terça-feira, 27 de setembro de 2011

Brooklin terá demolições com a Linha 17-Ouro

27/09/2011 - Revista Ferroviária

O monotrilho que formará a Linha 17-Ouro do Metrô também levará a desapropriações e demolições na região do Brooklin e de Santo Amaro, na zona sul. Inicialmente, o ramal conectará o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi, na Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). No percurso, o viaduto do monotrilho deverá passar sob um trecho da Ponte Octavio Frias de Oliveira. Isso ocorrerá na alça de acesso da ligação da Marginal do Pinheiros, sentido Lapa, com a Avenida Jornalista Roberto Marinho.
Ao todo, 162 imóveis serão desapropriados - 46 só na Avenida Washington Luís, boa parte perto do aeroporto. O Metrô está fazendo o cadastramento dos imóveis para saber quantos deverão ser demolidos. Somente após essa etapa será possível definir a área total.
Quando estiver completa, a linha chegará à Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela, na zona oeste.

domingo, 25 de setembro de 2011

Linha 4 inicia operação em horário integral na segunda-feira

24/09/2011 - Metro SP

O governador Geraldo Alckmin anunciou neste sábado (24) que as estações Luz e República da Linha 4 – Amarela passarão a funcionar em horário integral (de segunda à sexta das 4h40 à meia-noite e aos sábados das 4h40 à 1h de domingo) a partir desta segunda-feira (26).

Atualmente, os passageiros que usam a Linha 4-Amarela já podem fazer a integração com as linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi), 2-Verde (Vila Prudente-Vila Madalena) e 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera -Palmeiras/Barra Funda), respectivamente, nas estações Luz, Paulista e República, além de integração com a CPTM nas estações Pinheiros e Luz.

A atual demanda da linha é de 260 mil passageiros/dia. Com a ampliação do horário, essa demanda deve chegar a 500 mil passageiros/dia até o fim deste ano. A previsão é que, em 2012, a média de passageiros da Linha 4-Amarela seja de 700 mil passageiros/dia.

Próxima etapa da Linha 4

Com a operação comercial das estações Luz e República, encerra-se a primeira fase de implantação da Linha 4-Amarela. A segunda fase compreende a complementação das obras das estações Fradique Coutinho, Oscar Freire, Higienópolis/Mackenzie, São Paulo/Morumbi e a implantação de cerca de 1 km de túnel e a estação (com terminal de ônibus) Vila Sônia.

Estação Barra Funda será a primeira com Bilhete Metropolitano

19/09/11 - Via Trólebus

A tão esperada integração entre os coletivos da EMTU, e o sistema metroferroviário, que engloba Metrô e CPTM começará a funcionar ainda este ano. Pessoas que utilizem linhas intermunicipais poderão acessar as estações do Metrô e da CPTM com o mesmo bilhete. A integração metropolitana começa a valer neste ano em 20 estações. As catracas na Barra Funda são as primeiras adequadas ao sistema.


O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, concederam na semana passada entrevista ao Jornal Metrô News. A integração metropolitana não garante a redução da tarifa. O Governo do Estado não aumentará a subvenção no transporte para reduzir o preço das passagens para os passageiros que utilizam ônibus e Metrô. A integração do Bilhete Único para quem anda em linhas municipais e trens continuará com diminuição do preço na segunda viagem.


Fernandes explica que a previsão do Estado é estender a integração às demais estações do Metrô e CPTM em 2012. “Testamos o sistema por 60 dias. Agora aguardamos parecer da SP Trans para homologar o acordo”, diz. Aparecido conta que a integração não contará com aporte financeiro do recém criado Fundo da Região Metropolitana de São Paulo.


Redução na tarifa depende da Prefeitura


O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirma que o preço da integração entre ônibus municipais e Metrô seria maior em São Paulo se não fossem os recursos depositados pela Prefeitura para controlar o preço. “O aporte foi de R$ 900 milhões no ano passado e R$ 600 milhões em 2011. Sem isso, seria mais cara a tarifa”, diz.


Os usuários de Bilhete Único pagam atualmente R$ 4,49 para utilizar ônibus e Metrô. Sem a subvenção municipal e do Estado a tarifa custaria R$ 5,90.


De Via Trolebus, com as informações de Metrô News

sábado, 24 de setembro de 2011

Sinalização aumentará em 20% fluxo da Linha 5

23/09/2011 - Folha de São Paulo

O Metrô de São Paulo comprou um novo sistema de sinalização para aumentar o fluxo da linha 5-lilás (Capão Redondo-Largo Treze) por R$ 171 milhões que poderá fazer com que os trens circulem em intervalos de 1 minuto e 15 segundos --o intervalo nos horários de pico hoje é de 6 minutos e 21 segundos.

A projeção é de que a nova tecnologia aumente em 20% o número de passageiros nos horários de pico, passando de 70 mil por hora para 84 mil, sem a compra de novos carros.
"Na prática, o intervalo passa a ser o necessário para as pessoas embarcarem no trem. O sistema garante que os trens trafeguem com toda a segurança mais próximos um dos outros", afirmou o diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Bombardier, Luiz Ramos.

Em Madrid (Espanha), as duas linhas que ganharam o sistema novo aumentarem em 30% o número de passageiros.

A linha 5-Lilás hoje tem 8,4 km de extensão com seis estações, ligando Capão Redondo ao Lago Treze. A previsão é que até 2015 ela ganhará mais 11,6 km, com 11 novas estações chegando à estação Santa Cruz (Linha 1-Azul). O novo trecho será feito com a nova sinalização.

De acordo com a Bombardier, é a segunda linha do metrô paulista que vai operar com a nova sinalização baseada em comunicação por rádio (a antiga é por cabo). A primeira é a Linha 4-Amarela, que foi uma concessão. O monotrilho da Linha 2, que está sendo feito pela Bombardier, já tem incluída a nova sinalização.

Segundo Ramos, o novo sistema pode ser instalado sem que o sistema atual pare de funcionar, o que aumenta a velocidade da implantação. O sistema de equipamento vai ser feito pelas equipes que já trabalham na fábrica da empresa no país, em Hortolândia (SP), com parte de materiais nacionais e importados. A fábrica também já se prepara para fazer exportações do produto.

O sistema de sinalização da Bombardier chama-se Cityflo e está de acordo com as normas europeias de segurança de ferrovias (ERTMS). A queda nos intervalos entre um trem e outro se dá porque a sinalização passa a controlar os equipamentos de forma automática via comunicação por rádio, permitindo que eles possam trafegar mais próximos um dos outros.

O Cityflo também foi vendido para a Supervia, que opera o sistema de trens urbanos no Rio de Janeiro. A concessionária fluminense, que desde o ano passado passou a ser controlada pela Odebrecht Transport, do grupo Odebrecht, comprou o sistema de equipamentos para seus 265 km de rede.

O projeto da Supervia é reduzir os intervalos dos trens urbanos do RJ para até três minutos já no fim do próximo ano, elevando a capacidade em até 80% nas horas pico. A intenção é transportar um milhão de passageiros dia em 2014 (hoje transportar 540 mil). O investimento na sinalização será de R$ 150 milhões, num total de R$ 2,4 bilhões usados na melhoria do sistema.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Luz e República, na Linha 4, agora vão abrir das 9h às 16h

23/09/2011 - O Estado de São Paulo

O secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ontem que pode adiantar o início da operação em horário integral.

A partir de hoje, as Estações da Luz e República da Linha 4-Amarela do Metrô terão horário ampliado em duas horas e passam a abrir às 9h e fechar às 16h. Desde a inauguração, há uma semana, o funcionamento era das 10h às 15h.

Com a ampliação, a expectativa da concessionária ViaQuatro é de que 20 mil passageiros a mais circulem na linha diariamente. Anteontem, 252 mil usaram o ramal, que liga o Butantã, na zona oeste, ao centro.

O secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse ontem que pode adiantar o início da operação em horário integral. O governo havia prometido essa ampliação para até o dia 30. Fernandes disse que, se a extensão do horário for adiantada, há a possibilidade de adiar o início da operação aos domingos, por causa da necessidade de testes. "Se a gente conseguir antecipar mais um pouco, vale sacrificar um domingo para testes."

Fonte: O Estado de São Paulo
 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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22/09/2011 - 19h39
Estações Luz e República do metrô passam a operar das 9h às 16h
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DE SÃO PAULO

As estações Luz e República da linha 4-amarela do metrô terão seu horário de funcionamento ampliado em duas horas a partir desta sexta-feira. Elas vão operar das 9h às 16h --hoje, as duas estações funcionam das 10h às 15h.

Veja imagens das novas estações
Novas estações prometem redistribuir passageiros; veja

Rivaldo Gomes - 13.jul.2011/Folhapress

Movimentação na estação da Luz
O horário vale de segunda a sábado, incluindo feriados. As estações continuam fechadas aos domingos. A autorização para ampliar o horário foi publicada na edição desta quinta-feira do "Diário Oficial" do Estado, pela Secretaria de Transportes Metropolitanos.

A previsão do consórcio Via Quatro, que opera a linha, é de que as estações passem a funcionar em horário integral, das 4h40 à 0h (1h aos sábados), até fim de setembro.

As estações Luz e República da linha 4-amarela foram inauguradas no dia 15 de setembro e desde então operam das 10h às 15h.

Com a inauguração, a primeira fase da linha 4-amarela está concluída. A expectativa do metrô é distribuir melhor os usuários, já que a ligação do centro à região da avenida Paulista agora tem a opção mais simples do embarque na República e desembarque na estação Paulista, ligada à estação Consolação, da linha 2-verde.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Secretário critica exigências ambientais na Linha 2

19/09/2011 - Revista Ferroviária

O secretário dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, criticou na sexta-feira (16/09) as exigências impostas no licenciamento ambiental para a extensão da Linha 2-Verde do metrô, que será prolongada com o sistema de monotrilho.

De acordo com o secretário, que fez as declarações durante a 17ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, organizada pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô, as 65 condicionantes impostas pelo Cades – conselho municipal do meio ambiente – atrasam a obra em aproximadamente 10 meses.

Apesar de ressaltar a necessidade de analisar as questões ambientais, Fernandes disse que a cidade ‘pega carona’ em alguns projetos do metrô, e que isso causa a morosidade das obras. “Acho que está havendo um equívoco em se querer resolver problemas que o município deveria resolver em cima desses projetos”, ressaltou.

O secretário também afirmou não concordar com alguns itens impostos pela licença, como a obrigatoriedade de fazer sinalização para ciclistas e pedestres a 250 metros de cada estação e a necessidade de estudar o impacto na população de alguns animais, como ratos e baratas. “O sistema é elevado, então o pássaro pode bater no trem. A barata voa. Mas ratos? ”, indagou.

Fernandes ainda comparou a licença ambiental do monotrilho do Expresso Tiradentes com a da Linha 4-Amarela, que teve apenas oito itens a serem cumpridos. “Se isso passar a ser natural, vão colocar cada vez mais exigências. E aí, não vai parar nunca”, afirmou.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

19/09/2011 - Revista Ferroviária

O Metrô de São Paulo vai comprar mais 15 trens para integrar sua frota, que conta atualmente com 150 trens.  Serão 10 novos trens circulando na Linha 2-Verde, três na Linha 3-Vermelha e dois trens na Linha 1-Azul.

A companhia realizou uma audiência pública no final de julho para recebimento das contribuições e está finalizando o edital da compra.  A licitação será aberta ainda no final desse ano. 

Além da aquisição dos trens, o metrô está reformando os trens em operação nas linhas Vermelha e Azul, das quais dois já foram entregues. O cronograma prevê que, até o final de 2014, todos os trens estejam reformados.

Sinalização

Os sistemas de sinalização das linhas também estão sendo trocados para o CBTC (communication-based train control), que irá diminuir o intervalo de tempo entre os trens nas estações. 

De acordo com Sérgio Avelleda, presidente do metrô, após a troca, o intervalo será reduzido de 103 para 85 segundos na Linha 3; 110 para 95 segundos na Linha 1; e de 150 para 120 segundos na Linha 2-Verde. “Isso aumenta a oferta de viagens e o conforto dos usuários nos carros e plataformas”, afirmou.

sábado, 17 de setembro de 2011

Governador Geraldo Alckmin inaugura estações Luz e República nesta quinta-feira, dia 15

14/09/2011 - Governo SP              

A Linha 4-Amarela, com operação e manutenção pela concessionária ViaQuatro, passa a ter mais duas estações em funcionamento.

Nesta quinta-feira, dia 15, o governador Geraldo Alckmin vai inaugurar as estações Luz e República da Linha 4-Amarela do Metrô. O evento terá início às 9h30 quando haverá a recepção na rua Brigadeiro Tobias, nº 731,em frente ao acesso de mesmo nome da nova estação Luz. Na sequência, os convidados seguirão a pé percorrendo o trecho da praça sobre a nova estação Luz em direção ao acesso da avenida Cásper Líbero.

A cerimônia de inauguração da estação Luz da Linha 4 acontecerá no mezanino desta estação. Na ocasião, estarão presentes o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o presidente da Companhia do Metrô, Sérgio Avelleda, e o presidente da concessionária ViaQuatro, Luis Valença, além de outras autoridades.

As estações Luz e República entram em operação comercial logo após a inauguração pelo governador e funcionarão das 10h às 15h, de segunda a sábado, inclusive feriados.

O novo trecho tem 3,7 quilômetros de extensão, entre as estações Paulista e Luz, passando pela estação República e atenderá à região central da cidade. Com a inauguração das estações República e Luz da Linha 4-Amarela, estima-se em 100 mil passageiros/dia a demanda para a estação República e 132 mil passageiros/dia para a estação Luz.

Com a inauguração das estações Luz e República, a Linha 4-Amarela passará a ter nove quilômetros de extensão em sua operação comercial. Somados aos 65,3 quilômetros da Companhia do Metrô, totalizam 74,3 quilômetros de rede metroviária na capital paulista. O total de estações agora é de 64: 58 operadas pela Companhia do Metrô e seis pela concessionária ViaQuatro.

Com o funcionamento das novas estações República e Luz da Linha 4, o Metrô prevê uma redução de movimento nas estações Paraíso, Sé, Luz (da Linha 1) e no trecho Paraíso-Luz, o mais carregado da Linha 1-Azul. Também há a perspectiva de redução de movimento na estação Brás, em razão da integração com as linhas da CPTM em Luz.

A partir da consolidação da demanda da Linha 4-Amarela, ela deverá transportar cerca de 700 mil pessoas por dia, a partir de 2012.

Próxima etapa

Na sequência, será concluída a 2ª fase de implantação da Linha 4-Amarela, com a construção de um quilômetro de túnel até a futura estação Vila Sônia, além de complemento de acessos, acabamento das obras civis e instalação de sistemas operacionais e equipamentos em quatro estações: São Paulo -Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie. O percurso entre Luz e Vila Sônia terá 12,8 km de extensão e 11 estações. A previsão é que as obras restantes sejam finalizadas em 2014.
 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Até 2030, São Paulo terá metrô em seis estradas
15 de setembro de 2011 | 11h 09
Notícia
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AE - Agência Estado
O metrô de São Paulo vai chegar às estradas paulistas. De acordo com o plano de expansão da companhia, obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, as Rodovias Bandeirantes, Régis Bittencourt, Fernão Dias, Dutra, Raposo Tavares e Anhanguera ganharão linhas e estações entre 2020 e 2030.

Esses novos ramais também terão bolsões de estacionamento - a ideia é que os moradores da Região Metropolitana deixem os carros no local e sigam para o trabalho na capital de metrô.

O modelo de estações-estacionamento na beira de grandes rodovias é considerado essencial para diminuir o número de veículos na cidade e estimular o uso do transporte público. Ele será o mesmo já aplicado na Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-verde.

Localizada na Avenida Ricardo Jafet, próxima da Rodovia dos Imigrantes e acesso importante para o litoral, a estação foi inaugurada em 2006 com 231 vagas de garagem - cada uma custa R$ 9,44 por 12 horas, incluindo passagens de ida e volta na rede metroviária. A ideia agora é replicar o modelo para outros pontos de entrada para a capital.

Linha 4-Amarela

As primeiras nesse modelo que deverão ser inauguradas é a Bandeirantes, da Linha 6-Laranja, e a Taboão da Serra, que será construída como extensão da Linha 4-Amarela. A primeira ficará posicionada na rodovia de mesmo nome, que dá acesso à região de Campinas, e a segunda está planejada na Rodovia Régis Bittencourt - que liga São Paulo ao Sul do País -, na chegada à capital. A data de inauguração prevista para as duas é 2020.

Para 2030, a futura Linha 19-Celeste, que já teve seu projeto enviado para a Assembleia Legislativa, passará por Fernão Dias e Dutra. Outro ramal que está sendo estudado para 2030 é o chamado Arco Norte, que forma uma espécie de "Metroanel" com as outras linhas e também terá seu bolsão de estacionamento na Anhanguera.

As informações são do jornal O Estado de São Paulo

Nova Estação da Luz terá faculdade, hotel ou shopping Ideia da concessionária da Linha 4-Amarela é criar 'receitas acessórias'; terminal da Vila Sônia deve ganhar centro de compras

15/09/2011 - Caio do Valle - O Estado de S.Paulo
JORNAL DA TARDE

Inaugurada hoje, a Estação Luz da Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo deve ganhar uma faculdade, um shopping ou um hotel nos próximos anos. A intenção da concessionária ViaQuatro, responsável pela linha, é firmar uma parceria com um empreendedor privado e montar o negócio no terreno ao lado da praça sobre a parada, para criar "receitas acessórias".

Há outras iniciativas parecidas com essa para a Linha 4. Um shopping center está sendo construído em uma área vizinha da Estação Faria Lima e outro poderá ser erguido no terreno da futura Estação Vila Sônia, ambas na zona oeste. Esses imóveis vão atrair ainda mais pessoas para o ramal que, segundo as previsões da concessionária, deve transportar 700 mil passageiros por dia a partir do ano que vem. Hoje, são quase 210 mil.

Segundo Luís Valença, presidente da ViaQuatro, os estudos preliminares apontam que o melhor uso para o empreendimento da Luz é o do ensino superior. "A construção vai ser vertical", explica Valença. Ele diz que o prédio será conectado à estação de metrô e ajudará a revitalizar a área, degradada. A obra vai ocupar um espaço de 6 mil metros quadrados.

Faria Lima. Assim como no caso da Luz, o centro comercial em construção na Avenida Faria Lima, na esquina coma Rua Teodoro Sampaio, se ligará à estação por uma passagem subterrânea. "As pessoas não vão precisar sair do shopping para chegar ao metrô", afirma Valença. Mas, diferentemente dos projetos da Luz e da Vila Sônia, esse terreno pertence a terceiros.

Valença explica que haverá "uma cooperação operacional" e um "conjunto de compensações" entre a ViaQuatro e os proprietários do shopping, para criar receita. Procurada ontem, a incorporadora Yuni, responsável pelo empreendimento, não se manifestou sobre quando o espaço será aberto. A obra, de acordo com funcionários, começou há quatro meses.

No caso do shopping sobre a Estação Vila Sônia - que só deve abrir entre 2013 e 2014 -, Valença afirma que na região faltam centros comerciais do gênero. Ainda não há prazo para as obras começarem, assim como na Estação Luz.

Polos. Para o arquiteto e urbanista Cândido Malta, da Universidade de São Paulo (USP), a medida é positiva. "Vai atrair mais gente para a linha, mas isso, no fundo, é bom. A cidade de São Paulo seria muito melhor se as linhas de metrô tivessem sido adensadas desde o início, para permitir uma mescla de usos", explica.

Malta diz que polos de serviços, como shoppings, ou de educação, como faculdades, com acesso facilitado por meios de transporte de alta capacidade, caso do metrô, induzem as pessoas a recorrer menos aos carros para chegar até eles.

Mas o urbanista ressalta que o principal objetivo da ViaQuatro é zelar pelo serviço de qualidade na Linha 4-Amarela.

Passageiros da Linha 4 se dividem sobre a construção de shoppings perto das estações do ramal. "Acho bom. Dentro de um shopping a gente se sente mais segura. Além disso, vai dar uma renovada no pedaço", diz a fonoaudióloga Adriane Dias, de 34 anos, usuária da Estação Faria Lima. "Faculdade acho positivo, mas shopping já tem demais", afirma o assessor sindical Regis Munhoz, de 24 anos, que também usa a parada.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Metrô de SP completa 37 anos de funcionamento

14/09/2011 - Metro SP

Em 37 anos de operação comercial, a frota do Metrô de São Paulo percorreu um longo caminho.

Hoje o Metrô de São Paulo completa 37 anos de operação comercial. Em 14 de setembro de 1974, foi realizada a primeira viagem de uma composição metroviária no Brasil, no primeiro trecho em funcionamento da Linha 1-Azul, com 6,5 quilômetros de extensão na época, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana. No início da sua operação comercial, o Metrô funcionava de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas, e fechava ao público nos fins de semana. Na época, a média diária de passageiros era de apenas 2.858 pessoas.

Atualmente, o Metrô é responsável pelo transporte de cerca de 4 milhões de usuários por dia. Hoje, só na estação Sé circulam 800 mil pessoas diariamente. Esses usuários utilizam o cruzamento dos maiores fluxos de São Paulo, de norte a sul, com a Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e de leste a oeste, com a Linha 3-Vermelha (Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera).

A rede metroviária paulistana conta com 70,6 quilômetros de extensão e 62 estações, divididos em 5 linhas: 1 – Azul (Jabaquara – Tucuruvi), 2 – Verde (Vila Prudente – Vila Madalena), 3 – Vermelha (Corinthians/Itaquera – Palmeiras/Barra Funda), 5 – Lilás (Capão Redondo – Largo Treze) e 4-Amarela (Luz-Vila Sônia).

No próximo dia 15, com a inauguração das estações Luz e República, a Linha 4-Amarela passará a ter nove quilômetros de extensão em sua operação comercial, totalizando 74,3 quilômetros. O total de estações agora é de 64: 58 operadas pela Companhia do Metrô e seis pela concessionária ViaQuatro.

Trens do Metrô realizaram mais de 500 viagens ida e volta à Lua

Em 37 anos de operação comercial, a frota do Metrô de São Paulo percorreu um longo caminho. Ao todo, foram mais de 382 milhões de quilômetros, distância superior a 500 viagens ida e volta à Lua ou 3,4 viagens de ida e volta a Marte. Só no primeiro semestre de 2011, os trens percorreram 12,3 milhões de quilômetros.

Entre todos os carros da frota, o A46 (antigo A11) é o exemplar com maior rodagem: mais de 4,2 milhões de quilômetros. Ele pertence à Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e está até hoje em circulação (ver foto anexa). Os 17 trens mais novos, com fabricação a partir de 2009, circulam nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha (ver foto anexa).

No quesito idade, não é raro encontrar composições antigas devido à rigorosa manutenção existente no Metrô de São Paulo. A unidade mais velha tem 38 anos e 11 meses e opera na Linha 1-Azul.

Atualmente, o Metrô possui uma frota de 150 trens. A frota da Linha 1-Azul é composta por 58 trens, seguida pela Linha 3-Vermelha com 57 trens. Logo depois vem as frotas da Linha 2-Verde e Linha 5-Lilás com 27 e 8 trens, respectivamente.

Considerando apenas os dias úteis, a Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera – Palmeiras/Barra Funda) é líder no ranking das viagens diárias do Metrô, com 1.241 viagens programadas. A Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) é a segunda colocada, com 1.160 viagens. A Linha 2-Verde (Vila Prudente- Vila Madalena) ocupa o terceiro lugar do pódio com 934. Por fim, temos a Linha 5-Lilás, com 516 viagens.

Expansão inédita

O presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, ressalta que “pela primeira vez em seus 37 anos de funcionamento, o Metrô de São Paulo realiza obras de expansão em três linhas simultaneamente e está prestes a iniciar a construção de mais uma nova linha, a 17-Ouro”. Em construção, já se encontram a extensão da Linha 2-Verde (monotrilho), de 13,2 quilômetros, entre Vila Prudente e o bairro de São Mateus, na Zona Leste a ampliação da Linha 5-Lilás entre as estações Largo Treze e Chácara Klabin e a conclusão da 2ª fase da Linha 4-Amarela (estações: Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Hiegienópolis-Mackenzie).

A quarta linha a ser iniciada proximamente – com obras já contratadas e na iminência de obtenção da Licença Ambiental – é a 17-Ouro (monotrilho) entre o Aeroporto de Congonhas, estação Jabaquara do Metrô e a estação Morumbi da CPTM. Clique aqui e envie esta notícia a um amigo.
Metrô de SP completa 37 anos de funcionamento
Publicado: quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Em 37 anos de operação comercial, a frota do Metrô de São Paulo percorreu um longo caminho.


Hoje o Metrô de São Paulo completa 37 anos de operação comercial. Em 14 de setembro de 1974, foi realizada a primeira viagem de uma composição metroviária no Brasil, no primeiro trecho em funcionamento da Linha 1-Azul, com 6,5 quilômetros de extensão na época, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana. No início da sua operação comercial, o Metrô funcionava de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas, e fechava ao público nos fins de semana. Na época, a média diária de passageiros era de apenas 2.858 pessoas.

Atualmente, o Metrô é responsável pelo transporte de cerca de 4 milhões de usuários por dia. Hoje, só na estação Sé circulam 800 mil pessoas diariamente. Esses usuários utilizam o cruzamento dos maiores fluxos de São Paulo, de norte a sul, com a Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e de leste a oeste, com a Linha 3-Vermelha (Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera).

A rede metroviária paulistana conta com 70,6 quilômetros de extensão e 62 estações, divididos em 5 linhas: 1 – Azul (Jabaquara – Tucuruvi), 2 – Verde (Vila Prudente – Vila Madalena), 3 – Vermelha (Corinthians/Itaquera – Palmeiras/Barra Funda), 5 – Lilás (Capão Redondo – Largo Treze) e 4-Amarela (Luz-Vila Sônia).

No próximo dia 15, com a inauguração das estações Luz e República, a Linha 4-Amarela passará a ter nove quilômetros de extensão em sua operação comercial, totalizando 74,3 quilômetros. O total de estações agora é de 64: 58 operadas pela Companhia do Metrô e seis pela concessionária ViaQuatro.

Trens do Metrô realizaram mais de 500 viagens ida e volta à Lua

Em 37 anos de operação comercial, a frota do Metrô de São Paulo percorreu um longo caminho. Ao todo, foram mais de 382 milhões de quilômetros, distância superior a 500 viagens ida e volta à Lua ou 3,4 viagens de ida e volta a Marte. Só no primeiro semestre de 2011, os trens percorreram 12,3 milhões de quilômetros.

Entre todos os carros da frota, o A46 (antigo A11) é o exemplar com maior rodagem: mais de 4,2 milhões de quilômetros. Ele pertence à Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e está até hoje em circulação (ver foto anexa). Os 17 trens mais novos, com fabricação a partir de 2009, circulam nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha (ver foto anexa).

No quesito idade, não é raro encontrar composições antigas devido à rigorosa manutenção existente no Metrô de São Paulo. A unidade mais velha tem 38 anos e 11 meses e opera na Linha 1-Azul.

Atualmente, o Metrô possui uma frota de 150 trens. A frota da Linha 1-Azul é composta por 58 trens, seguida pela Linha 3-Vermelha com 57 trens. Logo depois vem as frotas da Linha 2-Verde e Linha 5-Lilás com 27 e 8 trens, respectivamente.

Considerando apenas os dias úteis, a Linha 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera – Palmeiras/Barra Funda) é líder no ranking das viagens diárias do Metrô, com 1.241 viagens programadas. A Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) é a segunda colocada, com 1.160 viagens. A Linha 2-Verde (Vila Prudente- Vila Madalena) ocupa o terceiro lugar do pódio com 934. Por fim, temos a Linha 5-Lilás, com 516 viagens.

Expansão inédita

O presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, ressalta que “pela primeira vez em seus 37 anos de funcionamento, o Metrô de São Paulo realiza obras de expansão em três linhas simultaneamente e está prestes a iniciar a construção de mais uma nova linha, a 17-Ouro”. Em construção, já se encontram a extensão da Linha 2-Verde (monotrilho), de 13,2 quilômetros, entre Vila Prudente e o bairro de São Mateus, na Zona Leste a ampliação da Linha 5-Lilás entre as estações Largo Treze e Chácara Klabin e a conclusão da 2ª fase da Linha 4-Amarela (estações: Vila Sônia, São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Hiegienópolis-Mackenzie).

A quarta linha a ser iniciada proximamente – com obras já contratadas e na iminência de obtenção da Licença Ambiental – é a 17-Ouro (monotrilho) entre o Aeroporto de Congonhas, estação Jabaquara do Metrô e a estação Morumbi da CPTM. Clique aqui e envie esta notícia a um amigo.

Fonte: Metrô de São Paulo
 

Prefeitura quer usar R$ 1 bi do boom imobiliário para construção da Linha 20 - Rosa que vai ligar Lapa e Moema

14/09/2011 -

A linha 20 - Rosa terá 12,3 quilômetros de extensão e ligará a Lapa, na zona oeste, a Moema, na zona sul. No cronograma do Metrô, o ramal é previsto para meados de 2025, mas a linha pode ser antecipada graças a um interesse da Prefeitura de São Paulo, que usaria o dinheiro do boom imobiliário da região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona sul, para investir pelo menos mais R$ 1 bilhão na linha.

O Estadão antecipou uma série de informações que já eram conhecidas nos fóruns de "ferro-fans". A linha 20-Rosa faz parte do Plano Expansão 2020 do Metrô. O estudo projeta o sistema com até 161 estações de metrô na Região Metropolitana - hoje são 62 - e ampliação dos atuais 70,6 km para 184,2 km de linhas. A previsão de investimento estadual na rede é de R$ 27,4 bilhões até 2015.

Projeções iniciais mostram 14 estações da linha 20, espalhadas pelas zonas estritamente residenciais próximas da Praça Panamericana e por toda a extensão da Faria Lima. No mapa do Metrô, é possível ver que a futura linha tem tudo para ser polêmica, uma vez que passa por áreas valorizadas, como Jardim Europa e Jardim América.


Segundo a reportagem, o dinheiro da Prefeitura viria das contrapartidas pagas pelo mercado imobiliário da região da Operação Urbana Faria Lima para construir prédios acima do limite da lei de zoneamento. Como o Estado revelou há duas semanas, o prefeito Gilberto Kassab (sem partido) enviou um projeto à Câmara Municipal que prevê a emissão de mais 500 mil Certificados de Potencial Construtivo (Cepacs), títulos que permitem a construção de edifícios mais altos. Esses papéis devem render cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos - no último leilão da operação, em 25 de maio de 2010, cada Cepac foi comercializado por R$ 4 mil, valor considerado baixo, pela demanda do mercado. Parte do valor arrecadado deve ir para a Linha 20 do Metrô, já que, por lei, esse dinheiro deve ser aplicado no perímetro da Faria Lima.


"Temos um sistema de transporte público que precisa ser aprimorado naquela região e estamos conversando para conseguir acoplar o desenvolvimento dessa linha à Operação Urbana", disse o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem ao Estadão.


Outra alternativa que aumenta as chances de o ramal sair mais cedo é o interesse de investidores privados em fazer uma Parceria Público-Privada (PPP), mesmo modelo utilizado na Linha 4-Amarela. Segundo a reportagem apurou, a Prefeitura também articula essa possibilidade com o governo estadual.


O software de simulação de demanda do Metrô detectou que o novo ramal teria uma demanda diária média de 600 mil pessoas. "Nós achávamos que essa linha retiraria passageiros da Linha 9-Esmeralda de trens, que passa pela Marginal do Pinheiros. Mas isso não aconteceu, pois a demanda para essa nova linha é fortíssima", afirmou o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. No futuro, a Linha 20-Rosa deve ganhar ainda uma extensão de 10,7 km até o bairro de Rudge Ramos, em São Bernardo, com mais sete estações.


De Via Trolebus, com as informações de Estadão
Postado por Renato Lobo

SP quer Metroanel até 2030

14/09/2011 - O Estado de S.Paulo

Hoje com 62 estações, o Metrô de São Paulo quer chegar até 2020 com mais que o dobro de paradas, exatas 161. A rede, historicamente criticada por não dar conta de uma megalópole de 11 milhões de moradores, passaria então de atuais 70,6 km para 184,2 km de extensão, quase o mesmo índice de cidades como Tóquio e Cidade do México. Os novos ramais subterrâneos e os trechos de superfície que estão sendo planejados pelo governo estadual farão com que a Região Metropolitana ganhe até um "Metroanel" em 2030, ligando os ramais e criando um mapa metroferroviário muito parecido com o das grandes metrópoles mundiais.

Os projetos estão no plano estratégico de investimentos do Metrô, obtido pelo Estado, chamado pelos técnicos de "Expansão 2020". Esse estudo detalha todas as novas linhas já programadas, os ramais em estudo e a integração com outros meios de transporte. Até o fim de 2014, último ano da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), R$ 27,4 bilhões serão investidos nas Linhas 5-Lilás, 15-Branca, 17-Ouro, 4-Amarela e 18-Bronze. Além delas, o governo estadual já enviou para a Assembleia Legislativa o detalhamento para a construção de duas novas linhas, a 20-Rosa (que vai ligar a Lapa, na zona oeste, ao bairro de Moema, na zona sul) e a chamada 19-Celeste (que ultrapassará os limites entre municípios e ligará a Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul, a Guarulhos).

Para além desse período, o Metrô já conta com estudos preliminares para a construção de diversos novos ramais e trechos, como a Linha 23-Preta, que pretende ligar o Pari, no centro, a São Miguel Paulista, na zona leste, e a Linha 21-Roxa, da Vila Prudente, na zona leste, a Cachoeirinha, na zona norte. Se todos os planos saírem do papel, São Paulo passaria a ter 76 pontos de conexão para os passageiros, contra apenas dez atuais. Há também planos para a criação da Linha 16, chamada de Arco Norte, que ajudaria a criar um ramal circular para ligar boa parte da rede metroferroviária.

"Seria uma espécie de Circle Line (linha circular), como a que existe em Londres, fazendo um círculo e unindo todas as outras linhas", diz o arquiteto e urbanista Alberto Epifani, gerente de Planejamento e Integração de Transportes Metropolitanos do Metrô. "A ideia é que a rede abarque realmente a Região Metropolitana. Pelos nossos estudos atuais, esses seriam os melhores investimentos a serem feitos no metrô."

Prioridades. De acordo com Epifani, os projetos até 2015 estão garantidos do jeito que estão detalhados no estudo "Expansão 2020". Para os outras linhas, novas projeções de demanda serão feitas no ano que vem, o que pode alterar detalhes e prioridades. "Não vai mudar muito o que está sendo planejado até 2020 e 2030, o que vai mudar é aumentar a prioridade de uma linha ou outra", explica. "Ainda vamos aferir as nossas pesquisas de origem e destino para saber a necessidade dos usuários. Se muda a economia, pode cair o custo de deslocamento, o que muda também a nossa projeção. Mas a intenção, o ideal para a Região Metropolitana, seria isso que está no estudo da expansão."

O Metrô também aponta em seu plano de investimentos os novos prazos de entrega dos trechos que estão atualmente em construção - isso se nenhuma ação judicial ou acidente atrasar o cronograma. Em 2013, o governo estadual espera entregar a Linha 5-Lilás até a Estação Adolfo Pinheiro e a expansão da Linha 2-Verde (conhecida como Linha 15-Branca) da Vila Prudente até a Estação Oratório.

Para 2014, essa mesma Linha 15-Branca chegará até São Mateus e o monotrilho da Linha 17-Ouro vai ligar o Morumbi a Congonhas. Já para 2015, a Linha Lilás será estendida até a Chácara Klabin e a Linha 18-Bronze vai levar da Estação Tamanduateí até o Paço Municipal de São Bernardo do Campo. "A não ser que aconteça algo fora do nosso planejamento, esses ramais estão garantidos", diz Epifani.

A gestão Alckmin também quer encaminhar o início da construção da Linha 6-Laranja, que vai da Estação São Joaquim, já existente na Linha 1-Azul, a uma futura estação em Brasilândia, na zona norte. No estudo do Metrô, já há a intenção de ampliá-la até a Rodovia dos Bandeirantes e à Cidade Líder, na zona leste.

Leia mais:

Plano Expansão do Metrô SP prevê linha nos Jardin

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

                     
08/09/11 - Ponte ORCA Cidade Universitária (CPTM) - Vila Madalena (METRÔ) encerra operação nesta sexta (09/09)

Emtu

Com a ampliação do horário de funcionamento da Linha 4-Amarela do Metrô (4h40 à meia-noite) a partir de segunda, 12/09, o serviço Ponte ORCA que liga as estações Cidade Universitária, da Linha 9 – Esmeralda da CPTM e Vila Madalena da Linha 2 - Verde do Metrô será desativado. Os usuários agora terão a opção de fazer a transferência entre os sistemas na Estação Pinheiros, que atende a Linha 4 do Metrô e a Linha 9 da CPTM. O último dia de operação da Ponte Orca será na sexta, 09/09, das 21h às 22h30.

O objetivo da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, ao implantar o serviço gerenciado pela EMTU/SP, foi intensificar a integração das linhas da CPTM e do Metrô, fazendo com que o usuário economizasse tempo em seu deslocamento, sem necessidade de transitar pelas estações Barra Funda, Sé e Paraíso. À medida que a rede metroviária foi ampliada, o serviço foi sendo reduzido e dando lugar às conexões do sistema metroferroviário.

Desde 2007, quando passou a ser gerenciado e fiscalizado pela EMTU/SP, o serviço Ponte ORCA transportou 19,8 milhões de usuários em quatro ligações: Barra Funda - Vila Madalena, Cidade Universitária – Vila Madalena, Tamanduateí – Alto do Ipiranga e Tamanduateí – Sacomã.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Metrô de SP vai reduzir tempo de espera para embarque
Publicado: segunda-feira, 5 de setembro de 2011
O tempo entre cada composição cairá de 110 para 90 segundos, na Linha 1; de 150 para 120 segundos, na Linha 2; e de 108 para 85 segundos, na Linha 3


São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou sábado a redução no tempo de espera por trens nas plataformas das três principais linhas em operação: 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha. Ele não deu um prazo definido, mas afirmou que um novo sistema de sinalização nos trilhos e nas estações será instalado até o ano que vem.

A aparelhagem permitirá a circulação de um trem mais perto do outro - a distância de segurança também será menor. Segundo o Metrô, o tempo entre cada composição cairá de 110 para 90 segundos, na Linha 1; de 150 para 120 segundos, na Linha 2; e de 108 para 85 segundos, na Linha 3.

Alckmin também prometeu mais 20 composições, cada uma com seis vagões (para 1.600 pessoas em média) até 2012. "Vai ser uma oferta de trem bem maior para a população."

O Metrô prevê, segundo o cronograma de inaugurações de novas paradas, que em 2012 pelo menos cinco linhas estejam em expansão: 2-Verde e 17-Ouro, ambas por monotrilho, 4-Amarela, 5-Lilás e 15-Branca. O monotrilho do ABC e a Parceria Público-Privada (PPP) da Linha 6-Laranja deverão ser apenas licitados até o fim de 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado
 
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

 Notícias da Imprensa

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Metrô SP vai levar estação até a via Dutra

04/09/2011 - Folha de S. Paulo

Buracos de uma futura linha de metrô começaram a ser abertos às margens do rio Tietê, perto do viaduto Imigrante Nordestino e da rodovia Ayrton Senna.

As perfurações ainda se restringem à sondagem do subsolo. Com elas, serão mapeadas as características geológicas e definidas as técnicas e cuidados para poder escavar os túneis.

Mas a presença de equipes e máquinas que intrigam vizinhos e motoristas na marginal Tietê já é a primeira marca visível de uma ligação sobre trilhos que acabou de ser redefinida pelo governo.

O Estado decidiu mudar a trajetória da linha 15-branca do metrô para levá-la até a rodovia Presidente Dutra, perto da divisa com Guarulhos.

Na prática, a ligação sairá da Vila Prudente, passará por Anália Franco e Penha (zona leste) e chegará no Parque Novo Mundo (zona norte), no entorno do Hospital Nipo-Brasileiro e do entroncamento de Dutra e Fernão Dias.

Pelo projeto anterior, ela deveria parar em Tiquatira.

Carros

O Metrô resolveu atravessar a calha do Tietê e construir duas novas estações (Paulo Freire e Dutra) para atender aos que vivem do outro lado do rio, reduzindo as viagens de automóveis e ônibus na travessia da ponte e facilitando conexões com Guarulhos.

Por trás da decisão também existe um plano de integração com os carros.

O objetivo é ter ao lado da estação Dutra um senhor estacionamento, nas palavras do gerente de planejamento do Metrô, Alberto Epifani.

Com isso, afirma, os motoristas vindos da rodovia podem evitar a malha urbana e a marginal e entrar na rede do metrô na beira da estrada.

Sem descer do vagão

Segundo o diretor de planejamento e expansão dos Transportes Metropolitanos, Mauro Biazotti, a expectativa é entrar 2013 com as obras.

Os primeiros buracos da sondagem geológica começaram há um mês e meio em ruas da Vila Prudente, Mooca, Aricanduva e Penha.

No fim de 2012 já estão previstas desapropriações. No ano seguinte, a construção - que deve demorar quatro anos para ser concluída.

O novo percurso de 12,3 km e 12 estações é, na prática, um tipo de prolongamento da atual linha 2-verde (Paulista), permitindo uma viagem da Dutra até a Vila Madalena sem ter que descer do vagão.

Entre a Dutra, perto de Guarulhos, e a avenida Paulista (estação Brigadeiro), na região central, são estimados 39 minutos dentro do metrô.

É menos do que se gasta num tour de carro pela vizinhança de Pinheiros (na zona oeste da cidade) no rush do período da tarde -em 2010, os motoristas levavam 47 minutos na rota para subir a Teodoro Sampaio e descer a Cardeal Arcoverde.

sábado, 3 de setembro de 2011

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03/09/2011 - 11h30
Seis estações de metrô em SP ampliam horário a partir do dia 12
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GIBA BERGAMIM JR.
Folha DE SÃO PAULO

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou neste sábado que a partir do próximo dia 12 as estações da linha 2-verde do metrô Vila Prudente e Tamanduateí terão o horário ampliado e funcionarão das 4h40 até meia-noite todos os dias.

Na mesma data, as estações da linha 4-amarela Butantã, Pinheiros, Faria Lima e Paulista passarão a funcionar das 4h40 até meia-noite de segunda a sábado, mas continuam sem abrir aos domingos.

Alckmin disse também que, no dia 15, as novas estações da linha 4, Luz e República, serão inauguradas, porém em fase de teste, operando das 10h até as 15h.