10/09/2012 - Valor Econômico
Com média histórica de construção de dois quilômetros por ano de metrô e de cinco quilômetros de linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o governo do Estado de São Paulo precisa atingir ritmo produtivo de oito quilômetros de metrô e de 10 quilômetros de linhas de trem anualmente para alcançar a meta prevista para o intervalo entre 2012 e 2015. Para esse período o Estado previa a construção de 32 quilômetros de metrô e de 40 quilômetros de linhas de trem.
“Em 2012 não vamos conseguir, se quiser alcançar a meta será necessário correr”, admite o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, que preside o Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Segundo ele, PPPs como as que estão previstas para a Linha 6-Laranja (Pirituba-São Joaquim) do Metrô devem acelerar esse processo. “As PPPs aumentam a capacidade de investimento e diminuem os obstáculos.” Com a entrada de novas empresas na administração do transporte público – hoje somente a Linha 4-Amarela é gerida pelo setor privado –, Afif defende a criação de agência reguladora de transportes metropolitanos. “Há estudos para isso. Com novos players seria necessário fiscalizar e ordenar se estão cumprindo seus contratos”, diz, lembrando que quem cumpre esse papel atualmente é a Secretaria de Transportes Metropolitanos.
A entrada da iniciativa privada no setor, segundo o vice-governador, também torna necessária a reestruturação da Companhia do Metropolitano (Metrô) e da CPTM. “Ambas precisam de melhor aparelhamento para esse momento.”
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