quinta-feira, 23 de setembro de 2010


Usuários ficaram cerca de 3 horas presos em trens do Metrô

Segundo relatos, funcionários não souberam informar com o que estava causando as paralisações

21 de setembro de 2010 | 12h 59 - O Estado de São Paulo


SÃO PAULO - Os problemas com a Linha 3-Vermelha afetaram milhares de usuários na manhã desta terça-feira, 21. A reportagem do estadão.com.br conversou com pessoas que ficaram presas nos trens quando a circulação na linha foi interrompida, devido a um problema com a sinalização de porta. Duas das composições que ficaram paradas na linha desembarcaram na estação-terminal Barra Funda por volta das 10h. 

Filipe Araújo/AE
Filipe Araújo/AE
Alguns usuários passaram mal durante paralisação
 
A estudante Janaina Gama relata que a composição em que ela estava ficou cerca de 30 minutos entre as estações Brás e Bresser. "Os usuários foram orientados a deixar os vagões devido a um problema nas portas, porém, logo depois a orientação era para que voltassem a entrar nos trens", que voltaram a circular, mas não por muito tempo, conta.

Como outras composições já estavam paralisadas na linha, os usuários começaram a acionar os dispositivos que abrem as portas dos vagões em casos de emergência, já que, com a desenergização, os equipamentos de ar-condicionado também foram desligados, o que aumentou a sensação de calor.

Muitas janelas de composições também foram quebradas, conforme contaram os estudantes Renato Diangelo e Jean Bruno, que seguiam para a faculdade na região da Barra Funda e embarcaram no trem por volta das 7 horas da manhã.

Bruno Ferreira, de 22 anos, conta que tomou o Metrô por volta das 6h30, mas só conseguiu desembarcar na Barra Funda às 10h. "Perdi até prova na faculdade", diz ele, que também relatou que o trem em que estava chegou a ficar 30 minutos parado entre as estações Sé e Dom Pedro II.

Todos os usuários entrevistados também contaram que os funcionários do Metrô não souberam informar com precisão o que estava causando as paralisações. Segundo Reanto Diangelo, "até a maquinista começou a perder controle, gritando para os usuários 'não abram as portas! Não abram as portas!'".

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