cidade, necessita ainda de um novo pátio de manobras. O Metrô vai construí-lo junto à Estação Santa Cruz, que interligará o novo ramal à Linha 1 (Azul).O Estado já comprou, por R$ 615 milhões, 26 trens, com seis vagões cada, que vão circular na Linha 5. A exemplo do que ocorre na Linha 4 (Amarela), eles terão ar-condicionado e vagões sem divisão. Também não terão maquinista. Os trens estão sendo construídos pela empresa espanhola CAF em uma fábrica em Hortolândia, no interior. A previsão é de que os veículos comecem a chegar ao Metrô em 2013.As plantas aprovadas pelo Metrô serão enviadas nos próximos dias às empresas contratadas pelo Metrô. As estações serão construídas por um método chamado VCO (Vala a Céu Aberto): as empresas cavam o túnel, que pode passar de 50 metros de profundidade, e vão construindo as estações de baixo para cima.A promessa do governo do paulista é terminar a Linha 5 até o fim da gestão Geraldo Alckmin, em 2014. Entre engenheiros e urbanistas, o projeto é considerado fundamental do ponto de vista da mobilidade urbana. Vai permitir que os moradores da zona Sul , uma das mais carentes de transporte público, consigam chegar ao centro da cidade em menos de uma hora.Paralelamente a tudo isso, corre na Justiça um processo sobre a Linha 5. O Ministério Público Estadual (MPE) vê uma série de irregularidades no projeto e conseguiu, há duas semanas, afastar do cargo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda – já reintegrado no início da semana por ordem judicial. O MPE suspeita que as empresas contratadas para a obra combinaram o preço e conduziram o resultado da licitação. Diz ainda que o modelo de licitação escolhido deixou o projeto mais caro. O Metrô nega as irregularidades. (Fonte: Revista MT&T)
Em meio à polêmica envolvendo as obras da Linha 5 (Lilás) do Metrô de São Paulo, o governo estadual promete iniciar a escavação dos túneis e a construção das estações do ramal nos próximos dias. As demolições necessárias – de cerca de 220 imóveis – já estão 99% concluídas. Mas parte dos projetos das 11 novas estações ainda precisa ser aprovada pelos técnicos do Metrô.

Ao todo, são quase 500 plantas que estão sendo desenhadas pela empresa italiana Geodata. Uma das 11 novas estações previstas é a Adolfo Pinheiro, cuja licitação foi feita à parte do restante da linha e, por isso, já está sendo construída. As outras, cujas plantas já foram aprovadas, estão em fase de obtenção da licença de instalação junto à Cetesb e às subprefeituras dos bairros percorridos pela linha.

A ampliação da Linha 5, que atualmente liga o bairro Capão Redondo ao Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, na região Sul da cidade, necessita ainda de um novo pátio de manobras. O Metrô vai construí-lo junto à Estação Santa Cruz, que interligará o novo ramal à Linha 1 (Azul).


O Estado já comprou, por R$ 615 milhões, 26 trens, com seis vagões cada, que vão circular na Linha 5. A exemplo do que ocorre na Linha 4 (Amarela), eles terão ar-condicionado e vagões sem divisão. Também não terão maquinista. Os trens estão sendo construídos pela empresa espanhola CAF em uma fábrica em Hortolândia, no interior. A previsão é de que os veículos comecem a chegar ao Metrô em 2013.

As plantas aprovadas pelo Metrô serão enviadas nos próximos dias às empresas contratadas pelo Metrô. As estações serão construídas por um método chamado VCO (Vala a Céu Aberto): as empresas cavam o túnel, que pode passar de 50 metros de profundidade, e vão construindo as estações de baixo para cima.

A promessa do governo do paulista é terminar a Linha 5 até o fim da gestão Geraldo Alckmin, em 2014. Entre engenheiros e urbanistas, o projeto é considerado fundamental do ponto de vista da mobilidade urbana. Vai permitir que os moradores da zona Sul , uma das mais carentes de transporte público, consigam chegar ao centro da cidade em menos de uma hora.

Paralelamente a tudo isso, corre na Justiça um processo sobre a Linha 5. O Ministério Público Estadual (MPE) vê uma série de irregularidades no projeto e conseguiu, há duas semanas, afastar do cargo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda – já reintegrado no início da semana por ordem judicial. O MPE suspeita que as empresas contratadas para a obra combinaram o preço e conduziram o resultado da licitação. Diz ainda que o modelo de licitação escolhido deixou o projeto mais caro. O Metrô nega as irregularidades. (Fonte: Revista MT&T)

São Paulo bate recorde de passageiros

08/12/2011 - Revista Ferroviária

A rede de transporte de passageiros sobre trilhos de São Paulo bateu, em 11 de novembro, o recorde de passageiros transportados atingindo a marca de 7,3 milhões de pessoas.  Neste dia, o Metrô foi responsável pelo transporte de 4,6 milhões de pessoas e a CPTM por 2,7 milhões de passageiros.  O número contabiliza as baldeações entre linhas.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

LINHA 1-AZUL RECEBE O PRIMEIRO TREM MODERNIZADO

07/12/2011 - Metrô SP

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, entrega nesta quinta-feira (8/12) o primeiro trem modernizado da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) do Metrô. Trata-se da sexta composição a entrar em operação, de um total de 98 unidades que passarão por modernização até 2014: 51 da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e 47 da Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda). Os outros cinco trens modernizados estão na Linha 3-Vermelha.

Modernizada pelo consórcio BTT- Linha 1-Azul (Bombardier/Tejofran/Temoinsa), em Hortolândia (interior de São Paulo), a composição vem de fábrica com ar-condicionado, câmeras de vigilância e total acessibilidade, entre outros aprimoramentos tecnológicos, e integra a frota original que começou a operar na antiga Linha Norte-Sul entre 1974 e 1975. Outros dois trens estão em fase final de testes e deverão ser entregues para a Linha 1 nas próximas semanas.

Modernos no visual e no desempenho

A modernização em curso visa obter padrões de desempenho e acessibilidade equivalentes aos existentes nos novos trens recebidos a partir de 2008. O trem modernizado ganhou ar-condicionado, câmeras de vigilância (quatro internas por carro e outras duas externas nas cabeceiras da composição), sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays) e monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (data bus).

As unidades também receberam sistema de freios com controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho em condições de baixa aderência, como em tempo chuvoso, além de melhorias no sistema de tração, na ergonomia e iluminação.

As intervenções também proporcionam mais eficiência ao sistema de tração em corrente alternada (motores com controles e componentes eletrônicos mais eficientes, que possibilitam menor consumo de energia). A cabine do operador foi ampliada e recebeu novo banco ergométrico e mais rápido acesso às informações geradas pela viagem, pois as mais significativas ficam dispostas no console de comando ou na própria cabine.

As normas de acessibilidade estão contempladas com espaços para cadeira de rodas, sinalização audiovisual de abertura e fechamento de portas. O interior dos carros traz mapa dinâmico visual das estações, comunicação em braile e dispositivos de emergência para comunicação com o operador. A modernização inclui ainda sistema de som que melhora a audição das mensagens sonoras eletrônicas e das divulgadas pelo operador de trem, além de pega-mão fluorescente destinado a pessoas com dificuldades visuais.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Escavação da linha 5 começa em dezembro

06/12/2011 - Band.com.br

Ramal com 11 estações ligará o Capão Redondo e a Vila Mariana. MP tenta barrar obras na Justiça

Apesar dos problemas com a Justiça, o governo estadual promete iniciar a escavação dos túneis da linha 5-Lilás do Metrô ainda este mês. Também está previsto o começo da construção das 11 estações do ramal, que vai ligar o extremo sul da cidade com a Vila Mariana.

No dia 18 novembro, a Justiça determinou a paralisação das obras da linha por suspeita de fraude na concorrência. O presidente do Metrô também chegou a ser afastado. Quatro dias depois, a retomada das obras foi autorizada pelo TJ (Tribunal de Justiça).

O MP (Ministério Público), que aponta irregularidades no processo de licitação, recorreu da decisão, o que pode obrigar o governo a parar as obras mais uma vez.

A única das 11 estações que já está sendo construída é a Adolfo Pinheiro, que teve a licitação feita à parte do restante da linha.

Segundo o Metrô, as demolições necessárias estão quase concluídas, mas parte das plantas ainda precisa ser aprovada pelos técnicos da companhia. As outras aguardam licença de instalação nas subprefeituras e na Cetesb.


Fonte: Band.com

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Projeto para o Metrô até Taboão da Serra já foi contratado

05/12/2011 - O Taboanense

O governador Geraldo Alckmin garantiu neste domingo, dia 4, durante evento em Juquitiba, que o Metrô irá chegar até Taboão da Serra. O projeto funcional e o projeto executivo já foram contratados pelo Governo do Estado, que tentará colocar a expansão dentro da licitação da segunda fase da linha 4.

 Ouça entrevista com o governador Geraldo Alckmin
 Evilásio Farias pede que Metrô vá até o Pirajuçara

Alckmin disse estar muito otimista em relação a expansão do Metrô até Taboão da Serra. “A Linha 4 do Metrô nós já entregamos a primeira fase, que vai até o Butantã. A segunda fase ela já está toda licitada e vai começar no ano que vem. Aí nós levaremos o Metrô até São Paulo-Morumbi, perto do estádio e Vila Sônia. Isto já está previsto, está contratado. O que não estava previsto é ir até Taboão da Serra, que é o nosso objetivo”.

Alckmin: "O Metrô em Taboão da Serra é nosso compromisso"

De acordo com o governador, já foi determinado que fosse feita a contratação dos dois projetos, essenciais para detalhar por onde a linha irá passar, o número e locais das estações e também o número de usuários atendidos. “Nós já determinamos a contratação do projeto funcional e do projeto executivo, que é a primeira etapa e vamos fazer imediatamente”.

Segundo Alckmin, a proposta, para acelerar a expansão até Taboão da Serra será colocar o trecho dentro da licitação já existente. “Se for possível fazer no próprio contrato da linha 4, fica mais fácil. Senão nós vamos relicitar e fazer esse pedaço, mas é nosso compromisso fazê-lo. Por isso nós vamos, pra ganhar tempo, fazer o projeto funcional e projeto executivo da Vila Sônia até Taboão”.

Alckmin disse que o projeto funcional vai mostrar quantas estações até Taboão da Serra o novo percurso terá. “Pode ser que tenha uma, pode ser duas. Isso quem vai determinar é o projeto funcional”, disse. Esse mesmo projeto que irá determinar o local onde será instalada a estação na cidade.

Pirajuçara

O prefeito Evilásio Farias disse que acredita na palavra do governador Geraldo Alckmin sobre a expansão do Metrô até Taboão da Serra. “O Geraldo Alckmin é uma pessoa séria, sempre cumpre o que promete. Quando ele anuncia [algum projeto], ele anuncia com responsabilidade, com consistência e com segurança”.

Mas o prefeito Evilásio faz uma ressalva. Ele diz que só considera que o Metrô vai chegar, efetivamente, até cidade se for até o Pirajuçara. “Eu não considero, pra mim, Metrô em Taboão da Serra até a porta, não vai resolver muito o nosso trânsito interno. Metrô pra mim será quando percorre todo o longo da BR-116 e a Estrada Kizaemon Takeuti, aí sim vai atender 100% do município”.

 

Obras de 11 estações da Linha 5 começam neste mês

03/12/2011 - O Estado de São Paulo

Em meio à polêmica envolvendo as obras da Linha 5-Lilás do Metrô, o governo do Estado promete iniciar a escavação dos túneis e a construção das estações do ramal nos próximos dias. As demolições necessárias - de cerca de 220 imóveis - já estão 99% concluídas. Mas parte das plantas das 11 novas estações ainda precisa ser aprovada pelos técnicos do Metrô.

Ao todo, são quase 500 plantas que estão sendo desenhadas pela empresa italiana Geodata. Uma das 11 novas estações previstas é a Adolfo Pinheiro, cuja licitação foi feita à parte do restante da linha e, por isso, já está sendo construída. As outras, cujas plantas já foram aprovadas, estão em fase de obtenção da licença de instalação pelas subprefeituras responsáveis pelos bairros percorridos pela linha e pela Cetesb.

A ampliação da Linha 5-Lilás, que atualmente liga o Capão Redondo, no extremo sul, à região do Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, na mesma região, necessita ainda de um novo pátio de manobras. O Metrô vai construí-lo perto da Estação Santa Cruz, que interligará a Linha 5 à Linha 1-Azul.

O Estado já comprou, por R$ 615 milhões, 26 trens, com seis vagões cada, que vão circular na Linha 5. A exemplo do que ocorre na Linha 4-Amarela, eles terão ar-condicionado e vagões sem divisão. Também não terão maquinista. Os trens estão sendo construídos pela empresa espanhola CAF em uma fábrica em Hortolândia, no interior. A previsão é de que os veículos comecem a chegar ao Metrô em 2013.

As plantas aprovadas pelo Metrô serão enviadas nos próximos dias às empresas contratadas pelo Metrô. As estações serão construídas por um método chamado VCO (Vala a Céu Aberto): as empresas cavam o túnel, que pode passar de 50 metros de profundidade, e vão construindo as estações de baixo para cima.

Polêmica. A promessa do governo do Estado é terminar a Linha 5-Lilás até o fim da gestão Geraldo Alckmin, em 2014. Entre engenheiros e urbanistas, o projeto é considerado fundamental do ponto de vista da mobilidade urbana. Vai permitir que os moradores da zona sul - área mais carente de transporte público - consigam chegar ao centro da cidade em menos de uma hora.

Paralelamente a tudo isso, corre na Justiça um processo sobre a Linha 5. O Ministério Público Estadual (MPE) vê uma série de irregularidades no projeto e conseguiu, há duas semanas, afastar do cargo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda - já reintegrado no início da semana por ordem judicial. O MPE suspeita que as empresas que estão construindo a obra combinaram antes o resultado da licitação. Diz ainda que o modelo de licitação escolhido deixou o projeto mais caro. O Metrô nega irregularidades.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Câmara aprova operação Faria Lima

30/11/2011 - Via Trólebus

Em primeira votação, a Câmara Municipal aprovou a Operação Urbana Faria Lima, que permitirá a construção de prédios mais altos em trechos da Avenida Brigadeiro Faria Lima, como no Largo da Batata, em Pinheiros, e no Itaim Bibi, como nos arredores da Avenida Hélio Pellegrino. As regiões já são problemáticas, com excesso de trânsito em horários de pico.

O projeto permite à prefeitura da capital vender mais 500 mil certificados de potencial de construção, o que significa um acréscimo de mais de R$ 2 bilhões aos cofres. Segundo o prefeito Gilberto Kassab, o dinheiro será usado no metrô e em habitação.

Na região é prevista a Linha 20 – Rosa, que vai ligar a Lapa e Moema, percorrendo a Avenida Brigadeiro Faria Lima, cruzando com a estação Faria Lima da Linha 4 – Amarela.

Por Renato Lobo, com as informações de CBN

sábado, 3 de dezembro de 2011

Visual da Linha 4 serve de inspiração

03/12/2011 - MSN

A construção deve começar nos próximos dias. O governo tem pressa, uma vez que o Ministério Público Estadual (MPE) tenta, na Justiça, impedir que o projeto vá adiante.

Com mezaninos suspensos para ligar as plataformas, tetos vazados para facilitar a entrada da luz do sol e até três lances de escadas rolantes entre a rua e o nível dos trens, as 11 estações que serão construídas na zona sul da cidade, no prolongamento da Linha 5-Lilás, vão parecer muito com as paradas recém-inauguradas da Linha 4-Amarela. O Estado teve acesso às plantas de duas das novas estações.

Uma dessas paradas é a Vila Clementino, que já vai mudar de nome antes mesmo do começo da obra. Será a Estação Hospital São Paulo. A parada ficará no cruzamento das Ruas Pedro de Toledo e dos Otonis, na Vila Clementino, zona sul. É a penúltima estação da linha. O acesso aos trens, que ficarão a quase 50 metros abaixo do nível do solo, se dará em uma 'casa de vidro' de 10 metros de altura no lado sul do cruzamento entre as duas ruas.

O projeto prevê ainda bicicletário e uma área de serviço, para funcionários do Metrô, em um prédio de quatro andares, que vai abrigar reservatórios de água, área de ventilação e salas técnicas.

A estação terá duas entradas para as plataformas. Pelo lado norte, os usuários vão descer até um túnel que passará embaixo da Pedro de Toledo até a entrada sul - a principal da estação. Ali haverá dois conjuntos de escadas rolantes, com duas escadas em cada sentido, e dois conjuntos de escadas comuns. Na entrada norte, um acesso descerá até a plataforma e será usado só para serviços de manutenção.

Cadeirantes e idosos terão de tomar dois elevadores para chegar à plataforma. O acesso a eles será pelo norte da estação. O elevador levará os passageiros até o mezanino que ficará sobre a plataforma. Lá, o usuário terá de percorrer o mezanino até o outro elevador, que descerá as pessoas até o nível dos trens.

Brooklin-Campo Belo. As plantas da Estação Brooklin-Campo Belo, cujas obras também devem começar nos próximos dias, mostram uma claraboia de vidro, também pensada para aproveitar a luz natural, muito parecido com a entrada da Estação Vila Prudente, da Linha 2-Verde, inaugurada no ano passado.

A Estação Brooklin-Campo Belo terá um só túnel vertical para chegar à estação. Mas também serão três lances de escadas rolantes entre o nível da rua e as plataformas de embarque.

Todas as estações da Linha 5-Lilás serão como as paradas entregues pelo Metrô de 2009 para cá. As escadas rolantes são 'inteligentes' - ficam em modo de economia de energia, operando mais devagar, quando 'detectam' que não há passageiros. As catracas com roletas dão lugar a portas de embarque, de vidro, e haverá portas de vidro na plataforma separando os trens das pessoas, o que elimina riscos de usuários caírem nos trilhos.

Além da Linha 5-Lilás, o Estado faz, no momento, as obras de ampliação da Linha 2-Verde (o monotrilho da zona leste) e está obtendo as licenças para construir a Linha 17-Ouro, o monotrilho que ligará o Morumbi ao Aeroporto de Congonhas.

A atual gestão quer começar ainda a Linha 6-Laranja, da Estação São Joaquim, na Liberdade, até Brasilândia (que será feita por meio de uma Parceria Público-Privada, que já tem oito interessados), e espera conseguir começar também a Linha 15-Branca. Na zona leste, esse ramal começará na Vila Prudente, passará pela região do bairro Tiquatira e terminará na Rodovia Presidente Dutra. / BRUNO RIBEIRO E MARCELO GODOY

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

METRÔ DE SÃO PAULO LANÇA PRIMEIRO RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE

23/11/2011 - Metrô SP

O Metrô de São Paulo dá mais um passo importante na prestação de contas ao público, ao realizar o primeiro Relatório de Sustentabilidade.

Além de apresentar os principais indicadores sociais, ambientais e econômicos com base nas ações realizadas no ano de 2010, destaca a expansão da rede como principal ação rumo à sustentabilidade e os desafios que estão sendo enfrentados para promover a ampliação das linhas, assim como as ações para garantir a manutenção de um serviço reconhecido pela população.

"Nossa meta é ampliar os benefícios socioambientais já proporcionados atualmente com a rede metroviária, para que se enfrente o grande desafio do setor de transportes, que é garantir a mobilidade urbana, integrando a vitalidade da economia, a preservação do meio ambiente e a saúde humana", diz Sérgio Avelleda, Diretor-Presidente do Metrô.

O Relatório foi elaborado com base na metodologia da Global Reporting Initiative - GRI, organização internacional que estabelece diretrizes e indicadores de desempenho para a elaboração de relatórios de sustentabilidade, como utilizado por outros metrôs no mundo, como o de Hong Kong (China), Porto (Portugal), Lisboa (Portugal) e Bilbao (Espanha).

O Relatório de Sustentabilidade 2010 do Metrô está disponível para download clicando aqui.

Linha Norte-Sul recebe primeiro trem reformado

21/11/2011 - Via Trõlebus

Mais um trem reformado do Metrô entra em operação. Neste final de semana a composição J31 que foi reformada pela Bombardier foi flagrada pelo fotógrafo Rafael Asquini, parceiro do portal Via Trolebus.

Assim como os outros trens que serão modernizados, a composição possui ar-condicionado, câmeras de vigilância (quatro por carro), sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays), monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (data bus) e sistema de freios com controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho em condições de baixa aderência, situação comum nos dias de chuva.
Ao todo serão 98 trens reformados, e posteriormente mais 11 da frota E que passarão por modernização.

Por Renato Lobo
 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Início das obras do metrô para Guarulhos Previsto em 2013

22/11/2011 - Via Trólebus

Prevista para estar em operação antes do final de década, a Linha 19 – Celeste vai ligar a zona Sul da capital paulista até Guarulhos. O site Diário de Guarulhos trouxe uma entrevista com o arquiteto e urbanista Alberto Epifani, gerente de Planejamento e Integração do Metrô. Segundo ele, a linha 19-Celeste cortará o município longitudinalmente, com estações na Av. Tancredo Neves, Centro (Guarulhos), Anel Viário (Castelo Branco), Vila Endres e Fernão Dias, seguindo em direção à estação Dutra. Esta última servirá para baldeação com outra linha prevista, a 15 – Branca que seguirá até a Penha, Vila Formosa, Anália Franco e Vila Prudente.
“O governador Geraldo Alckmin fez questão de que a linha Celeste seguisse até Guarulhos, pois os estudos iniciais previam que ela deveria terminar na Vila Maria”, disse Epifani. De acordo com o arquiteto, o prazo para conclusão dessas linhas de metrô será 2018. “São muitas as etapas necessárias para se construir uma linha: diretrizes, projeto funcional, licença ambiental, desapropriações, projeto executivo e execução. As obras mesmo devem começar só em 2013, com recursos do Tesouro ou, talvez, parte delas, numa PPP (Parceria Público Privada).”
O ramal celeste nasce na estação Água Espraiada onde fará integração com a Linha 5 – Lilás e o monotrilho da Linha 17 – Ouro. Depois cruza pela futura Linha 20 – Rosa na estação Hélio Pelegrino. Sobe pelo bairro dos jardins, cruza com a estação Brigadeiro da Linha 2 – Verde. Desce em direção ao centro cruzando com as Linhas 6 – Laranja, 3 – Vermelha na estação Anhangabaú, 1 – Azul na estação São Bento, 4 – Amarela na futura estação Pari, seguindo até Vila Maria, Dutra chegando ao município de Guarulhos.

Por Renato Lobo

 

Justiça de São Paulo libera obras da Linha 5 do Metrô

22/11/2011 - Revista Consultor Jurídico

Para o Ministério Público, a irregularidade causou prejuízo de R$ 327 milhões.

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Roberto Bedran,  liberou nesta terça-feira (22/11) as obras da Linha 5-Lilás (Adolfo Pinheiro- Chácara Klabin) do Metrô de São Paulo. As obras foram suspensas na última sexta-feira (18/11), em liminar concedida pela 9ª Vara da Fazenda Pública do Estado, que acolheu denúncia do Ministério Público por suspeita de irregularidade na licitação.

Em sua decisão em recurso apresentado pela Procuradoria Geral do Estado, o presidente do TJ alegou que a suspensão dos contratos “importará em grave dano à ordem administrativa e à economia pública”.  O desembargador alega também que a paralisação das obras “implicará prejuízo mensal da ordem de mais de R$ 85 milhões, ao passo que, com a operação da linha, os ganhos aos cofres públicos podem superar a cifra de R$ 1 bilhão por mês”.

Bedran, porém, manteve o afastamento do presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, determinado pelo juízo de primeira instãncia por entender que isso “afeta predominantemente o interesse pessoal do administrador”.

De acordo com o Ministério Público, havia indícios de fraude na licitação pela prática de cartel por parte das empresas concorrentes, porque um jornalista teve conhecimento dos vencedores antes do anúncio oficial. Para o Ministério Público, a irregularidade causou prejuízo de R$ 327 milhões.

Em nota, o Metrô afirmou que o resultado da licitação "não deu prejuízo de R$ 327 milhões, como afirma o Ministério Público Estadual".  "Este cálculo, equivocado e rudimentar, parte de pressupostos errados que nunca fizeram parte deste edital. A empresa que ofereceu menor preço em diversos lotes já havia vencido a primeira licitação, realizada um ano antes, e, portanto, sabia que, pelas regras deste edital, estava impedida de ganhar novos lotes", diz o texto.

Clique aqui para ler a deicsão do presidente do TJ-SPP

Fonte: Revista Consultor Jurídico

Metrô SP paralisa obras da Linha 5-Lilás

22/11/2011 - Valor Econômico

O Metrô de São Paulo determinou nesta segunda-feira a paralisação das obras da Linha 5-Lilás, após notificação da Justiça.  A ação é movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), por suspeita de que a licitação cause prejuízos aos cofres públicos. O descumprimento da decisão judicial acarretaria multa diária de R$ 100 mil.

Outra determinação da Justiça foi a de que o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, seja afastado das suas funções. No entanto, como a Secretaria de Transportes Metropolitanos, que tem autoridade para tomar essa decisão, ainda não foi notificada, Avelleda continua no cargo.

Segundo a assessoria do Metrô, após ser notificada a companhia enviou carta às construtoras responsáveis pelas obras pedindo que os trabalhos fossem suspensos. As empresas em questão são as construtoras Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Mendes Junior, Heleno Fonseca, Triunfo, Carioca, Cetenco, Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão e CR Almeida.
A Procuradoria Geral do Estado, por sua vez, entrou hoje com um recurso no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) buscando a liberação das obras.

De acordo com o Ministério Público, havia indícios de fraude na licitação pela prática de cartel por parte das empresas concorrentes. O MPE comunicou os fatos ao presidente do Metrô solicitando que, diante dos indícios, não desse início à execução dos contratos. Mesmo assim, o Metrô deu prosseguimento à contratação.

Em sua decisão, a juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti classificou como “inaceitável” o que seria a manobra dos concorrentes da licitação para benefício próprio. “Eventual atraso na conclusão [das obras] não será tão desastroso do que a continuidade de uma fraude, ou melhor, a chancela de um conluio entre particulares em benefício próprio (visando mais lucros e menos gastos com a obra pública)”, diz o texto.

domingo, 20 de novembro de 2011

Metrô não vê razão para cancelar contrato

20/11/2011 - Revista Ferroviária

A distorção no processo licitatório apontada pelo MPE ocorreu porque o edital previa que cada empresa só podia vencer um dos oito lotes em disputa.

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, que gerencia o Metrô, afirmou, em nota, que ainda não foi intimada da decisão da Justiça de parar a ampliação da Linha 5-Lilás, mas recorrerá 'por uma questão de justiça'. Argumenta ainda que a decisão de afastar o presidente da companhia, Sérgio Avelleda, é 'totalmente descabida'. 'A licitação não foi feita em sua gestão (ele era presidente da CPTM na época) e a decisão de prosseguir os contratos foi tomada por toda a diretoria do Metrô com base no processo administrativo'.

O governo segue explicando que a paralisação das obras 'não tem provas materiais e submeteria o Estado ao risco de uma longa demanda jurídica e prejuízos de toda sorte. A população seria prejudicada duas vezes: na paralisação das obras e no risco de pagamento, com dinheiro público, de indenizações a empresas privadas'.

No texto, a secretaria argumenta que 'o resultado da licitação não deu prejuízo de R$ 327 milhões, como afirma o Ministério Público Estadual' e que o cálculo feito pelo MPE é 'equivocado e rudimentar', por partir de pressupostos 'errados', que nunca estiveram no edital de licitação que definiu os vencedores.

A distorção no processo licitatório apontada pelo MPE ocorreu porque o edital previa que cada empresa só podia vencer um dos oito lotes em disputa. Isso significa que a empresa ganhadora para as obras do lote 1, por exemplo, não teria as propostas para os demais trechos abertas, mesmo que oferecesse o valor mais baixo. Com isso, o MPE calculou o prejuízo em R$ 327 milhões, pela diferença entre as propostas mais baratas e as que venceram, mais caras.

A secretaria não informou se recursos públicos já foram transferidos às empresas que fariam a obra. Pela decisão da Justiça, qualquer valor já pago terá de ser ressarcido. Mas a secretaria informa que 224 imóveis desapropriados para a obra já estão em fase final de demolição. 'A licença de instalação foi expedida pela Cetesb em 1.º de novembro, o que já permite o início da construção das novas estações', afirma o texto.

De acordo com a decisão da juíza Simone Casoretti, a permanência de Avelleda na presidência demonstraria 'a conivência do Judiciário com as ilegalidades praticadas por administradores que não respeitam leis, a moral e os demais princípios que devem nortear a atuação de todo agente público'. A juíza ainda diz que, no cargo, Avelleda poderia continuar a beneficiar as empresas fraudadoras da licitação.

Atrasos. O prolongamento da Linha 5-Lilás já começou com um ano de atraso, em 2010, após suspeita de fraude na licitação. Pelo cronograma inicial, as cinco primeiras estações ficariam prontas ainda no ano passado. Com a paralisação, o prazo foi esticado para 2014. / BRUNO RIBEIRO, MARCELO GODOY E NATALY COSTA

sábado, 19 de novembro de 2011

A Justiça determinou ontem a paralisação das obras da Linha 5-Lilás do metrô de São Paulo e o afastamento de Sérgio Henrique Passos Avelleda da presidência da empresa

19/11/2011 - O Estado de São Paulo

O Ministério Público Estadual (MPE) sustenta que houve conluio entre as empresas para fraudar a concorrência. Além disso, só o modelo de licitação adotado teria causado um prejuízo de R$ 327 milhões aos cofres públicos. Avelleda é acusado de validar os contratos mesmo sabendo das irregularidades.

A denúncia de conluio entre as empresas foi feita em abril de 2010. O governo suspendeu a licitação, mas a retomou em junho deste ano. A decisão da juíza Simone Casoretti, da 9.ª Vara da Fazenda Pública, é baseada em ação da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social contra essa decisão do governo.

Segundo a juíza, Avelleda, apesar de alertado pela Promotoria, decidiu assinar os contratos. Para a magistrada, a continuidade das obras só causaria "mais prejuízos aos interesses públicos, porque é inaceitável que uma obra pública seja objeto de 'partilha' entre empresas de engenharia, que, sem escrúpulos, manobram o certame em seu favor".

O Metrô, Avelleda e as empresas - algumas das maiores construtoras do País - negam as acusações e dizem não haver provas. "A fraude é evidente", disse o promotor Marcelo Milani. A juíza mandou ainda que o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afaste Avelleda. Em caso de descumprimento, Fernandes terá de pagar multa diária de R$ 100 mil. Caso as obras prossigam, o Metrô deve pagar multa idêntica.

A decisão não afeta as obras do primeiro lote - que liga a Estação Largo 13 à futura Estação Adolfo Pinheiro. A ação do MPE pede o cancelamento dos contratos dos lotes 2 ao 8 - são 3,5 km até a Chácara Klabin, na zona sul. São sete contratos, que chegam a R$ 4,04 bilhões. Até as 20 horas de ontem, o Metrô não havia sido notificado.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

São Paulo terá 137 km de Metrô em 2018

17/11/2011 - Via Trólebus

Contra o caótico trânsito da capital paulista, nada melhor que uma rede de transportes que atenda satisfatoriamente a população, e o Metrô é uma das soluções. De acordo com o presidente da Companhia, Sérgio Henrique Passos Avelleda, até 2018 a extensão das linhas de metrô na capital paulista passará dos atuais 70 km para 137 km.

Para isso, o governo do Estado vai investir R$ 30 bilhões. Além dos investimentos próprios, o Metrô também já tem definidas novas parcerias público-privadas (PPP) para a expansão e implantação de novas linhas, como foi feito na Linha 4-Amarela, inaugurada este ano. Entre as linhas programadas estão a ligação do aeroporto de Congonhas ao sistema; uma linha que vai ligar a capital ao ABC; outra que vai até Guarulhos e a expansão da linha 4 – Amarela até Taboão da Serra, o que leva o Metrô de SP para fora das fronteiras do município. “Estes investimentos são irreversíveis, já estão com recursos garantidos no orçamento”, afirma. O volume de passageiros transportados deve saltar dos atuais 3,85 bilhões de pessoas por mês para 5,3 bilhões mensais em 2015.

Destes 137 km de Metrô, pelo menos 100 já estarão prontos até 2015 se tudo ocorrer dentro dos planos do governo. Esses 30 km a mais estão inclusos a extensão da Linha 4 – Amarela até a Vila Sonia, a extensão da Linha 5 – Lilás até Chácara Klabin, além dos monotrilhos das linhas 2 – Verde e 17 – Ouro.

Por Renato Lobo, com as informações de Revista Ferroviária
 

PPPs podem investir até R$ 40 bi em SP

17/11/2011 - Valor Econômico

O vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, apresentou uma carteira de projetos de Parceria Público-Privada (PPP) de até R$ 40 bilhões para acelerar os investimentos no Estado. São 18 empreendimentos nas áreas de saneamento, mobilidade urbana, saúde, habitação e sistema prisional. Sete deles, no entanto, já existiam na gestão anterior e continuam em fase de estudo. As PPPs vão deslanchar à medida que o Estado incorporar esse tipo de investimento como regra. Antes, PPP era exceção, diz Afif Domingos.

O Estado de São Paulo possui três PPPs em operação, a Linha 4 do Metrô, a estação de tratamento de água de Taiaçupeba (Sabesp) e a modernização da linha 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre os projetos mais antigos (quatro anos), estão a finalização e operação da segunda fábrica da Fundação de Remédio Popular (Furp), no município de Américo de Brasiliense, o trem expresso Bandeirantes e a construção de presídios.

Alguns empreendimentos fazem parte dos planos do Estado há dois anos: o VLT na Baixada Santista, a duplicação da rodovia Tamoios (litoral norte), a gestão do Bilhete Único Metropolitano (ônibus interurbano, metrô e trem), e projetos de saneamento. Considerando apenas esses projetos mais atrasados, os investimentos somam R$ 12,5 bilhões.

Para empresários, a demora para que os projetos saiam do papel se deve à dificuldade de o Estado dar garantias aos investidores. Estamos ainda no início do processo de PPPs, é preciso que os planos do governo caiam na confiança dos investidores. Ainda há ceticismo em relação ao programa de garantias, diz Arlindo Moura, presidente do Conselho da Apeop, entidade que representa os empreiteiros de obras públicas de São Paulo. O presidente da Apeop, Luciano Amadio, diz que falta mais empenho do governo para viabilizar as PPPs.

Segundo Afif Domingos, porém, o Estado conta com o incentivo da iniciativa privada para alavancar o processo, através das manifestações de interesses. Precisamos da pressão do ercado para acelerar a burocracia pública.

Dentre os novos projetos colocados em estudo no Conselho Gestor de PPPs, estão empreendimentos de mobilidade urbana como o trem expresso ABC (R$ 1,27 bilhão), a Linha 6-laranja do Metrô (Brasilândia-São Joaquim), um trem para Campos do Jordão (R$ 50 milhões) e uma rede de trens metropolitanos formada pelas linhas que ligarão a capital a Santos, Sorocaba, Campinas e São José dos Campos (R$ 16 bilhões).

No setor de saneamento, Afif Domingos citou projetos da Sabesp para investimento nos sistemas de água e esgoto nas bacias de São Lourenço, Baixada Santista, Sarapuí, Sorocaba, Médio Tietê e Litoral Norte, e a manutenção da calha do rio Tietê. Outros projetos são a construção de casas populares (R$ 5 bilhões), piscinões (R$ 814 milhões), hospitais, parques tecnológicos e um pátio de desmanche de veículos, além da ampliação do Centro de Exposições Imigrantes (R$ 300 milhões).

De acordo com o vice-governador, até o fim do ano o governo apresentará projeto integrado de expansão do Metrô com PPPs. A ideia é que, com a concessão das novas linhas, previstas para serem entregues em 2025, possamos adiantar a expansão para 2018.

domingo, 13 de novembro de 2011

Metrô deve ganhar novas saídas para a Paulista

13/11/2011 - Exame

Uma opção é abrir uma saída para a Rua Bela Cintra, que absorveria passageiros por trás da Estação Paulista. O trânsito de passageiros é lento no local

Com informações do jornal O Estado de S. Paulo

São Paulo - O Metrô de São Paulo estuda criar mais acessos para absorver uma parte dos passageiros que usam a conexão entre as Estações Paulista (Linha 4-Amarela) e Consolação (Linha 2-Verde), um dos gargalos do sistema.

"Construir novas saídas para as pessoas que vão para a Avenida Paulista está sendo estudado", diz Sérgio Avelleda, presidente do Metrô.

Muitos passageiros que desembarcam na Estação Paulista - que só dá vazão para a Rua da Consolação - usam o túnel e as plataformas da Estação Consolação como rota alternativa para sair na Paulista.

O problema é que esse trânsito de passageiros que só querem sair do metrô conflita com a movimentação dos usuários que entram e desembarcam dos trens na Estação Consolação, além de tornar a travessia do túnel de ligação mais lenta.

Segundo apurou a reportagem, um dos pontos considerados para receber uma nova entrada é o terreno na esquina da Rua da Consolação com a Avenida Paulista. No local, funciona um elevador para que pessoas com mobilidade reduzida entrem na Estação Consolação. No subsolo, esse acesso está fisicamente conectado ao túnel de passagem dos usuários.

Outra opção é abrir uma saída para a Rua Bela Cintra, que absorveria passageiros por trás da Estação Paulista.

Linha 4 - A concessionária ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela, avalia a possibilidade de construir a extensão de cerca de 3 km do ramal até Taboão da Serra, na Grande São Paulo, prometida pelo governo do Estado. Duas estações seriam abertas no trecho: Jardim Jussara e Taboão da Serra.

Fonte: Revista Exame/Abril
 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Metrô SP começa escavações da ampliação da Linha 5

11/11/2011 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo finaliza as desapropriações no trecho de 11,5 km por onde passará a extensão da Linha 6 – Lilás, ligando os bairros do Largo Treze e Chácara Klabin, ambos na zona sul da cidade. Ao todo foram desapropriados 7 mil m² ao longo da extensão, correspondente a 16 imóveis em Santos Amaro, Itaim-Bibi e Vila Mariana. As escavações começam na próxima semana.

Com a conclusão dos 11,5 km, previstos para 2015, a Linha 5-Lilás terá ao todo 20 km de extensão, passando a atender uma demanda diária superior a 600 mil passageiros.

Metrô SP começa escavações da ampliação da Linha 5

11/11/2011 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo finaliza as desapropriações no trecho de 11,5 km por onde passará a extensão da Linha 6 – Lilás, ligando os bairros do Largo Treze e Chácara Klabin, ambos na zona sul da cidade. Ao todo foram desapropriados 7 mil m² ao longo da extensão, correspondente a 16 imóveis em Santos Amaro, Itaim-Bibi e Vila Mariana. As escavações começam na próxima semana.

Com a conclusão dos 11,5 km, previstos para 2015, a Linha 5-Lilás terá ao todo 20 km de extensão, passando a atender uma demanda diária superior a 600 mil passageiros.

Linha 6-Laranja do Metrô de SP tem oito interessados

11/11/2011 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo já recebeu oito manifestações de interesse para o desenvolvimento dos estudos e da modelagem para a implantação da futura Linha 6-Laranja, que ligará Brasilândia a estação São Joaquim da Linha 1-Azul. Os nomes das empresas interessadas não foram divulgados, porém a construtora Odebrecht, representada pela Odebrecht Transport, já havia manifestado interesse em realizar os estudos de engenharia, levantamento de dados, aspectos legais, modelagem e viabilidade econômico-financeira para a construção da linha.
O edital foi publicado no dia 05 de outubro e as empresas terão até o início de março para apresentar as propostas.

Quando finalizada, a Linha 6-Laranja terá 15,9 km e 15 estações, conectando a região noroeste ao centro de São Paulo. A demanda prevista é de aproximadamente 640 mil passageiros por dia no trecho Brasilândia-São Joaquim. As obras deverão começar no segundo semestre de 2012, com previsão de conclusão em 2016.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Metrô começa segunda fase da Linha 4-Amarela

10/11/2011 - Valor

SÃO PAULO – O Metrô de São Paulo abriu nesta quinta-feira os envelopes da concorrência internacional para as obras da segunda fase da Linha 4-amarela, que incluem a construção das estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis e Morumbi, além de um terminal de ônibus ao lado da futura Estação Vila Sônia. Segundo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, no entanto, o nome do vencedor somente deverá ser divulgado daqui a um mês, após análise técnica.

“A Linha 4 pela primeira vez deu uma característica de rede para o Metrô, e agora vamos finalizá-la”, diz Avelleda, que participou nessa quinta-feira do evento Negócios nos Trilhos, em São Paulo. A licitação foi aberta em setembro. Nem o presidente do Metrô nem a assessoria de imprensa souberam informar o valor do investimento até o momento.

Uma segunda licitação será realizada no dia 1º de dezembro, com abertura das propostas para a construção da estação final Vila Sônia e extensão da linha em 1,5 km de túnel. Já para a implantação de sistemas está prevista licitação específica, ainda não definida. O investimento total para a conclusão da Linha 4 –Amarela, considerando as duas licitações lançadas, mais a parte de sistemas, será de R$ 1,8 bilhão.

Hoje a linha está em operação da Estação Luz, no centro da capital paulista, até a Estação Butantã, zona Oeste, com seis estações abertas. A segunda fase, com as outras cinco estações, deve ficar pronta em 2014.

(Samantha Maia | Valor)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Linha Amarela bate recorde e 510 mil passageiros lotam trens do Metrô

07/11/2011 - R7

Número foi registrado na última sexta. Previsão é de 700 mil passageiros em 2012

Dois meses após a inauguração das estações República e Luz, a linha 4-Amarela ultrapassou a marca de 500 mil passageiros por dia. O número equivale a um crescimento de 238% de usuários em comparação com o período anterior à abertura das novas estações, em 14 de setembro. Nesta data, cerca de 214 mil passageiros circulavam pela linha.

O recorde de usuários que circulam pelas seis estações da linha 4-Amarela (Luz, República, Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã) foi registrado na última sexta-feira (4), quando 510 mil passageiros utilizaram o serviço. No dia 30 de setembro, primeiro dia de funcionamento pleno (das 4h40 à meia-noite) de todos os terminais da linha, a concessionária que administra a via contabilizou 433 mil usuários.

O número de passageiros está dentro da previsão da ViaQuatro, que projetava esse volume de usuários até o final deste ano. A previsão é de que, em 2012, a média de passageiros cresça, gradativamente, até atingir a marca de 700 mil por dia.

A linha 4-Amarela se liga à linha 2-Verde na estação Paulista, à linha 9-Esmeralda da CPTM na estação Pinheiros, à linha 3-Vermelha na estação República e às linhas 1-Azul do Metrô, 7-Rubi e 11-Coral da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na Estação Luz.

Histórico

O projeto da linha Amarela começou em 2001 e, na época, a estimativa era concluir as obras até 2006. Em 2007, já atrasada, a construção sofreu um acidente, com a abertura de uma cratera de 80 m que matou sete pessoas.

O projeto prevê 11 estações, que vão passar pelas regiões da Consolação, Butantã e Pinheiros. A previsão é de que toda a linha esteja funcionando até 2014.

A construção da linha 4 foi marcada por diversos problemas. O mais grave deles ocorreu justamente nas obras da estação Pinheiros, em 12 de janeiro de 2007. A área desabou, formando uma cratera gigante e matando sete pessoas. As buscas pelas vítimas duraram 13 dias.

Os mortos identificados foram o motorista do micro-ônibus tragado pela cratera, Reinaldo Aparecido Leite, de 40 anos; o cobrador, Wescley Adriano da Silva, de 22 anos, a passageira Valéria Alves Marmit, de 37 anos e o funcionário público Marcio Rodrigues Alambert, de 31 anos. Uma pessoa que passava pelo local no momento do desastre, a aposentada Abigail Rossi de Azevedo, de 75 anos; o office-boy Cícero dos Santos, de 60 anos, e o motorista Francisco Sabino Torres, de 48 anos, funcionário da obra, também morreram.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Melhoria na integração entre as linhas 2 e 4

31/10/11 - Via Trólebus

Os usuários do Metrô que precisam passar pela integração da Linha 2 – Verde com a Linha 4 – Amarela entre as estações Consolação e Paulista sabem que no horário de pico um grande número de pessoas disputam o mesmo espaço. São cerca de 100 mil pessoas que todos os dias se espremem entre os estreitos corredores. A ViaQuatro, empresa que administra a linha precisa desligar as esteiras rolantes para evitar que o acumulo de passageiros nas plataformas, oque poderia provocar acidentes.

Contudo, para o secretário de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes em entrevista ao UOL, não houve problema de projeção no tamanho da estação. “Teria sido mal desenhada se fizéssemos o dobro de espaço, por exemplo, e esse espaço ficasse ocioso após a linha 5 pronta. E as duas linhas foram programadas para saírem juntas”, afirmou.

De acordo com o site, para amenizar o problema na transferência, o secretário contou ao site que devem ficar prontos em março ou abril do ano que vem os projetos para saídas extraordinárias nessa ligação. A ideia é que, através delas, o usuário tenha acesso mais rápido às plataformas e evite as esteiras – desligadas pela Via Quatro, ainda que constantes de contrato, com a anuência da secretaria.: “Todas as medidas em curso [tais como desligamento de esteiras] estão sendo tomadas para lidar com essa sobrecarga; há lotação excessiva, há dificuldades, mas o metrô ainda é uma opção que as pessoas acham melhor que um ônibus ou mesmo sob duas rodas”.

O secretário disse ainda que a superlotação no ramal amarelo deve durar ainda “pelo menos mais três ou quatro anos”. É esse o prazo necessário às obras de expansão da linha 5-lilás, que prometem aliviar o fluxo ao reordenar passageiros da zona sul da cidade.
“Há uma acomodação melhor à medida em que tanto técnicos quanto população vão aprendendo sobre o sistema. A expectativa é que quando a linha 5 estiver toda pronta, muitas pessoas que hoje descem na estação Santo Amaro ou as que vêm do Grajaú (zona sul), e vêm direto para Pinheiros e pegam a linha 4, usem apenas a linha 5”.

As obras da linha 5 foram atrasadas em mais de dois anos devido a questionamentos judiciais feitos pelo Ministério Público e foram retomadas há cerca de dois meses.
Por Renato Lobo, com as informações de UOL

domingo, 30 de outubro de 2011

Metrô construirá parque linear próximo à Estação Tamanduateí

30/10/11 - Governo SP

Metrô construirá parque linear próximo à Estação Tamanduateí

Local engloba uma área entre 25 e 30 mil metros quadrados, cerca de sete quarteirões

O Metrô de São Paulo iniciará em novembro a construção de um parque linear ao longo da Rua Aída, próximo à Estação Tamanduateí (Linha 2-Verde do Metrô e Linha 10-Turquesa da CPTM).


O local, que engloba uma área entre 25 e 30 mil metros quadrados (sete quarteirões), terá pistas cicloviária e de caminhada, passeios (cerca de 1.500m), alamedas, iluminação e paisagismo com plantio de árvores. Também serão instalados playground, equipamentos de ginástica ao ar livre, quadras poliesportivas, pistas de skate, campo de bocha e anfiteatro.


Após conclusão de licitação pública, o Metrô assinou contrato com a empresa Contracta Engenharia Ltda, na última terça-feira,18. Os investimentos na revitalização do local são da ordem de R$ 16 milhões e deverão ser concluídos no segundo semestre de 2012.
Além das intervenções na Rua Aída, o Metrô também executará obras de reconstituição da Rua Tomás Izzo, à leste do Rio Tamanduateí. Haverá reposição das calçadas e plantio de árvores junto ao muro.

Grafite

A área que abrigará o parque linear recebeu, recentemente, intervenção de grafite com o objetivo de embelezar e revitalizar o local. A ação contou com a participação de jovens artistas do "Projeto Quixote", ajudando a promover sua inserção social.

Da Secretaria dos Transportes Metropolitanos.

Ritmo de crescimento do Metrô dobra em SP

30/10/2011 - R7

Entretanto, ritmo de crescimento não soluciona problema do transporte em SP

Por Gabriel Mestieri

O ritmo de expansão do Metrô de São Paulo cresceu 50% nos últimos cinco anos em relação à média histórica. O aumento ocorreu após o índice diminuir década a década desde a inauguração do primeiro trecho da companhia, em 1974. Ainda assim, o crescimento que o transporte sobre trilhos vem registrando desde 2007 está longe de garantir uma malha compatível com o tamanho e a população da cidade de São Paulo, dizem especialistas ouvidos pelo R7.

Entre a inauguração do metrô, em 1974, e 1984, 24,7 km de linhas passaram a operar, uma média de construção de 2,47 km por ano. Na década seguinte, entretanto, o ritmo diminuiu: foram 18,7 km de novas linhas entre 1984 e 1994, média de 1,87 km por ano. Apesar de a demanda por transporte aumentar e o trânsito na cidade se tornar cada vez mais caótico, o ritmo de ampliação da malha seguiu em queda entre 1994 e 2004. Foram apenas 1,42 km de metrô por ano no período.

Na média histórica, foi construído 1,88 km de metrô por ano, de 1974 a 2006. Nos últimos cinco anos, essa média aumentou para 2,82 km por ano (crescimento no ritmo de expansão de 50%) com a inauguração da linha 4-Amarela, e de novas estações na linha 2-Verde.

Promessas

Em setembro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que, até o final do seu governo (2014), terá entregue 30 km de novas linhas de metrô e deixará outros 95 km em construção, incluindo monotrilho (um trem mais estreito que roda por cima da terra em vias elevadas). O diretor-presidente do Metrô, Sergio Avelleda, diz que a companhia receberá investimentos de R$ 30 bilhões nos próximos quatro anos.

Entre as principais promessas do Metrô para os próximos anos estão o prolongamento da linha 2-Verde, entre a Vila Prudente e o Hospital Cidade Tiradentes, por meio de monotrilho; a inauguração de novas estações da linha 4-Amarela e sua expansão até a Vila Sônia; a inauguração de 11 novas estações da linha 5-Lilás, entre Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin; e a criação da linha 17-Ouro, ligando Jabaquara ao estádio do Morumbi, também por meio de monotrilho.

Se concluídas no prazo, essas obras devem deixar São Paulo com uma malha metroviária 54,3 km maior até 2016. Isso representaria um aumento anual cinco vezes maior que o da média histórica até 2006 e três vezes maior que o verificado nos últimos cinco anos.

Crescimento insuficiente

Entretanto, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7, mesmo esse ritmo inédito de expansão, caso se concretize, não vai proporcionar a São Paulo, em curto ou médio prazo, uma malha de metrô adequada. Além disso, dizem eles, esse crescimento até 2016 tem que ser relativizado por se basear, sobretudo, em linhas de monotrilho, que têm capacidade de transporte menor do que o metrô.

Para o consultor de engenharia de tráfego Horácio Figueira, mestre em engenharia de transportes pela USP (Universidade de São Paulo), é uma ilusão achar que o metrô pode resolver o problema do trânsito na capital paulista.

- A conclusão é cruel. É caro, é demorado, não dá para esperar ficar pronto para essa encarnação. Talvez daqui a cem anos vamos ter um transporte de trilhos adequado, mas aí talvez a gente nem vá mais precisar de nada disso. Não podemos nem devemos nos iludir que Metrô e CPTM vão resolver o problema de mobilidade.

Doutor em engenharia de transportes também pela USP, Cláudio Barbieri da Cunha reforça a afirmação feita por Figueira de que o ritmo de expansão atual não é suficiente. Ele diz ainda que não dá para colocar o monotrilho ao lado de metrô quando se fala na expansão da rede.

- Quando a gente fala em monotrilho, a gente está falando de sistema de transporte ferroviário, mas não é exatamente um metrô. Investimento é menor, capacidade é menor, complexidade é menor. Tem regiões que a demanda é tão alta que isso nem vai dar conta.

Fonte: Do R7
 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Metrô-SP recebe trens modernos

26/10/2011 - Webtranspo

Novas composições ganharam itens com acessibilidade

As modernizações dos trens devem ser concluídas até 2014.Recentemente, foi entregue à Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo– que vai das estações Corinthians/Itaquera a Palmeiras/Barra Funda – três composições modernizadas. Com a inauguração destes novos veículos, o número de trens reformulados disponíveis no trecho chega a cinco.

"Nestas novas composições, cada trem tem seis vagões, então são 18 a mais. Nós passaremos o intervalo de 103 segundos para 85 segundos. Este ganho de 20% é direto em termos de capacidade, porque é 20% a menos no intervalo entre trens, 20% a mais no número de trens e 20% a mais na capacidade de transporte. Então passaremos de 65 mil passageiros por hora para 80 mil passageiros por hora aqui na linha 3 do Metrô", relatou Geraldo Alckmin, governador de São Paulo.

As composições modernizadas– que integram um lote de 98 unidades, sendo 53 para a Linha 1-Azul e 41 para a Linha 3-Vermelha – contam com ar-condicionado além de outras inovações. As melhorias dos trens, que deve chegar ao fim em 2014, têm como objetivo dar o mesmo padrão de acessibilidade que as novas unidades que chegaram ao Metrô em 2008.

Outros itens que os trens receberam foram câmeras de vigilância (quatro internas por carro e outras duas externas nas cabeceiras da composição), sensores para detecção de fumaça, sistema de informação audiovisual (monitores e displays) e monitoramento contínuo dos equipamentos pelo operador (data bus). As composições ainda foram equipadas com controle de patinagem e deslizamento que melhora o desempenho em condições de baixa aderência, como sob chuva, além de melhorias no sistema de tração, na ergonomia e iluminação.

Tags:composições modernizadascorinthians/itaquera a palmeiras/barra fundalinha 3-vermelhametrô de são paulo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Linha 3 ganha trens com ar condicionado

24/10/2011 - Destak


Trecho é o mais mal avaliado do sistema e o mais lotado; será possível carregar 15 mil passageiros a mais

Desde a última sexta-feira, a Linha 3/Vermelha (Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera) passou a contar com três novos trens, elevando para cinco o número de composições modernizadas no ramal.

Cada trem possui seis vagões. Eles têm ar-condicionado, câmeras de vigilância (quatro internas por carro e outras duas externas nas cabeceiras da composição), sensores para detectar fumaça e monitores.

A Linha 3/Vermelha é a mais mal avaliada pelos passageiros, segundo pesquisa da ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos) feita em 2010 e divulgada neste ano. O percentual de excelente/bom ficou em 73%, menor que o índice de 74% registrado em 2009.

O ramal também é o mais lotado do sistema, com até 12 pessoas por m² nos horários de pico. O índice de conforto é de até 6 por m².

15 mil a mais por hora

Os novos trens devem permitir que o intervalo atual entre as composições, de 103 segundos, caia para 85 segundos. Com isso, segundo o governo, eles vão "passar mais vezes", e, mesmo sem aumentar a quantidade de assentos dentro do trem, consegue-se aumentar em 20% a capacidade. Dos atuais 65 mil passageiros por hora, poderão ser transportados até 80 mil passageiros.

Fonte: Jornal Destak
 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Governador entrega mais três coomposições reformadas para Linha Leste-Oeste.

20/10/2011 - Metrô SP

Com essa entrega, serão cinco trens modernizados em circulação nessa linha metroviária

O governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin e o secretário dos Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes entregam na manhã desta sexta-feira, dia 21, às 10h00, na Estação Sé, mais três composições modernizadas para a frota da Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera-Palmeiras/Barra Funda). Com a entrada em operação desses trens, sobe para cinco o número de trens modernizados na Linha 3-Vermelha.

Com ar-condicionado e vários aprimoramentos tecnológicos, as composições, de seis carros, fazem parte do lote de 98 trens do Metrô que passarão por modernização até 2014.

Serviço

Local: Estação Sé

Endereço: Praça da Sé, s/nº

Horário: 10h

Novo recorde do transporte sobre trilhos

20/10/2011 - Via Trólebus

O Transportes sobre trilhos na região Metropolitana de São Paulo bate novos recordes. É grande prova de que muita gente pode deixar o carro em casa, se o governo realmente der prioridade ao transporte coletivo.

De acordo com dados da própria Secretaria de Transportes Metropolitanos, com a abertura total no horário de operação da Linha 4 – Amarela, o número de passageiros transportados no sistema Metroferroviário neste mês já atingiu a marca de cerca de 7 milhões de pessoas por dia, contra os 6,5 milhões registrados em setembro. Do total, 4,2 milhões circulam pelo metrô e 2,5 milhões pela CPTM.

E vem mais gente por ai: O ramal Amarela que hoje carrega cerca de 425 mil por dia, com a abertura das estações da segunda fase deve chegar na casa dos 900 mil. Já na Linha 9 – Esmeralda, o número de pessoas saltou de 403 mil para 442 mil.

É importante ressaltar que de acordo com padrões internacionais, o máximo aceitável dentro de uma composição são de seis passageiros por metro quadrado. Nosso Metrô chega a ter 11 usuários ocupando o mesmo metro quadrado nos horários de pico. Mesmo assim, a população prefere o Metrô, já que o usuário têm a garantia que vão chegar no destino, e não vão ficar presos em congestionamento, a não ser que a composição “aguarde a movimentação do trem a frente”.

Por Renato Lobo

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Linhas de São Paulo terão CBTC em 2012

17/10/2011 - Revista Ferroviária

A Alstom deve finalizar em março de 2012 a implantação do CBTC (Communication-Based Train Control) na Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo. O sistema já está sendo testado em um trecho da linha, entre as estações Vila Prudente e Sacomã.

A previsão é que a implantação do CBTC nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha esteja concluída no segundo semestre de 2012. Primeiro deve ser entregue a Linha 1 e depois o da Linha 3. Segundo o diretor de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos do Metrô de São Paulo, Laércio Mauro Santoro Biazotti, estão sendo investidos cerca de R$ 700 milhões na implantação do CBTC nas três linhas de São Paulo.

Atualmente, o Metrô utiliza o ATO (Automatic Train Operation) e com o CBTC reduzirá o intervalo entre trens e deve aumentar segurança na operação das linhas. “Vamos ter 20% de aumento de oferta e headway (intervalo entre trens) na mesma proporção”, explica Biazotti.

Questionado sobre a redução da superlotação das linhas com a implantação do sistema, o diretor do Metrô de São Paulo disse que “só vai ser reduzida com as novas linhas”.  O Metrô de São Paulo tem duas linhas de monotrilho em andamento (extensão da Linha-2 Verde e a Linha 17-Ouro), duas linhas em extensão (4-Amarela e 5-Lilás) e outras linhas em projeto, como a 6-Laranja, 20-Rosa e 18-Bronze.
18/10/2011 - 09h04
Obra vai deixar av. Faria Lima com 'cara' de av. Paulista em SP
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DE SÃO PAULO
A avenida Brigadeiro Faria Lima (zona oeste de SP) deverá ficar mais parecida com a avenida Paulista (região central) após obras. As calçadas terão piso em cimento moldado com faixa de orientação para deficientes visuais, os fios serão aterrados e a iluminação será direcionada aos pedestres, em vez dos carros.
18/10/2011 -

Prefeitura inicia remodelagem de trecho da avenida Brigadeiro Faria Lima; via deve ficar parecida com a avenida Paulista

As informações são da reportagem de Adriano Brito publicada na edição desta terça-feira da Folha. A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

De acordo com o texto, o banho de loja será dado no trecho da via nos Jardins, entre a avenida Rebouças e a rua Amauri, e dá sequência às mudanças na região do largo da Batata.

A prefeitura pretende concluir as obras na Faria Lima em abril e complementá-las com um recapeamento do asfalto do trecho.

Sem contabilizar os gastos com iluminação e novos abrigos de ônibus, a ser definido pela prefeitura, o investimento na reforma já totaliza R$ 10,5 milhões --R$ 7,5 milhões para as calçadas e R$ 3 milhões para o recapeamento.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Linha amarela do metrô de SP passa a abrir aos domingos

14/10/2011 - Folha de São Paulo

A linha 4-amarela do metrô de São Paulo vai funcionar aos domingos, das 4h40 à 0h, a partir deste fim de semana.

Com isso, a operação comercial entre Butantã e Luz passa a ser completa, como as demais linhas da rede metroviária.

Após a inauguração das estações Luz e República, no mês passado, e a ampliação do horário de funcionamento em todas as seis estações, a linha tem transportado 425 mil passageiros por dia.

O Metrô diz já ter identificado uma redistribuição do fluxo de passageiros, com redução de 12% na estação Sé e de 30% na Paraíso.

São Paulo recebe mais 2 trens modernizados

14/10/2011 - Revista Ferroviária

Começaram a circular nesta semana mais dois trens modernizados do Metrô de São Paulo. Os trens são os Mafersa da Linha 3-Vermelha e foram modernizados pelo consórcio Reformas Metrô, composto pela Alstom e Iesa. Como ainda estão em testes, os TUEs estão circulando na Linha 3 nas últimas horas da operação comercial para ganhar quilometragem.

Com a entrega, o Metrô já conta com cinco trens modernizados em operação. Dois deles foram reformados pelo consórcio MTTrens, que tem como membros a MPE, T´Trans e Temoinsa; e o outro pelo grupo composto por Bombardier, Tejofran e Temoinsa. Ao todo, o Metrô de São Paulo está modernizando 98 trens, sendo 51 TUEs da Linha 1-Azul e 47 trens da Linha 3-Vermelha.
 

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ESTAÇÃO TUCURUVI DO METRÔ TERÁ POSTO DE RECOLHIMENTO DE LIXO ELETRÔNICO A PARTIR DO DIA 12 DE OUTUBRO

12/10/2011 - Metrô de São Paulo

Em apoio ao Dia Nacional do Consumidor Consciente, comemorado no próximo sábado, dia 15, os usuários do Metrô, além de outras pessoas interessadas, terão à disposição um posto de recolhimento de lixo eletrônico na Estação Tucuruvi, da Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi).

Nesse posto, que contará com a presença de colaboradores, poderão ser entregues televisores, monitores, computadores, acessórios, notebooks, videocassetes, aparelhos de som, câmeras fotográficas, filmadoras, telefones, celulares, eletrodomésticos de pequeno porte, cabos, fitas, CDs e DVDs.

A ação na capital paulista faz parte da campanha “Mês do Consumo Sustentável”, que pretende conscientizar a população sobre consumo e descarte responsáveis de equipamentos eletrônicos. A iniciativa é do Ministério do Meio Ambiente em parceria com o Metrô de São Paulo, Carrefour, Descarte Certo e as empresas Oxil e Philips.

Ações simultâneas estão previstas para os metrôs das cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

A entrega do lixo eletrônico no posto de coleta poderá ser feita a partir da próxima quarta-feira,12, diariamente, entre 6h e 18h, até o dia 26 de outubro. Na Estação Tucuruvi, o posto de descarte será instalado na área livre (não paga) do mezanino.

Anunciado o funcionamento da Linha 4-Amarela também aos domingos

12/10/2011 - ABIFER

No momento, a Linha 4-Amarela transporta aproximadamente 425 mil passageiros por dia.

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos informa que, a partir do próximo domingo (16/10), a Linha 4-Amarela passará a operar também aos domingos, das 4h40 até à meia-noite, da mesma forma que a operação comercial das demais quatro linhas metroviárias de São Paulo.

Com extensão operacional de nove quilômetros e seis estações, atualmente, a Linha 4-Amarela está sendo implantada em duas etapas. A primeira inclui as seguintes estações: Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Paulista, República e Luz, todas já em operação.

No momento, a Linha 4-Amarela transporta aproximadamente 425 mil passageiros por dia. Com a abertura das estações Luz e República no mês passado, que permitem conexões com as linhas 1-Azul e 3-Vermelha, respectivamente, o Metrô já identificou uma sensível redistribuição do fluxo de passageiros na rede, com redução de 12% na estação Sé e de 30% na Paraíso.

Na segunda etapa, prevista para 2013/14, deverão ser entregues as estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi, Higienópolis-Mackenzie e, possivelmente, Vila Sônia. Com a conclusão desta fase, a demanda da Linha 4-Amarela é estimada em 970 mil passageiros/dia.

Investimento total de R$ 5,6 bilhões

Na primeira etapa da Linha 4-Amarela, que abrange as estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Paulista, República e Luz, foram investidos R$ 3,8 bilhões, incluindo US$ 450 milhões a cargo da concessionária privada, que adquiriu os 14 trens e o sistema de sinalização e controle de tráfego dos trens (CBTC). O investimento total na Linha 4-Amarela será de R$ 5,6 bilhões, incluindo R$ 1,8 bilhão na segunda etapa.

A próxima etapa da Linha 4-Amarela será a conclusão de sua segunda fase: construção de um quilômetro de túnel até a futura estação Vila Sônia, mais a implantação de novos acessos, acabamento de obras civis, instalação de sistemas operacionais e equipamentos em quatro estações: São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. A previsão é que as obras restantes sejam finalizadas em 2014. A estação Vila Sônia, ainda não iniciada, será construída junto a um terminal de ônibus.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Trem reformado da Alstom

10/10/11 - Via Trólebus

Já estão em operação mais 2 trens reformados, somando 4 de um lote de 98 trens das linhas 1 – Azul e 3 – vermelha. O Metrô espera que até 2014 todas estas composições estejam no padrão dos novos trens, com ar condicionado, 4 câmeras de vigilância por carro e mapa dinâmico que mostram qual a próxima estação.

Estes 2 trens que voltaram para operação são o L26 e L27, que foram reformados pela Alstom.
Troca de frota entre linhas

Na semana passada a composição E10 que servia a linha 2 – verde foi transferida para a linha 3 – vermelha. Segundo informações não confirmadas do Metrô, a companhia deve realizar algumas trocas entre frotas para melhor aproveitamento dos trens nas linhas. Então nos próximos dias teremos novidades.



Por Renato Lobo | Foto de Tiago Santos

 

domingo, 9 de outubro de 2011

Aperto na Linha 4 do Metrô vai continuar

09/10/2011 - BRUNO RIBEIRO, NATALY COSTA - O Estado de S.Paulo

Para secretário, melhora só ocorrerá com a abertura da Linha 5


Na semana em que o governo do Estado apresentou o maior orçamento para obras de metrô da história - R$ 4,9 bilhões em um ano -, o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, admite que nem as 11 obras metroferroviárias que devem estar em andamento até a metade do ano que vem vão dar conta de resolver os problemas de trânsito da capital. Ele defende a construção de mais corredores de ônibus.

O aperto que os usuários da nova Linha 4-Amarela enfrentaram nas estações nas duas últimas semanas deve continuar pelo menos pelos próximos três anos, segundo ele. "Por que estamos sofrendo hoje com as Estações Paulista e Consolação? Por que a Linha 5 atrasou. Se ela estivesse pronta, como era previsto, a população da zona sul teria mais opções e não desembocaria todo mundo na Linha 4", explica. "Com o atraso, ainda vamos passar aí mais uns três anos com lotação."

A Linha 4-Amarela começou a funcionar em tempo integral (das 4h40 à meia-noite, exceto aos domingos) em 26 de setembro (segunda-feira retrasada). A possibilidade de baldeação entre o ramal e as demais linhas do Metrô trouxe mais gente do que os corredores das estações puderam aguentar, batendo nos 405 mil usuários. Nos horários de pico, a travessia do túnel entre as Estações Paulista e Consolação chegou a durar 15 minutos.

Para aplacar o desconforto, o Metrô já está usando na Linha 4-Amarela artifícios parecidos ao que se faz na Estação da Sé, a mais lotada do sistema: a mudança de operação das esteiras e escadas rolantes. Na Estação Paulista, elas estão sendo direcionadas para um sentido único no pico da manhã, depois invertidas na hora do rush do fim de tarde.

No primeiro dia de operação integral, principalmente nas Estações Consolação e Luz, as escadas rolantes tiveram de ser desligadas e a população teve de ser orientada por megafones. Ainda assim, Fernandes nega que as estações tenham sido mal dimensionadas para o tamanho da demanda. "Não adianta fazer uma estação enorme que vá ficar ociosa no futuro. Não dá para fazer um dimensionamento para uma situação que não é permanente."

Atrasos. O governo já admite não dar conta da promessa de entregar as cinco estações da segunda fase da Linha 4-Amarela até 2014. A Estação Vila Sônia, na zona oeste, está "sob risco", segundo Jurandir Fernandes. "Nossa meta com bastante aperto é 2014. Higienópolis-Mackenzie, Fradique, Oscar Freire e São Paulo-Morumbi, já em obras, têm mais chance de ficarem prontas. A que fica com data sob risco é a Vila Sônia, que é totalmente nova", afirma. Já a extensão para Taboão da Serra está prometida para 2015.

Enquanto isso, a primeira fase da linha, entregue com quatro anos de atraso, ainda tem áreas com pendências. Apesar de funcionarem desde março do ano passado, as estações ainda não têm uma série de equipamentos prometidos.

O primeiro deles é a instalação de banheiros públicos. "Essa história veio de uma resolução baixada quando as estações já estavam prontas." Sem apresentar prazos, ele afirma que os banheiros ainda serão construídos em todas as novas estações.

Outra promessa, feita pela ViaQuatro (empresa que gerencia a Linha 4-Amarela), é liberar o sinal de celulares dentro de plataformas e túneis. A promessa continua sem data para sair do papel. "A ViaQuatro está em fase final de negociação com as operadoras. Após essa etapa, será feita a implementação física da rede, mas sem data prevista para iniciar a operação", diz a empresa.

Na Estação Pinheiros, a pendência é o terminal de ônibus prometido pela Prefeitura, que deveria ter sido inaugurado com a estação e não existe até hoje. A parada teria estacionamento para carros e conexões entre linhas municipais e intermunicipais.

A Prefeitura informa, em nota, que 50% das obras naquela região estão prontas. Mas aguarda o fim de uma licitação para terminar o projeto.

PPPs. O secretário disse ainda que mais duas empresas manifestaram interesse em participar da Parceria Público-Privada (PPP) para a construção da Linha 6-Laranja. A Odebrecht, uma das maiores construtoras do Brasil, encaminhou uma proposta em setembro e, por isso, o Metrô publicou um edital com regras para outros interessados. A Camargo Corrêa e um consórcio coreano seriam os demais competidores.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ViaQuatro cobra dívida do Governo de SP

05/10/2011 - Folha de São Paulo

A primeira linha do metrô de São Paulo concedida à iniciativa privada já acumula uma pendência que pode recair sobre os cofres públicos. Devido ao atraso para completar a primeira etapa da linha 4-amarela (gerado inclusive pela cratera da estação Pinheiros), a ViaQuatro cobra uma dívida do Estado. A concessionária, responsável durante 30 anos pela linha de metrô que sofreu uma pane anteontem de manhã, complementou em agosto de 2011 um pedido de reequilíbrio econômico-financeiro.

A reivindicação se deve ao "parcelamento" da entrega das estações pelo governo. Desde a operação comercial do trecho Faria Lima-Paulista, em junho de 2010, a linha 4 funcionou de maneira parcial até setembro deste ano. A ViaQuatro diz ter sido prejudicada pela demanda perdida -já que, pelo contrato, as seis estações funcionariam juntas logo no começo.

Ou seja, além de a demora para completar a linha 4 ter prejudicado potenciais usuários, trouxe um provável ônus financeiro ao Estado. Governo e concessionária se negam a revelar a quantia discutida. A cúpula dos transportes do governo Geraldo Alckmin (PSDB) sinaliza concordar com a argumentação da ViaQuatro, porém não com os cálculos da empresa.
"O procedimento administrativo para determinar os valores e a forma de recomposição do equilíbrio do contrato ainda está em curso", informou a Secretaria dos Transportes Metropolitanos.

"Tivemos uma perda. Pelo contrato, as perdas são compensáveis", diz Luís Valença, presidente da ViaQuatro. Pelos dados disponíveis, a pendência pode atingir dezenas de milhões de reais. Durante um ano, incompleta e com horário reduzido, a linha 4 teve média próxima de 70 mil passageiros por dia. Na semana passada, quando a linha 4 passou a operar com Luz e República em horário integral, a demanda ultrapassou 400 mil -devendo atingir 700 mil em 2012.

Cratera

A secretaria diz que aguarda as demais instâncias do governo para a "finalização da apuração do balanço dos valores efetivamente devidos, ou seja, já descontadas as parcelas reequilibradas em favor do poder concedente".

No cálculo, devem ser descontadas pendências a cargo da concessionária -como eventuais atrasos em testes. A linha 4 foi construída pelo consórcio Via Amarela. O Estado diz que a demora foi causada por "dificuldades na obra e atrasos do consórcio" (que não se manifestou). O governo cita a demora em desapropriações, a greve do Judiciário e a cratera em Pinheiros. Ele não respondeu se parte do ônus pode ser repassado às empreiteiras.

Secretaria publica edital para estudo da Linha 6

06/10/2011 - Revista Ferroviária

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e o Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas publicaram nesta quarta-feira, 05/10, o edital para manifestação de interesse da iniciativa privada no desenvolvimento dos estudos e da modelagem para a implantação da futura Linha 6-Laranja do metrô de São Paulo.

A partir da data de publicação do edital, as empresas têm 10 dias para fazer o requerimento da autorização para realizar os estudos. De acordo com a legislação que regulamenta a realização de PPPs em âmbito estadual, o interessado pode fornecer os estudos necessários para o projeto e, caso não seja o vencedor da licitação, deverá ser ressarcido pela empresa contratada.

A construtora Odebrecht, representada pela Odebrecht Transport, já manifestou interesse em realizar os estudos de engenharia, levantamento de dados, aspectos legais, modelagem e viabilidade econômico-financeira para a construção da linha. Quando finalizada, a Linha 6-laranja terá 15,9 km e 15 estações, conectando a região noroeste ao centro de São Paulo.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

SP muda concessão de novas linhas do metrô

04/10/2011 - Folha de São Paulo

O governo do Estado pretende utilizar o mecanismo das PPPs (parcerias público-privadas) para ampliar a rede de trens e metrô na região metropolitana de São Paulo. Na semana passada, o conselho gestor do programa de PPP do Estado autorizou a Odebrecht a apresentar um estudo de viabilidade econômica para a construção e operação da linha 6-laranja.

No início, essa linha liga Brasilândia à estação São Joaquim, passando por bairros como Lapa e Higienópolis. Depois, haverá uma extensão até a rodovia dos Bandeirantes e outra em direção à zona leste, até Cidade Líder. Será a maior linha, com 34,1 km de extensão.

A Odebrecht tem 90 dias para apresentar o estudo. O governo vai abrir licitação para a escolha da empresa que vai construir e operar a linha. A empresa vencedora deverá remunerar a Odebrecht pelo custo do estudo. Caso a própria Odebrecht vença a licitação, não pagará nada.
Nas próximas semanas, o governo deve autorizar também o início dos estudos da futura linha 20-rosa, entre a Lapa e Moema passando pela avenida Faria Lima.
Também está prevista uma PPP para o chamado Expresso ABC, uma linha em sistema de monotrilho que vai ligar Mauá à Luz, no centro de São Paulo, passando por Santo André e São Caetano.

Esse é o único projeto com modelagem já definida: R$ 1,27 bilhão para 30 anos de contrato. O vencedor será quem oferecer melhor tarifa de remuneração. Chegou a hora da caça ao tesouro, disse o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), coordenador do programa estadual de PPP. Para ele, com a crise econômica, o mundo está parado e, como São Paulo tem projetos a apresentar, esse é o momento de buscar investidores, com prioridade para projetos de mobilidade.

Vamos colocar todas as linhas de uma só vez [para projetos de PPP], afirmou Afif. O plano plurianual do governo Geraldo Alckmin (PSDB) para o período 2012-2015 prevê investimentos de R$ 45 bilhões -R$ 30 bilhões de recursos do próprio Tesouro e R$ 15 bilhões de PPP. Com recursos do Tesouro, o governo está construindo a linha 5-lilás e o prolongamento da linha 2-verde até Cidade Tiradentes. Também contratou as linhas 15-branca, entre Vila Prudente e Tiquatira, e 17-ouro (Congonhas ao Morumbi passando pelo Jabaquara) e está comprando novos trens.

A linha 4 está em obras. A previsão é que a segunda etapa seja concluída até 2014. Em nota, o governo do Estado afirmou que não descarta nenhuma modalidade de contratação.

Odebrecht Transport elabora estudo para metrô de São Paulo

05/10/2011 - Valor Online

Empresa quer apresentar análise de viabilidade econômica para a construção e operação de linha do metrô

O governo de São Paulo autorizou a Odebrecht Transport, empresa de investimentos da Odebrecht, a apresentar um estudo de viabilidade econômica para a construção e operação de uma linha do metrô de São Paulo.

O projeto compreende a linha 6-laranja, cujo traçado previsto vai de Brasilândia a São Joaquim, passando por estações como Água Branca, Perdizes e SESC Pompeia. De acordo com a legislação que rege as parceiras público-privadas (PPPs), uma empresa pode fornecer os estudos necessários para o projeto.

Na posterior licitação para escolher a empresa que vai construir e operar a linha, a empresa que forneceu os estudos pode ser ressarcida pelos custos que teve caso não seja a vencedora do processo. Essa é apenas mais uma de uma série de concessões que o governo do Estado de São Paulo pretende fazer com o sistema de transporte.

Em entrevista ao Valor em julho, o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, revelou que o Metrô pretende conceder a operação de pelo menos mais uma linha à iniciativa privada: a esperada 17-Ouro, que terá uma estação no aeroporto de Congonhas.

A linha funcionará com o sistema de monotrilho, um trem que roda com pneus de borracha e tem implantação mais barata que o trem tradicional. Segundo Avelleda, o modelo adotado seria uma PPP e lembraria o adotado na Linha 4-Amarela ? única linha atualmente não operada pelo Metrô.

 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Governo de SP muda concessão de metrô para ampliar rede

04/10/2011 - Folha de São Paulo

O governo do Estado pretende utilizar o mecanismo das PPPs (parcerias público-privadas) para ampliar a rede de trens e metrô na região metropolitana de São Paulo, informa reportagem de Evandro Spinelli e José Benedito da Silva para a Folha.

A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Na semana passada, o conselho gestor do programa de PPP do Estado autorizou a Odebrecht a apresentar um estudo de viabilidade econômica para a construção e operação da linha 6-laranja.

No início, essa linha liga Brasilândia à estação São Joaquim. Depois, haverá uma extensão até a rodovia dos Bandeirantes e outra em direção à zona leste, até Cidade Líder, com 34,1 km de extensão.

A Odebrecht tem 90 dias para apresentar o estudo. O governo vai abrir licitação para a escolha da empresa que vai construir e operar a linha. A empresa vencedora deverá remunerar a Odebrecht pelo custo do estudo. Caso a própria Odebrecht vença a licitação, não pagará nada.

Nas próximas semanas, o governo deve autorizar também o início dos estudos da futura linha 20-rosa, entre a Lapa e Moema passando pela avenida Faria Lima. Também está prevista uma PPP para o Expresso ABC, monotrilho que vai ligar Mauá à Luz, no centro de São Paulo.

"Chegou a hora da caça ao tesouro", disse o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), coordenador do programa estadual de PPP. Para ele, com a crise econômica, "o mundo está parado" e, como São Paulo tem projetos a apresentar, esse é o momento de buscar investidores, com prioridade para projetos de mobilidade.

Leia mais na edição da Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Brooklin terá demolições com a Linha 17-Ouro

27/09/2011 - Revista Ferroviária

O monotrilho que formará a Linha 17-Ouro do Metrô também levará a desapropriações e demolições na região do Brooklin e de Santo Amaro, na zona sul. Inicialmente, o ramal conectará o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi, na Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). No percurso, o viaduto do monotrilho deverá passar sob um trecho da Ponte Octavio Frias de Oliveira. Isso ocorrerá na alça de acesso da ligação da Marginal do Pinheiros, sentido Lapa, com a Avenida Jornalista Roberto Marinho.
Ao todo, 162 imóveis serão desapropriados - 46 só na Avenida Washington Luís, boa parte perto do aeroporto. O Metrô está fazendo o cadastramento dos imóveis para saber quantos deverão ser demolidos. Somente após essa etapa será possível definir a área total.
Quando estiver completa, a linha chegará à Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela, na zona oeste.

domingo, 25 de setembro de 2011

Linha 4 inicia operação em horário integral na segunda-feira

24/09/2011 - Metro SP

O governador Geraldo Alckmin anunciou neste sábado (24) que as estações Luz e República da Linha 4 – Amarela passarão a funcionar em horário integral (de segunda à sexta das 4h40 à meia-noite e aos sábados das 4h40 à 1h de domingo) a partir desta segunda-feira (26).

Atualmente, os passageiros que usam a Linha 4-Amarela já podem fazer a integração com as linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena) e 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera -Palmeiras/Barra Funda), respectivamente, nas estações Luz, Paulista e República, além de integração com a CPTM nas estações Pinheiros e Luz.

A atual demanda da linha é de 260 mil passageiros/dia. Com a ampliação do horário, essa demanda deve chegar a 500 mil passageiros/dia até o fim deste ano. A previsão é que, em 2012, a média de passageiros da Linha 4-Amarela seja de 700 mil passageiros/dia.

Próxima etapa da Linha 4

Com a operação comercial das estações Luz e República, encerra-se a primeira fase de implantação da Linha 4-Amarela. A segunda fase compreende a complementação das obras das estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis/Mackenzie, São Paulo/Morumbi e a implantação de cerca de 1 km de túnel e a estação (com terminal de ônibus) Vila Sônia.

Estação Barra Funda será a primeira com Bilhete Metropolitano

19/09/11 - Via Trólebus

A tão esperada integração entre os coletivos da EMTU, e o sistema metroferroviário, que engloba Metrô e CPTM começará a funcionar ainda este ano. Pessoas que utilizem linhas intermunicipais poderão acessar as estações do Metrô e da CPTM com o mesmo bilhete. A integração metropolitana começa a valer neste ano em 20 estações. As catracas na Barra Funda são as primeiras adequadas ao sistema.


O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, concederam na semana passada entrevista ao Jornal Metrô News. A integração metropolitana não garante a redução da tarifa. O Governo do Estado não aumentará a subvenção no transporte para reduzir o preço das passagens para os passageiros que utilizam ônibus e Metrô. A integração do Bilhete Único para quem anda em linhas municipais e trens continuará com diminuição do preço na segunda viagem.


Fernandes explica que a previsão do Estado é estender a integração às demais estações do Metrô e CPTM em 2012. “Testamos o sistema por 60 dias. Agora aguardamos parecer da SP Trans para homologar o acordo”, diz. Aparecido conta que a integração não contará com aporte financeiro do recém criado Fundo da Região Metropolitana de São Paulo.


Redução na tarifa depende da Prefeitura


O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirma que o preço da integração entre ônibus municipais e Metrô seria maior em São Paulo se não fossem os recursos depositados pela Prefeitura para controlar o preço. “O aporte foi de R$ 900 milhões no ano passado e R$ 600 milhões em 2011. Sem isso, seria mais cara a tarifa”, diz.


Os usuários de Bilhete Único pagam atualmente R$ 4,49 para utilizar ônibus e Metrô. Sem a subvenção municipal e do Estado a tarifa custaria R$ 5,90.


De Via Trolebus, com as informações de Metrô News

sábado, 24 de setembro de 2011

Sinalização aumentará em 20% fluxo da Linha 5

23/09/2011 - Folha de São Paulo

O Metrô de São Paulo comprou um novo sistema de sinalização para aumentar o fluxo da linha 5-lilás (Capão Redondo-Largo Treze) por R$ 171 milhões que poderá fazer com que os trens circulem em intervalos de 1 minuto e 15 segundos --o intervalo nos horários de pico hoje é de 6 minutos e 21 segundos.

A projeção é de que a nova tecnologia aumente em 20% o número de passageiros nos horários de pico, passando de 70 mil por hora para 84 mil, sem a compra de novos carros.
"Na prática, o intervalo passa a ser o necessário para as pessoas embarcarem no trem. O sistema garante que os trens trafeguem com toda a segurança mais próximos um dos outros", afirmou o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Bombardier, Luiz Ramos.

Em Madrid (Espanha), as duas linhas que ganharam o sistema novo aumentarem em 30% o número de passageiros.

A linha 5-Lilás hoje tem 8,4 km de extensão com seis estações, ligando Capão Redondo ao Lago Treze. A previsão é que até 2015 ela ganhará mais 11,6 km, com 11 novas estações chegando à estação Santa Cruz (Linha 1-Azul). O novo trecho será feito com a nova sinalização.

De acordo com a Bombardier, é a segunda linha do metrô paulista que vai operar com a nova sinalização baseada em comunicação por rádio (a antiga é por cabo). A primeira é a Linha 4-Amarela, que foi uma concessão. O monotrilho da Linha 2, que está sendo feito pela Bombardier, já tem incluída a nova sinalização.

Segundo Ramos, o novo sistema pode ser instalado sem que o sistema atual pare de funcionar, o que aumenta a velocidade da implantação. O sistema de equipamento vai ser feito pelas equipes que já trabalham na fábrica da empresa no país, em Hortolândia (SP), com parte de materiais nacionais e importados. A fábrica também já se prepara para fazer exportações do produto.

O sistema de sinalização da Bombardier chama-se Cityflo e está de acordo com as normas europeias de segurança de ferrovias (ERTMS). A queda nos intervalos entre um trem e outro se dá porque a sinalização passa a controlar os equipamentos de forma automática via comunicação por rádio, permitindo que eles possam trafegar mais próximos um dos outros.

O Cityflo também foi vendido para a Supervia, que opera o sistema de trens urbanos no Rio de Janeiro. A concessionária fluminense, que desde o ano passado passou a ser controlada pela Odebrecht Transport, do grupo Odebrecht, comprou o sistema de equipamentos para seus 265 km de rede.

O projeto da Supervia é reduzir os intervalos dos trens urbanos do RJ para até três minutos já no fim do próximo ano, elevando a capacidade em até 80% nas horas pico. A intenção é transportar um milhão de passageiros dia em 2014 (hoje transportar 540 mil). O investimento na sinalização será de R$ 150 milhões, num total de R$ 2,4 bilhões usados na melhoria do sistema.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Luz e República, na Linha 4, agora vão abrir das 9h às 16h

23/09/2011 - O Estado de São Paulo

O secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ontem que pode adiantar o início da operação em horário integral.

A partir de hoje, as Estações da Luz e República da Linha 4-Amarela do Metrô terão horário ampliado em duas horas e passam a abrir às 9h e fechar às 16h. Desde a inauguração, há uma semana, o funcionamento era das 10h às 15h.

Com a ampliação, a expectativa da concessionária ViaQuatro é de que 20 mil passageiros a mais circulem na linha diariamente. Anteontem, 252 mil usaram o ramal, que liga o Butantã, na zona oeste, ao centro.

O secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ontem que pode adiantar o início da operação em horário integral. O governo havia prometido essa ampliação para até o dia 30. Fernandes disse que, se a extensão do horário for adiantada, há a possibilidade de adiar o início da operação aos domingos, por causa da necessidade de testes. "Se a gente conseguir antecipar mais um pouco, vale sacrificar um domingo para testes."

Fonte: O Estado de São Paulo
 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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22/09/2011 - 19h39
Estações Luz e República do metrô passam a operar das 9h às 16h
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DE SÃO PAULO

As estações Luz e República da linha 4-amarela do metrô terão seu horário de funcionamento ampliado em duas horas a partir desta sexta-feira. Elas vão operar das 9h às 16h --hoje, as duas estações funcionam das 10h às 15h.

Veja imagens das novas estações
Novas estações prometem redistribuir passageiros; veja

Rivaldo Gomes - 13.jul.2011/Folhapress

Movimentação na estação da Luz
O horário vale de segunda a sábado, incluindo feriados. As estações continuam fechadas aos domingos. A autorização para ampliar o horário foi publicada na edição desta quinta-feira do "Diário Oficial" do Estado, pela Secretaria de Transportes Metropolitanos.

A previsão do consórcio Via Quatro, que opera a linha, é de que as estações passem a funcionar em horário integral, das 4h40 à 0h (1h aos sábados), até fim de setembro.

As estações Luz e República da linha 4-amarela foram inauguradas no dia 15 de setembro e desde então operam das 10h às 15h.

Com a inauguração, a primeira fase da linha 4-amarela está concluída. A expectativa do metrô é distribuir melhor os usuários, já que a ligação do centro à região da avenida Paulista agora tem a opção mais simples do embarque na República e desembarque na estação Paulista, ligada à estação Consolação, da linha 2-verde.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Secretário critica exigências ambientais na Linha 2

19/09/2011 - Revista Ferroviária

O secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, criticou na sexta-feira (16/09) as exigências impostas no licenciamento ambiental para a extensão da Linha 2-Verde do metrô, que será prolongada com o sistema de monotrilho.

De acordo com o secretário, que fez as declarações durante a 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, organizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô, as 65 condicionantes impostas pelo Cades – conselho municipal do meio ambiente – atrasam a obra em aproximadamente 10 meses.

Apesar de ressaltar a necessidade de analisar as questões ambientais, Fernandes disse que a cidade ‘pega carona’ em alguns projetos do metrô, e que isso causa a morosidade das obras. “Acho que está havendo um equívoco em se querer resolver problemas que o município deveria resolver em cima desses projetos”, ressaltou.

O secretário também afirmou não concordar com alguns itens impostos pela licença, como a obrigatoriedade de fazer sinalização para ciclistas e pedestres a 250 metros de cada estação e a necessidade de estudar o impacto na população de alguns animais, como ratos e baratas. “O sistema é elevado, então o pássaro pode bater no trem. A barata voa. Mas ratos? ”, indagou.

Fernandes ainda comparou a licença ambiental do monotrilho do Expresso Tiradentes com a da Linha 4-Amarela, que teve apenas oito itens a serem cumpridos. “Se isso passar a ser natural, vão colocar cada vez mais exigências. E aí, não vai parar nunca”, afirmou.