quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Linha 4-Amarela torna-se referência internacional

27/01/2014 - Via Quatro

A Linha 4-Amarela de metrô, operada pela concessionária ViaQuatro, tornou-se referência internacional em apenas pouco mais de dois anos de operação plena. Em 2013, recebeu a visita de dez delegações do exterior. Países como Turquia, França, Índia, Chile e Peru foram atraídos pela inovadora tecnologia driverless, que permite a operação automática sem a necessidade de condutor, e pelos indicadores de eficiência e produtividade da empresa. O interesse estrangeiro também está no fato de a Linha 4-Amarela ser a única driverless com maior número de passageiros transportados do mundo, com uma média de 700 mil usuários por dia útil, além de registrar altos índices de satisfação entre seus clientes. Este ano, a Linha 4-Amarela foi considerada a melhor PPP - Parceria Público-Privada da América Latina e Caribe pelo Internacional Finance Corporation, entidade financeira ligada ao Banco Mundial.

Fonte: ViaQuatro - Linha 4-Amarela
Publicada em:: 27/01/2014

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Com lucro em alta, CCR prepara proposta por metrô em SP

29/10/2013 - Valor Econômico

A CCR, especializada em concessões, registrou lucro líquido de R$ 403,5 milhões no terceiro trimestre de 2013, um crescimento de 27,4% contra um ano antes. O resultado veio em linha com a projeção dos analistas do Credit Suisse e bastante próximo às de Goldman Sachs e corretora Ágora - instituições previamente consultadas pelo Valor. Os números favorecem a participação em leilões de infraestrutura, diz a empresa, que se prepara para disputar uma linha do metrô paulistano.

"Nós devemos participar [da licitação]", diz Arthur Piotto, diretor financeiro e de relações com investidores da CCR, sem informar detalhes. Segundo ele, as mudanças feitas pelo governo estadual em relação à modelagem da concessão foram positivas. A companhia ainda tem interesse em participar do leilão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), que será em novembro - embora ainda não garanta proposta pelos dois projetos. "Essa decisão vai ser tomada mais à frente. Estamos estudando ambos os aeroportos de maneira igual."

Em rodovias, a CCR continuará participando sozinha. "É o tipo de ativo em que a gente, a princípio, tem um conforto grande. Não há uma razão motivadora o suficiente para buscar um consórcio", disse. Segundo Piotto, a CCR pode participar de mais "dois ou três leilões" de estradas sozinha.

Para as disputas, a CCR conta com um balanço que considera favorável, mas afirma que terá cautela. "A gente entende que tem de ser seletiva, porque são muitos leilões e, apesar de termos um balanço folgado, ele é finito".

O crescimento no resultado do terceiro trimestre, diz Piotto, foi influenciado tanto pelos números operacionais deste ano como pela base de comparação. No ano passado, a CCR registrou efeitos não recorrentes que limitaram o resultado - como a despesa para elaborar propostas para a compra da estatal portuguesa de aeroportos, que não se concretizou.

Devido a essa comparação, diz Piotto, o lucro teve uma expansão muito maior que a receita líquida, que cresceu 10,9% e alcançou R$ 1,37 bilhão. Esse número foi impulsionado pelo movimento de veículos nas estradas administradas, o principal gerador de faturamento. O tráfego cresceu em um forte patamar de 7,4% contra o ano anterior. "Desde abril, houve uma aceleração que se confirmou nos meses seguintes". Também houve melhora de receita na ViaQuatro (controlada que opera uma linha do metrô paulistano) e na STP (sistema de pagamento de pedágio), além daquela contabilizada com os novos aeroportos.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado (sem construção) cresceu 19%, para R$ 929 milhões. A margem Ebitda ajustada subiu 4,6 pontos percentuais, para 67,4%.

Já na parte financeira, o prejuízo se intensificou em 9,1%, para R$ 162 milhões. O número foi puxado por juros maiores, variações cambiais e entrada em novos projetos. Para Piotto, isso não preocupa. O endividamento (indicador dívida líquida sobre Ebitda) está em 1,9. "Dá um conforto pra participar de leilões".







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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

ViaQuatro comemora destaque da Linha 4 - Amarela

20/01/2014 - DCI

A concessionária ViaQuatro, que opera a Linha 4-Amarela de metrô, afirma que o empreendimento foi considerado como a melhor parceria público-privada (PPP) da América Latina e Caribe pelo Internacional Finance Corporation, entidade financeira ligada ao Banco Mundial. A linha tornou-se referência internacional, tanto que em 2013 recebeu a visita de dez delegações do exterior. Países como Turquia, França, Índia, Chile e Peru foram atraídos pela inovadora tecnologia driverless, que permite a operação automática sem a necessidade de condutor, e pelos indicadores de eficiência e produtividade da empresa. Segundo informou a ViaQuatro, a Linha 4-Amarela transporta uma média de 700 mil usuários por dia útil, além de registrar altos índices de satisfação.

Fonte: DCI
Publicada em:: 20/01/2014

Linha 18-Bronze: Estado lança amanhã edital do Metrô da região

21/01/2014 - Diário do Grande ABC

O edital da Linha 18-Bronze (Tamanduateí-Djalma Dutra) será publicado amanhã, em atividade que terá presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e de representantes do governo federal. Ainda sem local definido – provavelmente na sede do Palácio dos Bandeirantes –, o ato que dará início à ligação do Grande ABC com a rede metroviária da Capital será realizado às 10h30. 

Em janeiro, o governo do Estado se debruçou sobre detalhes técnicos e jurídicos da PPP (Parceria Público-Privada), modelo de contratação adotado pela Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos para a Linha 18-Bronze. Além de recursos estaduais, o projeto, avaliado em R$ 4 bilhões, contará com aporte da União, na ordem de R$ 1,68 bilhão – sendo R$ 400 milhões do OGU (Orçamento Geral da União) e R$ 1,28 bilhão em financiamento. 

A presença da presidente Dilma Rousseff (PT) está praticamente descartada por conta de agenda. Ela deve encaminhar o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), para representá-la na solenidade oficial. 

A Linha 18-Bronze será a primeira construída fora da Capital e vai adotar tecnologia de monotrilho, que também será implementada na Linha 15-Prata (Vila Prudente-Hospital Cidade Tiradentes). O trajeto do Grande ABC terá 13 estações, distribuídas em 14,9 quilômetros entre a Zona Leste de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo. 

Segundo o governo do Estado, a estimativa é a de que a obra fique pronta entre três e cinco anos. O modal terá capacidade para transportar 314 mil passageiros por dia.

"É a concretização da chegada do Metrô ao Grande ABC. A partir do edital, serão 60 dias para contestações (da publicação). Com a assinatura do contrato com a empresa vencedora, a expectativa será pelo início das obras o mais rápido possível", disse o deputado estadual Orlando Morando, integrante da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa, que confirmou o evento de lançamento do edital. 

DESAPROPRIAÇÕES 
Outra expectativa que deve se confirmar amanhã é a de que o governo do Estado será responsável pelo custeio das desapropriações para implementação do sistema metroviário que interligará a região à Capital. Balanço preliminar do Palácio dos Bandeirantes apontou custo de R$ 200 milhões em indenizações a proprietários de terrenos utilizados para a Linha 18-Bronze. 

O governo Alckmin já se comprometeu a arcar com valores de desapropriações da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), também licitada por meio de PPP. O Consórcio Mova São Paulo, formado por Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC Participações e Eco Realty Fundo de Investimentos, será responsável por essa linha.

Fonte: Diário do Grande ABC
Publicada em:: 21/01/2014

Novela do metrô ABC ganha novo capítulo essa semana

21/01/2014 - Repórter Diário

Segundo o prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio ABC, Luiz Marinho (PT), a expectativa é de que o certame seja emplacado entre a próxima quarta (22) e quinta (23).

A novela sobre o lançamento do edital de contratação das obras do metrô do ABC, o monotrilho, oficialmente chamado de Linha 18-bronze, pode ganhar um novo capítulo essa semana.

Segundo o prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio ABC, Luiz Marinho (PT), a expectativa é de que o certame seja emplacado entre a próxima quarta (22) e quinta (23). Os recursos destinados pelo governo federal ao empreendimento (cerca de R$ 500 mil), já liberados pela presidente Dilma Rousseff, devem ser publicados no Diário Oficial da União nesta terça (21) e, assim, o edital poderá ser lançado, no Palácio dos Bandeirantes, nos dias subsequentes. A presença de Dilma no evento está inicialmente descartada.

Dada a morosidade na contratação dessa obra, em ano de eleições proporcionais, os prefeitos da região começam a dar indícios de que o projeto, se continuar sendo protelado, pode esbarrar no calendário eleitoral.

O governo estadual, comandado por Geraldo Alckmin (PSDB), prometeu lançar o edital em dezembro do ano passado, a tempo de as obras iniciarem no primeiro trimestre de 2014. Não aconteceu. A justificativa é de que a obra conta com aportes do governo federal e, por isso, estaria parado em Brasília, sob análise.

Fonte: Repórter Diário 

domingo, 19 de janeiro de 2014

Conheça os novos caminhos do Metrô em 2014

02/01/2014 - Diário de São Paulo

1º trecho do monotrilho logo será entregue; Haverá também inaugurações de estações em outras linhas

Por Fernando Granato

Está prevista para este começo de ano a entrega do trecho inicial do primeiro monotrilho da cidade de São Paulo, que vai ligar a Vila Prudente ao Hospital de Cidade Tiradentes, na Zona Leste.

O primeiro trecho desse monotrilho, que será o de maior capacidade do mundo, transportando até 48 mil passageiros por hora e por sentido, terá duas estações, Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório. A previsão de demanda para o primeiro trecho é de 13,3 mil passageiros por dia.

Ao todo serão 18 estações, com 26,6 quilômetros de vias elevadas. A previsão é de que 500 mil passageiros serão atendidos por dia, em média, a partir de 2016, com a conclusão da obra. O valor total de investimento é de R$ 6,4 bilhões.

As vigas e as estações da nova linha de monotrilho, a Linha 15, ficam suspensas a 15 metros de altura, o equivalente a um prédio de cinco andares. Cada estação tem 5,4 mil metros quadrados de área construída, cinco elevadores, sete escadas rolantes e estão organizadas em dois pavimentos. No inferior, ou mezanino, ficam a bilheteria, as catracas, os sanitários e as salas de supervisão operacional. No pavimento superior, as plataformas de embarque. Ao todo, 58 trens vão operar no trecho.

Mas a nova linha corre o risco de não melhorar o trânsito da região. Segundo Flamínio Fichmann, consultor de transportes, o sistema de monotrilho custa por quilômetro um pouco mais do que a metade do Metrô, mas transporta menos de um terço do volume de passageiros do sistema subterrâneo. "O sistema de monotrilho acaba custando mais por passageiro transportado e não terá nenhum efeito no trânsito", afirma Fichmann. "Isso porque a velocidade com que a frota de automóveis cresce é mais rápida do que a capacidade do monotrilho em atrair usuários de carros."

Sérgio Ezjemberg, também consultor de trânsito, foi mais longe e disse que não dá para entender como uma obra de baixa capacidade de transporte público custará tanto. "Se o governo tivesse optado pelo Metrô convencional, as obras não teriam causado tantos problemas no trânsito e o sistema ainda poderia transportar três vezes mais pessoas", argumenta. O Metrô, por sua vez, afirma que o sistema adotado atende à demanda da região.

Estação Adolfo Pinheiro será inaugurada já neste mês
Além da nova linha de monotrilho, o Metrô terá outras inaugurações neste ano. Neste mês, será entregue a Estação Adolfo Pinheiro da Linha 5-Lilás, que está sendo expandida do Largo Treze, em Santo Amaro, até a Chácara Klabin, com 11,5 quilômetros e 11 novas estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin).

O investimento será de R$ 7,5 bilhões. Todas as estações terão escadas rolantes, elevadores, rampas e piso tátil. Também em 2014, as estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie da Linha 4-Amarela serão concluídas.

A Estação Vila Sônia e o prolongamento da linha até Taboão da Serra têm previsão de entrega para o final de 2016. A Linha 4 fará integração com a futura Linha 17, na Estação São Paulo-Morumbi. Essa linha também terá inauguração no final de 2014, do primeiro trecho entre a Estação Morumbi da CPTM e Congonhas.

análise: Lucila Lacreta, urbanista do Movimento Defenda São Paulo
Temos de rever o gerenciamento

Estamos notando um esforço do governo de São Paulo para ampliar o número de linhas do Metrô. Mas ainda não se chega perto da eficiência internacional de países emergentes como China e México, por exemplo. Todo o gerenciamento do nosso Metrô precisa ser revisto. Nosso custo é dos mais altos do mundo. As estações são muito sofisticadas. Geram um custo de desapropriação enorme. Tínhamos de ser mais sóbrios. Todo o gerenciamento tem de ser revisto. É preciso abrir consórcios internacionais. Tudo aqui é muito caro. Nosso custo por quilômetro é exorbitante.

Algumas estações são projetadas para abrigar futuros shoppings centers. Fazem um banco de terras para futuras obras. Isso gera uma tremenda especulação imobiliária e aumenta enormemente os custos. Esse tipo de atuação me parece um contrassenso que atrasa em muito o desenvolvimento das linhas do Metrô paulistano.

Mais

Linha 8 da CPTM vai até Amador Bueno
Com extensão atual de 35,2 km entre Júlio Prestes-Itapevi, a Linha 8 da CPTM atende a população de seis municípios: São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi. Um trecho de 6,3 km além de Itapevi está sendo remodelado, em fase final de obras, para atendimento à população do extremo oeste da Grande São Paulo, a região de Amador Bueno.

430.564 passageiros viajam por dia nessa linha

Duas estações estão previstas
As obras visam padronizar a bitola (largura das vias para a passagem dos trens), a via permanente e a rede aérea, além da implantação de nova sinalização e construção de duas estações: Amador Bueno e Santa Rita.

Moradores terão acesso a todo sistema
Com a entrega da extensão da Linha 8, os moradores da região de Amador Bueno terão redução de tempo e de custos e acesso às linhas da CPTM e do Metrô.

Sistema metroferroviário paulista: Número de usuários transportados é recorde em 2013

15/01/2014 - Metrô SP

O sistema metroferroviário paulista (Metrô, CPTM e ViaQuatro) bateu recorde de passageiros transportados em 2013: 2.092 bilhões de usuários. Esse volume representa mais de 75% de todas as pessoas transportadas por trens e metrôs em todo o Brasil. O crescimento em relação ao ano anterior (2012) foi de 3,5%.

Na CPTM o número de passageiros acumulados foi de 795.378.870 milhões, com aumento de 4,1% em relação a 2012. No Metrô, foram 1.297 bilhão, resultando em um acréscimo de 3,1% comparado ao ano anterior.

Em 14 de novembro de 2013, o sistema metroferroviário atingiu uma marca histórica, chegando a aproximadamente 8 milhões de passageiros transportados em um único dia. Foram 3.019.010 usuários que utilizaram os trens e 4.916.659 que se deslocaram pelo metrô. Após essa data, em 6 de dezembro de 2013, a CPTM alcançou um novo recorde com 3.025.185 passageiros transportados.

Por ser o meio de transporte mais rápido, confiável e econômico para a população - e com uma tarifa integrada de R$ 3,00, igual a dos ônibus urbanos do município -, o sistema metroferroviário tem apresentado grande crescimento de passageiros transportados ao oferecer aos usuários uma rede de 335 quilômetros de extensão, que atende a 22 municípios da Grande São Paulo, com integração física e tarifária.

Pela 1ª vez, 7 linhas em obras simultâneas

São Paulo vive um momento histórico com sete obras de Metrô e da CPTM sendo realizadas simultaneamente. Essas obras de expansão somarão mais 78,2 quilômetros à rede metroferroviária, com novas opções de conexões e de trajetos à disposição da população. Para atender à crescente demanda, os investimentos em andamento no sistema metroferroviário, para o período 2012-2015 são da ordem de R$ 45 bilhões.

No Metrô, os quatro grandes empreendimentos são: a segunda fase da Linha 4 (Vila Sônia-Luz), o prolongamento da Linha 5 (Largo Treze-Chácara Klabin), e a implantação dos monotrilhos das linhas 15 (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17 (Jabaquara-Morumbi). Além disso, já foi contratada, via parceria público-privada, a execução dos 15,9 km da Linha 6-Laranja, de Brasilândia a São Joaquim. Além disso, o Metrô está finalizando o processo para a implantação da extensão da Linha 2 (Vila Prudente a Dutra) e da futura Linha 18 (monotrilho de Tamanduateí até o ABC). Essas duas novas linhas representarão mais 30,1 quilômetros.

Já a CPTM está expandindo a Linha 9 (Osasco-Grajaú), no extremo sul da cidade, em mais 4,5 km, com duas novas estações (Mendes e Varginha). A futura Linha 13, com 12,2 km, ligando a cidade de São Paulo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, está sendo implantada com três novas estações: Guarulhos-Cecap, Aeroporto Internacional de Guarulhos e uma nova em Engenheiro Goulart. Até o final deste ano, a CPTM entregará à população o trecho Itapevi-Amador Bueno na Linha 8 (Júlio Prestes-Itapevi), com 6,5 quilômetros de via férrea remodelada. No total, são mais 23 km.

Fonte: Departamento de Imprensa Metrô
Publicada em:: 15/01/2014

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Corredor ABD terá ligação com Metrô no ano que vem

12/01/2014 - Diário do Grande ABC

O Corredor ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) deverá ter mais uma ligação com o Metrô até o fim do ano que vem. Atualmente, a via possui integração física com a Linha 1-Azul, na Estação Jabaquara. O Terminal São Mateus, localizado na Capital e próximo às divisas com Santo André e Mauá, terá acesso ao monotrilho da Linha 15-Prata. Quando concluído, em 2016, o ramal ligará o Ipiranga, na Zona Sul, à Cidade Tiradentes, na região Leste.


O primeiro trecho da nova linha, entre as estações Vila Prudente e Oratório, será inaugurado em operação assistida em março. Até o início de junho, o sistema funcionará em horário reduzido para a aplicação de testes. Em seguida, serão iniciadas as atividades comerciais convencionais. O trajeto tem cerca de três quilômetros. Ainda neste ano, a previsão é que sejam abertas outras duas plataformas: Camilo Haddad e Jardim Planalto.

"Para 2015, nos comprometemos a levar a linha até a (estação) Jacu-Pêssego. Então teremos mais dez estações garantidas até 2015", garante o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. A extensão envolve o Terminal São Mateus, onde será possível fazer baldeação com o sistema da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). O modelo deverá ser semelhante ao que já é feito no Terminal Jabaquara, sem qualquer desconto tarifário para quem faz a troca de modal.

A previsão é que a linha seja totalmente finalizada em 2016, quando será oferecida aos moradores do Grande ABC a terceira possibilidade de acesso ao Metrô. A Estação Ipiranga, da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) será o início do percurso da Linha 15-Prata, que tem como destino o Hospital Cidade Tiradentes, no extremo Leste da Capital. Ao todo, serão 26,6 quilômetros de extensão e o investimento aplicado foi de R$ 6,4 bilhões.

Segundo Fernandes, o monotrilho da Linha 15-Prata será o maior do mundo em capacidade. "Serão 48 mil passageiros por hora a cada sentido", ressalta. A cada dia, a demanda deve chegar a cerca de 500 mil usuários. O trem que será utilizado é fabricado no Canadá pela empresa Bombardier. O modelo escolhido deverá ser semelhante ao que irá circular na Linha 18-Bronze (Tamanduateí/Djalma Dutra), cuja construção irá começar ainda neste ano (leia ao lado).

Quando o sistema estiver em pleno funcionamento, as composições poderão atingir velocidade de até 80 km/h. A linha terá 58 veículos e o intervalo entre trens chegará a cerca de 75 segundos.

Edital do monotrilho da região deverá sair na semana que vem

O secretário de Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes afirmou que o edital para licitação da Linha 18-Bronze (Tamanduateí/Djalma Dutra) deverá ser lançado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) até a semana que vem. "Caminharam bem as relações com a Caixa Econômica Federal. Nesta semana, técnicos da prefeitura de São Paulo fizeram vistoria. Eles queriam ver se tinha (ao longo do percurso) reassentamentos e invasões de terra, mas não têm. As áreas a serem desapropriadas pelo município são pequenas." Segundo o titular da Pasta, a minuta do edital está à disposição do Executivo municipal para que seja feita a assinatura – último passo antes do lançamento ao mercado.

A Linha 18-Bronze será o terceiro monotrilho da Grande São Paulo e ligará a Capital a São Bernardo, passando também por São Caetano e Santo André. O orçamento previsto é de R$ 4,1 bilhões, sendo parte financiada pelo governo federal. A obra será feita por meio de PPP (Parceria Público-Privada). Cerca de 203 mil metros quadrados de terrenos deverão ser desapropriados durante a construção.

Informações: Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Alckmin promete edital para nova linha do metrô

11/01/2014 - R7

Secretário de Transportes Metropolitanos prevê que novidades vão avançar nos próximos dias


Thiago de Araújo | Facebook

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, disse nesta sexta-feira (10), durante o teste com a imprensa do primeiro trem da linha 15-Prata do monotrilho, que o governador Geraldo Alckmin tem duas metas para o mês de janeiro na área do transporte. Os anúncios vão contemplar as linhas 5-Lilás e a 18-Bronze.

Na próxima semana, o governador Geraldo Alckmin espera lançar o edital para a linha 18-Bronze. A nova rota sairá da estação Tamanduateí (linha 2-Verde), passando por municípios do ABC paulista, como São Caetano, Santo André, indo até São Bernardo do Campo. No futuro, a linha irá até Diadema. Em outubro do ano passado, Alckmin previa que o edital — em regime de PPP (Parceria Público-Privada) — sairia até novembro, o que não aconteceu.

Jurandir Fernandes garantiu que as cobranças por parte do governador são constantes sobre o tema, uma vez que a meta era de que as obras tivessem início já neste mês. Mas sem edital, licitação e assinatura de contrato para a linha, não há ainda uma previsão possível para que a linha 18-Bronze comece a sair do papel. A meta é de que a operação comece em 30 meses, a partir do início das obras, com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal, ao custo de R$ 500 milhões.

— O governador tem insistido muito que quer lançar esse edital (da Linha 18) na semana que vem.

Na última semana de janeiro, o governo estadual espera inaugurar a estação Adolfo Pinheiro da linha 5-Lilás do metrô. Os primeiros testes no local foram feitos em dezembro e a inauguração, estimada para o dia 25 de janeiro, data do aniversário de São Paulo, já foi descartada. De acordo com Fernandes, até o fim do mês deve ter início a operação não comercial, ou seja, de testes, com a abertura para a população entre 30 e 60 dias.

— Via de regra, você trabalha nos fins de semana, no sábado à tarde e domingo o dia todo. Depois começamos nos dias úteis, das 10 h às 15 h, depois até as 16 h, 17 h, antes de abrir para o horário de pico. Vamos fazer isso também em Adolfo Pinheiro, que vai começar a operar aos sábados e domingos. Será no final do mês.

Adolfo Pinheiro tinha previsão de entrega no ano passado, mas sofreu um atraso em razão de denúncias sobre um suposto acerto entre as empresas vencedoras da licitação para a obra.

As obras chegaram a ser suspensas entre outubro de 2010 e julho de 2011, quando foram retomadas. A linha 5 já liga o Capão Redondo ao Largo do Treze, em Santo Amaro, na zona sul da capital. Quando concluída, ela deve chegar até a estação Chácara Klabin, que hoje atende a linha 2-Verde do metrô.

Novo monotrilho não sai mais em 2014

Já sobre a linha 17-Ouro, que também será um monotrilho que ligará o Morumbi ao Jabaquara, passando pelo aeroporto de Congonhas, Jurandir Fernandes explicou que, ao contrário do que desejava o governo Alckmin, a obra não será inaugurada neste ano. O secretário revelou que o primeiro trem chegará apenas em agosto e que há uma série de desafios a serem superados.

— Aquele monotrilho da linha 17-Ouro, nós estamos com a previsão de chegada do primeiro trem só em agosto. Ele está sendo montado na Malásia, os primeiros são montados lá, e depois um sistema está sendo trazido peças, já temos técnicos no Rio de Janeiro, onde as peças estão sendo colocadas para a montagem lá. A partir de um certo número, alguns desses componentes serão fabricados no Brasil, até para dar a nacionalização de 65%, que é exigência do BNDES. Primeiro trecho não é 2014, que era o nosso grande sonho.

Quando concluída, a linha 17 terá 18 estações ao longo de 18 km, com conexões com três linhas do metrô e uma da CPTM. Segundo o Metrô, 450 mil passageiros deverão utilizar essa linha quando estiver em pleno funcionamento.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Monotrilho da Linha 15 em teste

10/01/2014 - Revista Ferroviária

Fotos do teste do monotrilho

O Metrô de São Paulo realizou na manhã de sexta-feira (10/01) uma viagem experimental do primeiro monotrilho que irá circular na Linha 15-Prata de São Paulo. A viagem de cerca de 700 metros entre a futura estação Oratório e o pátio Oratório durou 12 minutos – cinco de cada percurso (ida/volta) e dois para a reversão do sentido da cabine, no pátio.

O trem é driverless (sem condutor), mas na viagem experimental foi operado no modo manual. O trem fez o percurso com velocidade em torno de 5 km/h – a velocidade comercial mínima será de 35 km/h e a máxima de 80 km/h. A via fica a 12-15 metros de altura e olhar para baixo durante o percurso causou uma impressão ruim, já que logo abaixo os carros passam pela Avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo. Uma situação que será adaptada com o tempo, assim como aconteceu quando o metrô inaugurou e algumas pessoas tinham receio de usar por ser subterrâneo.

Uma questão que chamou a atenção foi a largura do vão entre o trem e a plataforma. Hoje, o vão está com 10 centímetros e após a instalação de placas de borracha na plataforma esse vão passará a ter dois centímetros. O equipamento que será instalado para reduzir esse espaço deve ser semelhante ao instalado na estação da Luz.

Correu tudo bem na viagem, apesar dos pequenos trancos que o trem deu por conta de imperfeições na via, que o secretário dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Jurandir Fernandes, disse que serão corrigidas com o polimento da viga. O metrô iniciou os primeiros testes dos dois trens que já estão no pátio Oratório em dezembro.

Funcionários do Consórcio Expresso Monotrilho Leste (CEML), que inclui as construtoras Queiroz Galvão, OAS e a Bombardier, trabalham no acabamento da estação e do trecho que deve entrar em operação assistida no mês de março, com duas estações: Vila Prudente e Oratório. O trecho tem 2,9 quilômetros.

O pátio ainda está em ritmo de construção, mas o galpão e as vias de estacionamento dos trens já estão prontos. O pátio ocupa uma área de 90 mil metros quadrados, que contará com 14 linhas e uma linha de testes. A capacidade desta unidade é para 28 trens. A linha 15 terá mais um pátio de trens, o Ragueb Chiohfi.

Segundo o secretário Jurandir Fernandes, o governo trabalha para inaugurar ainda este ano mais duas estações – Camilo Haddad e Jardim Planalto. Entre essas estações existem outras que devem ser inauguradas somente em 2015, quando o trecho será concluído até a estação Jacu Pêssego. E, em 2016, o projeto será concluído com a chegada a Cidade Tiradentes.

A Linha 15-Prata terá 26,6 quilômetros e 18 estações entre a Vila Prudente, onde se conecta com a Linha 2-Verde, e a Cidade Tiradentes. Ao todo serão 58 trens para atender as 500 mil pessoas que o metrô estipula atender por dia, em média. O valor do empreendimento é R$ 6,4 bilhões.

Além do secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a imprensa, representantes do Metrô, da Bombardier, das construtoras envolvidas no projeto, entre outros, participaram da viagem.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Monotrilho da Linha 15-Prata faz viagem teste

10/01/2014  - Metrô SP

O primeiro trem que vai operar no monotrilho da Linha 15-Prata (Ipiranga-Hospital Cidade Tiradentes) realizou viagem teste na manhã desta sexta-feira, 10. A composição fez o trajeto entre a futura estação Oratório e o pátio de manobras de trens, ambos ainda em construção. 

A Linha 15-Prata será o primeiro monotrilho do Brasil e o de maior capacidade de transporte do mundo, atendendo até 48 mil passageiros por hora e por sentido. O primeiro trecho, entre as estações Vila Prudente e Oratório, mais o pátio Oratório, com 2,9 km de extensão, será entregue ao público, em visita controlada, em março. 
Os dois primeiros trens do monotrilho já foram entregues e estão realizando os testes dinâmicos, para aferição dos equipamentos e das condições técnicas de aceleração e frenagem. 

Especificações Técnicas 

O primeiro monotrilho no Brasil também é o de maior capacidade do mundo, podendo transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido (capacidade projetada). Essa capacidade será alcançada graças ao sistema automático de controle de tráfego, que permite um intervalo de circulação entre trens de até 75 segundos. 

Cada composição é formada por sete carros, com 86 metros de comprimento por 3,15 metros de largura e capacidade para transportar mais de 1.000 passageiros por viagem. Conta com sistema de ar-condicionado, interligação entre carros (salão de passageiros contínuo), operação automática (sem a necessidade de operador no veículo, seguindo tendência mundial) e sistema de câmeras com monitoramento em tempo real. São quatro portas por carro, com 1,60 m de largura para facilitar o embarque e desembarque. 

Cada carro é feito em ligas de alumínio, com desenho inspirado no conceito construtivo de aeronaves, e equipado com motores de ímã permanente refrigerados a água, o que oferece mais potência e eficiência energética em comparação àqueles equipados com motores convencionais. Graças à relação de peso e potência, a composição pode atingir 80 quilômetros por hora (velocidade projetada). Os freios possuem sistemas antideslizantes e antiderrapantes, para garantir uma parada suave. 

O truque (eixo do trem com suas rodas) conta com dois pneus de carga, na vertical, que passam sobre a parte superior da viga do monotrilho. Outros seis pneus-guia ficam na horizontal, encostados à lateral da viga, proporcionando o equilíbrio necessário ao trem. A composição conta com 14 truques, dois em cada carro, totalizando 112 pneus. 

Os trens terão tração elétrica e sustentação por pneus e se deslocarão sobre uma viga de 69 centímetros de largura, com pneus laterais para guia e estabilização. A circulação das composições será por via elevada com altura entre 12 e 15 m. A velocidade comercial mínima será de 35 km/h e a máxima de 80 km/h. 

Além dos assentos preferenciais, os carros dispõem de um banco para obesos, com espaço equivalente ao de dois assentos comuns, um intercomunicador adaptado aos cadeirantes, além dos intercomunicadores de passageiros presentes ao lado de todas as portas do trem. 

No salão de passageiros, acima de cada porta, existe um painel eletrônico que informa dinamicamente, por meio de indicadores luminosos, a localização do trem, estações percorridas, próxima parada e respectivo lado de abertura, auxiliando também pessoas com deficiência auditiva. 

Linha 15-Prata 

A Linha 15 completa ligará o Ipiranga até Cidade Tiradentes, no extremo da zona leste de São Paulo. Ao todo serão 18 estações, 26,6 quilômetros de vias elevadas, dois pátios de manobras e 58 trens. A previsão é de que mais de 500 mil passageiros sejam atendidos por dia, em média. O valor total de investimento é de R$ 6,4 bilhões. 

A primeira etapa da Linha 15-Prata vai beneficiar mais de 13.300 mil usuários diariamente e é essencial para toda a população da Região Metropolitana de São Paulo. O primeiro trecho a ser entregue será entre as estações Vila Prudente e Oratório, com 2,9 quilômetros de extensão, previsto para março de 2014. 

Posteriormente, a Linha 15-Prata seguirá de Oratório a São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações: São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstoi, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus. O último trecho ligará São Mateus à Cidade Tiradentes, terá 11,4 km e sete estações: Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Além disso, haverá a extensão de 2,1 km até a estação Ipiranga, onde será feita a integração com a estação homônima da CPTM.

Fonte: Metrô-SP
Publicada em:: 10/01/2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Metrô recebe licença ambiental para ligação Estação Morumbi (CPTM) – Estação Panamby

24/12/2013 - Metrô de SP

A Companhia do Metrô recebeu da Secretaria do Verde e Meio Ambiente do Município de São Paulo (SVMA), no último dia 19 de dezembro, a Licença Ambiental de Instalação (LAI) para construção de mais um trecho da Linha 17 - Ouro, referente a 650 metros de vias elevadas que farão a conexão da futura estação Morumbi, integrada à existente Linha 9 - Esmeralda da CPTM, à futura Estação Panamby, da Linha 17- Ouro, em sistema monotrilho.
A previsão é que o trecho em obras esteja concluído no final de 2014 e permita a ligação do Aeroporto de Congonhas, por meio da Estação Congonhas, à rede metroferroviária com os trens percorrendo uma extensão de 7,7 quilômetros. Para viabilizar a transferência para a linha da CPTM será construída a Estação Morumbi, na Linha 17.

A Linha 17-Ouro, quando inteiramente operacional, vai beneficiar mais de 400 mil pessoas por dia e será essencial para toda a população da Região Metropolitana de São Paulo. Serão 18 estações e 17,7 km de vias elevadas entre os bairros do Jabaquara e Morumbi, onde os passageiros contarão com a conexão à Linha 4-Amarela. O monotrilho 17- Ouro promoverá uma melhora expressiva nos deslocamentos dos usuários das regiões Sul e Sudoeste.

Fonte: Metrô-SP
Publicada em:: 24/12/2013

Metrô paulistano terá 12 novas paradas em 2014

22/12/2013 - O Estado de São Paulo

Pelos planos do governo de São Paulo, 2014 terá a abertura de 12 estações de metrô, trem e monotrilho. O número é alto, mas há dois anos não são feitas inaugurações de paradas de metrô, desde que as últimas estações da Linha 4-Amarela entraram em operação. Isso sem considerar três estações e outras duas linhas inteiras, que deveriam ser entregues no ano que vem e foram postergadas para 2015 ou depois.

De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, o planejamento do governo era de que não houvesse nenhuma inauguração em 2013, mas inicialmente duas estações deveriam ser entregues neste ano: Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás, e Itapevi, na Linha 8-Diamante, ambas adiadas para 2014. "Tivemos de administrar todas as obras em licitação, dois monotrilhos, isso consumiu 2011, 2012 e 2013", afirma. Fernandes admite que no início houve "incertezas" com relação às obras, principalmente sobre financiamento, desapropriações e licenças ambientais. "As quatro grandes obras de metrô em andamento estão todas resolvidas e agora é questão de velocidade de obras."

Em 2014, Fernandes diz que inaugurações ocorrerão "sistematicamente". Além das Estações Adolfo Pinheiro e Itapevi, estão previstas as paradas Mendes-Vila Natal e Varginha, na Linha 9-Esmeralda; Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, na Linha 4-Amarela; e sete estações na Linha 15-Prata entre Vila Prudente e Jardim Planalto. "Praticamente chegaremos a 100 quilômetros de extensão no metrô (ante os 74 quilômetros atuais), mas faltarão algumas estações que não ficarão prontas em 2014. Não dá para garantir que os 30 quilômetros que havíamos pensado em fazer serão entregues em 2014."

O planejamento já descarta, por exemplo, as Estações Morumbi e Vila Sônia, na Linha 4, e a Sapopemba, na Linha 15. A secretaria também deixou para 2015 a entrega da Linha 13-Jade, entre a Estação Engenheiro Goulart e o Aeroporto de Cumbica; e a Linha 17-Ouro, entre Congonhas e Morumbi.

Essa linha, por sinal, ainda não tem nem definição de data para o início das obras nas pontas. Por enquanto, só o trecho central, ligando Congonhas à CPTM, está em construção. A extensão para o Jabaquara e, do outro lado, ao Morumbi, continua sem previsão. "Nós tínhamos alguns problemas mais demorados, como reassentamentos grandes de muita gente", justificou Fernandes.

Ainda assim, ele se mostra otimista. "Em 2015, entregaremos praticamente todas as estações e linhas previstas", garante o secretário. Já a Linha 18-Bronze, entre Tamanduateí e Estrada do Alvarenga, prevista inicialmente para ser entregue em 2015, agora deve ter as obras iniciadas no ano que vem e concluídas em até cinco anos.

Mudança de cenário. O secretário garante ainda que nos próximos sete anos o metrô terá "mudança completa no cenário", chegando a 175 quilômetros de extensão em 2020. Pela previsão de Fernandes, já nos próximos quatro anos a rede metroferroviária que hoje soma 335 quilômetros chegará a 450 quilômetros. "A rede com esse tamanho começa a dar maior equilíbrio e estabilidade para que as pessoas possam deixar o carro em casa", afirma, ao ser questionado quando o paulistano que anda de carro poderá adotar o metrô com mais tranquilidade.

Fonte: O Estado de S. Paulo
Publicada em:: 22/12/2013

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Paulistanos devem adotar os trilhos

28/10/2013 - Valor Econômico

Até 2020, haverá duas vezes mais paulistanos viajando de trem e metrô do que circulando nos ônibus. A previsão é que em sete anos o número de passageiros sobre trilhos passe dos atuais 7,2 milhões para 16,5 milhões. Já as viagens diárias em ônibus, que hoje são 9,8 milhões, cairão para 7,8 milhões em 2020. Essa mudança no cenário, que se aproxima muito mais do modelo das grandes cidades europeias, vai exigir do governo do Estado de São Paulo investimentos acima de R$ 45 bilhões no Plano Plurianual do Estado (PPA), que se estende de 2012 a 2015. No último dia 22, o secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, viajou a Brasília para amarrar um reforço de financiamento de R$ 10,7 bilhões dentro do pacote de R$ 50 bilhões do PAC anunciados pelo governo. "Estamos avançando a passos mais rápidos que o previsto", comemora o secretário.

Segundo Fernandes, o governo paulista elegeu como prioridades a expansão e modernização da rede metroferroviária (Metrô e CPTM), que conta atualmente com 335 km de extensão com integração física e tarifária. Faz parte dessa rede, a implantação de corredores de ônibus da EMTU/SP.

Um total de R$ 18,963 bilhões desse pacote está sendo destinado a quatro contratos em andamento nas linhas 4, 5, 15 e 17. Outros R$ 20,2 bilhões estão sendo absorvidos pelas linhas 2, 6 e 18 que serão lançadas no mercado e que - segundo o secretário - "já estarão em obras no próximo ano". Cerca R$ 5,4 bilhões estão endereçados à CPTM para a compra de mais 65 trens - o contrato foi assinado em setembro -, além da reforma e construção de 34 estações. De acordo com o secretário, caso se consiga um dinheiro novo do PAC - os R$ 10,7 milhões agora solicitados -, ele será aplicado na antecipação dos trens regionais, que ligarão São Paulo a Jundiaí, Campinas e Sorocaba. "Já estamos começando por Jundiaí-Campinas, mas em vez de tocar inicialmente um trecho, poderíamos começar com dois", afirma.

Outra possibilidade é aplicar esse recurso "em alguma nova linha do metrô ou fazer novas extensões". "Temos projetos já delineados até 2030, seis deles já apresentados, dois do metrô, dois da CPTM e dois da EMTU, que caberiam nesses valores", afirma. Essas possibilidades - que estão sendo discutidas com Brasília - incluem a extensão da Linha 5 até o Jardim Angela, além da construção de estações e corredores de ônibus. "Quando todos esses projetos estiverem concluídos, ultrapassaremos os 10 milhões de passageiros/dia sobre trilhos, diante de 7,2 milhões hoje" afirma o secretário.

Ainda sobre o modal trilho, o governo paulista está construindo o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, obra que é tocada pela EMTU. "O VLT não é mais uma hipótese, a construção está em pleno vapor, soma R$ 1,03 bilhão e deve entrar em teste em junho de 2014", diz o secretário.

O trecho em obras envolve a ligação de 9,5 km entre São Vicente (Barreiros) e Conselheiros Nébias (Santos), mais a extensão de 7,1 km de Conselheiro Nébias a Valongo, também em Santos. Os dois trechos totalizam 16,6 km de extensão, serão totalmente integrados às linhas de ônibus metropolitanas e municipais, beneficiando 70 mil passageiros por dia.

O Plano Plurianual 2012-2015 apresenta, entre suas metas a implantação de mais 30 km de linhas de metrô, ultrapassando 100 km até 2014. Na CPTM, o foco é a modernização das seis linhas existentes, que recebem obras de infraestrutura, reconstrução e readequação das estações mais antigas e renovação da frota de trens.

Segundo a Secretaria de Transportes Metropolitanos, estão em andamento as obras de construção e ampliação da linhas 4 (Vila Sônia-Luz), da Linha 5 (Largo 13-Chácara Klabin) - essas duas em metrô -, além das Linhas 15 (Ipiranga-Cidade Tiradentes) e 17 (Jabaquara-Aeroporto de Congonhas-Morumbi), essas últimas em monotrilho.

Há obras previstas para serem iniciadas ainda neste ano: extensão da Linha 2 (Vila Prudente à Via Dutra), que está com licitação em andamento, e das linhas 18 (Tamanduateí até o ABC) e 6 (Brasilândia-São Joaquim), ambas em licitação no modelo de parceria público-privada.

Ainda de acordo com a secretaria, em 2013 a CPTM começa as obras de extensão da Linha 9 até Varginha, a implantação da Linha 13, Trem de Guarulhos, e deve concluir o trecho Itapevi-Amador Bueno, da Linha 8.

Os planos do Metrô de São Paulo preveem para 2014 uma nova estação na Linha 5 e duas estações na Linha 15, que está sendo construída em elevado. A Linha 4 receberá as estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis-Mackenzie e São Paulo-Morumbi. Já a estação Vila Sônia será entregue em 2015.

O primeiro trecho de 7,7 quilômetros da Linha 17, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi, deve estar funcionando a partir do segundo semestre de 2014.

Na lista de realizações para este ano, ainda estão previstas três novas licitações: Linha 6 (Brasilândia-São Joaquim), com 15,9 km e 15 estações; a Linha 18, (Tamanduateí-Paço Municipal - ABC), em monotrilho - a linha permitirá uma ligação direta entre a região do ABC (São Bernardo do Campo) com o sistema metroferroviário na estação Tamanduateí, em São Paulo. Com 12 estações, 14,3 km de extensão, a linha atenderá cerca de 304 mil passageiros por dia.

A terceira licitação ainda neste ano é para a extensão da Linha 2, ligando Vila Prudente à Dutra, com 13,5 km e 12 estações. Deve transportar em média 1,7 milhão de passageiros diariamente.

"Temos quatro obras do metrô em andamento com perspectiva de mais três para começar até o ano de 2014, que são a Linha 18, a extensão da 2 e a Linha 6", resume o secretário Fernandes. A proposta para a Linha 6, que ligará a Freguesia do Ó à estação São Joaquim, estava prevista para ser aberta no dia 31 de outubro. "Trata-se de uma parceria público-privada completa e arrojada, em que o capital privado vai fazer desde a execução das obras civis até a operação, passando pela compra dos trens, energia, sinalização e execução das desapropriações", diz o secretário. "È uma forma de PPP inédita", completa. Vamos ver se essa situação nova prevalece e abre um novo caminho para o futuro da infraestrutura no país", afirma.