terça-feira, 31 de maio de 2011

Metrô inflaciona preços em áreas nobres

30/05/2011, O Estado de São Paulo, Gustavo Coltri

Imóveis podem sofrer valorização de 25% em Moema, onde a linha 5 deve chegar em 2015

SÃO PAULO - A despeito da polêmica em Higienópolis, onde moradores protestaram contra a localização de uma estação de metrô alegando a depreciação da área, nos próximos seis anos novas linhas devem chegar a alguns dos mais nobres bairros da capital, trazendo consigo elevação nos já salgados valores imobiliários dessas regiões. Em Moema, na zona sul, onde passará a extensão da linha 5-Lilás, a previsão de alta já supera os 15% em um ano, de acordo com imobiliárias locais.
Daniel Teixeira/ AE

Acesso fácil é o maior atrativo nas vendas

Em visita ao distrito de classe média alta, o Estado constatou pelo menos dez novos empreendimentos a menos de 600 metros da futura estação Moema. Localizada na esquina das avenidas Ibirapuera e Jamaris, ela deverá ser inaugurada em 2015, e as obras começam em junho.

"Moema é um lugar onde se pode adensar, o que torna a região bastante atraente", diz Rubens Júnior, diretor da regional de São Paulo da Rossi Incorporadora. Em função da pequena área do bairro, a valorização tende a ser homogênea, na opinião do subdelegado da Seccional Sul do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), Paulo Germano. Para ele, o acesso fácil proporcionado pelo metrô é o principal benefício aos residentes.

Lygia Horta, presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Moema (Amam), considera positiva a chegada desse transporte e diz que a população acompanha as mudanças com cautela.

"Algumas pessoas acham que o metrô pode atrair gente que vem de outros bairros trazendo sujeira e criminalidade", diz o corretor Paulo Mendonça.

O diretor geral de vendas da imobiliária Coelho da Fonseca, Fernando Sita, vê como natural 0 processo de alta no mercado: "O metrô valoriza o bairro, aumenta a liquidez dos imóveis e diminui a vacância". Sita acredita em maior liquidez especialmente para imóveis com uma vaga na garagem ou sem vagas.

"Os hábitos do paulistano estão mudando. Muitas pessoas têm ido trabalhar de metrô, para fugir do trânsito", avalia o especialista, para quem a valorização em Moema pode chegar a 25%.

Pinheiros

Na zona oeste, onde a linha 4-Amarela entrou parcialmente em operação, a situação é semelhante. De acordo com o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), 475 unidades residenciais foram lançados em Pinheiros, em 2010. "A especulação imobiliária é espantosa", diz Nelson Barth, integrante da Associação de Moradores e Empresários de Pinheiros (Amepi). Por lá, um estudo do Metrô divulgado em outubro mostrou valorização de até 30%.

A especulação, segundo a diretora comercial da Lello Imóveis, Roseli Hernandes, acentua-se principalmente na iminência do início das obras, o que requer calma dos possíveis compradores. Na avaliação de corretores, quem compra antes de o projeto sair do papel consegue os melhores preços. Sita vê boas oportunidades também durante os possíveis transtornos da construção. "No túnel da Avenida Rebouças, por exemplo, muitos imóveis ficaram vagos e desvalorizados por quase dois anos."

A proximidade com o metrô é uma característica especialmente apreciada por quem ergue empreendimentos comerciais. Em Pinheiros, a incorporadora Lindencorp constrói um edifício de 15 andares em frente à futura estação Fradique Coutinho. "Como tínhamos o plano do Metrô, sabíamos que seria um terreno interessante", diz o gerente comercial da empresa, Paulo Millen. "O produto ao lado da estação é desejo de consumo de investidores e de usuários", diz.

Em março, a imobiliária Lopes divulgou estudo mostrando que 109 de seus 229 novos empreendimentos estavam, no máximo, a 1 quilômetro de linhas férreas prontas e futuras.

A valorização percentual em bairros nobres é menor do que em regiões menos consolidadas da cidade. "Esse tipo de evento tem impacto maior em áreas mais carentes de transporte", opina Roseli.

Em valores absolutos, no entanto, distritos como Perdizes, por onde deve passar a linha 6-Laranja em 2017, e Moema continuam seletivos: em 2010, o metro quadrado dos lançamentos residenciais no bairro da zona sul passava dos R$ 10,8 mil.

Construções em áreas ricas e adensadas são de difícil realização em função da pequena quantidade de terrenos disponíveis. De acordo com a diretora da Lello Imóveis, casas antigas, compradas "a preço de ouro", são os principais alvos das construtoras. "Não é fácil viabilizar empreendimentos, mas, quando acontece, vende-se tudo."

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Bilhete metropolitano será aceito no Metrô e na CPTM, diz EMTU

27/05/2011 - G1


O Bilhete de Ônibus Metropolitano (BOM), usado por passageiros de 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, começará a ser aceito nas catracas do Metrô e da CPTM a partir do dia 27 de julho. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (27) pelo presidente da EMTU, Joaquim Lopes, em São Bernardo do Campo, no ABC.

O usuário, entretanto, não terá desconto de integração, como acontece na cidade de São Paulo com o Bilhete Único quando o passageiro utiliza ônibus e Metrô ou ônibus e trem. Segundo Lopes, para se definir um desconto na tarifa de integração é preciso que todos os municípios da região metropolitana entreguem à EMTU cálculos com seus gastos operacionais. “Estamos trabalhando com a data de 27 de julho para que o BOM possa acessar o Metrô e a CPTM”, disse Lopes.

Além disso, a EMTU precisa colher dados de quanto tempo o passageiro da Grande São Paulo gasta em seus deslocamentos. Isso para que seja dado um período para o benefício de integração. No município de São Paulo, por exemplo, a tarifa integrada com desconto usando o Bilhete Único tem duração de duas horas.

O presidente da EMTU ressaltou que, num primeiro momento, o uso do BOM nas catracas da CPTM e do Metrô trará facilidades para usuário. “[Para oferecer a tarifa de integração com desconto] São precisos cálculos operacionais. Estamos estudando o tempo médio de viagem dentro do sistema de transporte metropolitano”, disse Lopes.

Segundo ele, esse estudo será contratado em breve e os dados devem estar à disposição da EMTU até o final deste ano. A integração de tarifas depende também de convênios firmados com cada município da região metropolitana. Lopes evitou definir prazos de quando será dado desconto na integração de sistemas.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Linha 6-Laranja do Metrô deve ligar Rodovia dos Bandeirantes até a Cidade Lider na zona Leste de SP

27/05/2011 - O Estado de São Paulo

Linha 6-Laranja deve atingir 30 km de extensão 

Mesmo antes de tirar do papel o trecho entre as futuras Estações São Joaquim, no centro, e Brasilândia, na zona norte, o governo paulista já planeja praticamente duplicar a extensão da Linha 6-Laranja. O objetivo é criar prolongamentos nas duas extremidades do atual projeto. Um deles terá cerca de seis quilômetros a partir da futura Estação Brasilândia até a Rodovia dos Bandeirantes, onde haverá um grande pátio de estacionamento para quem mora em outras cidades e trabalham na capital.

Inicialmente, o prolongamento nessa extremidade seria apenas até o futuro centro de eventos que a Prefeitura pretende construir na região de Pirituba. Antigamente pensado para abrigar o estádio Piritubão, que não saiu do papel, o local agora pode receber a Expo 2020.

O projeto de expansão prevê entre quatro e cinco estações a partir da Estação Brasilândia. Uma ficará próxima ao futuro centro de eventos, outra fará ligação com a Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na Estação Vila Clarice. A última será às margens da Rodovia dos Bandeirantes. O objetivo é desafogar a chegada à capital, já que pessoas da região de Campinas, por exemplo, poderiam estacionar seus carros ou descer do ônibus fretado para pegar o metrô. "Será um serviço para quem quiser metrô sem que seja preciso entrar na cidade de São Paulo para acessá-lo", diz o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Esse prolongamento também beneficiaria um terceiro aeroporto na região de Caieiras, caso o projeto saia do papel.

Na outra extremidade, os estudos do Metrô preveem que a linha passe o atual limite na Estação São Joaquim para chegar até Cidade Líder e Jardim Marília, na zona leste. Haveria aproximadamente 10 quilômetros nesse trecho do ramal, que passaria ainda pela Mooca e teria uma ligação na Estação Anália Franco, da futura Linha 15-Branca. "Tem um vazio bastante importante de linhas nessa região, que pretendemos preencher com a ligação até Cidade Líder. Essa linha tem um potencial para 30 km. Em um primeiro momento vamos fazer 15 km e depois dobrar", diz Fernandes.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Governo do Estado de SP quer antecipar começo das obras da linha 6 do Metrô

20/05/2011 - Via Trolebus

O Governo do Estado de SP quer começar no segundo semestre de 2012 as obras da Linha 6 do Metrô de São Paulo, aquela mesma que esteve em discussões polêmicas nas redes sociais, após a reclamação de partes de moradores de Higienópolis, que não querem a instalação de uma estação na esquina da Avenida Angélica com a Rua Sergipe, sob a alegação de que já há uma estação muito perto deste trecho, próximo a faculdade Mackenzie.


O governador Geraldo Alckmin, ouvido pela reportagem da Jovem Pan, quer lançar o edital de licitação em até seis meses, o que permitiria o lançamento do edital de obras nos primeiros dias de 2012, sendo então antecipada, já que anteriormente foi anunciado uma previsão de começo das obras em 2013. Ele destacou que a Linha 6 é importante porque terá interligação com as linhas 1 e 4 do Metrô (nas estações São Joaquim e Higienópolis – Mackenzie, respectivamente) e com as linhas 7 e 8 da CPTM, na estação Água Branca.

Obras da Linha 5 começam em 15 dias, avisa Metrô

20/05/2011 - AE


O governador Geraldo Alckmin (PSDB) decidiu manter o polêmico contrato para o prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô em 11,4 quilômetros, entre o Largo 13 e a Chácara Klabin, na zona sul da cidade. E promete começar as obras em 15 dias.Uma reunião com as construtoras será feita nos próximos dias para estabelecer novo cronograma para os trabalhos, que começarão nos próximos dias com a demolição de imóveis nos terrenos já desapropriados.

O Metrô afirma que o prazo máximo de 44 meses para a conclusão das obras - janeiro de 2015 - está mantido, mas trabalha com a possibilidade de adiantar os prazos e inaugurar a obra ainda na gestão Alckmin - ou peelo menos trechos dela.

O prolongamento da Linha 5-Lilás foi interrompido em outubro, depois que o jornal Folha de S. Paulo informou que obteve o resultado da licitação com seis meses de antecedência. Foram usados como prova um documento registrado em cartório em que constavam os consórcios vencedores e um vídeo no qual essa lista foi lida.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Linha 3-Vermelha do Metrô-SP recebe o 10º novo trem

18/05/2011 - Via Trólebus


Hoje entrou em operação o décimo trem novo da Linha 3-vermelha. A composição produzida pela CAF com a numeração "H-68" rodou no horário de vale. Com a entrega do H-68, chega a 33 o número de novos trens, 16 da Linha 2-Verde, 9 da Linha 1-Azul e 10 da Linha 3-Vermelha.

Os novos trens são mais eficientes e têm menor custo de manutenção, com motores de tração em corrente alternada que possibilita economia de energia, com regeneração energética até 30% superior a de trens convencionais. A nova tecnologia também aumenta a interface do operador com a máquina, graças a um dispositivo digital que monitora todos os equipamentos. 


Há ar condicionado em todos os vagões; o nível de ruído foi reduzido; as portas são mais largas para facilitar o embarque e desembarque; quatro câmeras de segurança internas e uma externa monitoram a operação; e os freios são antideslizantes e antiderrapantes, para garantir uma parada suave. As composições das linhas 1 e 3 possuem ainda detectores de fumaça.

Foto gentilmente cedida por Samuel Tuzi com exclusividade para o portal Via Trolebus

quarta-feira, 18 de maio de 2011

CBTC e novos trens devem reduzir superlotação

18/05/2011 - Revista Ferroviária

O presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda, afirmou que a superlotação das linhas da rede metroviária paulistana deve ser amenizada com novos trens e a implantação da tecnologia CBTC (communication-based train control).

A resposta foi dada ao questionamento de como o governo está lidando com o número de passageiros, que aumenta à medida que a rede amplia sua extensão e abre novas estações. Caso exemplar é a Linha 2 – Verde, que inaugurou recentemente duas estações (Vila Prudente e Tamanduateí) e teve um aumento expressivo do número de usuários.

De acordo com Avelleda, o governo adquiriu 16 novos trens que já estão em operação na Linha 2 – Verde, sete novos trens para a Linha 1 – Azul e dez para a Linha 3 – Vermelha. Além disso, o sistema de sinalização CBTC, que reduz o tempo de intervalo entre trens, está sendo instalado em todas as linhas.

A inauguração das novas estações da Linha 4 – Amarela, chamada de ‘linha da integração’, também deverá ajudar a diminuir a superlotação, segundo o presidente. “Vai distribuir o fluxo. O fato é que, quanto mais gente usando o metrô, melhor. Menos trânsito, menos poluição e menos acidentes”, afirmou.


terça-feira, 17 de maio de 2011

República e Luz devem operar em outubro

16/05/2011 - Revista Ferroviária

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na inauguração da estação Pinheiros do metrô, nesta segunda-feira (16/05), que as estações República e Luz – duas restantes da primeira fase de implantação da linha 4 – devem ser inauguradas em outubro.

A data sinaliza um adiantamento no calendário, que previa a entrega até o final de dezembro. De acordo com o governador, o intuito é adiantar o prazo e entregar as duas estações ao mesmo tempo, para não saturar a linha. “E então, passará para 700 mil o número de passageiros na linha 4”, afirmou.

Quanto ao horário de operação da linha 4, que atualmente é das 4h40 às 15h, a previsão é de que seja estendido para meia noite até 30 de junho. “Como a integração da estação Pinheiros à CPTM, poderemos avaliar e ter segurança suficiente para abrir em tempo integral”, afirmou o secretário dos Transportes de São Paulo, Jurandir Fernandes, também presente ao evento.

Em inauguração de estação em São Paulo, Alckmin nega decisão sobre Higienópolis

16/05/2011 - Brasil Atual,  Jéssica Santos de Souza, Rede Brasil Atual

São Paulo – O governador Geraldo Alckmin voltou a negar nesta segunda-feira (16) que já exista uma definição sobre a estação Higienópolis, da futura Linha 6-Laranja do Metrô paulistano. Durante a inauguração da parada Pinheiros, da Linha 4-Amarela, ele disse que foi realizada apenas uma das três audiências públicas previstas sobre o tema.

"Estação de metrô é decisão técnica e baseada no interesse coletivo. Foi feita só a primeira audiência pública, vão ter mais duas. A decisão é baseada na distância das estações, na demanda de passageiros e no atendimento a população", afirmou Alckmin.

No sábado (14), aproximadamente mil pessoas protestaram no "churrascão da gente diferenciada", manifestação por transporte público de qualidade e contra o preconceito de moradores do bairro nobre da região central de São Paulo. Durante a semana passada, a imprensa divulgou a informação de que a estação havia sido riscada dos planos da linha, ainda em fase de projeto e sem data para início das obras e das operações. A pressão dos moradores, contrários à instalação do equipamento público, seria o motivo da decisão da Companhia do Metropolitano (Metrô) e do governo estadual.

A negativa de Alckmin tenta pôr panos quentes à insatisfação com a qualidade do transporte na cidade. O promotor Maurício Ribeiro Lopes pediu investigação sobre os motivos da mudança de planos por parte do Metrô. Após a polêmica, o Ministério Público Estadual decidiu apurar as razões técnicas para a decisão e se houve pressão de moradores.

Indefinições amarelas

Na linha 4, cuja quarta estação foi aberta nesta segunda, o governador prometeu acelerar os trabalhos para reverter a falta de integração entre as plataformas do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A estação Pinheiros era anunciada pelos planos do governo estadual e do Consórcio Via Amarela, responsável pelas obras, como ponto de baldeação com a Linha 9-Esmeralda. Na prática, quem chega ao local em uma das modalidades de transporte precisa pagar uma nova passagem para usar o outro. Alckmin estabeleceu o dia 1º de junho como prazo para o funcionamento da integração.

Em relação às próximas estações da linha 4 previstas para a primeira fase das operações – República e Luz, onde a linha irá se conectar respectivamente com as linhas 1-Azul e 3-Vermelha –, não foram fixadas datas de inauguração. Ele apenas anunciou um esforço para antecipar de dezembro para outubro o início do funcionamento. O horário de funcionamento da linha segue limitado – das 4h40 às 15h de segunda à sexta-feira. Alckmin não assumiu compromissos quanto à extensão até a 0h do dia seguinte.

"A linha 4 é a mais moderna, com ar-condicionado, trens novos sem maquinista; é mais um passo importante para melhorar o transporte coletivo", comemorou Alckmin. Segundo o governo, o fluxo entre as quatro estações em operação deve aumentar dos atuais 50 mil diários para 250 mil.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Governo confirma estação de metrô em Higienópolis

16/05/11 - Jornal DCI, Rafael Dias

São Paulo - Apesar do movimento contrário à estação de metrô da Linha 6-Laranja em Higienópolis, na região central de São Paulo, estudos da companhia preveem que a nova localização será no coração deste bairro paulistano. Embora o ponto exato não esteja definido, calcula-se que ela tenha de ficar em um raio de até 300 metros da posição anterior, na Avenida Angélica, ou a demanda de passageiros não seria suficiente para viabilizar seu funcionamento. 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a estação não sairá do bairro: "Higienópolis terá estação de metrô. Não é porque alguns não querem que não vai ter estação, a localização é uma decisão técnica", disse.

Essa afirmação foi feita na quinta-feira passada, depois de ser divulgado que a estação, inicialmente prevista na Avenida Angélica, seria transferida para o Pacaembu. 

Como a mudança havia sido solicitada por moradores preocupados com "inconvenientes" da estação, formou-se a polêmica de que se estaria atendendo a esse grupo. A Companhia do Metropolitano de São Paulo diz considerar absurda a hipótese e afirma que a decisão é técnica.

No final da noite da quinta-feira, o ex-presidente Lula decidiu comentar rapidamente o tema depois de uma homenagem recebida no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, ABC Paulista. 

"Eu acho um absurdo porque isso demonstra um preconceito enorme contra o povo que anda de transporte coletivo neste país", declarou.

Governo de SP antecipa integração da estação Pinheiros e entrega de mais 2 estações da linha 4-amarela

16/05/2011 - G1


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou na manhã desta segunda-feira (16), durante a inauguração da Estação Pinheiros, da Linha 4-Amarela do Metrô, a antecipação da integração com a Linha 9-Esmeralda, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A integração, que estava prevista para o dia 30 de junho, acontecerá, segundo o governador, no dia 2 de junho, com a conclusão das obras da passarela de acesso. Com isso, o usuário que desembarcar na Estação Pinheiros do Metrô poderá acessar a estação de mesmo nome da CPTM sem pagar outra tarifa. "É provável que uma semana após a integração das estações, nós consigamos estender o horário", disse o secretário Jurandir Fernandes.

O governador antecipou a integração de outras duas estações da Linha 4-Amarela – Luz e República -, que estavam previstas para dezembro. Agora, segundo Alckmin, as novas estações começarão a funcionar em outubro.

Alckmin inaugura Estação Pinheiros da Linha 4-Amarela do Metrô

Trata-se da quarta estação da linha a entrar em operação comercial, das 4h40 às 15h

Ciete Silvério

Estação Pinheiros é a quarta estação da Linha 4-Amarela a entrar em operação e a 62ª estação do sistema metroviário





Mapa do local

O governador Geraldo Alckmin inaugurou, nesta segunda-feira, 16, a estação Pinheiros do Metrô, localizada na rua Capri,145, próxima à Marginal Pinheiros e rua Gilberto Sabino. Trata-se da quarta estação da Linha 4-Amarela a entrar em operação comercial e a 62ª estação do sistema metroviário da cidade.

“Em 15 dias estará pronta a integração com a CPTM, a Linha 9-Esmeralda. Com essa integração a Linha 4-Amarela passará de 50 mil para 240 mil passageiros por dia. E nós estamos procurando antecipar de dezembro para no máximo outubro a entrega de mais duas estações. A ideia é entregar as duas juntas, República e Luz, e aí passaremos para 700 mil passageiros ali na Linha 4”, afirmou o governador.

A inauguração da estação Pinheiros não irá alterar a extensão atual da rede metroviária, que hoje é de 70,6 quilômetros, já que fica no trecho intermediário entre as estações Butantã e Faria Lima. Atualmente, a Linha 4-Amarela transporta cerca de 50 mil passageiros/dia, de segunda a sexta-feira (incluindo feriados), das 4h40 às 15h, nas três estações em funcionamento: Paulista, Faria Lima e Butantã.

Funcionando também das 4h40 às 15h, a entrada em operação da estação Pinheiros deverá ampliar a demanda da Linha 4-Amarela para 80 mil usuários/dia.

Integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM 

Ainda nesse semestre, serão concluídas as obras de instalação de passarela, sobre a Marginal Pinheiros, entre a estação Pinheiros da Linha 4-Amarela e a estação Pinheiros da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) da CPTM, que também está em obras, possibilitando a interligação dessas duas estações e a integração das duas linhas. Com esta integração, o horário de operação da Linha 4-Amarela passará das 4h40 à meia-noite, de segunda a sexta-feira, e a demanda diária prevista é de 240 mil passageiros na Linha 4-Amarela.

Com a utilização da Linha 9-Esmeralda da CPTM, o usuário da Linha 4-Amarela poderá acessar gratuitamente a Linha 5-Lilás do Metrô (Capão Redondo-Largo Treze), com transferência na estação Santo Amaro.

Ampliação do funcionamento aos sábados e domingos

A Linha 4-Amarela, que hoje se integra fisicamente com a Linha 2-Verde, permitindo transferência livre aos usuários entre as estações Paulista e Consolação, será interligada no segundo semestre deste ano também com a Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera - Palmeiras/Barra Funda) na estação República e a Linha 1-Azul (Jabaquara - Tucuruvi) na estação Luz. Com a inauguração das estações República e Luz, a Linha 4-Amarela passará a operar aos sábados e domingos.

No complexo metroferroviário da estação Luz, a Linha 4-Amarela fará conexão com as seguintes linhas da CPTM: 7-Rubi (Luz-Francisco Morato), 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra) e 11-Coral/Expresso Leste (Luz- Guaianazes). A previsão é que a nova linha metroviária transporte 700 mil passageiros/dia até o final do ano.

Terminal urbano de ônibus

Ao lado da estação Pinheiros da Linha 4-Amarela, a Prefeitura de São Paulo, por meio da SPObras, está implantando um terminal urbano, com previsão de atender 160 linhas de ônibus, e um estacionamento de autos (que ficará sob esse terminal), com capacidade para 500 vagas de automóveis.

Praticidade 

Quem passa pela estação Pinheiros do Metrô conta com mais uma inovação: quatro máquinas de auto-atendimento para a carga e recarga do Bilhete Único. No total, são 14 máquinas nas quatro estações da Linha 4 - Amarela: Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista) que facilitam a vida dos passageiros e ajudam a diminuir as filas para a carga e recarga.

Os aparelhos, que aceitam cartões de débito Visa e Mastercard e dinheiro, têm recarga rápida e segura e possuem tutores, no estilo Posso Ajudar, que asseguram as informações necessárias para que o passageiro possa realizar a recarga com tranquillidade e confiança.

As máquinas de auto-atendimento do Metrô são administradas por uma das redes complementares de carga e recarga do Bilhete Único de São Paulo. Além das estações do Metrô, existem 28 máquinas em 15 estações da SPTrans.

Primeira PPP do País

A concessionária ViaQuatro, integrante do Grupo CCR, é a responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela, no primeiro contrato de Parceria Público-Privada (PPP) assinado no país. São 14 trens (84 carros) para a primeira fase do projeto e até 15 (90 carros) para a segunda fase. Ao longo dos 30 anos de operação, a ViaQuatro investirá mais de US$ 2 bilhões na linha.

O custo da Linha 4-Amarela do Metrô, na primeira fase, é de R$ 3,8 bilhões (incluindo a parcela de US$ 450 milhões da ViaQuatro, referente à compra de 14 trens mais sistemas operacionais).

Ficha técnica da estação Pinheiros

Informações gerais 

* Início da obra civil: 11/11/2005
* Término da obra civil: maio/2011
* Área construída da estação: 21.915 m²
* Para a construção e acabamento da estação Pinheiros foram utilizados 22.320 m³ de concreto e 2.678 toneladas de aço.

O corpo principal da estação tem sua parte mais baixa a 31,25 metros da superfície e está subdividido em sete níveis: mezanino superior, superfície, dois mezaninos intermediários, um mezanino inferior, o nível de plataformas e o porão de cabos.

A cobertura da estação é composta de estrutura metálica, na cor cinza claro, e telhas também metálicas na cor goiaba. Possui grande área em fechamento de vidro, permitindo alto índice de luz natural que transpassa todos os níveis, até o nível das plataformas.

A fachada da estação é radial, marcada por módulos de concreto com venezianas horizontais de vidro onde se encontram os dois grandes portões de acesso. Seu ambiente caracteriza-se por grandes vazios obtidos pela disposição agrupada e cruzada das escadas rolantes e pela permeabilidade dos espaços, alcançada com a transparência dos guarda-corpos de vidro.

A estação conta com três bilheterias blindadas, com dois guichês cada, sendo uma do Metrô, uma da CPTM, já instalados e futuramente uma para a SPTrans.

Bloqueios inteligentes

Portas de vidro, com altura de 1,8 metro, em substituição às antigas catracas. Detectam a presença do usuário com o cartão ou bilhete do metrô e liberam automaticamente a sua entrada. A passagem da área livre para área paga é realizada por meio de 16 bloqueios, sendo oito no Metrô e oito na CPTM. No nível superfície também estão previstos bloqueios para contagem de usuários transferidos entre metrô e CPTM.

A mobilidade das pessoas com deficiência e idosos será feita por dois elevadores que interligarão o mezanino superior às plataformas. Um terceiro elevador especial atenderá a plataforma da estação da CPTM.

A estação dispõe de 28 escadas rolantes inteligentes, sendo 24 no Metrô e quatro na CPTM. As escadas rolantes têm guarda-corpo de vidro e aço inox e fechamentos complementares de vãos em alumínio composto nas cores goiaba e azul. Conta também com nove escadas fixas para uso público com guarda-corpo em vidro e aço inox.

As plataformas possuem 132 m de comprimento e são dotadas de portas de estruturas de vidro que abrem simultaneamente quando o trem para na plataforma. O novo sistema facilita e organiza o embarque, previne queda de objetos na via e reduz as interferências de usuários no fechamento das portas dos trens, oferecendo maior segurança aos passageiros.

Acabamentos

* pastilhas na cor goiaba aplicadas em paredes e azul nos pilares em todos os níveis;
* as paredes das plataformas receberam placas cerâmicas esmaltadas sortidas nas cores neve, cinza claro e amarelo. As paredes dos fundos, onde desembocam os túneis de via, receberam revestimento em alumínio composto na cor amarelo;
* piso em porcelanato cinza claro;
* piso tátil de alerta e direcional de fluxo para pessoas com deficiência visual em porcelanato azul. Nas plataformas o piso tátil de alerta tem cor amarela.

Do Metrô

Estação Pinheiros é inaugurada

16/05/2011 - Webtranspo

Nova parada aumentará a demanda em 30 mil

Nesta segunda-feira, 16, foi inaugurada, em São Paulo (SP), mais uma estação da Linha 4-Amarela do metrô, a Pinheiros, que fica situada na Rua Capri 145 e na Rua Gilberto Sabino. A expectativa é de que com mais essa parada a demanda de passageiros por dia suba de 50 mil para 80 mil.

A nova estação não aumenta a extensão da malha metroviária, atualmente de 70,6 quilômetros, pois fica entre as paradas Butantã e Faria Lima. A linha funciona das 4h40 às 15h de segunda a sexta e conta com quatro estações, além das mencionadas, há também a Paulista.

Ainda neste semestre serão concluídas as obras da passarela que interligará a estação Pinheiros da Linha-9 Esmeralda com a de mesmo nome da Linha 4-Amarela. Já no segundo semestre, a expectativa é de que os dias de funcionamento da nova linha sejam ampliados para sábado e domingo com a integração dessa com a Linha 3-Vermela, na estação República, e com a Linha 1-Azul, no Jabaquara.

Segundo trecho da Linha 5-Lilás do Metrô de SP não saiu do papel

16/05/2011 - G1

Só o primeiro trecho foi entregue, em 2002.

Estação Adolfo Pinheiro tem previsão de entrega para 2013.

As obras do segundo trecho da Linha 5-Lilás, do Metrô de São Paulo, estão paradas. O primeiro trecho foi entregue em 2002. Hoje, ela opera com seis estações do Capão Redondo ao Largo Treze, na Zona Sul, com integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM. A previsão é que a linha atenda 640 mil pessoas por dia.

São 8,4 km de vias e a estimativa é que tenha mais 11,4 km e agregue mais 11 estações - Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Ibirapuera, Moema, Servidor, Vila Clementino, Santa Cruz e Chácara Klabin.
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A previsão de conclusão é 2014, mas os contratos que tratam do restante da expansão da linha estão suspensos pelo Metrô até decisão do processo administrativo da companhia. Em outubro do ano passado, reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" antecipou o resultado da licitação. Para provar que era um jogo com cartas, o jornal divulgou um vídeo com o resultado gravado seis meses antes do anúncio.


Em nota ao próprio jornal, o Metrô e a Secretaria de Transportes disseram que desconheciam qualquer acerto entre as empreiteiras. Na época, o governador paulista Alberto Goldman determinou a suspensão das obras que começariam em novembro. O prazo de quatro meses para concluir as investigações já passou e foi prorrogado.

Pelo projeto, a Linha Lilás vai chegar à Chácara Klabin, com integração com as linhas 2-Verde e 1-Azul, na estação Santa Cruz. A Estação Adolfo Pinheiro é a única que está em obras. A previsão de entrega é 2013. Nas outras estações, o projeto ainda está no papel.

No total 350 móveis vão ser desapropriados para a expansão da Linha 5. Alguns estão no trecho da Avenida Ibirapuera, na Zona Sul, onde vai ser construída a Estação Moema. A área está toda murada, mas por enquanto não há nenhum sinal de obra.

sábado, 14 de maio de 2011

Estação Pinheiros do metrô começa a funcionar na segunda

13/05/2011 - Folha de São Paulo

A estação Pinheiros, da linha 4-amarela do Metrô de São Paulo, começará a funcionar às 4h40 de segunda-feira (16). Hoje a linha funciona das 4h40 às 15h.

Haverá solenidade de inauguração com a presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), às 10h, na rua Capri, número 145, em Pinheiros.

A estação fica localizada na marginal Pinheiros e faz integração com a linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

A conclusão das obras de instalação da passarela sobre a marginal Pinheiros que vai ligar as duas linhas está prevista para este semestre.

A linha 4, a primeira em São Paulo operada pela iniciativa privada (pelo grupo ViaQuatro), acumula atrasos. Ela, que consta dos planos do Metrô há quatro décadas, foi prometida nos anos 90.

O contrato das obras foi firmado só no último mandato de Alckmin, para ser concluída até 2008. Em seguida, sua primeira fase foi empurrada para 2009 e 2010.

Quando for entregue, terá 12,8 km e seis estações.

A segunda fase, prometida agora para até 2014, prevê mais cinco pontos de parada.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Alckmin "apaga" metrô rejeitado por vizinho

29/10/2005 - Folha de São Paulo,ALENCAR IZIDORO

Em meio à pressão de alguns moradores de classe média alta, a administração Geraldo Alckmin (PSDB) desistiu de construir uma estação do Metrô prevista há praticamente dez anos no projeto da linha 4-amarela (Luz-Vila Sônia).

O Estado afirma que a queixa da população foi somente uma das razões que pesaram para a decisão --mas não a determinante.

Diferentemente da maioria dos paulistanos, que reivindicam mais transporte coletivo perto de casa, parte da vizinhança de bairros residenciais como Instituto Previdência, Jardim Christie e Guedala, na zona oeste de São Paulo, avaliava que a estação Três Poderes, integrada a um terminal de ônibus, poderia causar alguns transtornos e descaracterizar a região --com a presença intensa de camelôs e tráfego de coletivos.

Inserida nos mapas da rede divulgados ao longo dos últimos anos e prevista originalmente para receber 50 mil passageiros por dia, ela foi excluída da segunda fase da linha 4 ao mesmo tempo em que houve a decisão de antecipar a obra da estação Vila Sônia.

A alteração de planos foi formalizada há um mês, sem alarde. Na avaliação da gestão tucana, a nova estação, programada para ser entregue até 2012, terá melhor função social --já que concentrará um grande terminal de ônibus e se tornará a mais movimentada da linha 4, com 150 mil usuários. Pelos projetos originais, ela só sairia do papel numa terceira fase.

Por outro lado, a exclusão da estação Três Poderes, na esquina da av. Prof. Francisco Morato com a Três Poderes, vai abrir um "buraco" de 2,4 km entre as paradas Butantã e Morumbi, a maior distância entre estações da linha 4.

Os técnicos do Metrô geralmente planejam uma distância de 1 km entre cada parada dos trens.

A linha 4 será integrada às linhas 1-azul (Norte/ Sul), na Luz, 3-vermelha (Leste/ Oeste), na República, e 2-verde, na Paulista, além da linha C da CPTM.

A primeira fase das obras deve ser concluída no final de 2008, época programada para entrarem em funcionamento as estações Luz, República, Paulista, Faria Lima, Pinheiros e Butantã. Com 12,8 km, elas devem receber mais de 700 mil passageiros por dia.

A linha terá sua operação concedida à iniciativa privada e, na segunda fase, está prevista a entrega das estações Higienópolis, Oscar Freire, Fradique Coutinho, além de Morumbi e Vila Sônia --antes seria a Três Poderes.

No local desta última, atualmente há tapumes do Metrô, mas para a instalação de um túnel de ventilação da linha sobre trilhos.

Ismael Molina, gerente de Planejamento de Transporte Metropolitano do Metrô, atribui as mudanças no sistema de ônibus da prefeitura como um dos fatores para a exclusão da Três Poderes.

Com a proposta de fazer um terminal de coletivos na Vila Sônia, estudos avaliaram que uma estação ali beneficiaria mais gente.

O custo inicial também será maior, porém a administração tucana diz não ter ainda detalhes.

Sobre as reclamações de alguns moradores contra a estação Três Poderes acompanhada de um terminal que levaria até 80 ônibus por hora ao local, Molina afirma não ter sido algo inédito --houve reação semelhante com a estação Jardim São Paulo, da linha 1.

"Não vou dizer que não pesou, mas não foi decisivo. A gente pesa, ouve a população, mas tem uma responsabilidade técnica a ser preservada. Não iria inviabilizar uma estação só por conta disso. Todos os fatores somaram."

O Metrô, enquanto isso, já começa a receber reclamações de outros moradores insatisfeitos com a exclusão da Três Poderes.

Segundo Molina, a distância de quem mora lá até a estação Butantã ou Morumbi será de até 1,2 km --e quem morar a mais de 600 metros, em vez de ir a pé, deverá optar por integração com ônibus.

"Com estações mais próximas, há um atendimento muito melhor. Mas tem um custo operacional [para manter]", diz Molina.

Segundo ele, a retirada dos ônibus integrados à Três Poderes --algo que já agradaria a vizinhança insatisfeita-- tornaria a estação do Metrô muita vazia, com menos de 6.000 passageiros a por dia. A estação Sumaré, do ramal Paulista, recebe quase 8.000.

O gerente do Metrô afirma que a obra da linha 4 está sendo feita de forma que, no futuro, se algum governo quiser construir a Três Poderes, será possível. "Ela não ficará inviabilizada", acrescenta.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Após protestos, governo de SP desiste de metrô na Angélica

11/05/2011 - Folha de São Paulo

O governo de São Paulo desistiu de fazer uma estação do metrô na avenida Angélica, na região do Higienópolis, bairro nobre do centro de São Paulo. A informação é da reportagem de José Benedito da Silva publicada na edição desta quarta-feira da Folha.

A reportagem completa está disponível para assinantes da Folha e do UOL.

A decisão ocorre após pressão de moradores, empresários e comerciantes da região. Com a mudança, o governo reativou o projeto de uma estação na praça Charles Miller, no estádio do Pacaembu.

Esquina da avenida Angélica com rua Sergipe, na rgião de Higienópolis. Local iria receber estação do metrô.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Via Trolebus tras delatlhes da nova linha 6-Laranja do Metrô-SP

10/05/2011 - Via Trolebus

Trens sem condutores, portas de plataformas continuam...

Na primeira semana de maio o Metrô realizou uma audiência pública para apresentar à população detalhes da futura Linha 6 - laranja, que inicialmente vai ligar o bairro da Brasilândia a estação São Joaquim da linha 1-azul totalizando 15,3 km que vai transportar 638.000 passageiros por dia. Toda está extensão será subterrânea.

Via permanente e CBTC

A grande novidade é a volta do terceiro trilho que alimenta as composições, usadas nas linhas 1, 2, 3 do Metrô. A bitóla (largura dos trilhos) será de 1435mm, igual das linhas 4 e 5, que é conhecida por "padrão internacional". O Metrô prioriza começou a priorizar este tipo de trilho para facilitar a aquisição de material, já que o padrão internacional é mais facilmente encontrado para compra. É previsto o uso do CBTC, e o intervalo médio entre os trens será de 75 segundos.

Trens

Estão previstos 29 trens para o trecho, com o sistema driveless, ou seja, sem condutores, composições de 6 carros com passagem livre entre eles. capacidade nominal de 1650 passageiros, e um nível de conforto de 6 passageiros em pé/m2. Mas será mesmo que só vai ter este número de pessoas?
Ar condicionado, câmeras de vigilância, sistemas de detecção de incêndio também são previstos nas composições.

Nas estações

Escadas rolantes inteligentes que ajustam a velocidade de acordo com o fluxo de usuários. As portas plataformas continuam na linha 6, mesmo de anteriormente o secretário de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes ter afirmado que não eram importantes. A arquitetura das estações também devem priorizar a iluminação natural visando economia de energia. Os bloqueios serão de vidro, iguais as novas estações da linha 2 e 4.

Estação Angélica de Fora

Moradores que não gostam de Metrô e que gostam de trânsito vão ficar felizes. A estação Angélica está de fora do projeto e volta a estação Pacaembu. Fontes disseram que após análise do distânciamento entre as estações e os pontos a serem atendidos, o Metrô considerou melhor retomar a estação Pacaembu, que está entre as estações Cardoso de Almeida e Higienópolis, além de estar em um local com mais dificuldade de acesso por conta da topografia.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Metrô de SP usará torpedo para avisar usuário sobre problemas em linhas

06/05/2011 - Agência Estado

Foto: Arquivo/Paulo Toledo Piza/G1

Passageiros podem se cadastrar para receber informações via celular. Objetivo é reduzir acúmulo de usuários em plataformas.


O Metrô de São Paulo vai começar a enviar no próximo mês mensagens de celular para alertar passageiros sobre problemas nas linhas, incluindo trechos onde trens operam com velocidade reduzida ou mesmo interrupção do funcionamento. O cadastro começa nesta sexta-feira (6), no site do Metrô.

O conteúdo será “personalizado”: cada usuário vai receber apenas informações referentes às linhas e estações que estão em seu caminho. O cadastro para receber SMSs começa hoje.

O objetivo do novo serviço é avisar usuários com antecedência sobre problemas na rede, para que eles possam organizar-se melhor, optar por outros meios e minimizar transtornos - optando, por exemplo, por ir de ônibus. Para a rede de metrô, um dos benefícios é contribuir para que as estações não fiquem superlotadas.

Os usuários vão receber torpedos do tipo “trens da Linha 1-Azul operam com velocidade reduzida” ou “problema interrompe momentaneamente a circulação na Linha 3-Vermelha”. Haverá informações sobre praticamente todas as linhas, com exceção da 4-Amarela, cuja administração é de responsabilidade de uma empresa privada.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Metrô entre Vila Prudente e Penha pronto em 2014, diz Metrô

03/05/2011 - Via Trolebus


O presidente da Companhia do Metrô - SP, Sergio Avelleda em entrevista ao SPTV da rede globo disse que a linha 15-Branca deve ficar pronta em 2014. A continuação da linha 2-verde, com o nome de linha 15-Branca vai ligar a Estação Vila Prudente, passando pela futura estação Anália Franco integrando com a linha 6-laranja, seguindo pelos bairros de Vila Formosa, Aricanduva, encontrando com a linha 3-vermelha e a linha 11-coral da CPTM na estação Penha, e finalmente na estação Tiquatira, com integração com a linha 12-safira da CPTM e futuramente com o ramal de trens para Guarulhos.

Recentemente foi publicado no diário oficial uma concorrência para elaboração do projeto Básico de Arquitetura, de Engenharia Civil e da Via permanente.

A nova ligação deve desafogar a linha 3-vermelha, está que a mais carregada do metrô e uma, com 60 mil passageiros por hora/sentido.